terça-feira, 28 de março de 2006

Ainda o caso do afegão convertido

Afegão convertido
ao cristianismo
pede asilo no estrangeiro
O afegão Abdul Rahman, ameaçado com a pena de morte por se ter convertido ao cristianismo, pediu asilo no estrangeiro, anunciou ontem a ONU em Cabul.
"Abdul Rahman pediu asilo fora do Afeganistão", indicou um porta-voz das Nações Unidas, Adrian Edwards, acrescentando que o afegão espera que um dos países interessados o acolha para "dar uma solução pacífica ao seu caso".
O Supremo Tribunal afegão decidiu este Domingo suspender o processo do muçulmano convertido ao cristianismo. A Santa Sé divulgou algumas passagens da carta que o Cardeal Angelo Sodano, Secretário de Estado do Vaticano, enviou em nome do Papa a Hamid Kazai.
Na missiva, com data de 22 de Março, afirma-se que o apelo de Bento XVI em favor de Rahman é baseado numa “profunda compaixão humana”, na “firme convicção na dignidade da vida humana” e no “respeito pelo direito à liberdade de consciência e religião de cada pessoa”.
Abdul Rahman, 41 anos, foi detido há três semanas em Cabul porque, quando trabalhava no Paquistão, há 16 anos, abandonou o Islão e converteu-se ao cristianismo, um acto que é passível de pena de morte, segundo a ‘sharia’ (lei islâmica), que vigora no Afeganistão.
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Fonte: Ecclesia

Um artigo de Francisco Perestrello, na Ecclesia

O Humor e a Guerra Mesmo sendo certo que a vida real é composta de drama e comédia, muitas vezes com forte predominância do primeiro, também é certo que o Cinema prefere marcar de uma forma clara o género em que insere determinada obra. As comédias são para rir; os dramas para "chorar". Com o avançar dos anos tal atitude foi-se diluindo, tomando uma posição, cada vez mais forte, a chamada comédia dramática, em que o mundo se vê um tanto mais equilibrado, com vertentes risonhas convivendo com outras em que a felicidade não tem lugar.Quando, em 1997, Roberto Benigni realizou "A Vida É Bela", até certo ponto abriu-se uma nova janela. A vertente humorística era suficientemente marcada para ser inegável estarmos perante uma comédia; a vertente dramática era tão dura que não podia deixar de despertar cruéis memórias - recordações para uns, informações para outros - de uma dureza incontornável. Benigni repete a receita em "O Tigre e a Neve". Não temos já os nazis e os seus crimes de guerra sobre populações civis, mas antes a situação iraquiana resultante de uma guerra que inicialmente pareceu demasiado fácil. Uma vez mais o espectador se confronta com um actor que actua em tom de farsa, dirigido por um realizador - que é a mesma pessoa - que aprofunda e trata os acontecimentos de forma a deixar bem viva a expressão da crueldade humana. Dois estilos contraditórios, com os mesmos factos observados ou observáveis sob as duas diferentes perspectivas. Tirar humor das desgraças de cada personagem não é trabalho fácil, sobretudo quando se quer manter a verdadeira dimensão do drama sofrido. Pode dizer-se que Benigni iniciou um novo estilo de comédia/drama, capaz de chocar alguns espectadores mas que tem a qualidade de expor uma sólida crítica social, mesmo que esta só seja assimilável com uma cuidadosa leitura de cada obra e o abandono de alguns preconceitos que se possam opor à forma de tratamento do tema.

Afegão que se converteu ao cristianismo foi libertado

Pressões internacionais
devem ter pesado
na decisão da Justiça afegã
O afegão detido e ameaçado de morte por se ter convertido ao cristianismo foi libertado da prisão, anunciou hoje o ministro afegão da Justiça, Sarwar Danish. De acordo com o ministro, o cidadão Abdul Rahman "foi libertado da prisão segunda-feira à noite". Poucas horas antes, o procurador-geral adjunto de Kabul tinha anunciado que Abdul Rahman estava livre "para sair da prisão". "Tomámos a decisão de o libertar e enviámos nesse sentido uma carta ao Ministério da Justiça", disse o procurador-geral adjunto, Mohammed Aliko. Abdul Rahman, ameaçado com a pena de morte por ter renegado o Islão e se ter convertido ao cristianismo, tinha sido detido há duas semanas e, segundo a lei islâmica, incorria na pena de morte.
Depois de conhecida a prisão do afegão por se ter convertido ao cristianismo, as pressões dos países que mantêm tropas no Afeganistão e outras dos defensores dos Direitos Humanos devem ter pesado na decisão da Justiça daquele país muçulmano. Isto prova que o mundo deve continuar atento a estas ofensas aos Direitos Humanos, para que os homens e mulheres possam livremente optar pelas ideias e ideais que considerem mais justos.
E a propósito, quando é que os cidadãos e cidadãs livres do mundo encetam campanhas para que as mulheres em muitos países islâmicos deixem de ser tratadas como escravas? Quando é que a ONU e outras organizações internacionais se unem para acabar com a discriminação das mulheres, sobretudo nas nações islâmicas? Não é sabido que elas não possuem os mais elementares direitos cívicos, políticos e sociais, em nome do Corão, que o mesmo é dizer de Alá, o Deus único?
F.M.

