sábado, 29 de julho de 2006

As férias estão aí

Agosto com a Ecclesia
A Agência Ecclesia não publica, durante o mês de Agosto, o seu semanário de actualidade religiosa, mas continua a oferecer toda a informação informação eclesial em Portugal e no Mundo, de segunda a sexta, em www.agencia.ecclesia.pt O programa Ecclesia estará na :2, habitualmente às 18h30: destaque para a apresentação de iniciativas programadas para o mês de Agosto (durante a primeira semana) e de propostas para dias de férias: dia 7 - Ler em férias: propostas de Maria Teresa Gonzalez, autora de "A lua de Joana"; dia 8 - Visitar a arte: exposição de Emília Nadal, em Silves; dia 9 - Dias de Retiro: propostas e espaços do Convento dos Carmelitas, em Aves-sadas; dia 10 - Férias em ambiente cisterciense: as ofertas do Mosteiro de S. Cristóvão de Lafões. Devido à transmissão dos Campeonatos de Atletismo, na semana de 7 a 11 de Agosto, o programa será transmitido entre as 20h00 e as 20h30. Nos dias 14, 15, 16, 17, 21, 22 e 23 de Agosto é apresentada a peça “António, Bispo do Porto”, que percorre a vida de D. António Ferreira Gomes, deste o tempo de formador no Seminário do Porto. Esteve em cena no Teatro de Campo Alegre, no Porto, pela Companhia Seiva Trupe. São cerca de duas horas de teatro, cujos episódios são interligados por intervenções de Júlio Cardoso, encenador, e Maria Fonseca Santos, autora. Programado está também uma reportagem sobre D. Sebastião Soares de Resende, no dia 24 de Agosto. Em cada sexta-feira, o programa é de análise às leituras da Bíblia que se escutam no Domingo seguinte.
70x7
Todos os Domingos, na :2,às 09h30: 06 de Agosto - Muldifestival Gaudeo: apresentação e aprendizagem de diferentes expressões artísticas; dia 13 - Migrações: novos êxodos em Portugal e as respostas pastorais; dia 20 - Católicos na Bolívia; dia 27 - Café cristão: um local de encontro, ao redor da bíblia (a confirmar).

sexta-feira, 28 de julho de 2006

Questões sociais

Voluntariado e emprego
" ... é surpreendente e deveras preocupante que, após tantos anos de estagnação económica em Portugal, o terceiro sector ou sector voluntário, (sem fins lucrativos) não tenha criado uma espécie de sistema social de criação de emprego, porventura em cooperação com o sistema de crédito e o Estado. Os nossos antepassados da Idade Média e do séc. XIX foram muito mais criativos socialmente do que nós, apesar de se terem debatido com dificuldades muito superiores às actuais."
:
Texto de Acácio Catarino
:
Leia mais no CV

As férias estão aí

Conselhos
para entrar de férias
em segurança
Persianas corridas, portas trancadas, malas no tejadilho do carro. Teresa e Henrique preparam-se para uma longa viagem até ao Algarve. Lisboa nem fica tão distante de Lagos, mas o casal leva duas crianças impacientes no banco de trás. Como esta, milhares de famílias rumam hoje ao seu destino preferido: férias. A partir das 12.00, terão na estrada a companhia de 1100 militares da GNR. É a "Operação Verão Seguro 2006" a dar nas vistas.
Dentro do Renault Clio, o rádio está sempre ligado. Teresa e Henrique querem saber se há acidentes no seu caminho. "Hoje em dia, as rádios dão informação de trânsito permanentemente", diz o major Lourenço da Silva, da Brigada de Trânsito (BT) da GNR. "Se os condutores souberem de algum problema, podem modificar as opções de percurso."
À terceira curva, o João e a Rita, de seis e quatro anos, já reclamam. Está calor, nunca mais chegam, querem ir à casa de banho. O normal, diz Lourenço da Silva. "Sobretudo nas auto-estradas, as paisagens são aborrecidas para os miúdos, e eles cansam-se", afirma. Ao fim de uma hora começam a perguntar "se falta muito" e é difícil distraí-los. Solução: "Optar por percursos alternativos, que passem por lugares que possam visitar, como castelos ou museus."
:
Um texto de Ângela Marques.
:
Leia mais no DN

As férias estão aí

FORMAS PARA DOMINAR O MAR
As férias são, sem dúvida, se quisermos, um convite para descobrirmos a beleza da natureza. Diz-se, por vezes com calor, que essa é uma obrigação que carregamos no espírito durante o ano de trabalho, enquanto aguardamos, ansiosos, pelo tempo de descontracção. Contudo, se é verdade que a descoberta da natureza nos deve preocupar e enriquecer, também é verdade que o homem, com toda a sua arte e inteligência, nos delicia com o muito que nos oferece. Hoje e aqui mostro formas, belas, que a sabedoria humana criou para dominar a força do mar.

