segunda-feira, 3 de outubro de 2005

AVEIRO: "Festival de Outono"

 UA - Painel de Zé Penicheiro 

 AVEIRO: Capital da música, até 5 de Novembro

Chama-se «Festivais de Outono», é uma iniciativa da Universidade de Aveiro e da Fundação João Jacinto de Magalhães, com o apoio da Câmara Municipal e do Teatro Aveirense. Vai inundar Aveiro com uma série de concertos de diferentes géneros, épocas e estilos musicais e juntar artistas de grande relevo nacional e internacional.
A não perder, entre 1 de Outubro e 5 de Novembro, em várias salas de espectáculo da cidade.

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Um artigo da vice-presidente da Comissão Europeia, no DN

FALEMOS DA EUROPA...
A União Europeia chegou a um impasse? A Constituição vai entrar pela calada? Como podemos reforçar a democracia na UE? Quais os problemas que a Europa pode ajudar a resolver? Estas perguntas legítimas, que muitos se colocam, merecem uma resposta franca.
É um facto que o processo de integração europeia sofreu um grave revés com a rejeição da Constituição Europeia pelos eleitores franceses e holandeses. Embora seja pouco provável que o Tratado Constitucional entre em vigor num futuro previsível, as ambições que transmite - uma União mais democrática, mais transparente e mais eficaz - continuarão a constituir uma importante referência. É também indiscutível que o futuro deste tratado só poderá ser decidido de forma democrática.
A actual situação não é fruto do acaso. Não existem análises, diagnósticos ou remédios simples. Mas uma coisa é certa - se os cidadãos europeus não acreditarem que "a União Europeia é feita para eles e por eles", o projecto europeu corre o risco de sofrer não só um impasse mas talvez mesmo um retrocesso.
(Para ler todo o texto, clique DN)

Seminário de Santa Joana Princesa: LAICISMO E INDIFERENTISMO

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Liberdade ou défice cultural?
Nos dias 28 e 29 de Outubro, vai realizar-se no Seminário de Santa Joana Princesa, em Aveiro, uma jornada sobre "Laicismo e indiferentismo", aberta a todos os interessados. Para conhecer o programa e para poder inscrever-se, clique aqui.

Um texto de Georgino Rocha

Um Cântico de Amor Hoje, Senhor, a tua palavra reveste a beleza de um cântico de amor. É dita em pleno coração de Jerusalém: O Templo. Os destinatários principais são os responsáveis pelo poder religioso e político, ansiosos por te apanharem e eliminarem. Apesar disso, tu não desarmas. Recorres à parábola – estilo literário muito próprio para comunicar, de forma narrativa e sábia, verdades sublimes – e, com o teu jeito típico, interpelares fortemente a consciência de quem te escuta. Fazes uma leitura actualizada das iniciativas que Deus toma para demonstrar o seu amor. Afirmas, com clareza e determinação, que não há correspondência da parte do povo. A responsabilidade – que era de todos – cabia sobretudo aos guias, sumo-sacerdotes e anciãos. Ilustras esta relação com a parábola da vinha, amorosamente tratada pelo seu dono, confiada a uns arrendatários capazes de lhe prestarem os cuidados devidos. Porém, chegado o tempo da colheita, ocorre o desencanto frustrante. Os arrendatários têm um comportamento reprovável: não entregam os frutos e matam os enviados do proprietário. Matam o próprio filho do dono da vinha. “Que fará o proprietário a estes assassinos?” – perguntas. “Tirará a vinha a esses miseráveis e entregá-la-á a outros para que dê os frutos esperados” – respondem. Senhor, a tua pedagogia revela-se eficaz. Os chefes entendem a mensagem e reagem com violência. Mas tu manténs a posição assumida e acrescentas: “Ser-vos-á tirado o reino de Deus e dado a um povo que produza frutos”. Obrigado, Senhor Jesus, pela clareza da tua palavra. Este novo povo somos nós, os baptizados que vivem aquilo em que acreditam: O dono da vinha é Deus-Pai. A vinha é o mundo. Os cuidados da vinha são as formas de intervenção para que a sociedade seja expressão e factor de promoção da dignidade humana. Os frutos mais saborosos do amor são a verdade, a justiça, a solidariedade e a paz. O processo mais adequado é a educação, pois “todos somos responsáveis por todos”. A tua palavra, Senhor, põe a claro que o amor só é autêntico quando se faz serviço generoso e gratuito.