AVEIRO: Imagens doutros tempos

Aveiro: Cheias de 1938, na Praça Melo Freitas

segunda-feira, 27 de março de 2006

Sócrates contra a burocracia

José Sócrates apresenta hoje 400 medidas contra a burocracia
Não há nenhum português, minimamente inteligente, que não conheça as barreiras burocráticas que dificultam a vida a toda a gente. Em qualquer repartição, para resolver assuntos por mais elementares que sejam, são exigidos papéis e mais papéis, obrigando o contribuinte a recorrer a todas as suas forças para manter a serenidade.
E se é verdade que os Governos, desde o 25 de Abril, têm prometido simplificar a vida aos portugueses, também é certo que só José Sócrates conseguiu dar o pontapé de saída para se iniciar a longa caminhada que se impõe, no sentido de acabar com tanta papelada inútil, que servia somente para nos aborrecer a todos.
Não vamos discutir aqui se o Governo socialista está a fazer tudo certo, mas temos de reconhecer que está a fazer o que é preciso. As eventuais correcções, que serão inevitáveis, virão depois.
Já sei que não hão-de faltar políticos que, uma vez mais e como todos sabemos, não deixarão de criticar as propostas de José Sócrates. Sabemos isso, porque a nossa democracia, que nunca mais atinge a maturidade, é dominada por certos políticos profissionais, que somente sabem dizer mal de tudo e de todos, menos deles próprios. São os tais que tudo reprovam, mas que, quando passaram pelos Governos, nada fizeram de relevante para acabar com a burocracia, que é a mãe de todos os entraves ao progresso.
Reformas desta natureza são sempre difíceis de levar por diante. Há os eternos burocratas, gente instalada que gosta de passar a vida a mexer em papéis, mesmo sabendo que os mesmos vão, no dia seguinte, encher gavetas e estantes, onde ficam à espera que a traça os domine. Há também os lóbis que precisam da burocracia como de pão para a boca e que apostam continuamente em mater o statu quo, unicamente para alimentar os inimigos do progresso.
As 400 medidas hoje anunciadas vão, decerto, tornar a vida mais fácil para os portugueses, se não houver boicotes e se todos colaborarmos nesta aposta do Governo, porque os beneficiários seremos nós próprios.
Os velhos do Restelo, que fazem parte da nossa maneira de ser e de estar na vida, e que Camões tão bem eternizou, não deixarão a praia para barafustar. Mesmo que a maioria passe ao lado e não lhes dê crédito. É o que eles merecem.
Fernando Martins
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domingo, 26 de março de 2006

AVEIRO: NA FÁBRICA-CENTRO DE CIÊNCIA VIVA

Até 25 de Junho "Fotógrafos da Vida Selvagem 06"
Pelo segundo ano consecutivo as fotografias da vida selvagem invadem a Fábrica. Peixes, pássaros, ursos e orangotangos habitarão o espaço da Fábrica ao longo de quatro meses e invadem o espaço da Fábrica com muitas actividades! Venha descobrir e conhecer, até 25 de Junho, os mais recentes inquilinos da Fábrica! Esta exposição resulta do mais prestigiado concurso mundial de Fotografia de Natureza. Promovido pelo Museu de História Natural de Londres e pela revista BBC Wildlife, o concurso parte de cerca de 20 mil fotografias proveniente de mais de 50 países de fotógrafos amadores e profissionais. As fotografias vencedoras e finalistas do concurso estão em exibição durante todo o ano em várias partes do mundo. Aveiro fica no mapa desta grande exibição! Uma exposição de Fotografia é normalmente contemplativa mas, na Fábrica, as imagens de natureza invadem todo o espaço com muitas actividades. Está disponível um guia pedagógico que permite aos mais novos poderem aprender a observar de uma forma cuidadosa as fotografias. Nesta exposição estão igualmente disponíveis módulos interactivos onde os visitantes podem conhecer a forma de visão de um morcego ou de uma minhoca, “limpar” uma parede interactiva para encontrar os animais que se escondem debaixo de uma cortina de sombra ou fazer um conjunto de borboletas levantarem voo ao soar de palmas. Para os mais pequenos existe um tapete mágico onde vive um coelhinho branco e a cada passo, despontam malmequeres brancos. É igualmente possível observar com binóculos pássaros escondidos na Fábrica ou conhecer a idade das árvores através da contagem dos seus anéis. Desta forma esta exposição transforma-se num espaço de descoberta e aprendizagem fascinante. Muitos grupos sociais, desportivos, etc., escolhem animais para seu símbolo, porque desde há milénios o Homem lhes foi atribuindo os poderes que a sua imaginação não conseguia explicar de outra forma. A compreensão sobre o valor deste projecto contaminou a sociedade alastrando às empresas e associações que entenderam colaborar, adoptando uma fotografia como se de um animal se tratasse. Graças a eles, podemos disponibilizar aos mais novos o guia pedagógico a um preço simbólico. Preço de venda ao público do guia pedagógico 2,00€
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Um artigo de Anselmo Borges, no DN

