sexta-feira, 17 de abril de 2009

Cavaco duro como nunca para Governo e empresários

Na abertura do 4.º Congresso da Associação Cristã de Empresários e Gestores, o chefe de Estado apontou directamente o dedo ao Governo avisando que “seria um erro muito grave, verdadeiramente intolerável” que, “na ânsia de obter estatísticas económicas mais favoráveis e ocultar a realidade, se optasse por estratégias de combate à crise que ajudassem a perpetuar os desequilíbrios sociais já existentes”.

Artistas da Gafanha da Nazaré

Ultimamente, tenho dado conta da existência, na Gafanha da Nazaré, de inúmeros artistas, de várias áreas de expressão. Folgo com isso. E só me apetecia divulgá-los todos, muito embora me pareça bastante difícil a tarefa. Gente jovem, sobretudo. Não sei explicar a razão de ser desta tão preenchida rede de artistas, mas julgo que isso será fruto de gostos refinados que as novas tecnologias da comunicação suscitam em pessoas com novos gostos e apetites por altos horizontes. É bom verificar que a arte começa, agora mais do que nunca, a ocupar mais pessoas, de quaisquer idades, num desafio constante de inovadoras expressões, capazes de convencer os mais cépticos. Gosto disso. Convencido de que vou ter muito por onde escolher, aqui prometo que, dentro do viável, poderei oferecer aos meus visitantes alguns desses artistas. Para já, não tenciono referir nomes. Seria, certamente, uma injustiça para os que ficassem de fora. FM

quinta-feira, 16 de abril de 2009

A insustentável leveza do Ter

1. Mesmo após o diagnóstico da situação actual mundial, sejam multiplicadas as análises dos “porquês” para bem se discernir os “para quês”. Sem dogmatismos mas sem descompromissos, e pese embora o facto incontornável da globalização em realização, será essencial que a procura de soluções venha acompanhada da devida reflexão sobre o lugar do Ter e do Ser nas sociedades actuais. A questão é ampla e grandiosa, mas nem por isso deve ficar por ser enfrentada. Os variados quadros de formação não poderão fechar-se num “quadrado” pois que as problemáticas são plurais e “redondas”, no sentido daquela globalização boa que se quer, com a presença contínua de valores que iluminem o Ser Humano e não meramente as quantificações que seduzem o Ter Humano.
2. Se se fala hoje tanto de sustentabilidade, noção atribuída às questões ambientais de um efectivo “desenvolvimento sustentável”, deve-se falar mais daqueles que estão por trás dessa possível sempre maior garantia de sustentabilidade. Há anos o escritor Milan Kundera (n. 1929) publicou o célebre romance «A insustentável leveza do Ser» (1984), história que se passa na cidade de Praga em 1968, argumento já traduzido para a máquina do cinema. Diante da conjuntura sociopolítica de então reflecte-se sobre o lugar do Ser, como expressão do sentir existencial, ao mesmo tempo forte e ao mesmo tempo frágil; mas o Ser que, caminhando nas coordenadas históricas, vence todas as limitações do tempo e do espaço, mesmo em regimes cegos.
3. Proponhamo-nos a uma rasgada reflexão sobre a clarividente e demonstrada insustentabilidade do Ter. Poder-se-á dizer que o Ocidente avançou mais pelos paradigmas do Ter e o Oriente conseguiu preservar o Ser das sabedorias culturais ancestrais. Nunca se poderá generalizar nada neste “caldo” de expressões humanas, elas que hoje se encontram (e surpreendem) umas às outras. Viajemos aos pilares (do Ser ou do Ter?) da construção! Alexandre Cruz

GAFANHA DA NAZARÉ: Cidade há oito anos

No próximo, dia 19 de Abril de 2009, assinala-se a passagem do 8º aniversário da elevação da Gafanha da Nazaré a cidade.
Como forma de marcar e comemorar essa data, a Câmara Municipal de Ílhavo, em conjugação com a Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, vai realizar um conjunto de acções dedicadas à cidade da Gafanha da Nazaré, com visitas e reuniões a que presidirá o Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, com o seguinte programa: 09.00 h – Hastear das Bandeiras, junto à Sede da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré; 09.30 h – Visita à Fundação Prior Sardo, na Casa da Remelha 10.00 h – Visita às obras da 3ª fase da Via de Cintura Portuária e da Ligação Ferroviária ao Porto de Aveiro 11.00 h – Missa de Acção de Graças, na Igreja Matriz da Gafanha da Nazaré 12.30 h – Almoço de Trabalho com Entidades e Dirigentes Associativos, no Navio Museu Santo André 15.30 h - Encerramento

Só Europa do leste tem crianças mais pobres que Portugal

O DN diz hoje que um "Estudo revelado ontem pelo Banco de Portugal revela que existiam, em 2006, 300 mil crianças pobres. O nosso país é também o quarto da Europa com maior percentagem de crianças carenciadas (24%), apenas é ultrapassado pelos países do Leste (Roménia, Lituânia e Polónia). Ministro do Trabalho admitiu que situação pode agravar-se com a actual crise." Isto é incrível, mas não há dúvidas. Para nossa vergonha!

