nas sociedades de hoje?
Hoje e aqui gostaria de abordar uma consequência das leis em construção ao nível da Justiça e da Saúde, leis essas que pretendem relegar para segundo plano a importância do espiritual. Os padres da Igreja Católica e os ministros de outras confissões religiosas ficariam sem condições dignas para prestarem apoio às pessoas internados nos estabelecimentos prisionais e nos hospitais públicos. Quando o legislador pretende sugerir, por exemplo, que o apoio espiritual tenha lugar apenas durante o horário das visitas, em horas de alguma agitação, e a requerimento dos internados, vê-se logo que não faz a mínima ideia do que é uma missão dessas. Deve ser uma pessoa que nunca na vida precisou de ajuda a esse nível e que nem sequer reconhece o valor do espíritual e do religiosos na construção do homem todo e de todos os homens.
Há quem defenda que o legislador tem de ser um pouco cego, frio, insensível, posicionando-se acima de tudo e de todos. Não posso admitir tal posição. Legislar contra a maré, contra as pessoas reais que constituem, há séculos, este nosso País, indiferente aos seus valores e tradições, à margem do bom senso, é destruir a alma do povo que somos. Será, então, que o espiritual não terá lugar nas sociedades de hoje? Será que o Governo não quer olhar para o povo?
Fernando Martins
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