Que dizemos
quando dizemos 'Deus'?
As estatísticas dizem que a fé em Deus está em queda, concretamente na Europa. Mas a pergunta que é preciso fazer é esta: em relação a que Deus é que a fé está em queda? O que é que dizemos, quando dizemos "Deus"?
O quê é ou quem é propriamente Deus? Esta questão é tanto mais urgente quanto é verdadeiro aquele passo célebre de Martin Buber: Deus é "a palavra mais carregada e onerada de todas as palavras humanas. Nenhuma foi tão manchada, nenhuma foi tão estragada. De geração em geração, com os seus partidos religiosos, os homens desfizeram esta palavra: por ela mataram e por ela morreram. Massacram-se uns aos outros e sempre em nome de Deus. Devemos, pois, respeitar os que proíbem o seu uso, dado que querem rebelar-se e insurgir-se contra este modo escandaloso de justificar o arbitrário em nome de Deus".
A que Deus é que Mestre Eckhardt pedia que o libertasse de Deus? Que Deus é esse cuja morte por assassínio Nietzsche mandou proclamar pela boca de um louco? Se Deus nos aparecesse, dizendo-nos: "Aqui estou eu, sou eu o Deus", como é que o reconheceríamos, como saberíamos que era ele?
Depois, há aquela estória: um homem foi ao céu, pois tinha-lhe sido dado o privilégio de falar directamente com Deus. Quando voltou da audiência, caíram os jornalistas sobre o afortunado, perguntando: "Afinal, como é Deus, como é ele?" Resposta: "She is black." Não é um velho, nem do sexo masculino, nem branco...
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AVEIRO: Imagens doutros tempos

AVEIRO: Cheias de 1938, junto aos Arcos

GOTAS DO ARCO-ÍRIS - 10

CORES LAITES
NO ARCO-ÍRIS Caríssimo/a: Li uma frase numa revista semanal que me fez encalhar. E de que maneira... “O Papa Bento XVI usa o iPod para descansar.” Pois, nunca tal vira nem ouvira... Aprender até morrer... Então impõe-se a busca junto dos entendidos - os netos, as crianças-jovens. Logo fui esclarecido: Trata-se de um aparelho parecido com um MP3... MP3?!... Sim. Põem-se uns fones nos ouvidos e ouve-se música. Mas o iPod é mais completo e desenvolvido... Ah! Já percebi. Obrigado! Já posso imaginar o Papa no seu descanso e vejo a minha lista de conhecimentos e de vocabulário aumentada... Recuei, saltando para a idade daquele meu neto e, meu Deus, como a 'coisa' evoluiu: iPod, MP3, fones, pen, usb, megabaites, gigas, ... hiper, super, macro, max,... btt, pandemia, H5N1, ... boxers, ténis, bleiser, carpa... E tantas, tantas outras formas novas de dizer... Certamente que o nosso Arco-Íris não ficará torcido se lhe desejarmos umas cores laites neste início de Primavera! Manuel

O caso do afegão que pode ser condenado à morte

Papa intercedeu por afegão convertido ao Cristianismo
Bento XVI escreveu ao presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, intercedendo em favor de um cidadão do país que se converteu ao Cristianismo e se arriscava a ser condenando à morte. Segundo a agência italiana ANSA, o Papa, através do Cardeal Angelo Sodano, fez chegar a Karzai um apelo ao respeito pelos direitos humanos, consagrados no preâmbulo da nova Constituição Afegã.
Hamid Karzai reuniu-se hoje com vários responsáveis do país e, em princípio, o cidadão afegão em causa deverá ser libertado em breve, “talvez já este Domingo”, declarou à AFP um alto responsável do Governo afegão.
Este sábado teve lugar "uma reunião especial" de altos responsáveis governamentais afegãos para discutirem o assunto de Abdul Rahman. Rahman foi preso há um mês, depois da sua família, com quem disputava a custódia de dois filhos, o ter denunciado como um convertido. O homem, de 41 anos, tinha em sua posse uma Bíblia e foi acusado de rejeitar o Islão.
A pressão internacional terá contribuído para um desenlace feliz do caso. George W. Bush revelou-se "profundamente perturbado" pelo assunto, numa conferência de imprensa em Washington.O representante especial do secretário-geral das Nações Unidas no Afeganistão, Tom Koenigs, exigira às autoridades afegãs que “respeitem o direito à liberdade religiosa” de Abdul Rahman.
Durante o julgamento, Rahman admitiu ter-se convertido há 16 anos, enquanto trabalhava como ajudante médico com um grupo cristão que ajudava refugiados afegãos no Paquistão. O procurador, Abdul Wasi, afirmou ter oferecido retirar a acusação caso Rahman voltasse a converter-se ao Islão, mas ele recusou, sujeitando-se assim à pena de morte. O juiz do tribunal também descreveu a acção de Abdul Rahman como “um ataque contra o Islão”.
As relações entre a Igreja Católica e o Islão foram precisamente abordados ao longo dos trabalhos do Consistório destes dias, num momento em que o Vaticano não esconde a sua preocupação perante a falta de liberdade religiosa em vários países muçulmanos.
: Fonte: Agência Ecclesia

