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sábado, 27 de setembro de 2008

FESTA NA COSTA NOVA

Costa Nova antiga. Seria dia normal ou de romaria?
ROMARIA DA SENHORA DA SAÚDE MANTÉM A TRADIÇÃO
Este fim-de-semana vamos ter festa rija na Costa Nova, em honra de Nossa Senhora da Saúde. Amanhã há missa, procissão e as tradicionais devoções particulares a Nossa Senhora. Para além disso, que é o substrato religioso das festividades em honra dos padroeiros, neste caso da padroeira da paróquia da Costa Nova, vem a romaria do povo das redondezas, ao jeito de quem encerra a época balnear. Diz o padre Rezende, na sua Monografia da Gafanha, que “Frei João Pachão, no século Jerónimo Pachão, das Aradas, naquele tempo já frequentador da Praia, fundou em 1822 ou em 1824, com o auxílio das companhas e com esmolas do povo, uma capela de madeira, que dedicou a Nossa Senhora da Saúde”. A história continua e a dado passo, com mais banhistas a procurarem a praia, José da Graça, de Ílhavo, gerente de uma das companhas, avançou com a ideia de construir outro templo, porque o primeiro não oferecia as condições mínimas para o culto. Continua o padre Rezende: “Com o concurso das outras companhas pôs mãos à obra, e em 1890 tinha erguido a linda capela, que a brisa do mar beija a toda a hora, numa saudação fagueira.” “Todos os anos – garante o autor da Monografia – desde a sua fundação, é celebrada a festa à sua excelsa Padroeira, no último domingo de Setembro, atraindo à praia multidões de devotos e forasteiros.” Mais adiante, sublinha que a devoção é tanta que não faltam ofertas valiosas, tais como “Cordões, libras, ligas, anéis, crucifixos, medalhas, (tudo de oiro), velas, ex-votos de cera, outros ex-votos, azeite, novenas, orações, tudo ali era levado pelos verdadeiros devotos em agradecimento à SS. Virgem, pelas graças recebidas”. E depois acrescenta: “Pena é que os pseudo-festeiros, ou devotos-arrecadadores, dessem aplicação desconhecida às esmolas que anualmente subiam a alguns contos.” (permitam-me um à parte: nestas coisas, de vez em quando, não falta quem se aproveite da devoção dos fiéis) Diz ainda o padre Rezende que, “Nesse tempo de esbanjamentos, foi a família do Dr. Luís de Magalhães, quem manteve com esplendor o culto da capela. Está bem paramentada pela generosidade das famílias Magalhães e Maia Alcoforado”. Fernando Martins

sábado, 6 de setembro de 2008

Romaria ao São Paio da Torreira

Fotografia do Álbum Carneiro da Silva, S. Paio da Torreira, 1922
Contava-me a minha avó paterna que os seus pais eram lavradores, na Gafanha da Nazaré, no tempo em que ainda só havia sete núcleos de moradores. Verdadeiramente ela dizia sete casas o que eu acho muito pouco. Como alguns conterrâneos, o seu pai possuía um barco moliceiro com o qual recolhia o adubo para as terras. Era costume na altura usar o barco, para com familiares e amigos – dado que as colheitas estavam feitas e arrumadas – fazer o périplo das festas à beira da ria: São Paio, Sra. da Saúde e Sra. das Areias. No barco pernoitavam, cozinhavam e comiam. Falando desse tempo, às vezes a minha avó recordava uma ida ao São Paio que me ficou gravada em verso: ainda ela mal tinha posto os pés em terra, surgiu não se sabe de onde, um homem todo empertigado de viola ao peito cantando-lhe assim:
Ó minha linda menina, Não me sais do pensamento. Vou falar com o teu pai, Vou pedir-te em casamento. “E vai eu ós’pois respondi-lhe assim:”- dizia ela Vai-te embora homem casado, Panela velha sem fundo. A ti já te não são dadas Barbaridades do Mundo.
Possivelmente o rosário seguia por aí fora como era típico na época. Os arraiais eram as discotecas de então. Esta cena passou-se por volta de 1900, igual a tantas outras, que eram o espírito do convívio festivo do São Paio, à mistura com comezainas, bailaricos e melancias das Quintas do Norte. A primeira vez que fui ao São Paio, cerca de 1990, ainda apanhei alguma desta espontaneidade popular, daí para cá isso tem-se perdido em troca com outras formas de expressão mais actuais: regatas, concursos de painéis dos barcos moliceiros, jogos florais e festivais de canções. Mas o São Paio continua fiel à tradição que todos os anos no princípio de Setembro arrasta multidões de forasteiros e emigrantes à típica Vila da Torreira. João Marçal :
NOTA: Aqui fica a sugestão, oportuna, de Ana Maria Lopes, de Marintimidades