Citação

"Os portugueses são assim. Abusam do poder, confundem poder com autoridade, acham que é no abuso que se revela no seu esplendor o poder de que se usufrui. E depois admiram-se que ninguém os respeite"
José Miguel Júdice,
PÚBLICO de hoje

quinta-feira, 27 de julho de 2006

Um poema de Teixeira de Pascoaes

Que tudo, desde o mar até ao céu, Tenha a branca pureza imaculada Desse primeiro beijo que o sol deu Na tua face, ó terra desejada! Primeira luz que os montes floresceu! Ó primeira donzela enamorada! Sonho de eterna infância! Que alegria, Vinda de além dos astros, me alumia!

Geminação de paróquias

Gafanha da Nazaré
e S. Pedro d’Aldeia
de mãos dadas
::
As paróquias da Gafanha da Nazaré, Ílhavo, e de S. Pedro d’Aldeia, do Estado do Rio de Janeiro, Brasil, vão concluir, no sábado, 29 de Julho, o processo de geminação iniciado em Março de 2006. A cerimónia vai ter lugar na igreja matriz da Gafanha da Nazaré, pelas 18 horas, sob a presidência de monsenhor João Gaspar, vigário-geral da Diocese de Aveiro. A formalização desta geminação vai ser o ponto de partida para uma cooperação a vários níveis, nomeadamente na linha da evangelização de baptizados afastados da Igreja e da formação de líderes. Ainda se pretende estreitar os laços culturais entre as duas comunidades e dinamizar o espírito missionário dos seus membros. Nesta cerimónia, que conta com a presença das autoridades autárquicas, participa, também, uma delegação da paróquia de S. Pedro d’Aldeia, constituída por 30 pessoas, chefiada pelo pároco, padre Valdir Mesquita. O pároco da Gafanha da Nazaré, padre José Fidalgo, convida todos os gafanhões a estarem presentes nesta festa de geminação.

NOVO ROSTO

Hoje resolvi mudar de grafismo. O mesmo verde mantém-se a emoldurar novo rosto. O verde da esperança que desde a primeira hora assumi.
De quando em vez é preciso mudar, como quem muda de roupa. Há sempre novas modas, nisto como em tudo na vida. No fundo, no entanto, continuo a ser o mesmo, na procura de adaptação aos tempos que vivemos. Pela positiva, teimosamente, sem descanso!
Fernando Martins

Terra Santa: Cristianismo em risco

Cristãos precisam de ajuda
Os cristãos da Terra Santa encontram-se hoje entre o fogo cruzado da luta política, territorial e económica entre o Estado de Israel e a Autoridade Palestiniana que deseja constituir um Estado independente na Palestina. As comunidades cristãs são reféns de uma paz, que parece ser impossível de alcançar entre judeus e muçulmanos. A Ajuda à Igreja que Sofre esteve na Terra Santa para avaliar a dimensão da crise que está a atingir as comunidades cristãs e verificar o que pode ser feito para ajudar estes cristãos perseguidos e necessitados. Actualmente e enquanto continuam os confrontos entre as Forças Armadas israelitas e os movimentos islâmicos no Líbano, Mons. Elias Chacour, Arcebispo de Akka, faz um pedido de ajuda de emergência para os cristãos na Galileia. Numa carta recentemente enviada à Ajuda à Igreja que Sofre, o Arcebispo católico-melquita de Akka (que abrange a região de Haifa, Nazaré e toda a Galileia) escreveu: "Nunca imaginei que viria o dia em que teria de fazer um apelo, um SOS, por nós, os cristãos da Galileia. Queremos limpar as lágrimas das crianças e dos pais nestes momentos difíceis". O Arcebispo pede ajuda para 30 famílias cristãs, cujas casas foram danificadas e cujos elementos foram feridos nos ataques, a quem o Estado de Israel nega qualquer compensação pelos danos sofridos.
:
Fonte: Ajuda à Igreja que Sofre

As férias estão aí

Flores na cidade
::
Em férias, como é de supor, sempre há mais tempo para apreciar a cidade. Se olhar com atenção, verá que em algumas há quem se preocupe com as flores. Como estas que tenho visto e apreciado. E é bom saber que há gente de bom gosto.