Uma reflexão do padre João Gonçalves, pároco da Glória

Ofertas de salvação
Ninguém grita por socorro sem que antes se sinta perdido ou aflito. Há quem pense que nem precisa de ajuda nem se encontra em situação de aflição; parece que tudo corre bem, parece haver quem está sempre acima de tudo e que não precisa de ninguém.
Quem, humildemente, reconhece o barro que é; quem é capaz de deixar que a luz ilumine a vida e a consciência, sempre terá forças para perceber e reconhecer que nem tudo está bem, e que uma ajuda seria bem vinda.
O Povo de Israel, por muitas vezes, sentiu o peso da sua culpa e do seu pecado; tomou consciência de que exílios e escravaturas tiveram raízes nas infidelidades. Por isso, também foi capaz, humildemente, de gritar por socorro, ao único Deus, poderoso, que pode salvar.
Em Jesus Cristo tivemos a grande resposta salvífica de Deus; foi Ele que teve a iniciativa de nos procurar na folhagem dos paraísos perdidos; foi, e é Ele que, sempre, vem ao encontro de cada um de nós, para nos dizer que a salvação está à distância de um acto de humildade.
O Filho de Deus veio para criar esperança e reavivar a coragem daqueles que preferem as trevas; Ele é a Luz que ilumina e que salva; Ele é a oferta, de valor infinito, que Deus permanentemente nos faz, porque nos quer livres e salvos.
: In "Diálogo", 1067 - IV Domingo da Quaresma

sábado, 25 de março de 2006

Imprensa de Inspiração Cristã, Novos Caminhos

Conclusões do VI Congresso
da Associação de Imprensa
de Inspiração Cristã
O 6º Congresso da Associação de Imprensa de Inspiração Cristã, reunido em Turcifal de 23 a 25 de Março de 2006, para reflectir sobre o tema “Imprensa de Inspiração Cristã, Novos Caminhos”, aprova as seguintes conclusões:
1 – Em tempos de mudança e crise, urge que a imprensa de inspiração cristã corresponda aos desafios. A diferença da sua identidade, de serviço público, alicerçada nos valores que defende, com uma atenção particular ao outro, implica a inovação permanente.
2 – Importa conquistar novos públicos, especialmente jovens, adequando a comunicação às novas formas de interacção. Exigimos que o Estado cumpra as leis relativas ao sector, “não prestando por isso nenhum favor”.
3 – A imprensa cristã, assente num jornalismo de valores, na relação de “proximidade” e “independência”, deve suscitar o debate, promover o esclarecimento da opinião pública e educar para os Media, exercendo a sua função social.
4 – Os novos tempos exigem uma resposta adequada à falta de organização comercial com uma estratégia baseada no marketing directo. Os órgãos de comunicação social de inspiração cristã devem apostar no mercado das assinaturas para fidelizar os leitores e aumentar as vendas efectivas.
5 – É importante reforçar a profissionalização e a formação integrada sustentada nas novas tecnologias, como a presença na internet e estabelecer parcerias que tornem o produto jornalístico com maior qualidade.
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AVEIRO: Imagens doutros tempos

Aveiro: Canal Central e Pontes dos Arcos. Vê-se um chafariz junto aos Arcos e a venda de cebolas. Fins do século XIX.

A Feira de Março aí está

Passe por lá para gozar
um dia diferente
Começa a hoje a 572ª Feira de Março em Aveiro. Começou no reinado de D. Duarte, a pedido de seu irmão D. Pedro, Senhor de Aveiro, e nunca mais parou. Ao tempo teve por finalidade atrair os mais variados produtos para abastecer o povo da região. Nasceu em boa hora e a prová-lo aí está ela, multi-secular, a corresponder às necessidades das gentes, que a não dispensam. A chegada da Feira de Março é sempre um acontecimento marcante para a cidade que a acolhe e para a região, com toda a sua carga histórica que entrou nos genes do nosso povo. Povo que lá vai, quanto mais não seja, para dar uma volta, olhar os divertimentos, apreciar as exposições, ouvir um concerto, comprar umas quinquilharias e comer umas farturas. A Feira de Março também serve para desopilar o fígado, apanhar ar, encontrar amigos, recordar a infância e os automóveis eléctricos que tanto gozo davam à juventude, que em tempos mais recuados não era como agora. Agora, qualquer jovem tem um carro, seu ou do pai. Por tudo isto, deixe o sossego do sofá e da televisão e vá até à Feira de Março. Verá que vai ser um dia diferente. F.M.