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

FESTA DA SENHORA DOS NAVEGANTES

A Festa em honra de Nossa Senhora dos Navegantes vai ter lugar no Forte da Barra, Gafanha da Nazaré, no dia 21 de Agosto. A procissão pela Ria começa às 14 horas, no Porto de Pesca Longínqua, com a alegria dos barcos e barquinhos cheios de gente.
A Festa da Senhora dos Navegantes vai realizar-se no dia 21 deste mês, com a já tradicional procissão pela Ria a dar uma cor diferente aos festejos. Na véspera, no Stella Maris, haverá uma outra festa, comemorativa dos 25 anos da bênção e lançamento da primeira pedra do actual edifício-sede daquele clube da Obra do Apostolado do Mar, seguida de missa. No dia seguinte, domingo, teremos então a festa mais popular, com procissão pela Ria, actuação da Filarmónica Gafanhense e Festival de Folclore, em que actuarão os Grupos de Cantares da Associação Cultural de Azurara da Beira, de Danças e Cantares “Olhos de Água” e Etnográfico da Gafanha da Nazaré. A procissão começa no Porto de pesca Longínqua, pelas 14 horas, seguindo em direcção ao Forte da Barra, depois da passagem sempre esperada por São Jacinto. Segue-se, junto à Capela da Senhora dos Navegantes, a eucaristia, com cânticos dos grupos etnográficos convidados. A actuação da Filarmónica e o Festival de Folclore serão logo depois. A procissão pela Ria de Aveiro insere-se na Regata Grandes Veleiros, comemorativa dos 500 anos do Funchal.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Gafanha da Nazaré em festa

Padre Francisco Melo
Festa da Padroeira e tomada de posse do novo prior
Não se pode dizer que a Gafanha da Nazaré anda sempre em festa. Mas é verdade que por estas bandas há festividades em abundância para animar o povo. Terminado o Festival do Bacalhau, que terá movimentado cerca de 100 mil pessoas, uma semana depois teremos as festas em Honra da Padroeira, Nossa Senhora da Nazaré, este ano valorizada pela tomada de posse do novo prior, Padre Francisco Melo, a que preside o nosso Bispo, D. António Francisco, na missa da 11 horas. A festa, manda a tradição, vai ser rija, ou não fossem os gafanhões pessoas alegres e com um gostinho especial por estas formas de folgar, ao jeito de quem aposta em afugentar o stresse. Desejo que tudo corra bem, que haja muita música e alguns foguetes, que a nossa Padroeira seja de facto honrada e que o novo prior seja recebido com o carinho que merece. Com carinho, mas também com a disponibilidade dos gafanhões, no sentido de todos o ajudarem na sua missão pastoral e social. FM

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Festival do Bacalhau

As tasquinhas estão quase montadas
ÍLHAVOS E GAFANHÕES DE BRAÇO DADO
A partir de amanhã e até domingo vai ter lugar, no renovado e atraente Jardim Oudinot, o FESTIVAL DO BACALHAU, com almoços entre as 12 e as 15 horas e jantares entre as 19 e as 24 horas. A inauguração do Festival será às 18.30 horas, no Navio-Museu Santo André. O FESTIVAL DO BACALHAU, para além de oferecer saborosos petiscos à base do fiel amigo (doutros tempos, que hoje este amigo é mais para quem pode), não deixará de apresentar outras iguarias do nosso concelho, com destaque, a meu ver, para o arroz doce e para os rojões. A animação vai ser variada, com cinema ao ar livre, muita música, exposições, artesanato, homenagem ao Capitão Francisco Marques, entre muitas outras diversões. Dos artistas convidados, realço a participação de José Alberto Reis, André Sardet, Mariza e Adelaide Ferreira. Surpresas não faltarão. Voltei hoje ao jardim. O povo por lá andava. Às tantas, numa roda de gafanhões, as recordações entraram em cena. E eu disse cá para mim. Se o Jardim Oudinot continuar com esta dinâmica, é certo e sabido que aproximará as nossas gentes. Ílhavos e gafanhões, de braço dado, em amena cavaqueira, em dias de folga, ensaiarão francas e abertas convivências. FM

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Mar Agosto 2008 - Festas do Município de Ílhavo

Praia da Barra Costa Nova
O MAR POR TRADIÇÃO
O mês de Agosto vai ser, no concelho de Ílhavo, um período alargado de festas. São as Festas do Município, denominadas “Mar Agosto”, ou não tivesse o nosso concelho “O Mar por Tradição”. O programa está recheado de diversas iniciativas, para todas as idades e para todos os gostos, proporcionando mais animação e mais vida para toda a região. Se é ilhavense ou gafanhão, se é de perto ou de longe, se é habitual frequentador das nossas praias ou dos nossos espaços turísticos, se apenas vem por aqui de passagem, não se esqueça de que os nossos autarcas lhe prepararam uma recepção condigna, na esperança de o cativar e de lhe garantir uma estada à medida dos seus desejos. Apesar de a programação se apresentar variada, acredito que nem tudo possa agradar a todos. Mas haverá sempre algo que justifica uma visita às terras dos ílhavos e dos gafanhões. Veja o programa na agenda Viver em...

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

No Forte da Barra


FESTAS EM HONRA
DE NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES

Como manda a tradição, vai realizar-se, no Forte da Barra, no dia 16 de Setembro, a festa em honra de Nossa Senhora dos Navegantes, uma iniciativa do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré.
No sábado, 15, no Stella Maris, será celebrada a missa vespertina, pelas 21 horas, sob a presidência do Bispo de Aveiro, D. António Francisco.
O programa da festa inclui, para domingo, a procissão pela Ria, com saída do Stella Maris, pelas 14 horas, estando prevista a chegada, ao Forte da Barra, pelas 16.30 horas, seguindo-se a celebração da eucaristia. Depois, actuará a Filarmónica Gafanhense, começando logo a seguir, pelas 18.30 horas, o Festival de Folclore.
Neste Festival, actuarão o Grupo Folclórico e Recreativo de Tabuado, Guimarães; Rancho Folclórico Camponeses da Beira-Ria, Murtosa; Rancho Folclórico da Ribeira, Ovar; e Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré.
A organização convida, em especial para a procissão pela Ria, todos os que possuem embarcações de pesca, recreio e turismo, entre outras.