domingo, 2 de outubro de 2005

SÍNODO DOS BISPOS: Homilia do Papa

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Bento XVI denuncia en su primer Sínodo de Obispos "el destierro de Dios de la vida pública"
"Queremos poseer el mundo y nuestra vida de manera ilimitada. Dios es un obstáculo y, o bien se hace de Él una simple frase devota, o se le niega todo, desterrándolo de la vida pública, perdiendo todo su significado. La tolerancia que sólo admite a Dios como opinión privada pero rechaza el dominio público, la realidad del mundo y de nuestra vida no es tolerancia, sino hipocresía", ha manifestado el Papa. El pontífice ha declarado también que "donde el hombre es único dueño del mundo y propietario de sí mismo no puede existir justicia" y que "se puede echar a Dios de la viña y asesinarlo para gozar en solitario de los frutos que da la tierra, pero que esa tierra pronto será un terreno yermo". Benedicto XVI ha advertido además de que el juicio de Dios "también nos atañe a nosotros, a la Iglesia en Europa, a Europa y a Occidente en general".
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BENTO XVI ABRE SÍNODO DE BISPOS COM MISSA SOLENE

Posted by Picasa Sem bispos chineses, impedidos de deixar o seu país
O XI sínodo dos bispos, o primeiro do pontificado de Bento XVI, abriu hoje no Vaticano com uma missa solene presidida pelo Papa na Basílica de S. Pedro. Esta assembleia sinodal, instância consultiva encarregada de iluminar o Papa sobre questões que interessem à vida da Igreja católica, abriu sem a presença de quatro bispos chineses convidados por Bento XVI.
Os prelados - três bispos da Igreja católica "patriótica" colocados sob a autoridade do governo de Pequim e um representante da Igreja "clandestina" nomeado pelo papa - não obtiveram autorização para deixar a China.
O secretário-geral do sínodo, o bispo croata Nicola Eterovic, declarou ontem que o Vaticano não recebeu "qualquer resposta oficial", nem positiva nem negativa, por parte das autoridades de Pequim, ao convite do papa."Continuamos abertos à eventualidade da vinda destes bispos, que serão acolhidos como irmãos", acrescentou monsenhor Eterovic.
Joseph Ratzinger entrou na basílica de S. Pedro enquanto o coro entoava cânticos em latino. Acolhido com grandes aplausos pelos milhares de fiéis presentes, o sumo pontífice disse que o sínodo servirá para fazer uma reflexão sobre a Eucaristia.
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Um poema de Mo’ezzi

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OUTONO O outono montou a sua tenda branca sobre os montes; tiraram-lhes o tapete verdejante. O ramo do jasmim perdeu os seus adornos e a rósea olaia deixa cair as suas flores. O pálido marmelo amarelece; a romã cora; ó surpresa! terá um deles bebido o sangue do outro? Os jardins estão assombrados por negros saltadores: os negros corvos, com as suas vestes manchadas de pez. Esses bailarinos do outono começaram a agitar-se; as aves da primavera calaram os seus brancos concertos. Amáveis servidores, para festejar o equinócio, trazem os seus presentes ao afortunado príncipe. E o longínquo mar encarregou a nuvem de lhe lançar no trono, de presente, algumas pérolas. In Rosa do Mundo, tradução de Maria Jorge Vilar de Figueiredo Nota: Mo’ezzi (1084 – 1147) é um poeta persa.

