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sábado, 3 de agosto de 2013

Multidões de mãos vazias

O valor dos bens e o sentido da vida




«Outrora como agora, a avareza tende a apoderar-se do coração humano que fica sem espaço para mais nada nem ninguém; a fazer-se centro de preocupações absorventes e de atitudes invejosas; a transformar os bens no deus da vida a quem se sacrifica tudo: amizades, família, profissão, honestidade e integridade, futuro que se reduz ao presente fugaz, consciência que se cala perante a conveniência. A erguer celeiros de prosperidade para alguns e a deixar multidões “de mãos vazias”.»

Georgino Rocha


sábado, 29 de setembro de 2012

Escolher a Vida

Por Georgino Rocha


A escolha da vida é a opção certa. Se um membro do corpo humano constitui ameaça séria à vida, tem de ser amputado; de contrário, os riscos de morte podem ser iminentes. A sabedoria popular e as ciências médicas confirmam este modo de proceder: salvar a vida, ainda que se percam bens muito valiosos e apreciados.
Jesus quer transmitir aos discípulos a importância de saber escolher o melhor. E para que entendam bem o alcance do seu ensinamento, recorre a imagens fortes, expressivas e hiperbólicas. A mão, o pé, o olho são partes do corpo humano com um grande valor simbólico: o desejo incontrolado de domínio e poder, de ambição e cobiça, de sedução e posse. Quem não se liberta do “cerco” em que se encontra aprisionado por eles, fica impedido de descobrir a novidade que Jesus anuncia e de entrar na sua comunidade. E constitui também um mau exemplo para os outros, sobretudo os “pequeninos”, os que não têm consistência nas convicções, os pouco esclarecidos na fé.

sábado, 26 de novembro de 2011

Vida e Harmonia captadas por Carlos Duarte

Fotografia de Carlos Duarte

O fotógrafo artista nunca passa indiferente pelo mundo que o rodeia. O comum dos mortais é que nem sempre capta a beleza que o envolve, a não ser que ela o provoque, despertando-o da sua apatia.
O Carlos Duarte habituou-nos, e ensinou-nos, a prestar atenção a quanto nos cerca. Neste registo, lá estão, na paleta das cores, as tonalidades fortes envolvendo a fonte de luz, a nervura da vida e o negrume da noite que tudo quer dominar. O verde da esperança e o azul do céu, de braço dado, libertam-se das trevas.  Mas deste quadro sobressai ainda a certeza de que a claridade é  sinal de vida e  harmonia, que se abraçam ternamente.   

FM

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Os homens não têm a felicidade nos lábios...






Em prol de uma ecologia 
da pessoa humana
António Marcelino






“Os homens não têm a felicidade nos lábios, 
nem a verdade nas suas entranhas,
 porque a felicidade é filha das lágrimas 
e a verdade é gerada pela dor”
Kabril Gibran

«Atento, desde há muitos anos, a este problema, nunca vi os movimentos de ecologistas preocupados com o que se faz em relação ao aborto e com a destruição das mulheres, protagonistas de primeira importância, humana e social, na procriação. Os raciocínios correntes são redutores e parece interessar mais a eficácia, o imediato sem esforço, que o respeito pela natureza humana e suas leis, em ordem à vida procurada e defendida. Dirão que a ciência tem, também, a sua palavra. Pois que a diga, ao serviço da vida, não da sua destruição. A educação sexual promovida e programada, que se dá a crianças e adolescentes nas escolas, onde leva ou pode levar esta gente indefesa?»

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Raul Brandão: Nós não vemos a vida

Nós não vemos a vida - vemos um instante da vida
Nós não vemos a vida – vemos um instante da vida. Atrás de nós a vida é infinita, adiante de nós a vida é infinita. A primavera está aqui, mas atrás deste ramo em flor houve camadas de primaveras de oiro, imensas primaveras extasiadas, e flores desmedidas por trás desta flor minúscula. O tempo não existe. O que eu chamo a vida é um elo, e o que aí vem um tropel, um sonho desmedido que há-de realizar-se. E nenhum grito é inútil, para que o sonho vivo ande pelo seu pé. A alma que vai desesperada à procura de Deus, que erra no universo, ensanguentada e dorida, a cada grito se aproxima de Deus. Lá vamos todos a Deus… Toda a vida está por explorar: só conhecemos da vida uma pequena parte – a mais insignificante. E o erro provém de que reduzimos a vida espiritual ao mínimo, e a vida material ao máximo. (...) Deus é eterno… A alma há-de acabar por se exprimir, Deus, que olha pelos nossos olhos e fala pela nossa boca, há-de acabar por falar claro. Siga a vida seu curso esplêndido. Sabe a sonho e a ferro. É ternura e desespero. Leva-nos, arrasta-nos, impele-nos, enche-nos de ilusão, dispersa-nos pelos quatro cantos do globo. Amolga-nos. Levanta-nos. Aturde-nos. Ampara-nos. Encharca-nos no mesmo turbilhão. Mas, um momento só que seja, obriga-nos a olhar para o alto, e até ao fim ficamos com os olhos estonteados. Eu creio em Deus. Raul Brandão (1867-1930) Ver mais aqui

quinta-feira, 19 de março de 2009

COMO OS HOMENS "VERTICAIS"


Cai não cai é o que muitos pensam. Até agora não caiu e já a conheço há muito. Não cai porque tem as raízes bem presas à terra. É como os homens "verticais". A idade e o cansaço da vida podem obrigá-los a ficar inclinados, mas mantêm-se sempre de pé, como as árvores!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Generosidade

O amor ao próximo e à vida está enraizado no íntimo de cada ser humano
A generosidade marcou presença ontem na igreja matriz da Gafanha da Nazaré. 690 pessoas, um pouco de todo o lado, deram sangue, com vista a descobrir-se um dador compatível de medula óssea, para uma menina que sobre de leucemia. Outras não puderam satisfazer o seu desejo por falta de meios necessários à recolha. Ficou a boa intenção e a certeza de que o amor ao próximo e à vida está bem enraizado no íntimo de cada ser humano. Parabéns para todos…
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