sábado, 18 de dezembro de 2010

A Caminho do Natal

Árvore de Natal na Praça de S. Pedro


Árvore de Natal enriquece simbolismo do presépio

«Bento XVI afirmou esta Sexta-feira que “a árvore de Natal enriquece o valor simbólico do presépio”, num dia em que a Praça de São Pedro ficou decorada com um abeto de mais de 30 de metros de altura, iluminado por 1500 luzes brancas e amarelas.
Recebendo as autoridades civis e religiosas da região italiana alpina do Tirol do Sul, que ofereceu a árvore ao Vaticano, o Papa disse que esta “é uma mensagem de fraternidade e de amizade, um convite à unidade e à paz”.
A árvore de Natal e o presépio, acrescentou, deixam “um convite a dar lugar, na nossa vida e na sociedade, a Deus, o qual nos oferece o seu amor omnipotente através da frágil figura de um Menino”.
Estes símbolos transmitem uma mensagem “de esperança e de amor”, e ajudam a “criar o clima propício para viver na justa dimensão espiritual e religiosa o mistério do Nascimento do Redentor”.
Segundo uma tradição natalícia estabelecida pelo falecido João Paulo II, há mais de duas décadas, no centro da Praça de São Pedro foi preparado um presépio de grandes dimensões, junto do qual se encontra instalado a árvore de Natal do Vaticano.
A tradicional cerimónia de inauguração contou com a presença do cardeal Giovanni Lajolo, presidente do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano.»

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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Quem nasce pobre pobre morre?

«Portugueses são dos que mais acreditam que quem nasce pobre pobre permanecerá...»


Será assim? Parece que sim.... Veja aqui

Eduardo Barroso Doutor Honoris Causa pela UA


«Foi com um optimista «Yes, we can!» que o médico cirurgião Eduardo Barroso sublinhou a importância de confiar na capacidade das pessoas para enfrentar os desafios e não se deixarem abater por uma visão excessivamente economicista. O cirurgião hepático que participou no primeiro transplante hepático programado e realizado em Portugal falava durante a oração de agradecimento na atribuição do Doutoramento Honoris Causa pela Universidade de Aveiro que marcou a cerimónia do 37º aniversário da instituição.»

Fonte UA

A Caminho do Natal

Amanhã, 18, às 22 horas


O Harlem Gospel Choir no Centro Cultural de Ílhavo

O Harlem Gospel Choir é o mais famoso grupo de gospel da América, facto comprovado pelo impressionante currículo que acumulou desde que foi fundado por Allen Bailey em 1986.
Convidados a participar nas mais diversas iniciativas de prestigio, a comprovar quando recentemente o Harlem Gospel Choir participou na cerimónia de homenagem a Michael Jackson, ou os elogios de personalidades como Bono, Nelson Mandela, Papa João Paulo II, Oprah Winfrey e Obama.
O gospel tem a condição singular de ser ao mesmo tempo uma música de devoção e de celebração e por isso as actuações do Harlem Gospel Choir são sempre exuberantes e profundamente sentidas. Se juntarmos a sua interpretação cheia de alma, vivacidade e paixão, e obtém-se um espectáculo perfeito para toda a família, em verdadeiro espírito natalício.

Fonte: CMI

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A Caminho do Natal



NATAL À BEIRA-RIO

É o braço do abeto a bater na vidraça?
E o ponteiro pequeno a caminho da meta!
Cala-te, vento velho! É o Natal que passa,
A trazer-me da água a infância ressurrecta.
Da casa onde nasci via-se perto o rio.
Tão novos os meus Pais, tão novos no passado!
E o Menino nascia a bordo de um navio
Que ficava, no cais, à noite iluminado...
Ó noite de Natal, que travo a maresia!
Depois fui não sei quem que se perdeu na terra.
E quanto mais na terra a terra me envolvia
E quanto mais na terra fazia o norte de quem erra.
Vem tu, Poesia, vem, agora conduzir-me
À beira desse cais onde Jesus nascia...
Serei dos que afinal, errando em terra firme,
Precisam de Jesus, de Mar, ou de Poesia?


David Mourão-Ferreira

País onde parece que a perfeição é ir só até ao meio


Por António Marcelino


«Génios do inacabado, fascinados pelo imperfeito e pelo irremediável. Sobrevivem os que avançam sem olhar para o lado. São modelo de vida os que não desistem e os que procuram noutros climas melhor maneira de respirar um ar não poluído. O futebol é rei. Com ele e seus corifeus ninguém se mete. O povo, agora descontente, logo semi contente, depressa acalma. Depois, já estamos habituados a ir “cantando e rindo”, “gemendo e chorando”.»

