sexta-feira, 4 de julho de 2008

Jacinta encanta no Centro Cultural de Ílhavo

Após o sucesso no Aveirense, na apresentação do seu novo trabalho denominado "Convexo", numa homenagem a Zeca Afonso, com o público a aplaudir de pé a cantora de jazz Jacinta, o mesmo aconteceu no Centro Cultural de Ílhavo. 500 pessoas assistiram a uma autêntica “aula” de jazz, com Jacinta a cantar os clássicos, passando pelos blues até ao mais puro dos improvisos vocais e instrumentais, com especial incidência no diálogo com o saxofonista, que, por momentos, fez lembrar o célebre Omette Coleman, ao imprimir, na consistência do improviso, toda uma técnica e um registo que fez o público, mesmo timidamente, bater com os pés, fazendo ouvir o estalar dos dedos. Paulo de Carvalho mostrou que a idade não conta, já que continua “a ser músico com a sua voz”, como gosta de afirmar, e o “diálogo“ com Jacinta foi deslumbrante, o que também aconteceu no início do espectáculo com o acordeonista. Jacinta continua no caminho que a poderá levar ao estrelato da música de jazz, desde que saia desta país, é claro, e a sua voz quente e possante, aliada à capacidade de transmir ao público as emoções que o jazz permite a quem o canta ou toca e a quem o ouve, deixando-se embalar por essa expressão musical que, segundo José Duarte, não se aprende nas escolas, nasce com as pessoas. No final Jacinta foi aplaudida carinhosamente, não fosse ela também da Gafanha da Nazaré!

 Carlos Duarte

Liberdade tranquila

O amor
INGRID: Amor à vida, sem ódios As reportagens televisivas sobre a chegada de Ingrid Betancourt à liberdade mostraram uma mulher feliz, mas tranquila. Sem raiva, sem ódios, sem acusações e no céu. Onde os seus filhos, que a receberam como quem recebe alguém que ressuscitou, são a sua lua e as suas estrelas. Agradeceu a Deus e aos homens que tornaram possível o seu regresso à liberdade e à vida e pediu que se não esquecessem dos que continuam presos às mãos e às armas dos guerrilheiros colombianos. A minha referência a esta atitude marcada “pela positiva”, de uma mulher que se limita, no fim de um cativeiro desumano, a respirar, serenamente, o ar da liberdade, vem precisamente por causa desse exemplo raro nos dias que correm. Palmas para Ingrid pelo seu testemunho de amor à vida, sem ódios… e tristeza pelos que não são capazes de condenar os métodos dos guerrilheiros da Colômbia

A HERA em acção em Eixo

Protecção do Forno Romano
e requalificação da Ponte da Balsa
A HERA - Associação para a Valorização e Promoção do Património convida todos os seus amigos e todos os apaixonados pelas marcas do passado, para participarem na inauguração da primeira fase da protecção do forno cerâmico romano de Eixo, Aveiro, e da requalificação da Ponte da Balsa, na mesma localidade. Será no próximo domingo, dia 6, a partir das 10.30 horas, em Eixo. Estas iniciativas representam um momento histórico para a HERA, pois o processo de valorização do forno, que levou ao projecto final de cobertura e valorização, começou e foi acompanhado pela associação, representando o seu primeiro projecto, denominado ARQUEOLARIA. O empenho da HERA, associado à confiança e apoio da Junta de Freguesia de Eixo, fizeram com que o "sonho" de valorização duma importante parte da história de Aveiro se tornasse realidade.
Neste mesmo dia, serão feitas algumas comunicações sobre importantes mudanças na direcção da HERA.

A Net oferece-nos coisas interessantes!