Um artigo de Francisco Sarsfield Cabral, no DN

O drama do interior desertificado
Centenas de escolas estão a fechar no interior. Também encerram hospitais, maternidades, estações do correio e outros serviços públicos. Muitas localidades antes servidas pelo caminho-de-ferro viram desaparecer o comboio.
Tudo isto acontece porque não se justifica manter serviços onde há tão pouca gente. Mas, porque desaparecem os serviços, ainda menos pessoas ficam no interior. Só não sai quem não pode.
Este ciclo vicioso está a mudar Portugal.
A desertificação do interior português acentua-se apesar de, agora, se viver ali melhor do que há meio século. E de se multiplicarem iniciativas de turismo rural e turismo de habitação, trazendo visitantes.
As remessas dos emigrantes levaram muito dinheiro para as aldeias, dinheiro gasto sobretudo na construção de "maisons", que ficam fechadas durante a maior parte do ano.
E o poder local, no meio de muito desperdício e de atentados ao ambiente por acção ou omissão, construiu infra-estruturas que há anos não existiam. Entretanto, as auto-estradas e o progresso das telecomunicações reduzem o isolamento da vida no interior.
Mas isto não chega para travar o afluxo às áreas do litoral, não obstante a qualidade de vida nos grandes centros urbanos piorar a olhos vistos.
É verdade que, hoje, jovens agricultores com formação académica vão viver para o campo e modernizam métodos agrícolas.
São, todavia, casos pontuais: no seu conjunto, a agricultura portuguesa está em crise profunda.
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AVEIRO: Por baixo d'água...

“POR BAIXO D’ÁGUA:
CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DA RIA”
Segunda-feira, dia 27 de Março, pelas 18.30 horas, no Auditório do Museu da República de Aveiro, terá início o Workshop “Por baixo d’água - caracterização geomorfológica da Ria” .
Na inauguração do workshop estará presente o vereador responsável pela Divisão dos Assuntos Culturais, Miguel Capão Filipe, e a prof. doutora Maria do Rosário Azevedo, entre outros convidados.
O Workshop “Por baixo d’água – caracterização geomorfológica da Ria” vai decorrer de 27 de Março a 1 de Abril, no Museu da República de Aveiro, e tem por objectivo dar a conhecer ao público o processo de formação da terra, dos continentes e do litoral, assim como fazer uma viagem pelo tempo geológico dos sedimentos da Ria e das formações no Concelho de Aveiro.
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Fonte: CMA

sexta-feira, 24 de março de 2006

QUERCUS-AVEIRO organiza percurso pedestre

Percurso pedestre no Baixo-Vouga lagunar
Devido à forte adesão, para além do limite das inscrições, verificada no percurso efectuado no passado dia 18 de Março, o que impediu que todos os interessados pudessem ter participado no mesmo, o Núcleo Regional de Aveiro da Quercus – A.N.C.N. irá repetir a organização deste mesmo percurso pedestre no Baixo-Vouga Lagunar junto ao Rio Vouga, neste próximo sábado dia 25 de Março.
Nesta área do Baixo-Vouga Lagunar, classificada ao abrigo da Directiva Aves como Zona de Protecção Especial da Ria de Aveiro, é possível observar vários habitats de grande beleza natural e extrema importância ecológica, nomeadamente: «Bocage», pastagens, rios e sistemas húmidos (caniçal, sapal, juncal).Ao longo do percurso, e à medida que os habitats se sucedem, é possível observar uma elevada diversidade de espécies de aves, nomeadamente a Águia-sapeira, o Milhafre-preto, o Pato-real, o Melro, a Carriça, o Pisco-de-peito-ruivo, o Chapim-real, o Estorninho, a Cegonha-branca, o Guarda-rios, a Alvéola-amarela e a Fuinha-dos-juncos, entre muitas outras.
O percurso em questão faz parte do Guia de Percursos Pedestres do Baixo-Vouga Lagunar publicado pela Quercus. Este percurso, com uma extensão de cerca de 6,5 Km, denominado pelo Guia como P1 ‘Sombra e Luz’, tem início junto à ponte do Outeiro (Rio Vouga) em Sarrazola. A duração do percurso é de aproximadamente 3.30 horas.
O ponto de encontro é no largo da Junta de Freguesia de Cacia às 9 horas. Esta actividade é gratuita para sócios e menores de 16 anos e terá o custo simbólico de 5 Euros para não sócios. As inscrições são obrigatórias e a participação está limitada a 15 pessoas.
Aconselha-se o uso de calçado confortável para caminhar e vestuário apropriado para as condições meteorológicas que se façam sentir na altura. O vestuário deverá ter cores discretas (verde, castanho). Necessário binóculos e se possível guia de campo de aves.
Para mais informações e inscrições contactar Quercus-Aveiro através do Tm 966551372 ou do e-mail quercus.aveiro@portugalmail.pt.

