quarta-feira, 5 de setembro de 2007

S. Paio da Torreira


ROMARIA de S. PAIO COMEÇA AMANHÃ
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Começam amanhã as tradicionais festas em honra de S. Paio, na Torreira. A romaria, que prolonga-se durante todo o fim-de-semana, costuma atrair a esta praia do concelho da Murtosa milhares de visitantes.
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A tradição manda, e como tal, a partir de amanhã e até ao próximo domingo, a praia da Torreira, no concelho da Murtosa, volta a encher-se de gente, em maré de celebração, para mais uma edição da tradicional romaria em honra do S. Paio da Torreira, aquela que é, seguramente, uma das mais concorridas e conhecidas de toda a região. Os pontos altos dos festejos são, como habitualmente, para além da procissão, as sempre espectaculares descargas de fogo de artifício no Mar (sexta-feira) e na Ria (sábado), a Regata de Bateiras à Vela e a Corrida de Chinchorros (sexta-feira), o Concurso de Rusgas (sexta-feira) e a majestosa Regata de Moliceiros (domingo).

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Combate à pobreza


O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DEFENDEU NO
PARLAMENTO EUROPEU O COMBATE À POBREZA 
E À EXCLUSÃO SOCIAL

Cavaco Silva lançou outem,no Parlamento Europeu, um apelo ao combate à pobreza e à exclusão social. No início de uma visita de dois dias às instituições europeias, o Presidente da República afirmou que a Europa ainda tem muito a fazer na dimensão social. "Questiono-me sobre se não estaremos no limiar da eficácia das políticas tradicionais de protecção social", afirma Cavaco Silva, numa intervenção no Parlamento Europeu.
O Presidente português aborda o caso do envelhecimento da população para referir a reforma do modelo social europeu. "Como é que a Europa, que enfrenta o risco de um envelhecimento acentuado e de uma recessão demográfica sustentada, não valoriza o seu mais importante activo, que são as suas crianças e os seus jovens?", questionou Cavaco Silva, que lembrou, ainda, o Ano do combate à Pobreza e à Exclusão Social, que decorre em 2010, e as ambições da Estratégia de Lisboa.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

A nossa gente


D. Maria da Luz



Neste mês de Setembro, mês da tradicional Maior Idade/Viver Solidário, dedicamos a rubrica “A Nossa Gente” à D. Maria da Luz Rocha, que homenageamos pela sua história de vida e pelo trabalho desenvolvido em prol dos mais desfavorecidos.
Nascida a 17 de Novembro de 1922, a D. Maria da Luz completa este ano, sempre com um espírito jovem e alegre, o seu 85º aniversário.
Filha de comerciantes, abandonou os estudos após a conclusão da 4ª classe, devido às dificuldades financeiras dos seus pais. Depois de um namoro atribulado, casou aos 17 anos de idade, mas o infortúnio bateu-lhe à porta quando, passados apenas 12 anos, fica viúva com 4 filhos para criar, sendo que um deles ainda vinha a caminho.
Para poder sustentar o agregado familiar, decidiu ir trabalhar para o talho do pai, ocupando assim o lugar do falecido marido.
Sempre lutadora, a D. Maria da Luz nunca voltou as costas a quem lhe batia à porta, sobretudo mulheres desprezadas pela sociedade de então. Exemplo disso foi quando, em 1953, ajudou uma mãe solteira que não tinha onde morar, acolhendo-a em sua casa, onde vivia com os 4 filhos e os sogros. Já nesta altura a D. Maria fazia parte das Conferências de S. Vicente de Paulo, instituição que lhe deu a conhecer o caso.
E outros casos se foram sucedendo, parecendo outras jovens que necessitavam de ajuda e iam ficando, temporariamente, em sua casa até que se encontrasse uma instituição que as pudesse acolher.
Um certo dia, o Sr. Bispo da Diocese de Aveiro, tendo conhecimento desta situação, visitou a D. Maria da Luz no intuito de conhecer a sua casa, onde albergava algumas jovens, prometendo ajuda no sentido de transformar o espaço numa Instituição. Foi por intermédio do Bispo que surgiu o “Lar da Providência”, tendo, mais tarde, com o 25 de Abril e a abertura da Instituição às crianças, passado a chamar-se “Obra de Providência”, uma vez que deixou de ser Lar.
Actualmente, a Obra de Providência tem como valências a Creche, o Jardim-de-Infância e o Centro Comunitário Sénior. É neste último que ocupa a maior parte do seu tempo gerindo o trabalho desenvolvido por alguns idosos na recuperação de peças de vestuário e confecção de mantas, babetes, entre outras, que têm como destino famílias carenciadas, dando igualmente apoio na dinamização das diversas actividades de carácter lúdico, que propiciam momentos de convívio entre os utentes.
Apesar das dificuldades da vida, a D. Maria da Luz nunca baixou os braços, lutando contra preconceitos e continuando a sua missão de ajudar, tendo como filosofia a entrega ilimitada aos outros.
É assim, desta forma, que descobre que, em cada acto de dádiva, a verdadeira felicidade nasce quando uma mão se estende desinteressadamente em direcção a outra.
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In “Viver em”, da CMI
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NOTA: Toda a gente da cidade da Gafanha da Nazaré, e muito para além dela, conhece a D. Maria da Luz Rocha. Basta dizer D. Maria da Luz para se saber de quem se trata, tão marcante tem sido para todos nós a sua vida.
A homenagem simples que a Câmara de Ílhavo lhe prestou é inteiramente merecida, ou não fosse esta nossa conterrânea um exemplo para todos nós, pela sua intervenção na sociedade, sempre em prol dos mais desprotegidos.
Daqui me associo a quanto foi dito, formulando votos de que continue a testemunhar o viver cristão, que foi sempre, que me lembre, a sua grande preocupação.
F.M.