O cariz internacionalista
do povo português é peculiar:
: - Se tem um problema para ultrapassar... diz que se vê grego;
- Se alguma coisa é difícil de compreender... diz que é chinês;
- Se trabalha de manhã à noite...diz que é um mouro;
- Se tem uma invenção moderna e mais ou menos inútil... diz que é uma americanice;
- Se alguém mexe em coisas que não deve... diz que é como o espanhol;
- Se alguém vive com luxo e ostentação... diz que vive à grande e à francesa;
- Se alguém faz algo para causar boa impressão aos outros... diz que é só para inglês ver;
- Se alguém tenta regatear o preço de alguma coisa diz que é pior que um marroquino;
- Mas quando alguma coisa corre mal... diz que é à PORTUGUESA!!! Texto enviado pelo Ângelo Ribau

Ana Moura canta o fado

Um bom fado tem sempre lugar em qualquer parte. Este é mesmo para os que gostam.

TRANSMISSÃO E PROFISSÃO DA FÉ, UM PROBLEMA EM ABERTO

Muita gente da Igreja parece não ter entendido ainda que esta está posta perante um desafio que não a pode deixar indiferente: a opção inadiável dos cristãos por uma fé consciente, esclarecida e socialmente comprometida. Gerações de católicos portugueses, hoje adultos às portas da velhice ou já entrados nela, receberam a fé num contexto pacífico e normal; o da família cristã tradicional que a transmitia, bem como a hábitos religiosos, consciente de que era esse um seu dever em relação aos filhos, ao lado de outros igualmente indiscutíveis. Já vai tempo em que muitas famílias deixaram de o fazer, conservando, porém, alguns desses hábitos, hoje já frequentemente vazios de conteúdo religioso, mas com cargas sociais, pouco ou nada consequentes na vida do dia a dia. Assim se passa ainda, um pouco por todo o lado, em relação ao baptismo, à primeira comunhão, ao casamento, ao funeral, à festa do padroeiro e a outras tradições religiosas locais. De há tempos para cá verifica-se, porém, que muitas crianças já não são baptizadas, muitos jovens baptizados deixam de casar na igreja, as festas dos santos se foram paganizando, alguns costumes religiosos desapareceram e que apenas resta, como preocupação familiar que se defende a todo o custo, o funeral com padre. Também a prática dominical regular foi diminuindo para gente mais nova e o denominado preceito pascal já não passa de uma piedosa recordação dos mais velhos. Verifica-se que a vida se organiza à margem da fé ou de qualquer influência religiosa e que o compromisso cristão não tem nada de vinculativo no dia a dia para muita gente que ainda se afirma como tal. Acresce que foram surgindo na sociedade focos de laicismo agnóstico e mesmo de ateísmo militante, gozando de pelouros de informação e de acção, que os tornam mais influentes do que o são por força própria. Alguns deles se vão encarregando de dar publicidade aos problemas da Igreja e à incongruência dos cristãos, para daí tirarem proveito para as suas posições e ideologias. A verdade, porém, é que, na Igreja Católica, mormente depois do Vaticano II, não têm faltado iniciativas válidas que procuram a renovação dos seus membros, grupos e comunidades, quer no sentido de esclarecerem e motivarem as suas opções, quer de se abrirem para uma presença e acção válidas e eficazes na sociedade. É verdade que o mundo mudou e continua sujeito a mudanças sociais e culturais. Os cristãos, como cidadãos deste mundo, não estão imunes às influências emergentes, nem podem viver com gente instalada e sem projectos. O que aparece mais urgente neste contexto e antes de mais é transmitir uma fé esclarecida que se exprima numa adesão livre e comprometida, a nível pessoal e comunitário. Ao longo da história tanto os cristãos como a Igreja, comunidade de crentes que mantêm viva a sua consciência de missão, nunca tiveram vida pacifica, embora em tempos e lugares concretos, as suas vidas tenham gozado de algum descanso e conforto. Esses tempos, porém, acabaram e hoje o convite é estarem acordados e vigilantes como as sentinelas, e activos como quem assumiu um compromisso de vida do qual vai depender a vida de tantos outros. Cada vez mais a catequese ou a formação cristã das crianças, jovens e adultos é um ensinamento para a vida e não uma ilustração doutrinal religiosa, ainda que também seja esta. Não se compadece com ser administrada por gente imatura ou não preparada, mas exige cada vez mais educadores da fé que sejam, ao mesmo tempo, testemunhas vivenciais da fé que professam e do valor vital do ensinamento doutrinal que propõem. Tudo na Igreja deve ser ensinamento para a vida dos crentes e proposta séria para todas pessoas de boa vontade que procuram caminhos consistentes e abertos para a sua vida e que são muitos milhares. Por isso, a Igreja tem de viver um processo contínuo de conversão evangélica. A sua natureza e identidade, assim como a sua missão permanente e singular, assim lho pedem e exigem, e não faltam pessoas de todos os quadrantes que esperam dela uma palavra viva. António Marcelino