Canonização de Nuno Álvares é uma festa de Portugal

A propósito da canonização do Condestável D. Nuno Álvares Pereira, o Cardeal José Saraiva Martins, português e radicado no Vaticano, onde desempenhou até há pouco a responsabilidade da Congregação para a Causa dos Santos, concedeu uma entrevista à Ecclesia, que vale a pena ler.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

A CADA UM, CONFORME A SUA NECESSIDADE

Era assim entre os cristãos de Jerusalém. Os bens estão ao serviço das pessoas. O gosto legítimo de ter traz consigo o desejo de partilhar. A medida da distribuição é definida pelas necessidades e não pelas possibilidades. A atenção da comunidade centra-se nas pessoas individualizadas. A angariação de bens é fruto da consciência comum, da organização solidária, da funcionalidade da rede domiciliária. O exemplo destes cristãos fica como referência para todos os tempos. A economia da comunhão tem aqui uma das suas principais fontes de inspiração: Ter em comum para chegar a cada um. De forma adequada, sem subterfúgios de qualquer espécie. Com honestidade consciente e transparente. O lucro, também legítimo eticamente, faz parte de um todo social que privilegia a pessoa na sua integralidade. . Aquele modo de proceder manifesta que todos se reconhecem membros da mesma família humana, que todos se amem com amor de doação, que todos estão dispostos a tudo em benefício de cada um. Manifesta igualmente que ninguém pensa que a posse legítima dos bens é apenas pertença privada ou serve somente para uso pessoal, mas antes que todos se consideram depositários e administradores de bens destinados a todos. Os cristãos de Jerusalém adoptam este estilo de vida e de organização económica pela sua fé em Jesus ressuscitado. Se Jesus está vivo – e está, sem dúvida alguma -, os bens fazem parte do projecto de Deus e têm uma única finalidade: servir a dignidade do ser humano para que possa fazer desabrochar todas as suas capacidades e satisfazer todas as legítimas aspirações. A fé em Cristo Jesus recria, dotando-a de uma força nova, a ética económica, seja qual for o modelo predominante, e abre horizontes de superação consistente a todas as crises. A relação com os bens está revestida desta novidade. Os cristãos são coerentemente testemunhas qualificadas dessa originalidade. De contrário, fica “congelado” o alcance da ressurreição de Jesus Cristo e hipotecada a força da esperança pascal. Georgino Rocha
Bo, o cão d’água português adoptado pelo Presidente dos EUA, Barack Obama, e a sua família, foi ontem à noite oficialmente apresentado à comunicação social presente na Casa Branca.
Texto e foto do PÚBLICO de hoje

O regresso do Pai

1. Volta e meia, até para compreender alguma da casuística de deseducação actual, reaviva-se a abordagem sobre a questão da relação educativa, e nesta o procurar situar o enquadramento e o papel da autoridade. Quem não se recorda da pertinência da obra de Alain Renaut cuja designação era sintomática: O fim da autoridade (Piaget 2005), escrito em que se apresenta um diagnóstico muito lúcido sobre a grande crise transformadora que se instalou nas relações educativas em que modelos tradicionais não resistem às vanguardas modernas. Nem ao mar nem à serra! Mas o certo é que a palavra “autoridade”, viciada, continua a meter medo, este que deveria estar circunscrito às noções, sim, de autoriratismo… 2. Vem a talho de foice esta reflexão a propósito de mais uma obra destes dias que fala do “regresso do Pai”, como se desde as liberdades de Maio de 68 as sociedades ocidentais navegassem sem uma autoridade paterna que norteasse a ética do caminho a seguir. Metáfora à parte, todo este mecanismo da gestão das relações humanas e nestas das tarefas e responsabilidades de cada um no bem de todos não é missão menor, muito pelo contrário. É na informalidade diária que a autoridade situada se obriga a si mesma à maturidade da credibilidade. Os tempos que correm reclamam “regras” para conduzir o barco a bom porto, regras estas que mesmo numa certa ilusória igualitarização da sociedade ajuda a que cada um ocupe (não perdendo) o seu lugar. 3. Talvez neste campo as sociedades actuais estejam a pagar uma grande factura que se expande e se esvai como líquido que corre entre as mãos. Os medos do “dizer não” ou a ludicidade sorridente de tudo procurando gerar até ao limite a aceitação como se não fosse necessário algum esforço para aprender e crescer… foram, muitas vezes, promovendo pequenos super-homens que valorizam mais o individualismo vitorioso que a fraternidade… Não é incompatível o “regresso do Pai” com os valores criativos do indivíduo. É preciso! Alexandre Cruz

Bombeiros salvam imagem de Nossa Senhora

Os bombeiros salvaram a imagem de Nossa Senhora da igreja de Paganica. O templo está em risco de ruína devido ao sismo e às réplicas que ocorreram na região de Abruzzo, Itália.
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Aventuras de um boxer...

