terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Museu Marítimo e Navio-museu Santo André em dia aberto

4 de Fevereiro 
MMI

Santo André

No primeiro sábado de cada mês, apenas e durante o horário de inverno, que se estende de outubro a fevereiro, as entradas no Museu Marítimo de Ílhavo e no Navio-museu Santo André são gratuitas. A abertura é às 10 horas no MMI e às 14 horas no Navio-Museu Santo André; a última entrada de visita é às 17h15 no Museu e às 17h30 no Navio-Museu.

Aula de Fotografia com Zé

Crónica de Maria Donzília Almeida


Costa Nova em grande plano 








“A fotografia é a poesia da imobilidade: 
é através da fotografia que os instantes 
se deixam ver tal como são.” 

Peter Urmenyi

“Uma imagem vale por mil palavras” foi o slogan que durante muito tempo preencheu o meu cotidiano docente, nomeadamente com o advento dos audiovisuais aplicados ao ensino. A imagem era um recurso educativo muito usado, em sala de aula, como suporte à explicitação e consolidação de conteúdos programáticos.
Dada a sua importância, havia bancos de imagens como precioso material auxiliar do professor.
Com o avanço das novas tecnologias, houve uma significativa poupança de tempo e esforço na obtenção desse recurso.
Considerando a força e eloquência da imagem, há uma forma de a obter que vai somando adeptos – a Fotografia. Colecionar imagens tornou-se uma atividade aliciante e desafiadora, na sociedade contemporânea, mercê da tecnologia e da instantaneidade, por vezes, da informação. Dia a dia, nos movemos mais pelas imagens que traduzem uma linguagem autoral, ou uma forma de comunicação, seja nas artes, na política, no domínio familiar ou como forma de comunicação global. 
Quando a disponibilidade de tempo vem associada à vontade de empreender coisa novas, na idade madura, embarca-se na aventura da Fotografia como hobby.
Assim aconteceu com um grupo de seniores que, à 6.ª feira, assistem, religiosamente, à aula de Fotografia como oferta pedagógica na Universidade Sénior.
Um jovem irreverente fotógrafo e apaixonado professor quis transmitir-nos o bichinho da sua arte, aliando conceitos abordados na sua simplicidade com a sua exequibilidade prática. Há uma diversidade de equipamentos fotográficos presentes entre os seniores, desde as câmeras fotográficas compactas até às câmeras fotográficas reflex.

Pombo da nossa terra no pódio da 35.ª Olimpíada Columbófila

O "Atleta" olímpico

O pombo-correio, propriedade do sócio Sílvio Vilar,  do Grupo Columbófilo da Gafanha (GCG), que representou Portugal nas Olimpíadas Columbófilas, em Bruxelas, na categoria Sport Absoluta (melhor pombo nas três especialidades, velocidade, meio fundo e fundo), subiu ao pódio, ocupando o 3.º lugar, o que significa uma honra para o nosso país e para o GCG. 
Felicito os columbófilos da nossa terra pelo palmarés de um pombo-correio deste nível, bom estímulo para que outros lhe sigam a carreira. Da mesma forma felicito Sílvio Vilar pela sua tenacidade e saber neste desporto que tem por atletas os nobres pombos-correios.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Santo André noutro tom


Para fugir ao trivial, aqui fica uma foto do Navio-museu Santo André num tom agradável.  Talvez para recordar o tempo do preto e branco, também bonito de ver.

domingo, 29 de janeiro de 2017

A liberdade é um perigo

Crónica de Frei Bento Domingues 


«A invocação, na Igreja, do dever de obediência devia ser sempre acompanhada pelo direito e pela exigência de prosseguir os caminhos da investigação da verdade. O perigo não é a liberdade, é o autoritarismo»

1. 800 anos é muito tempo. Foi com este título que anunciei o jubileu da Ordem dos Pregadores (1216-2016). Não tenho uma devoção especial pelas comemorações, mas sei que uma das doenças mais temidas na minha idade é, precisamente, a perda da memória, Alzheimer. As crianças têm pouco passado. Elas são a realidade do futuro. Os idosos têm algum passado e pouco futuro. As Ordens Religiosas não nasceram todas ao mesmo tempo e, dentro da mesma época, nasceram para responder a desafios novos e diferentes, supondo que têm algo a dizer ao mundo em mudança. Não têm promessas de vida eterna. Algumas nasceram e morreram depressa, outras têm a pele mais dura.
A Ordem dos Pregadores, com suas glórias incomparáveis, virtudes e pecados, celebrou 800 anos. Como muitas outras, não nasceu só de uma vez. Por vezes, onde foram mais vigorosas e fecundas, enfraqueceram e começam noutras áreas culturais e sociais, como se estivesse a nascer de novo. Há 70 anos que conheço os dominicanos. Encontrei-os em muitos países, umas vezes em grande desenvolvimento, noutras com muitas dificuldades e, noutras ainda, a começar como se estivem a fundar a Ordem.
Faço parte dos dominicanos há 64 anos. Quando entrei, vivia-se uma grande turbulência nas províncias dominicanas francesas. Era a época da nova Teologia, dos Padres operários, do diálogo activo com as diferentes correntes do mundo contemporâneo: teólogos com as suas obras no Index dos livros proibidos, outros no exílio, etc.. Essa história triste está feita e abundantemente documentada [1].
Só depois, já durante o Noviciado, tomei conhecimento de uma história anterior, trágica e gloriosa. Estou a referir-me ao itinerário do dominicano Marie-Joseph Lagrange, fundador da Escola Bíblica de Jerusalém (1889-1913).

sábado, 28 de janeiro de 2017

Senescência ou senilidade?

Crónica de Mª Donzília Almeida

Cartaz 

Presidente da CMI aprecia trabalhos dos Maiores 

Na hora de saborear o bolo

A idade está na mente 
Nós temos a idade que pensamos. 
Assim, teremos somente 
Aquela que vivenciamos.

“Se envelhecer é uma inevitabilidade, só é velho quem quiser.” Foram estas as palavras proferidas, na festa de encerramento do ano letivo de uma Universidade Sénior, pelo poeta/escritor, engenheiro Domingos Cardoso. 
Na verdade, a temática do envelhecimento da população tem merecido a reflexão por parte da sociedade, de modo a encarar a transição da vida ativa para a aposentação, de forma digna e saudável. 
O próprio termo velhice ou velho têm sido preteridos em favor da palavra idoso, com uma conotação mais abrangente e menos depreciativa. O sufixo oso confere à palavra um sentido de quantidade e não de qualidade. Vejamos, por analogia, as palavras formoso, habilidoso, maldoso, ardiloso, etc. Há em todas, um sentido de quantidade. Logo, um idoso é aquele que somou já muitos anos ao seu CC (cartão de cidadão) e não sinónimo de caduco. 
Será uma interpretação facciosa, talvez por formação/deformação profissional. Que seja, mas é a minha própria visão do assunto em epígrafe. 

Visita Pastoral de D. António Moiteiro

Paróquia da Gafanha da Nazaré
5 a 19 de fevereiro 2017


A presença do nosso Bispo,
D. António Moiteiro,
será ocasião de:

 Anunciar a Palavra de Deus
— Celebrar os sacramentos
— Conhecer melhor a realidade social e religiosa
— Dialogar com o clero
Visitar as diferentes camadas etárias
— Contactar os agentes da vida local (Autarquias, empresas, serviços, associações, etc.)
— Ajudar a paróquia a viver a relação com a Igreja Diocesana e Universal e a construir a unidade Arciprestal