Um artigo de D. António Marcelino

PODER
AUTÁRQUICO
E VÍCIOS
POLÍTICOS
Toda a gente sabe que o poder político é ambicioso, pragmático e frágil. Por vezes, sectário o que leva a exigir especial atenção. Tem estratégias próprias, sem as quais pouco poderá fazer, mas é sempre complexo e misterioso o poder, seja central ou local. Por vezes, o enredo e a ânsia diária não deixam ver, com liberdade e independência, as pessoas, os grupos e as comunidades, os direitos e os deveres, próprios e alheios, bem como as necessidades mais objectivas e concretas. Entra-se, então, num campo preocupante e perigoso, porque a procura do bem comum, dever primeiro de quem governa, pode ficar subalternizada a outros caminhos e projectos, mais vistosos, porventura, mas menos respeitadores de todos e menos construtivos. Na preocupação de descentrar o poder, vão-se atirando para as autarquias muitas actividades diversas, sem que se tenha em consideração a fragilidade de muitas delas, a pouca preparação dos seus responsáveis para algumas destas actividades, a carência de meios financeiros e não só, as tensões politicas locais, quase sempre acirradas e paralisadoras, a tentação de favores partidários e a conquista de influências. O poder central, como anda muitas vezes, também ele, por iguais caminhos, parece não se esforçar muito para evitar estes escolhos e decide, sem mais, dando a impressão de cegueira ou de apreciação unilateral. Dar encargos sem dar meios ou sem considerar a realidade do poder local com as suas normais limitações, o seu pendor partidário, nem sempre da mesma cor política do poder central, o que mais fragiliza as suas promessas e projectos, é muitas vezes iludir as pessoas e as comunidades. Concordamos com a descentralização do poder, a proximidade dos problemas para melhor os avaliar, a possibilidade de integração activa nos processos por parte daqueles que estão mais perto da realidade. Mas preocupa de que, de repente, se tenham atirado para as autarquias, poderes e encargos em campos complexos, como a educação e a segurança social. As cartas sociais e educativas podem ser meios úteis para soluções complementares válidas, não campo para arbitrariedades, estratégias partidárias e conquista de apoios políticos, apagamento de quem faz e construção de um pedestal para quem se pretende promover. Há coisas em que, para os governantes de tope, pouco ou nada contam as autarquias, a sua luta e a sensibilidade aos problemas que lhe são próximos. Outras, em que eles ficam a assobiar e a olhar para o lado, logo que as passam para o poder local, por vezes torpedeado pela oposição e a mãos com problemas graves que herdou e o obrigam a uma dedicação permanente. Lamentavelmente, pelo menos assim penso, o poder local está ainda muito partidarizado. A necessidade de congregar esforços, aproximar pessoas, tomar a sério os problemas reais, devia contar mais com a participação de quem tem a profissão de servir o povo, do que com a submissão partidária. Os mesmos problemas são considerados de modo diferente, quando se está no poder ou na oposição, e o que se defende num dia ataca-se noutro, paralisando soluções urgentes, pouco mais que por chicana e capricho. Ao discutir os problemas e ao procurar soluções, não se pode participar, apenas para acolher decisões tomadas por alguns, sem dar lugar ao diálogo com aqueles que, de há muito, levam consigo o ónus e a honra do que se fez e se está fazendo. A mania de que cada um que chega ao poder deve começar tudo de novo, é o que explica tantas coisas paradas e tantas outras, malevolamente, menosprezadas e destruídas. Outra tentação que vem de cima e chega às bases, é o trabalho de sapa do poder para colocar gente do partido nas instituições, sejam elas públicas ou privadas e até da órbita canónica. Manobra nada louvável, nada respeitadora das instituições, a denunciar pouca confiança e segurança por esta tentação de influência. Só que, gato roubado, rabo de fora… O poder local é um valor que é preciso preservar e qualificar. Não é um campo de manobras e de interesses, sejam particulares ou partidários.

S. Jacinto: Visita guiada às dunas

No dia 5 de Agosto, vai realizar-se uma visita guiada às dunas de S. Jacinto, acompanhada por biólogas da HERA-avpp. Trata-se de uma actividade que se enquadra no projecto "Bandeira Azul" da Câmara Municipal de Aveiro. VISITA GUIADA À RESERVA NATURAL DE S. JACINTO
15h25: Encontro dos participantes em frente da estação da CP de Aveiro. 15h35: Partida para a Reserva Natural de S. Jacinto. 16h25: Visita Guiada 18h45: Fim das actividades e regresso. A visita é gratuita, sendo o preço das deslocações (Autocarro, lancha: Aveiro-S.Jacinto / S. Jacinto-Aveiro) a cargo dos participantes. Inscrição obrigatória, até dia 3 de Agosto, pelo numero 969145152.