Cardeais: história e missão

História dos Cardeais começa em Roma
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A História dos Cardeais começa por estar ligar ao clero de Roma e já vem de longe: o título de Cardeal foi reconhecido pela primeira vez durante o pontificado de Silvestre I (314-335).
O termo vem da palavra latina cardo/cardinis, que significa "eixo" e inicialmente o título de Cardeal era atribuído genericamente a pessoas ao serviço de uma igreja ou diaconia, reservando-se mais tarde aos responsáveis das igrejas titulares de Roma e das igrejas mais importantes da Itália e do mundo.
Os Cardeais nascem, assim, dos presbíteros dos 25 títulos ou igrejas paroquiais de Roma, dos 7 (posteriormente 14) diáconos regionais, 6 diáconos palatinos e dos 7 (6 no século XII) bispos suburbicários, todos eles conselheiros e colaboradores do Papa.
Segundo as notas históricas do “Anuário Pontifício”, a partir do ano 1150 formaram o Colégio Cardinalício com um Decano, que é o bispo de Ostia, e um Camerlengo, na qualidade de administrador dos bens.O Decano é eleito, como se refere no Código de Direito Canónico (CDC, Cân. 352, § 2), pelos Cardeais com o título de uma Igreja suburbicária - as sete dioceses mais próximas de Roma (Albano, Frascati, Ostia, Palestrina, Porto-Santa Ruffina e Velletri-Segni).
O nome é posteriormente apresentado ao Papa, que o deve aprovar.
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(Para ficar a saber mais, clique aqui)
Espólio de Costa e Melo
oferecido
à autarquia de Aveiro
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O espólio de Manuel da Costa e Melo encontra-se devidamente inventariado sendo constituído por 1,142 Monografias e 113 Periódicos, além de diversos dossiers, recortes, fotografias, vídeos, cassetes e ainda o seu «Arquivo Pessoal», estando todas as peças identificadas.
De acordo com a viúva Maria Helena da Costa e Melo, «foi cumprida a vontade de meu marido», comunicada à Câmara Municipal de Aveiro em Fevereiro de 2000.
De acordo com Manuel da Costa e Melo, os documentos deviam integrar os serviços da Divisão de Biblioteca e Arquivos Municipais e constituir um só núcleo documental e, sempre que possível, no mesmo espaço físico. Excepção para os documentos de cariz político que deviam ser depositados no Museu da República.
Uma vez que Manuel da Costa e Melo, falecido há quatro anos, não assistiu à realização do seu sonho, coube agora à viúva dar esse passo e comunicar à autarquia aveirense que «os 65 anos de trabalho intelectual e político» de Manuel da Costa e Melo podiam agora ser consultado por todos.
«Preservar a sua memória, através de um núcleo de livros ajudaria a descobrir toda a sua vida cívica, a enriquecer as colecções da Biblioteca Municipal de Aveiro, não só através da sua doação, mas também talvez contribuísse para que outras doações se seguissem», sustentou Maria Helena da Costa e Melo.
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Documentos sobre José Estêvão
Paralelamente à oferta do espólio de Costa e Melo, a autarquia de Aveiro também recebeu a documentação histórica da Comissão Promotora do Monumento a José Estevão. A Escola Secundária José Estêvão entregou, a título gratuito, a documentação histórica adquirida aquando da extinção da Comissão Promotora do Monumento a José Estêvão e ainda uma colecção de 12 fotografias da autoria de Emílio Biel. O depósito consta de vária documentação referente aos festejos a José Estêvão, à festa de inauguração da sua estátua e de iniciativas inerentes, datados na sua maioria de 1889. :
Fonte: Diário de Aveiro

Editorial de João Morgado Fernandes, no DN

O mal-estar europeu
Falar em fracasso ou pessimismo quando se fala de Europa tornou-se um dos chavões do nosso tempo. É pois nesse clima de impasse - haverá algo pior que o impasse? - que, mais uma vez, se reúnem, em Bruxelas, os líderes dos 25.
Mais uma vez angustiados porque o modelo europeu, seja ele social ou económico, está em crise e, verdadeiramente, ninguém sabe como dela sair.
O mais curioso é que, quando olhamos a última década, percebemos que, cada um ao seu ritmo, cada um com as suas prioridades, todos os países foram fazendo internamente pequenas revoluções, na lei e nas práticas, na economia e na estrutura social.
Blair prepara-se para sair deixando um país muito mais apetrechado para enfrentar os desafios do mundo de hoje do que aquele que Thatcher lhe deixou. Merkel prossegue na Alemanha uma política iniciada por Schroeder, que tem vindo a abalar um sistema com meio século de existência. A Espanha deu um tal salto nos últimos anos que todos os dias nos espanta e nos deixa mais para trás. Mesmo a França, permanentemente acusada de imobilismo e de outros pecados, tem tentado novos caminhos de adaptação, de que é exemplo a nova legislação sobre emprego de jovens. E mesmo por cá parece começar a vislumbrar-se um ímpeto reformista de amplitude considerável.
É claro que os problemas existem. Que os Estados Unidos já resolveram melhor alguns dos problemas e que outras zonas do globo têm índices de crescimento incomparavelmente mais interessantes.
É verdade. Mas a complexidade da realidade europeia, das várias realidades europeias com todo o seu peso histórico, é incomparável com a relativa juventude da América. E as comparações com países como a China, Singapura ou Índia têm as suas limitações, incluindo no plano político.
O que os europeus conseguiram nos últimos anos, da livre circulação ao euro, por exemplo, seria impensável noutras zonas do globo. E tem sido factor claro de desenvolvimento.
O pessimismo europeu é, à boa maneira dos europeus, um enfado de elites e intelectuais. O mundo real move-se. Exemplo? Os grandes negócios que, à sombra das bandeiras nacionais ou europeia (e há lados positivos e negativos em ambas as abordagens), estão a fazer-se como há muito não se via. Querem mais dinamismo?