Morreu o Senhor Acontece, Carlos Pinto Coelho


Morreu hoje, com 66 anos, Carlos Pinto Coelho, conhecido por Senhor Acontece, em homenagem, decerto, ao seu programa da RTP2, dedicado a assuntos culturais. Na altura, já lá vão uns anos, foi uma pedrada no charco, pela sua oportunidade e acutilância, mas ainda pela sua postura pedagógica.
Eu gostava de ver o programa Acontece com a regularidade possível e nele destacava a originalidade de Carlos Pinto Coelho,  na forma de entrevistar os artistas. Era um profissional que nos seduzia para a envolvência cultural, incutindo-nos o apetite pelos livros que anunciava, pelas exposições que visitava, enfim, pelas expressões artísticas que trazia até aos seus telespectadores e, depois, aos radiouvintes. 
Recordo que, quando foi despedido ou dispensado pela RTP, se recusou a comentar o que lhe fizeram, sem, contudo, baixar os braços. Iniciou ou desenvolveu, posteriormente, programas radiofónicos, pegando no Acontece para o não deixar morrer.  

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Padre Pedro José vem integrar a equipa sacerdotal da Gafanha da Nazaré

Padre Pedro José


O Bispo de Aveiro, D. António Francisco dos Santos, torna pública a seguinte nomeação, de acordo com o Decreto de Nomeação com data de 14 de Dezembro de 2010.

«Padre Pedro José Lopes Correia, membro da Equipa Sacerdotal da Gafanha da Nazaré, Vigário Paroquial de Nossa Senhora da Nazaré, da Gafanha da Nazaré, e de Nossa Senhora da Encarnação, da Gafanha da Encarnação, no Arciprestado de Ílhavo, e membro da Comissão Diocesana Justiça e Paz.»


NOTA: Daqui felicito o Padre Pedro José, que acaba de ser nomeado para trabalhar na equipa sacerdotal da Gafanha da Nazaré, como vigário paroquial das Gafanhas da Nazaré e Encarnação.
Depois do regresso do Brasil, onde viveu uma grande e, decerto, enriquecedora experiência missionária, numa zona carenciada daquele país, o Padre Pedro José volta à sua diocese de origem, para trabalhar entre nós e connosco, integrando, paralelamente, a Comissão Diocesana Justiça e Paz.
Aproveito para lhe apresentar os meus cumprimentos, formulando votos de excelente adaptação, para melhor servir o Povo de Deus e todos os homens e mulheres de boa vontade que residem nesta região de ria e mar.

A nova geração dos aposentados úteis

Idosos com lugar cativo

Há gente que espera a aposentação para fazer companhia todo o dia à televisão, ver todas as telenovelas, dispor de tempo para conversar ao telefone e com os pés quentinhos, com amigos ou amigas. Outros começaram por terem olhado a tempo para os bancos dos jardins e aí marcaram lugar cativo. Nas aldeias, a vida dos aposentados, a menos que tenham regressado da cidade com o estatuto de funcionários públicos reformados, é de continuar a trabalhar, porque nunca fizeram outra coisa na vida e agora é difícil andar por outro caminho. Uma moda nova e de aplaudir é passear o país em camionetas da câmara para ver o que nunca se viu ou matricular-se em universidades seniores para continuar a aprender…
Mas há outros, já aposentados ou lá a chegar depressa, que encontram agora tempo para investigar e escrever sobre a sua terra, sobre a história de tempos vividos antes, sobre usos e costumes que o tempo banal inclemente vai apagando. Uma maravilha de criatividade intelectual, de frescura de alma, de sentido de transmissão gratuita, de “plantar nogueiras” que só darão fruto para os bisnetos… Gente que mostra que o país não entrou em falência e que não é preciso um requerimento para se fazer o que se gosta. Gente que prolonga o tempo com um bem-fazer discreto mas útil.
Aposentado não quer dizer resignado, acomodado, inútil. Quer dizer que há gente que descobriu finalmente na vida o que a vida pacientemente lhe reservou para o tempo sem horário, para a gratuidade generosa, para que, fora da lufa-lufa, possa saborear a outra face da vida.

António Marcelino
no Correio do Vouga de 15-12-2010

Filatelia: Um ilhavense entre os melhores do mundo


João Senos Matias recebe medalha de prata dourada 
com a colecção
Faina Maior/Cod Fishing Classe Aberta

Manuel João Senos Matias, natural de Ílhavo e Professor Catedrático na Universidade de Aveiro, conquistou recentemente, na Exposição Mundial de Filatelia, realizada em Lisboa, a medalha de Prata Dourada com a sua colecção “Faina Maior/Cod Fishing  Classe Aberta", estando entre os três melhores classificados, conjuntamente com um coleccionador Neozelandês e um Inglês.
Esta colecção conta a história dos portugueses e da sua intervenção na pesca do bacalhau, recorrendo a selos e outras peças filatélicas. Começa com o estudo do bacalhau como espécie, habitat e características, além do seu valor comercial.
Depois segue com a participação dos portugueses na pesca até ao séc. XVI, seguindo-se o séc. XIX. Fala-se das primeiras viagens dos europeus à Gronelândia e Terra Nova, dos portugueses na Terra Nova, do abandono da pesca no séc. XVI, das tentativas de recomeço, na primeira metade do séc. XIX, dos navios, da pesca a linha, do arrasto e por fim da memória.