A maratona Às vezes, até lhe visto Um fato de bailarina! De brincar eu não desisto! P’ra mim, ele é uma “menina"! A minha dona está mesmo apanhada de todo! Pensa que tem o melhor cão do mundo, quando, afinal, eu sou apenas um simples canino, sem pretensões de vir a ser um pastor alemão! Não que não ambicionasse ter esse estatuto... mas também aqui se aplica a máxima dos humanos(!?): os cães não se medem aos palmos! Sou pequeno, mas tenho tudo no sítio, como diz um colega da minha dona, acerca duma teacherzinha jovem, pequenina mas muito bem feitinha! Eu, realmente, sou muito obediente e faço muitos mimos à minha dona, mas isso é recíproco, pois ela também me estraga com mimos, como lhe dizem os amigos dela, ciumentos!!! E as mordomias que ela me faz? Se eu dissesse como ela me trata, quereriam vir alojar-se cá em casa, todos os cãezinhos abandonados e desprotegidos dos seus donos cruéis. Ela tem um tal amor aos animais, que me cheira, e eu sou apurado de olfacto, que virá mais alguém dividir as atenções comigo. Não gosto lá muito da ideia, mas tenho que aceitar, com resignação de cão, que às vezes é francamente pequena, como eu! Tem-me em tão alta reputação, que se insurge com o Alegre Manel, quando ele afirma no seu recente livro que tem um amigo do peito, a quem chama “Cão como nós!” Que não, que não pode comparar os homens a nós cães, pois nem todos têm esse privilégio. Nós superamos os homens, em muitas qualidades, que não vou aqui enumerar, pois toda a gente sabe. Eu, ... é que não entendo isso lá muito bem, mas ouço a minha dona dizer que há coisas que nem ela entende... paciência, adiante. Quando alinho com ela para uma maratona à volta da “mansão”... uff, ela cansa-se tão depressa! Corre uns metros e fica logo com os bofes na boca! Eu, como cavalheiro, assim o diz ela, olho para trás, vejo-a a distanciar-se de mim e, claro que desacelero e até paro! Ela fica derretida com este meu gesto altruísta e até já pensou em condecorar-me com uma medalha... altruísmo puro, desinteressado... o que nem sempre acontece no mundo dos humanos, diz a dona. Quase que poderia afirmar, que, para a minha dona, aquela frase lapidar - “Quanto mais conheço os homens mais gosto dos cães!” - cada vez ganha mais foros de actualidade! Mas, confesso com algum receio, que gostaria que a minha dona não tivesse só olhos para mim, pois corre o risco de se tornar possessiva e isso é mau... até para nós...cãopanheiros de jornada!
Mª Donzília Almeida 12.04.09

terça-feira, 14 de abril de 2009

Mini-Repórteres no Porto de Aveiro

O Gabinete de Comunicação da APA vai desenvolver nos próximos meses uma acção de carácter lúdico/formativo/cultural intitulada “Mini-Repórteres”. As obras da ligação ferroviária ao Porto de Aveiro, o trabalho na NAVALRIA e outros apontamentos ligados à actividade portuária, serão registados em fotografias digitais, naturalmente na perspectiva dos petizes. A iniciativa, que conta com o apoio da REFER e da NALVALRIA, terá a coordenação de Fausto Correia, fotógrafo com várias exposições no currículo e especialista na área do tratamento digital de imagem. Destinada a crianças entre os 8 e os 14 anos, desenrolar-se-á em quatro sessões de campo, sempre aos sábados à tarde. A primeira sessão terá lugar no próximo dia 9 de Maio; as restantes, em dia a designar, realizar-se-ão em Junho, Setembro e Dezembro. Para além da captação de imagens, proceder-se-á à sensibilização das crianças para a fascinante e nobre arte de fotografar, indicando-se-lhes os princípios básicos de funcionamento das máquinas fotográficas digitais, curtas viagens pela história da fotografia e rudimentos do tratamento/manipulação digital das imagens. Das fotos captadas, cujo espólio de brutos passará a integrar o acervo do Arquivo Histórico-Documental da APA, serão seleccionadas as necessárias para integrarem exposição em sala, em local a designar e, provavelmente, em data coincidente com a inauguração da ligação ferroviária. Isto para além da publicação desse conjunto de fotos no site do Arquivo Histórico-Documental da APA e em outros suportes da web (slideshow, panoramio, etc.). A possibilidade de publicação de um álbum em suporte de papel será também tida em conta, não havendo, no entanto, garantias de que tal venha a acontecer. A acção é aberta ao público em geral, podendo os pais efectuar a sua inscrição enviando um e-mail para geral@arquivodoportodeaveiro.org, indicando nome da criança participante, nome e contactos do progenitor. Aos pais incumbirá apenas o trabalho de deixarem os filhos à hora combinada no local indicado, e de mais tarde os irem buscar.
Fonte: Texto e foto do Porto de Aveiro

Continuemos a Páscoa!