PONTES DE ENCONTRO

O país do copo meio cheio ou meio vazio No programa “Prós e Contras”, da RTP1, emitido no passado dia 30 de Junho, o assunto proposto para debate dava pelo título “Que estratégias para Portugal”. Presente o Ministro da Economia, um Deputado do PSD, economistas e empresários. Como sempre, nestes tipo de programas, fazer perguntas não é garantia alguma de obter uma resposta precisa e clara e, muitas das vezes, quando esta é dada, nada tem a haver com a pergunta formulada, inicialmente. Estamos habituados a isso há imensos anos e, de algum modo, este tipo de atitudes faz parte do jogo das regras da argumentação democrática, desde que não se use e abuse deste expediente, como é, infelizmente, o comportamento de muitos políticos da nossa praça. Desde o início do programa, creio que foi evidente para os espectadores que o Ministro Manuel Pinho e o Deputado do PSD (de que não me recordo o nome) estavam a fazer marcação “homem a homem”, procurando cada um deles tirar os melhores proveitos possíveis em benefício do Governo e do PSD, respectivamente. A dado passo, entram os empresários no debate e, entre estes, há um que, virando-se para os dois políticos, diz-lhes, preto no branco: “Nós não temos tempo para ser enganados e o que se tem passado aqui é só retórica!”, para logo acrescentar que “o país está em campanha eleitoral permanente, na vez de o gerirem.” Ao mesmo tempo que o continuava a escutar, lembrava-me da baixíssima formação da generalidade dos empresários portugueses, a nível empresarial e de gestão, uma realidade que é reconhecida nacional e internacionalmente e que ajuda a explicar, em muito, a baixa produtividade dos trabalhadores portugueses, no seu próprio país, e a alteração, para bem melhor, quando estes vão trabalhar para empresas no estrangeiro, onde são respeitados e considerados pela sua dedicação ao trabalho. Absorvido com estes meus pensamentos e com as palavras que escutava, oiço, de repente, esta frase: “Os empresários portugueses precisam de um choque!” (sic), para logo dizer que: “Eles [os empresários portugueses] não podem querer ter lucros rápidos. Têm que ter paciência e organização”, dando a entender que o lucro rápido e fácil é o principal factor que mais contribui para a fragilidade de qualquer empresa. De facto, estas declarações fugiam ao discurso típico do miserabilismo e das lamentações, tão ao jeito de alguns empresários portugueses, que, sempre que possível, lá estão a pedir mais um subsídio a qualquer Governo, prestando-lhe vassalagem e usando o chamado tráfego de influências. Mas, afinal, quem é este empresário? É português, filho da pai húngaro e de mãe de ascendência inglesa e portuguesa. Chama-se Peter Villax e é o administrador da empresa Hovione. Naturalmente, fui procurar o que era a Hovione e logo descobri que é uma empresa portuguesa de topo, “especializada na área da ciência da saúde”, que investiga e fabrica produtos farmacêuticos de base de última geração, ou seja as substâncias activas que constituem os medicamentos. A Hovione é o maior investidor em Investigação e Desenvolvimento (I&D) na indústria farmacêutica portuguesa detendo 400 patentes no mundo inteiro. Com uma facturação anual, em 2006, de aproximadamente 93.7 milhões de dólares, a nível mundial. Mais palavras para quê? Ao contrário do que muitos pensam, não é preciso andar nas bocas do mundo para fazer parte da elite e da excelência. O que é preciso é saber trabalhar, investir, desenvolver e organizar, em equipa. Como dizia Peter Villax, nós somos um país do tipo “copo meio cheio ou meio vazio,” e não há nada pior do que isto, para dizer tudo e nada sobre a mesma coisa e fomentar a incerteza e a estagnação. É pena que Portugal tenha tão poucos empresários com esta visão e dimensão, porque não é fatalismo nem nenhum fado que nos torna piores do que os dos outros países desenvolvidos. A não ser, como dizia um dos economistas presentes: “O que os portugueses gostam é de serem bem enganados!”. Será mesmo assim ou já aprendemos a que não façam de nós uns permanentes distraídos, se não mesmo uns idiotas?
Vítor Amorim