Papa dialoga com Fraternidade São Pio X

Papa confirma
aproximação
aos seguidores
de Monsenhor
Lefebvre
Bento XVI confirmou, perante os Cardeais de todo o mundo, a sua preocupação pela reconciliação com os seguidores de Monsenhor Lefebvre, a Fraternidade São Pio X, fundada pelo Arcebispo francês. O Papa poderia levantar a excomunhão de João Paulo II, datada de 1988, contra os Bispos da Fraternidade.
No encontro com o Colégio Cardinalício, cuja primeira parte decorreu esta manhã, o Papa deixou votos que, entre os temas a discutir, estivesse “a questão levantada por Mons. Lefebvre e a reforma litúrgica desejada pelo Concílio Vaticano II”, como refere o comunicado oficial divulgado pela Santa Sé.
O Bispo Bernard Fellay, superior geral da Fraternidade, foi recebido por Bento XVI no dia 29 de Agosto de 2005, num encontro marcado pelo “desejo de chegar à perfeita comunhão”, segundo comunicado oficial da Santa Sé.
Fellay e outros três Bispos foram excomungados a 2 de Julho de 1988, por terem sido ordenados “ilegitimamente” no seio da Fraternidade, por parte do Arcebispo Lefebvre. A carta apostólica “Ecclesia Dei”, de João Paulo II, constatou que esta ordenação de Bispos (a 30 de Junho de 1988) constituiu “um acto cismático”.
Os contactos têm sido conduzidos pelo Cardeal Darío Castrillón Hoyos, presidente da Comissão Pontifícia “Ecclesia Dei”, criada na sequência dos factos acima relatados. Esta Comissão tem como objectivo “facilitar a plena comunhão eclesial” dos fiéis ligados à Fraternidade fundada por Monsenhor Lefebvre, “conservando as suas tradições espirituais e litúrgicas”, em especial o uso do Missal Romano segundo a edição típica de 1962 - a Missa Tridentina.
Já enquanto Cardeal, Joseph Ratzinger tinha conseguido assinar um protocolo, a 5 de Maio de 1988, com o Arcebispo Lefebvre. Agora, um projecto de novo acordo instituiria para a Fraternidade uma “administração apostólica”, dependente directamente do Papa.
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Fonte: Ecclesia

AVEIRO: Imagens doutros tempos

Aveiro: Cheias de 1938. Canal Central e Rossio
:: NB: Têm-me chegado pedidos para mostrar fotos antigas de outras terras da região aveirense. Penso que vai ser possível, até porque há muitos livros e gravuras de edições do princípio do século XX. Logo que posível tratarei do assunto. Mas quem as tiver, pode muito bem colaborar. Fico à espera.
Das cheias, houve alguns amigos que me enviaram as mesmas fotos que andam a circular na Net.
A todos o meu muito obrigado.
FM

Um artigo de D. António Marcelino

FILHOS
DE FAMÍLIA
E FILHOS
SEM FAMÍLIA ::
É preciso promover a esperança. Muitos o dizem e o procuram. Mas que esperança? Se for a virtude teologal, esta tem como fundamento e horizonte a omnipotência e a misericórdia de Deus e, por isso, é apostar nela, em relação a todas as coisas e situações, quando se tem a graça da fé. Se é de uma esperança meramente humana que falamos, sem cair em pessimismos, teremos de cuidar-nos da ingenuidade própria e da falta de realismo, para não cairmos em fantasias e com estas arrastarmos outros. Ao ler os jornais fico pensativo e perplexo: um professor atacado em plena rua, a horas do almoço, por jovens que o maltrataram, roubaram e fugiram. Quem viu não quer testemunhar não lhe vá acontecer o mesmo; uma professora espancada no seu lugar de trabalho por um jovem estranho à escola; técnicos da Comissão de Protecção de Menores, agredidos por adolescentes em pleno bairro camarário, afirmam que não voltam ao local sem escolta da polícia; professor ameaçado de morte, na aula, por aluno de onze anos… E a ladainha pode continuar, que acontecimentos não faltam A escola queixa-se da família, a família da escola, uns e outros da sociedade. Pelo meio, há crimes de adolescentes em julgamento, docentes a queixarem-se por não conseguirem impor disciplina nas aulas e a falar dos riscos que correm se tentarem, por meios eficazes, meter os alunos na ordem e a sentirem desvirtuadas as relações essenciais para agir profissionalmente. O Ministério, diz-se, passa ao lado dos problemas reais e anda por outros caminhos mais aliciantes. Mas, se quer ser o dono das escolas e dos alunos, como parece querer, então que assuma os problemas e as situações reais e crie condições, se for capaz, para lhes dar remédio. É bom disponibilizar novas tecnologias a professores e alunos para novos projectos de ensino. Talvez seja urgente neste momento ir mais devagar no importante, para poder reflectir e encontrar caminhos válidos para o essencial, que é educar pessoas, o que parece cada vez mais difícil. É verdade que a degradação não acontece em todo o lado. Mal seria. Há escolas sem problemas especiais, professores a realizar serenamente a sua tarefa, pais a não abdicar da sua missão, embora alguns deles atravessados pela dor, por desvarios dos filhos. Porém, o alarde que se faz dos casos negativos, não pode deixar de influenciar tanto os espíritos fracos como os aventureiros, de modo a fazer crescer em espiral incontrolável, o que de preocupante acontece aqui e ali, embora o problema não seja só este. As situações que surgem com filhos de famílias equilibradas, fruto, por vezes, de algumas omissões e incapacidade de reacção, como com filhos sem família, que vivem à margem da que têm, na rua ou em instituições. Estas neste momento alvejadas, com algumas razões e muitos preconceitos, como fossem todas e sempre, apenas e só, escolas de violência, de abusos e de crimes. Agora há gente, que o não faria antes, a clamar para que a família dê atenção e cuidados aos filhos e à sua educação. Mas é preciso não esquecer que há neste país leis que destroem a família e a sua capacidade educadora, direitos que lhe são negados em relação à legítima escolha da escola e do projecto educativo para os seus filhos, uma lamentável penalização fiscal das famílias que o são e o querem ser de verdade, silêncio inconcebível do Estado em relação a clamores legítimos de muitos pais, vestes a rasgarem-se escandalizadas com falhas normais de instituições sérias, esquecendo suas benemerências, múltiplas e inegáveis, ao longo de muitos anos de uma dedicação que pede meças a teóricos da educação e a técnicos e burocratas de serviços oficiais. A sociedade, aqui e na Europa dos novos modelos de vida, está gravemente doente e não assume a sua doença. Não há educação sem valores, normas e autoridade, acção em rede a jogar no mesmo sentido. A crise não está nos jovens. Há que assumi-lo.

