quinta-feira, 17 de novembro de 2005

Bento XVI apadrinha estreia mundial de filme sobre João Paulo II

Posted by Picasa Bento XVI ESTREIA DO FILME "JOÃO PAULO II" TERÁ LUGAR HOJE NO VATICANO
A estreia do filme “João Paulo II” terá lugar hoje no Vaticano, com a presença do Papa Bento XVI. A obra foi realizada na Polónia e na Itália pela produtora italiana Lux Vide, a RAI Fiction e a norte-americana CBS. O filme, de quatro horas de duração, estreará na televisão italiana nos dias 27 e 28 de Novembro e nos Estados Unidos a 2 de Dezembro. Conta com a actuação de Jon Voight, para quem a representação do papel do Papa João Paulo II foi uma experiência que "mudou a minha vida".
No visionamento desta tarde estarão presentes representantes de televisões de todo o mundo, entre os quais o director de Programas da RTP1, Nuno Santos. A estreia em Portugal está prevista para os dias 19 e 20 de Dezembro, em horário nobre. "João Paulo II deve ser olhado como alguém que foi mais do que um líder religioso.
A série retrata-o como um homem que mudou o curso da história. Esse é o seu principal legado", disse Nuno Santos, em comunicado enviado pela estação.
“João Paulo II” foi filmado em 12 semanas, utilizando 4 mil fatos e gastando milhões de Euros em efeitos especiais – com a reconstituição da Capela Sixtina, do apartamento do Papa e de 4 “papamóveis”.
No elenco, além de John Voigt e Cary Elwes (que representa o Papa numa idade mais jovem), contam-se Ben Gazzarra, Christopher Lee, Vittoria Belvedere, Daniele Pecci, Valeria Cavalli, Gabriele Ferzetti, Flavio Bucci e Giuliano Gemma.
Fonte: Ecclesia

Comissão da Liberdade Religiosa promove colóquio sobre Religião no Estado Democrático

LEI DA LIBERDADE RELIGIOSA NO CENTRO DO DEBATE
A Comissão da Liberdade Religiosa promove de 25 a 26 Novembro o I Colóquio “A Religião no Estado Democrático”. A iniciativa terá lugar no Centro Ismaili (Av. Lusíada – Lisboa).
No encontro serão colocadas em confronto as visões sobre a Religião no Estado democrático nos sistema alemão, inglês, espanhol e português.
A Lei da Liberdade Religiosa também estará no centro do debate.
A Comissão da Liberdade Religiosa foi criada ao abrigo da Lei nº 16/2001 de 21 de Junho, a Lei da Liberdade Religiosa. É um órgão independente de consulta da Assembleia da República e do Governo.
(Para conhecer programa, clique ECCLESIA)

COMPLEMENTO DE PENSÕES PARA IDOSOS

Governo aprova hoje complemento de pensão para idosos
O Conselho de Ministros aprova hoje o decreto que institui o complemento de pensão para idosos, prestação social que será paga a pessoas com mais de 65 anos e com rendimento mensal inferior a 300 euros. Segundo fonte do Governo, o diploma será apresentado no final do Conselho de Ministros pelo titular da pasta do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, e prevê uma aplicação gradual em termos etários.
Em 2006, o complemento de pensão abrangerá apenas os idosos com mais de 80 anos, estendendo-se depois progressivamente aos idosos com 75 anos (em 2007) , 70 anos (2008) e 65 anos (em 2009).
De acordo com o mesmo elemento do executivo, "o valor do complemento de pensão será equivalente ao montante necessário para que cada pensionista idoso perfaça os 300 euros por mês".
(Para ler mais, clique PÚBLICO)