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Um livro de Armando Tavares da Silva


D. Manuel II e Aveiro
– Uma Visita Histórica (27 de Novembro de 1908) 

Em curta conversa que mantive com Armando Tavares da Silva, professor catedrático aposentado da Universidade de Coimbra, percebi que se trata de um apaixonado pelos temas relacionados com a nossa História. O livro que teve a gentileza de me oferecer, “D. Manuel II e Aveiro – Uma Visita Histórica (27 de Novembro de 1908)”, reflecte isso mesmo. Mas também fiquei a saber que há outros trabalhos em carteira, que virão a lume com marcas da mesma sensibilidade e rigor com que cuidou de me oferecer este.
Li-o com gosto. Reli passagens que me despertaram mais curiosidade e apreciei, com redobrada atenção, as muitas fotografias da época da visita, quase a completarem um século. Em jeito de quem tenta descobrir nos rostos retratados sinais das nossas gentes.
Depois do regicídio, em que foram baleados D. Carlos e seu primogénito, D. Luís Filipe, impunha-se que o novo rei de Portugal, D. Manuel II, se aproximasse mais do povo, levando-o a acreditar e a identificar-se com a Monarquia. A visita foi memorável e disso nos dá conta, neste trabalho, Armando Tavares da Silva, pessoa de certo modo identificada com a nossa região, ou não tivesse casa na Praia da Barra.
Curiosamente, o autor, que sublinha a importância histórica da visita do rei, que Aveiro preparou com simpatia e carinho, acorrendo as suas gentes a vê-lo e a aplaudi-lo, também não ignora, neste seu escrito muito bem conseguido, os protestos dos republicanos descontentes, no exercício de uma liberdade que nunca lhes foi negada, tanto na autarquia aveirense como nos jornais. Por exemplo, enquanto “O Campeão das Províncias” e o “Districto de Aveiro” davam honras de primeira página à visita do rei, com textos laudatórios e fotos, “o Democrata” considerava, também na primeira página, sem qualquer ilustração, a visita de D. Manuel II como “Real bambochata”. Escusado será dizer que o autor buscou nas melhores fontes da época, a comunicação social, os reflexos da presença do rei em Aveiro, sem descurar a informação rigorosa de quantos muito se debruçaram sobre esse período da História de Portugal, com uma monarquia que não soube dar os passos certos para incrementar a democracia e para desenvolver o país. Daí que a República caminhasse a passos largos para acabar com um regime que construiu Portugal com rasgos de génio, desde os seus fundamentos. Com altos e baixos, obviamente. Sobre este acontecimento não se tem falado muito entre nós. Talvez a implantação da República, em 5 de Outubro de 1910, dois anos depois de D. Manuel II ter estado em Aveiro, tenha ofuscado aquela visita.
Como é próprio do povo, que reage com emoção inúmeras vezes pondo de lado a razão, frequentemente deixa-se manipular pelos políticos. Os mesmos que aplaudiram D. Manuel II, voltaram-se pouco tempo depois para o outro lado, para vitoriarem a República, como sublinha o autor. E com razão. Tal como aconteceu com o 25 de Abril. Muitos que batiam palmas a Salazar e a Marcelo Caetano acorreram em massa para saudar e cantar a revolução dos cravos, ao som da Vila Morena.
"D. Manuel II e Aveiro - Uma Visita História (27 de Novembro de 1908)" é um livro para ler e para guardar. As fotografias que o ilustram constituem uma mais-valia para curiosos e estudiosos. São de proveniências diversas, com destaque para Aurélio da Paz dos Reis e Joshua Benoliel. Ainda da Imagoteca da CMA e de outros arquivos.

