terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Luís Cipriano de Magalhães faleceu neste dia

Efeméride
1935
14 de Dezembro

Faleceu no Porto o Conselheiro Luís Cipriano Coelho de Magalhães, filho do Tribuno José Estêvão Coelho de Magalhães, que vivamente se interessou pelo progresso de Aveiro, mesmo pela restauração da sua Diocese. (Arquivo, XXVIII, pg. 245: Correio do Vouga, 29-2- e 23-12-1944) – J.

In "Calendário Histórico de Aveiro"

Nota: Tinha 76 anos de idade e frequentou a nossa região, habitando o célebre Palheiro da Costa Nova. Cantou a Ria e a sua família cuidou da capelinha de Nossa Senhora da Saúde. Também ali acolheu o célebre escritor Eça de Queirós. 

O Menino vem a caminho



Muito do que ouvimos, vemos e sentimos nos diz que o Menino do Presépio vem a caminho com toda a sua candura e o Advento litúrgico que a Igreja nos propõe não é mais do que uma proposta para vivermos esta quadra como um desafio à nossa responsabilidade de cristãos, que se há de projetar no tempo. No fundo, o que se pretende é que todos saibamos sair das nossas comodidades e indecisões, avançando corajosos para a construção da paz, da harmonia, da partilha solidária e da contemplação, rumo à fraternidade universal.
Santo Natal para todos.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Ajudar o Advento da Alegria

Crónica de Bento Domingues no PÚBLICO

Não podemos baixar os braços. Igrejas que entrem num verdadeiro processo de conversão ajudam o Advento da Alegria. Preparam o Natal.

1. Há exortações e exortações. Algumas parecem tão exageradas que exprimem mais o desejo de quem as faz do que a possibilidade de poderem ser levadas a sério pelos seus destinatários. A Missa deste Domingo começa com um imperativo impossível: alegrai-vos sempre! Parece uma exortação inútil, como se alguém estivesse triste porque queria. Aliás, o mesmo S. Paulo também faz outra exortação ainda mais inútil: alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram[1]. No entanto, a exortação que deu o nome ao 3.º Domingo do Advento, ao alegrai-vos sempre, acrescenta: no Senhor, isto é, no Ressuscitado, alma do Domingo para se tornar alma de toda a semana. É este o próprio fundamento do movimento cristão, com modalidades diferentes, segundo os tempos e lugares.

Mensagem de Natal do Bispo de Aveiro

 

"Tal como aconteceu com os pastores e com os Magos, que não só se puseram a caminho, mas a partir daquele momento começaram algo novo, também cada cristão e cada comunidade são chamados a interpretar os sinais que nos vêm de Deus e a ir ao seu encontro. Viver o Natal é fazer o caminho que eles percorreram para se encontrarem consigo mesmos e com Aquele que vinha apontar um caminho de salvação."

Ler toda a mensagem aqui

Piódão para começar a semana

Recanto 
No museu local

Igreja matriz 

Um dos meus prazeres é recordar vivências que permanecem em recantos especiais da minha memória. Hoje venho com marcas da minha passagem por Piódão, aldeia típica famosa pela originalidade do seu casario e pelas histórias que lhe estão associadas. Hoje fico-me pelas imagens, destacando a falta de gosto da igreja que destoa numa terra de xisto. A lenda (ou história) de em Piódão se ter refugiado Diogo Lopes Pacheco, um dos que assassinaram Inês de Castro, a tal que terá sido coroada rainha depois de morta, também está associada a esta terra da serra do Açor.

domingo, 12 de dezembro de 2021

Manuel Ribau Teixeira já está no regaço maternal de Deus

Ontem à noite, faleceu em Lisboa o meu bom amigo Manuel Ribau Teixeira. Radicado na capital, com a família, esposa e filhos, Manuela Godinho, Pedro e Margarida, respetivamente, já está no regaço maternal de Deus um dos meus melhores amigos da infância e juventude. O seu corpo vai deixar-nos, mas o seu espírito de homem bom, dialogante, fraterno e generoso permanecerá nos seus familiares e amigos e nos que tiveram a dita de com ele trabalhar e conviver.
O seu sorriso aberto e franco e a sua palavra próxima e interessada com que me ouvia, bem como a simplicidade e humanidade das suas considerações a propósito das minha vida e projetos tocavam-me vivamente. Era, realmente, o amigo que sabia acolher e ouvir e com quem dava gosto conversar.
A nossa amizade vem da adolescência e juventude. Tempos de convívios fraternos, de diversões sadias. Sem televisões, os nossos domingos à tarde eram passados em casa dos seus pais, com a música a marcar o ritmo das nossas vidas. O Manuel tocava violino e os irmãos completavam a orquestra: O Ângelo, viola; o Plínio, bandolim ou banjo; o Diamantino, guitarra. Juntavam-se outros  que gostavam de música: O António, filho de um cantoneiro, banjo; e o Olívio Rocha, meu parente, rabecão. Eu, sem jeito para músico, ficava no lugar do público. Preferia a biblioteca da família Ribau, herdada de dois tios (Um padre e outro professor de matemática no Liceu de Aveiro), falecidos muito cedo.
O Manuel Ribau Teixeira, o mais velho, sobressaiu pelo seu apego ao estudo. Licenciou-se em Física, empregou-se e avançou para o doutoramento. Teve a gentileza de me oferecer a tese que defendeu na Universidade de Lisboa em 1983: “Processos atómicos em descargas luminescentes de Cátodo OCO.” Confessei-lhe que não percebia nada do que ele demonstrara. Ele riu-se, como era natural, e insistiu na oferta, que guardo religiosamente.
Um dia escrevi, num jornal, que o meu amigo Manuel Ribau Teixeira teria sido o primeiro doutorado da Gafanha da Nazaré. Se me enganei, não fui desmentido nem informado do contrário.
Hoje, depois de saber da sua partida para a ternura misericordiosa de Deus, elevo uma prece ao Senhor de todos os dons para que lhe dê um cantinho de onde possa contemplar os seus familiares e amigos até à hora do encontro final.

Fernando Martins

EXÉQUIAS

Velório: Amanhã, às 18 horas, na Igreja de Santa Joana Princesa, em Alvalade;
Missa de corpo presente na terça feira às 14h00;
Saída para o cemitério dos Olivais às 14h30;
Funeral às 15h00.

NO)TA: O Ângelo, o Plínio e o Josué também já faleceram. Ainda estão connosco, felizmente, o Diamantino e a Maria de Fátima.

sábado, 11 de dezembro de 2021

Papa Francisco em Lesbos

“Estamos na época dos muros e do arame farpado. […] mas não é erguendo barreiras que se resolvem os problemas e melhora a convivência. Antes pelo contrário, é unindo as forças para cuidar dos outros [...] colocando sempre em primeiro lugar o valor incancelável da vida de cada homem, de cada mulher, de cada pessoa.” O Cardeal Tolentino Mendonça conclui a sua crónica na Revista E do EXPRESSO — QUE COISA SÃO AS NUVENS — com estas palavras do Papa Francisco proferidas em Lesbos “diante de uma dolorosa migração real que não devemos esquecer”. 
A revista do EXPRESSO concluiu cada número semanal com a crónica do Cardeal Tolentino, em jeito de sugestão para nos fins de semana termos algo de positivo e expressivo para reflexão.

Se gostar de conhecer o que o Papa Francisco disse na última visita a Lesbos, clique aqui.