Infinito de Deus
1. Os dias depois da Páscoa, para muita gente que aceita celebrar e conviver com o sentido destes dias, são os dias do regresso. Após as festividades, muitos são os regressos que ocorrem depois das grandes festas que fazem com que de norte a sul, do litoral ao interior, se façam grandes viagens geradoras de encontros e reencontros, vestindo-se da tradição viva e sempre nova que a Páscoa representa. É um valor extremamente positivo o rever e o reviver de amizades, a partilha de vida, o dar asas ao convívio, valores tão positivos que refrescam a vida e ampliam horizontes às relações de vida activa que entretanto são retomadas. A festividade que se celebra tem uma origem, o encontro de todos na identificação de valores comuns, no gerar de proximidades que nos fazem sentir mais sensíveis e humanos e por isso maia abertos à poesia do infinito Absoluto pessoal de Deus. É a origem da Páscoa! 2. Não faltam terrenos sociais onde os valores estimulantes e universalistas da Páscoa quererão ser actualizados na contemporaneidade diária. Os cenários de crise multiplicam-se, sejam do mundo do ensino ou da vida empresarial, das inseguranças dos caminhos da praça pública aos valores essenciais que dão sentido às vidas. Não faltam os pessimismos típicos dos tempos de fortes mudanças sociais (sempre assim foi nas épocas de alterações de paradigmas socioculturais), ambientes estes que a Páscoa como toda sua força de valor comunitário quererá ser resposta revigoradora. O sentido existencial da Páscoa não tem medo de nada, pois que se reveste de uma dignidade superadora a toda a prova. A força da esperança pascal, dinamismo mobilizador na contínua e profunda reconstrução, não se ilude com os paraísos fáceis, antes pelo contrário: está habituada a ser resgatadora, a descer para fazer subir, a ser impulso dinâmico da reinvenção de quem investe sempre mais nas soluções que nos diagnósticos pessimistas. Por isso, continuemos a luz da Páscoa! Alexandre Cruz

Em busca de respostas

A vida em L'Aquila também deve recomeçar
"A Páscoa, com todo o seu esplendor, abre uma porta para quem busca respostas. A fé, disse o Papa, é fonte de esperança e de luz, mesmo nos tempos mais tenebrosos e, sobretudo, mesmo debaixo dos olhares cépticos ou escarnecedores de quem não entende nem quer entender como é que aquilo que não se vê pode dar um sentido a esta vida."
Octávio Carmo

Gafanha da Nazaré: Cidade há 8 anos

Fernando Martins (Filho) na condução do programa
Carlos Sarabando e Ferreira da Silva
A Gafanha da Nazaré celebra no próximo domingo, 19 de Abril, a sua elevação a cidade. Criada freguesia em 31 de Agosto de 1910 e elevada a vila em 1969, mereceu o estatuto de cidade em 2001. Hoje, houve na Rádio Terra Nova um encontro com três gafanhões para falar sobre o assunto, em jeito de conversa de café. Carlos Sarabando Bola, Alfredo Ferreira da Silva e eu próprio ali estivemos em franca cavaqueira, ao sabor da maré, desfiando recordações, para espevitar a memória de quem nos ouvia. Foi sobretudo agradável, porque é sempre bom conversar, para além das motivações político-ideológicas, tendo por painel de fundo, apenas e só, a terra que amamos e as suas gentes. A conversa foi surgindo com o jornalista da Terra Nova, Fernando Martins (filho), a atirar para a mesa algumas dicas, que serviram de ponto de partida para a intervenção de cada um. Memórias de infância, acontecimentos relevantes, pessoas que nos marcaram ao longo da vida, de tudo um pouco houve neste programa que tem por título Nos Caminhos da Região. A Terra Nova pode ser ouvida em qualquer canto do Globo, via Net, saindo, assim, dos horizontes limitados dos 105 FM. Sei que é ouvida por muitos emigrantes espalhados pelo mundo, decerto com bastantes saudades deste nossa terra que a Ria e o Mar beijam, normalmente, com carinho. Aos meus leitores, recomendo, pois, que oiçam a Terra Nova, onde quer que estejam. FM