 Fernando Martins

NB: Mais considerações e fotos, sobre o livro, num dia destes, onde a Gafanha da Nazaré também estará presente. Há curiosidades que vale a pena conhecer.

NA LINHA DA UTOPIA

Sentar à mesa
1. Os cenários socioeconómicos da actualidade continuam a merecer os mais variados comentários dos mais diversificados quadrantes. Todos observam a crise, e alguns até na sua estratégia carregam na tecla crisófila dizendo que ela continua para ficar e agravar; a lucidez das soluções é que parecem tardar, facto que também se comprova pela ausência de plataformas de encontro e entendimento a partir da realidade. Da União Europeia os ziguezagues, demonstrativos de um fosso em que os cidadãos estão e parecem querer estar (longe), reflectem a incerteza e indecisão de contornos históricos. E nestes contextos de transformação planetária são bem mais as mesas habituais da analítica comentada que as da procura das soluções a partir das práticas. 2. Não é fácil vislumbrar caminhos de saída da encruzilhada do mundo presente, e futurologia é tarefa que os humanos não dominam. Mas talvez o descortinar a justa medida do “copo meio cheio” precise de despertar aquelas mesas que podem apontar caminhos. Depois da II Guerra Mundial foi o tempo histórico da criação das grandes plataformas de encontro e da estruturação das grandes organizações que marcaria o tempo da qualificada modernidade: nesta a preocupação consistente pela Humanidade em geral foi uma imagem de marca, e daqui derivaram toda a multiplicidade de organismos enraizados na ONU – Organização das Nações Unidas. Entretanto verificámos em 1989 a queda do Muro de Berlim, que assinalou a abertura total da era da globalização já na pós-modernidade (esta mais individualista e indiferente) previamente esboçada. 3. Uma quantidade e qualidade de transformações sucedem-se (até no panorama da revolução internet), a que não é alheio o simbólico 11 de Setembro de 2001. A nova complexidade de relacionamentos planetários a par do emergir dos povos orientais como potências desmonta as “mesas” antigas, despertando para novas urgências sócio-político-educativas. O facto de quase tudo hoje ser transnacional, o que entre nós se reflecte no “país que se decide em Bruxelas”, torna clarividente que as respostas antigas agora colocadas seriam como «remendo novo em pano velho». O tecido social está todo em ebulição; não é efectivamente um mal (como por vezes se diz), é uma realidade nova que obriga ao reajustamento. Assistimos a grandes mudanças; não se trata de começar de novo (ninguém começa nada de novo), tratar-se-á de compreender para melhor agir… 4. Um dos principais sintomas da crise é a objectivação explícita que, muitas vezes, os variados sectores sociais têm andado a puxar uns para cada lado. Erro tremendo que se reflecte em tantas propostas sociais irrealistas e inconsequentes em relação à crua realidade. O flagelo da fome já é o julgamento da história pela incapacidade de entreajuda político-económica dos vários actores em cena. Há novas mesas a reinventar, há novos conhecimentos a joeirar e potenciar nessa causa decisiva da sobrevivência, o mesmo é dizer, do autêntico serviço à casa da humanidade. Inadiável!

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Cruzeiros da Gafanha da Nazaré

A propósito dos Cruzeiros da Gafanha, o Padre João Vieira Rezende diz, na sua "Monografia da Gafanha", que o primeiro de que há memória “deveria ter existido em 1584, ‘perto da ermida de Nossa Senhora das Areias’ em S. Jacinto”, segundo reza um alvará régio, com data de 20 de Maio daquele ano. E acrescenta, talvez para espanto de alguns, que considera S. Jacinto, “por muitos motivos, pertencente à região da Gafanha”, porque “era-o realmente antes da abertura da Barra em 1808”.
Sobre os Cruzeiros da Gafanha da Nazaré, leia mais em Galafanha