quarta-feira, 26 de julho de 2006

Nasceu para mudar mentalidades

Aluno da UA
cria site
para D-eficientes
::
Tem 24 anos, estuda Novas Tecnologias da Comunicação na UA, e é o autor do recém-criado site D-eficiente que «pretende modificar mentalidades e a forma de agir das pessoas com necessidades especiais». Trata-se de Pedro Monteiro, um jovem com paralisia cerebral desde os cinco meses de idade.
:
Leia mais em UA

A guerra

Com mais
de dois mil anos
da era cristã
::
Olhando friamente para esta guerra que ferve, fico pensativo: como é possível que, com mais de dois mil anos da era cristã, os homens não sejam capazes de se entender? Israelitas e árabes odeiam-se de morte, precisamente na terra onde Jesus nasceu.
Penso que por ali, por onde Jesus caminhou e falou, ensinando regras de sã convivência, apoiadas no mandamento que nos deixou (amai-vos uns aos outros como eu vos amei), será difícil haver um entendimento nas próximas gerações. Os radicalismos de ambas as partes, a incapacidade de perdoar e os ódios ancestrais não deixarão que a paz seja uma constante para aqueles povos.
Se é verdade que os terrorismos árabes não podem ser compreendidos e justificados pelo mundo, o mesmo mundo também não pode aceitar que Israel massacre um país, o Líbano (os antigos fenícios, navegadores e comerciantes), destruindo-o e matando um povo indefeso. Os ataques das tropas israelitas estão a ser desproporcionados, apesar dos argumentos de que pretendem acabar com os terroristas. Israel não quererá desaparecer do mapa. Mas sabe que, se perder a guerra, o Estado hebraico não terá hipótese de sobrevivência. Daí o desespero com que luta há tantos anos, numa região que lhe é hostil.
Toda a gente pede o fim da guerra. Toda a gente reclama o diálogo. Contudo, nada se vislumbra e o conflito ainda pode vir a alargar-se, com o envolvimento da Síria e do Irão. Depois será o caos na terra onde Jesus nasceu e viveu.
Fernando Martins

As férias estão aí

Arrais Gabriel Ançã
Conhecer a história
As férias podem ser uma boa oportunidade para conhecer a história. Se as gozar na Costa Nova, praia famosa da Gafanha da Encarnação, no concelho de Ílhavo, procure saber quem foi o Arrais Gabriel Ançã.
O seu busto, voltado para a Ria e de costas para o Mar, onde ele foi herói, é um convite para descobrir o que fez este ilhavense e por que razão foi homenageado.

Um artigo de António Rego

A Terra Santa
Como ler as palavras e os silêncios desta guerra que se não define? Como entender um conflito que se apresenta algumas vezes como defesa, outras como ataque, que se diz contra um Hezbollah que não é uma terra, um país chamado Líbano e outro, Israel, que é muito mais que um país? Não estamos perante um confronto convencional. Há entrelaçadas implicações étnicas, políticas, económicas, ideológicas, culturais, religiosas, com toda a sequela de ameaças e hipóteses de alastramento em várias frentes. Não é possível abordar Israel e países vizinhos, sem lembrar um povo eleito, uma terra prometida recheada de grandes personagens e lugares bíblicos que preenchem o cenário religioso de tantos povos. E sentir, ao mesmo tempo, que muitos desses lugares, em vez do significado sagrado duma história única, se tornaram palco de medo para os herdeiros duma terra “onde corre leite e mel”, éden, calvário e sepulcro vazio do Ressuscitado. Por isso Israel, para além dum país independente, é uma pátria onde três Religiões – as grandes religiões monoteístas - se revêem na sua história: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. Jerusalém, por exemplo, é a cidade ícone do encontro de Deus com o homem e o cenário dos maiores acontecimentos religiosos do cristianismo. Quando se lê a Bíblia e em especial o Novo Testamento depara-se, a cada passo, com um acontecimento, uma palavra, um milagre ligados a um lugar concreto que tão cruamente hoje se sente despojado da sua definição para ser apenas mais um palco banal de bombas ou “rockets” que ninguém deixa em paz. A Terra Santa está praticamente fechada para guerra. Os peregrinos, sobretudo judeus e cristãos, sentem-se mais distantes da sua Jerusalém que é muito mais que uma cidade de animação urbana ou turística. É um lugar sagrado, uma espécie de “santo dos santos”, tabernáculo dos acontecimentos que sustentam a fé de várias religiões. Ao longo do tempo tem-se perguntado muitas vezes porquê esta espécie de maldição sobre uma Cidade e uma Terra com uma vocação única para o encontro de Deus com o homem? Muitas são as tentativas de resposta. Nenhuma perfeita ou acabada. Que se não esqueçam, ao menos, as perguntas.