Um artigo de Cardoso Ferreira, no Diário de Aveiro

Posted by Picasa Museu Marítimo de Ílhavo abre-se às escolas
As visitas que têm lugar no Museu Marítimo de Ílhavo integram-se no conjunto denominado «Rota dos veleiros», enquanto que na designada «Rota dos arrastões» estão as visitas que têm por palco o Navio Museu Santo André.
A «Rota dos veleiros» é constituída pelas visitas «A bordo do dóri», concebida para as crianças do pré-escolar; «A faina do dóri» é a visita criada para os alunos do primeiro ciclo, enquanto que para os alunos do segundo e terceiro ciclo é proposta a visita «Rumo ao Atlântico Noroeste» e para os alunos do ensino secundário a visita proposta é «Uma viagem à Terra Nova».
Os alunos de todos os graus do ensino básico e secundário também têm à sua disposição a visita «Fainas da Ria» e a visita integral ao museu.
Na «Rota dos arrastões» incluem-se as visitas temáticas «Um dia a bordo do Navio Santo André» e «Uma viagem no Navio Santo André», a primeira direccionada aos alunos do pré-escolar e do primeiro ciclo, e a segunda dirigida aos alunos do segundo e terceiro ciclo e do secundário. Para todos estes graus de ensino está também disponível uma visita integral ao navio-museu.
O Museu Marítimo de Ílhavo programou a realização de ateliers temáticos mensais, destinados a grupos/turmas que, de uma forma divertida, permitem aos participantes conhecerem e experimentarem o museu, os seus espaços, exposições e património.
Até ao final do ano lectivo, já estão programados os seguintes ateliers: «Peixes e barcos da ria» (10 de Janeiro), «O pescador do bacalhau» (7 de Fevereiro), «Bolhas, agulhas e bússolas» (7 de Março), «Conchas e algas» (2 de Maio) e «Mar salgado» (1 de Junho).
O Serviço Educativo do Museu Marítimo de Ílhavo tem por missão proporcionar experiências de conhecimento e lazer aos professores e alunos interessados em buscar no museu um complemento dos processos de ensino e aprendizagem. Por esse motivo, o programa de visitas visa sensibilizar os alunos para os patrimónios marítimos; transmitir e partilhar vivências e memórias do mar; promover a preservação e construção de memórias sobre os patrimónios materiais e imateriais que habitam o museu; promover uma cidadania do mar.
Para que esse objectivo seja alcançado de uma forma mais concreta, para cada visita há um conjunto de maletas pedagógicas dentro das quais o professor e os seus alunos encontram materiais para, na sala de aulas, prepararem adequadamente a respectiva visita e, após a visita, novamente na escola, podem aprofundar o que viram no museu e satisfazer algumas curiosidades através de um caderno didáctico de actividades elaborado com essa finalidade.

Um artigo de D. António Marcelino

Posted by Picasa Bispo de Aveiro Testemunho aberto
e silêncio imposto Foi numa paróquia distante, onde já não ia há muitos anos. Tinham-se feito obras de vulto como apoio pastoral ao templo, e o pároco quis mostrar-me tudo. Pelo meio da visita, foi falando de um grande benfeitor, por sinal muçulmano, pessoa de haveres e de maior generosidade, com uma abertura extraordinária em relação a todos quanto faziam alguma coisa pelos outros, fossem eles quem fossem. Como parecia proporcionar-se a ocasião, quis apresentar-me esse seu amigo. Não foi possível. Eram os dias do Ramadão e ele recolhia-se num silêncio orante. Só aparecia quando era mesmo necessário. Este testemunho, que denunciava um grande respeito pelas normas da sua religião e por um amor efectivo ao seu próximo, tocou-me e fez-me pensar. Na nossa sociedade, quem não tiver convicções profundas corre o rico de ser inútil e abafado pelos seus interesses ou por um silêncio que lhe é imposto e a que não resiste, pelas mais variadas razões. Há hoje um clima social que parece querer atirar para a clandestinidade aqueles que decidem fazer o seu caminho com liberdade interior. O ambiente em que, por vezes, se vive pesa, atrofia, denigre, mormente quando se trata de aspectos religiosos mais respeitantes à pessoa individual e menos a expressões públicas tradicionais. Mesmo assim, não falta quem se incomode com a manifestação religiosa pública, ainda que respeitosa e séria, vendo sempre aí agressão gratuita aos não crentes e poluição a mais num Estado laico. O silêncio, imposto a outrem, é sempre um ataque injusto à liberdade de expressão, qualquer que seja a forma de imposição. A liberdade religiosa é, se for tomada a sério, a mais construtiva das expressões da liberdade humana. Exprime a profundidade interior, o compromisso de uma vida, o sentido da acção, a pobreza pessoal de quem só aposta no material e se resigna ao vazio e ao efémero. Ela convida à abertura ao transcendente, não se conforma com o meramente exterior, denuncia as formas de mentira e opressão. Por isso tem sido, ao longo da história, a liberdade mais perseguida, porque a mais incómoda para quem não se sente interiormente livre e põe a sua força no poder, seja ele político, material, ideológico ou mesmo religioso de cariz fanático. Porém, a mesma história vai dizendo que é a única liberdade que sobrevive a perseguições e ataques, calúnias e declarações de morte, porque é aquela que qualquer pessoa pode guardar dentro de si e expressar e cultivar, mesmo quando o clima é adverso. “O que está dentro de nós e Deus nos deu, ninguém o rouba, se a gente não quiser”. Assim me disse um homem humilde, mas convicto, anónimo para mim, como eu para ele, quando, numa manhã de Domingo, lhe dei boleia na estrada, que ambos percorríamos. Quem tiver força interior para afirmar, em qualquer circunstância, o mundo da sua fé, será sempre vencedor. Um testemunho aberto e público de uma fé convicta e coerente, à revelia dos ventos laicistas que sopram e vão consolando os instalados que se negam à procura do que o coração lhes exige, e constipando muita gente de religião fácil, recebida por tradição, mas nunca acolhida, motivada e alimentada, é sempre um ar novo e reconfortante numa sociedade envelhecida e vazia de sentido.O confronto, religioso ou não, entre pessoas sérias, não é oposição. É expressão de respeito e de mútuo enriquecimento, de abertura e de tolerância activa. Para se afirmar aquilo em que se acredita não é preciso destruir o outro que não tem o mesmo credo político ou religioso. Os que lutam contra outra pessoa, não tendo no horizonte senão a sua destruição, ainda que seja por displicência ou mera sobranceria, denunciam pobreza moral e menos respeito para consigo próprios. Estas pessoas, que as há e gozam do favor da comunicação social, empobrecem sempre a sociedade.