Ministérios revêem regimes de assistência religiosa

ASSISTÊNCIA RELIGIOSA EM HOSPITAIS, PRISÕES, FORÇAS ARMADAS E DE SEGURANÇA
As regras da assistência religiosa prestada em hospitais, prisões, Forças Armadas e de segurança deverão mudar em breve, de modo a incluir outras confissões para além da católica, que detém neste momento o monopólio da assistência paga pelo Estado. Foi já constituído um grupo interministerial, integrando representantes dos quatro ministérios envolvidos - Saúde, Justiça, Defesa e Adminis- tração Interna - para, em conjunto com a Comissão de Liberdade Religiosa (CLR) estudar "o enquadramento da assistência religiosa por outras confissões".
Actualmente, existem 198 capelães católicos incorporados nos quadros do Estado, distribuídos pelos hospitais, Forças Armadas e de segurança e prisões. Apesar de o direito à assistência religiosa neste tipo de estruturas, ditas de segregação, estar consagrado desde 2001 pela lei da liberdade religiosa em termos de igualdade para todas as confissões (igualdade que, defendem muitos juristas e constitucionalistas, estava já garantida na Constituição) e de alguns dos regulamentos sectoriais, como o dos Serviços Prisionais e o da PSP, fazerem menção à liberdade religiosa, só os capelães católicos gozam de acesso directo e são pagos por esse serviço. Os religiosos de outros cultos prestam esta assistência em regime de voluntariado e mediante autorização das entidades competentes.
A oportunidade deste novo enquadramento jurídico para a assistência religiosa surge na sequência da assinatura da nova Concordata entre Portugal e o Vaticano, em Junho de 2004, já que a anterior, celebrada em 1940, especificava a obrigatoriedade de o Estado português prover à assistência religiosa católica em diversas estruturas, nomeadamente nas Forças Armadas, através de corpos de capelães incorporados nos seus quadros. A nova Concordata limita-se a mencionar a obrigatoriedade de o Estado prover à assistência religiosa no mesmo tipo de estruturas, sem indicar nenhuma fórmula específica para o efeito.
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Uma reflexão do padre João Gonçalves, da Glória

Tratamento de excelência
Deus ama cada um de nós como se fôssemos únicos; não há anónimos, nem perdidos, nem esquecidos; Ele, que nos criou por amor, é com amor que acompanha o nosso peregrinar, e é com amor que nos dá a mão, faz renascer em nós a esperança, e respeita os nossos ritmos de conversão, ainda que lentos ou turbulentos.
Mas o Senhor faz confiança em nós e espera que dêmos frutos de conversão, que hão-de manifestar-se em bons pensamentos, palavras e acções; não só em palavras, porque elas voam; e não só em pensamentos, porque o Cristianismo não é só para dentro, tem de manifestar-se em actos de coerência e compromisso.
Os profetas e os actos proféticos estão por aí em muito lado; Deus não se cansa de fazer alertas e de chamar à verdade. De facto, não faltam palavras, nem gritos, nem sinais a indicar caminhos. O que falta são ouvidos atentos, coragem e determinação.
A vinha foi-nos posta nas mãos; o mundo é nosso, e ninguém ouse demitir-se de ocupar o seu lugar. Fazer um mundo arrumado, criar condições para uma sociedade bela e harmoniosa, é obrigação de todos.
Deus, que nos dá um tratamento de excelência, não nos dispensa de tratarmos excelentemente a obra das Suas mãos.
in "Diálogo", 1042 - XXVII DOMINGO COMUM

IX Jornadas de Universitários Católicos

"REDESCOBRIR A CIDADANIA - CONTRIBUTOS PARA A MUDANÇA"
Por iniciativa do MCE (Movimento Católico de Estudantes), vão decorrer em Leiria, de 17 a 19 de Março de 2006, uma Jornadas para Universitários Católicos, abertas a todos os interessados na construção de um mundo melhor. O tema de fundo será "Redescobrir a cidadania - contributos para a mudança".
A organização conta com a parceria do Serviço Nacional da Pastoral do Ensino Superior.
(Para saber mais, clique SOLIDARIEDADE)