terça-feira, 25 de julho de 2006

ECUMENISMO

Católicos, Luteranos
e Metodistas fazem
história no ecumenismo
O dia 23 de Julho fica na história do ecumenismo: o Conselho Metodista Mundial aderiu à Declaração conjunta católico-luterana sobre a Doutrina da Justificação, de 1999. George H. Freeman, secretário-geral do Conselho Metodista Mundial, afirmou na ocasião que se estava a pisar “um novo território”, abrindo as portas para “o futuro das relações ecuménicas”. O presidente do Conselho Pontifício para a promoção da unidade dos cristãos, Cardeal Walter Kasper, e o secretário-geral da Federação Luterana Mundial, Ismael Noko, marcaram presença no acto, que teve lugar na Coreia do Sul. Os seguidores de Wesley, reunidos na sua 19ª Conferência Mundial, assinalaram o momento com uma ovação de pé. O Cardeal Kasper disse que esta assinatura representa “um dos maiores feitos do diálogo ecuménico” e citou Bento XVI para falar deste acordo entre as três Igrejas como “uma plena e visível unidade na fé”. A Declaração conjunta é o resultado de décadas de diálogo e é, para o membro da Cúria Romana, “um dom de Deus”. Samuel Kobia, secretário-geral do Conselho Ecuménico das Igrejas e pastor metodista, sublinhou que este acontecimento é “um passo gigante para superar as divisões entre os cristãos”. O Conselho Metodista Mundial agrupa Igrejas metodistas de 132 países, com um total de 75 milhões de fiéis, aproximadamente. A Declaração visa colocar um ponto final numa polémica com vários séculos relativamente à “salvação”, conceito fundamental da fé cristã. No século XVI, a interpretação e aplicação contrastantes da mensagem bíblica da justificação constituíram uma das causas principais da divisão da Igreja ocidental, o que também se expressou em condenações doutrinais. O magistério da Igreja Católica, confirmado no Concílio de Trento, coloca duas condições à salvação humana: a graça divina e as boas obras. Lutero ensinava que só a graça divina era necessária. Todas as partes confessam, agora que “somente por graça, na fé na obra salvífica de Cristo, e não por causa de nosso mérito, somos aceites por Deus e recebemos o Espírito Santo, que nos renova os corações e nos capacita e chama para boas obras".
:
Fonte: Ecclesia

As férias estão aí

Gaivota descansa

:

Ao lado do burburinho da praia, com gente a ocupar todos os palmos de areia branca e limpa, a gaivota também quis descansar um pouco. Indiferente aos olhares de quem passava e aos disparos das máquinas fotográficas, ali estava e ali ficou quando passei e registei para a minha história a sua tranquilidade.

As férias estão aí

Praia da Barra: Calor aperta
::
Quem há por aí que não goste de apanhar um pouco de sol, refrescado pela maresia? As férias convidam a isso mesmo. A Praia da Barra, na Gafanha da Nazaré e concelho de Ílhavo, mostra à saciedade que o mar continua a atrair os portugueses. E ainda bem, porque é uma riqueza que temos de aproveitar.

Apelos pelo fim da guerra

Apelos portugueses pelo fim
da violência O Bispo das Forças Armadas, D. Januário Torgal Ferreira, é um dos signatários do abaixo-assinado pelo fim da violência e do desastre humanitário no Médio Oriente. A ele juntam-se outros nomes como o escritor Eduardo Lourenço, o encenador Luís Miguel Cintra e a eurodeputada Ilda Figueiredo.
Os escritores Eduardo Prado Coelho e Maria Velho da Costa, o historiador José Mattoso, o eurodeputado Miguel Portas, o poeta Gastão Cruz e o professor universitário Jorge Cadima são outros dos 58 signatários do documento.
O documento apela aos órgãos de soberania de Portugal que se façam ouvir, nomeadamente ao nível da União Europeia, pela paz na Médio Oriente e em defesa do povo palestiniano e do povo libanês, vítimas da agressão e ocupação estrangeiras.
Eduardo Lourenço desafia o Governo português a fazer um apelo à cessação das hostilidades no sul do Líbano: "Ninguém é tão utópico que pense que o Estado português faça uma condenação de Israel, mas um apelo à paz depois destes acontecimentos, exactamente como fez o nosso vizinho espanhol".
: Fonte: RR e Ecclesia : Foto: Eduardo Lourenço