quinta-feira, 23 de março de 2006

Ajuda humanitária para Demnate

Campanha de ajuda humanitária para Demnate, Marrocos
O Secretariado Diocesano de Acção e Animação Missionária de Aveiro (SDAM), na sua vertente de cooperação (ORBIS), está a promover, até dia 6 de Abril, uma campanha de ajuda humanitária com destino a Demnate, Marrocos. Esta comunidade necessita de roupa, brinquedos, material escolar e didáctico, livros, enciclopédias e dicionários em francês. Solicita-se a ajuda dos membros da Academia, principalmente para a angariação do material escolar e didáctico, pois é o mais difícil de reunir. Além dos bens pedidos, seria igualmente útil a doação de quadros de ardósia ou brancos.
O material deverá ser depositado no Centro Universitário de Fé e Cultura (em frente ao CIFOP), até 6 de Abril. No dia seguinte, ao final da tarde, parte para Marrocos e chegará a Demnate através de uma expedição Todo Terreno organizada pelo SDAM – ORBIS, em parceria com a empresa de organização de eventos desportivos Adventure School, contando também com o apoio da Universidade de Aveiro.
Se for necessário fazer deslocações para recolha de material, é favor enviar mail para um dos seguintes endereços electrónicos: sdam@netvisao.pt ou hvasconcelos@dlc.ua.pt O SDAM agradece desde já a colaboração da comunidade académica neste projecto de solidariedade.

Câmara de Aveiro edita revista cultural

"Pontes & Vírgulas"
vem ocupar
um espaço vago
Está em distribuição gratuita o primeiro número da “Pontes & Vírgulas”, a nova Revista Municipal de Cultura, de Aveiro, que, de acordo com o seu coordenador editorial, Virgílio Nogueira, irá ocupar um espaço vago, em termos editoriais, entre a Agenda Cultural, que ressurgirá brevemente, e o Boletim Cultural.
Como a Agenda Cultural é, como o próprio nome indica, uma agenda de eventos culturais, e o Boletim Municipal é uma publicação com um contexto de divulgação de trabalhos mais desenvolvidos de índole cultural e histórica, entre essas duas publicações havia um espaço por preencher, que é agora ocupado pela “Pontes & Vírgulas”, uma revista que trata os temas de cultura com um acentuado cunho jornalístico.
O presidente do executivo municipal, Élio Maia, afirmou, na apresentação pública da nova revista, que ela será auto-sustentável financeiramente, já que tem agregado um conjunto de mecenas, e ainda um vasto leque de colaboradores.“Pontes & Vírgulas” surge, no dizer do autarca aveirense, “com o intuito de contribuir para o desenvolvimento sustentado da cultura aveirense, no sentido de estabelecer um contacto privilegiado entre a procura e a oferta culturais aveirenses”.
Por isso, a revista pretende “ter uma forte ligação à actualidade, pelo que recorrerá aos géneros jornalísticos, como a notícia, a entrevista, a reportagem, o artigo de opinião, e deseja também ser um perene espaço de crítica, reflexão, recensão e criatividade”.
A periodicidade será trimestral, saindo no primeiro dia de cada estação do ano, motivo pelo que o número um foi distribuído no dia 21, no início da Primavera. O primeiro número tem uma tiragem de dez mil exemplares e teve um custo da ordem dos cinco mil euros.
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Fonte: Correio do Vouga