quarta-feira, 16 de novembro de 2005

CÁRITAS LANÇA OPERAÇÃO DE NATAL

"10 Milhões de Estrelas - Um Gesto pela Paz"
A Cáritas Portuguesa apresenta no próximo dia 17 a sua operação de Natal “10 Milhões de Estrelas – Um Gesto Pela Paz”. A conferência de imprensa tem lugar pelas 10h30m, na instituição de apoio a crianças em situação de risco, Florinhas da Rua, sita no Campo Mártires da Pátria, 67-1º.
Filosofia da operação
Num mundo dilacerado pela guerra, é mais do que nunca necessário actuarmos em conjunto para promovermos a paz, a solidariedade e a reconciliação. Só unidos e com gestos concretos teremos capacidade para nos opormos à violência. Neste Natal, contrariando as tendências consumistas que desvirtuam o seu verdadeiro sentido, a Caritas Portuguesa lança um desafio a todos os cidadãos, independentemente das suas convicções religiosas ou políticas: vamos, juntos, acender uma vela, símbolo do nosso desejo de paz para o mundo.
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CARACTERIZAÇÃO SOCIAL, ECONÓMICA E CULTURAL DAS FREGUESIAS

Um mapa social para transformar o país
O estudo "Caracterização Social, Económica e Cultural das Freguesias" é um mapa social de Portugal que deve servir para identificar a evolução das problemáticas sociais no nosso país e equacionar as respostas dadas ao nível territorial mais básico - o da freguesia. É um instrumento fundamental para as IPSS que estão instaladas no terreno e um guião de necessidades para quem pretende intervir no desenvolvimento social local. O estudo dá um cariz científico a um campo de intervenção normalmente pautado pela iniciativa, "carolice", desafio, intuição, boa-vontade, oportunidade e, infelizmente nalguns casos, oportunismo. A "Caracterização Social, Económica e Cultural das Freguesias" permite perceber que em muitos casos existe desadequação entre a oferta e a procura no "mercado social"; permite concluir que há novos problemas que estão a descoberto da solidariedade e da iniciativa quer do Estado quer da sociedade civil; permite corroborar o diagnóstico das doenças de um desenvolvimento desequilibrado que favorece o litoral e o urbano. Algumas das conclusões são apresentadas aqui, no Solidariedade Online. A extensão, a complexidade e a competência científica do estudo merecem uma análise cuidada e profunda por parte dos promotores sociais e decisores políticos. O estudo é, de facto, um mapa social. É preciso arranjar forma de o disponibilizar às IPSS para que encontrem o melhor caminho para a sua função social.
(Para ler mais, clique SOLIDARIEDADE)