Federação ibérica


Cavaco Silva
considera federação
entre Portugal
e Espanha
uma ideia "absurda"

O Presidente da República, Cavaco Silva, classificou hoje como um "absurdo" a ideia da criação de uma federação ibérica entre Portugal e Espanha, defendida em Julho pelo Nobel da Literatura José Saramago.
"Basta conhecer a história de Portugal para dizer que essa hipótese é um total absurdo", respondeu Aníbal Cavaco Silva a uma questão colocada por uma jornalista da agência de notícias espanhola EFE.
O chefe de Estado falava durante uma conferência de imprensa no âmbito da sua visita ao Parlamento Europeu, reunido em sessão plenária, em Estrasburgo — a primeira das instituições europeias que visitou, seguindo ainda hoje para Bruxelas.
Saramago defendeu em Julho, numa entrevista ao "Diário de Notícias", a fusão entre Portugal e Espanha, sugerindo que daí poderia resultar um país designado Ibéria. O escritor de 84 anos, que reside há 14 anos na ilha espanhola de Lanzarote, considera que Portugal, "com dez milhões de habitantes", teria "tudo a ganhar em desenvolvimento" se houvesse uma "integração territorial, administrativa e estrutural" com Espanha.
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Madre Teresa, dez anos depois

Um texto de Luís Santos

A SANTA DAS SARJETAS


A 5 de Setembro de 1997, o coração de Madre Teresa de Calcutá deu o último suspiro. Passados dez anos, a obra que a "santa das sarjetas" ergueu continua viva e o seu sorriso perdurará. Esta data ficará na história do século XX. Durante a sua vida, ela simbolizava o amor aos mais carenciados. Aquela frágil mulher tinha uma força inesgotável e colocava em prática as palavras do Evangelho: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22, 39).
Com o final do milénio à porta desapareceu a mulher que se entregou aos "mais pobres dos pobres" e deixou muitos corações desamparados. Uma paragem cardíaca, depois de várias pneumonias e crises de malária, "levaram" Madre Teresa. Viveu com o coração, o coração a matou. A humanidade perdeu alguém que, por nada ter nem poder, tinha toda a autoridade porque ninguém conseguia dizer não a um pedido que ela formulasse.
Calcutá chorou, provavelmente, como nenhuma outra cidade do mundo, a morte desta mulher que escolheu a gigantesca metrópole indiana para viver toda uma vida ao serviço daqueles que não tinham ninguém. "Era uma verdadeira santa admirada por todos os indianos, independentemente da sua religião" - sublinhavam os habitantes de Calcutá.
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segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Ares do Verão - Nevoeiro a incomodar

Hoje, na Praia da Barra, o nevoeiro matinal nem me deixou usufruir um esperado dia de Verão. Diziam os mais antigos que o primeiro de Setembro é o primeiro dia de Inverno. O ditado cumpriu-se. Porém, estou convencido de que durante o dia não hão-de faltar veraneantes... os que apostam em aproveitar o período estival em toda a sua plenitude, quer faça calor, quer haja nevoeiro frio e incomodativo. Talvez um sol radioso desponte, para contentamento de todos.
Cá por mim, vou ficando à espera de melhores dias, já que o Verão de 2007 foi, como rezam as informações científicas, o mais frio dos últimos 20 anos.
Talvez por isso, a Praia estava, hoje de manhã, quase deserta. Vejam o Molhe Sul com pouca visibilidade e com pouca gente. E as tradicionais barracas nem sequer foram montadas. Ali estavam às moscas. Melhores dias virão. É a nossa sorte.

Silêncio de Deus

Líder da Igreja Católica diz que é comum duvidar
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Bento XVI admite dúvidas
de madre Teresa
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O Papa admitiu, no sábado, que mesmo "a madre Teresa de Calcutá, apesar do seu espírito de caridade e fé, sofreu com o silêncio de Deus". Bento XVI falava perante milhares de jovens em Loreto, na Itália, numa peregrinação de dois dias que serviu para preparar as Jornadas Mundiais da Juventude de 2008 em Sydney.
O chefe da Igreja Católica, que ontem à tarde regressou à sua residência de Verão em Castelo Gandolfo, falava sobre a fundadora das Missionárias da Caridade em vésperas da publicação de um livro que revela que a freira católica questionou a sua fé e teve períodos de dúvida a respeito da existência de Deus. "Todos os crentes conhecem o silêncio de Deus. Até mesmo a madre Teresa", disse Bento XVI, de improviso, acrescentando que esse silêncio serve para os crentes perceberem a situação das pessoas que não acreditam em Deus.
As afirmações do Papa assumem especial importância numa altura em que o conteúdo das cartas que originaram o livro tem levantado especulações sobre a possibilidade de o processo de canonização da madre Teresa, em curso, vir a ser abalado. Bento XVI lembrou aos jovens que ter dúvidas é algo de muito comum.
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