quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Visita Pastoral ao Arciprestado de Ílhavo

Urge fazer a leitura permanente 
dos sinais dos tempos


Como estava programado, o Bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, iniciou a Visita Pastoral ao Arciprestado de Ílhavo, o que honra todos os diocesanos radicados nas cinco paróquias, nomeadamente, S. Salvador, Gafanha da Nazaré, Gafanha da Encarnação, Gafanha do Carmo, Costa Nova e Barra. Digo que é uma honra, porque o povo católico, e não só, terá várias oportunidades de ouvir e conversar com o prelado aveirense, que vem estimular a caminhada coletiva ou individual de cada um de nós, na linha da construção do Reino de Deus. Uma Visita Pastoral, no meu entendimento, traduz-se numa oportunidade de revitalização das pastorais diocesana e paroquiais, dirigidas aos crentes e, a partir deles, a toda a gente, numa perspetiva da fé dos batizados, assente em tarefas de evangelização e de catequese, que hão de projetar-se na vida de todos. 
Para além dos diálogos que D. António  Moiteiro alimentará com os responsáveis pelas estruturas paroquiais e com os paroquianos, em diversos momentos da visita, espera-se que daí saiam propostas de alterações e melhorias nos serviços, respondendo cabalmente aos desafios que os novos tempos impõem. Diocese e paróquias que não façam a leitura permanente dos sinais dos tempos correm o risco de se tornarem pesos mortos na sociedade em constante mutação. 
Para além dos encontros e conversas, dos momentos de reflexão e das propostas de inovação, das passagens atentas pela estruturas sociais e pelas empresas que geram riqueza ou passam dificuldades, mas também das indispensáveis visitas a doentes e aos fragilizados pela doença ou idade, não hão de faltar celebrações litúrgicas que contribuam para a unidade dos crentes em torno da Boa Nova de Jesus Cristo, que veio propor, a todos os homens,  a civilização do amor, que hoje, porventura mais do que nunca, necessita de pessoas e organizações com capacidade de liderança e de ação, responsáveis e estimulantes.

Calendário da Visita Pastoral

Costa Nova: 8 a 15 de janeiro
Barra: 14 a 22 de janeiro
Gafanha do Carmo: 22 a 29 de janeiro
Gafanha da Nazaré: 5 a 19 de fevereiro
Gafanha da Encarnação: 19 a 26 de fevereiro
S. Salvador: 12 a 26 de março
Encerramento: Ílhavo, 15 de março, dia do Corpo de Deus.

Jornada Diocesana da Infância Missionária

. GAFANHA DA ENCARNAÇÃO 
. 21 de Janeiro, sábado
. Das 10 às 16 horas



No próximo dia 21 de janeiro, entre as 10 e as 16 horas, vai realizar-se, na Gafanha da Encarnação, a II edição da Jornada Diocesana da Infância Missionária, que tem por tema "Crianças evangelizam e ajudam crianças".
Neste dia haverá várias atividades para e com crianças e suas famílias, não só dos grupos de Infância Missionária que a Diocese já tem, mas também para todas as crianças das várias paróquias da Diocese que desejem participar.
É oportuno destacar do programa as tendas alusivas aos continentes, com atividades associadas à cor de cada continente e aos povos dessas regiões. Também estão agendadas pinturas faciais e modelagem de balões, tenda das mensagens e desenhos missionários, jogos tradicionais, comércio solidário e danças do mundo no palco. Projeções de vídeos da Infância Missionária, almoço partilhado, hora do conto e animação de rua são outras ações que enriquecem as jornadas e os participantes.
Todas as atividades são gratuitas, sendo que a única coisa que se pede é que cada criança traga uma moeda para colocar no mealheiro gigante das missões. A verba recolhida destina-se a ajudar projetos com crianças em países de missão.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

O Poder da Informação

Auditório Paroquial da Gafanha da Nazaré 
24 de janeiro de 2017 
11 horas 


Carlos Matos na primeira pessoa

Não trocava este meu cantinho 
pela vida do Cristiano Ronaldo

O artista exibe um Cristo e chama a atenção para alguns pormenores

Cristos, Nossa Senhora e Presépios 

Uma espiritualidade sempre presente

O artista junto das suas peças

A arte de retirar a tinta

A arte de retirar a tinta

Aprazado o encontro, dirigimo-nos para o local indicado. Entrámos pela rua João dos Santos, em homenagem ao antigo presidente da Junta de Freguesia e industrial da Gafanha da Nazaré, mesmo ao lado de uma pastelaria. Alguns passos andados, sem pressas, chegámos ao armazém com o seu grande portão de ferro, como nos tinha sido dito. No cimo, lá estava a placa que dizia “NICHO D’ARTES”. Uma campainha com intercomunicador era o único sinal de modernidade. Tocámos e identificámo-nos. O Carlos Matos, de bata branca, recebeu-nos com a lhaneza esperada. Num recanto do armazém, do lado direito, lá estava o nicho. Espaço de trabalho e zona expositora bem definidos, mas contíguos. Registámos o silêncio que revestia o ambiente. Nem televisão, nem rádio, nem telemóvel a perturbar aquela paz tão propícia à criatividade. 
O branco das paredes emoldurava quadros e motivos escultóricos de diversas tonalidades e formas. A sensibilidade do artista plástico está bem patente no que os nossos olhos captaram. E algumas peças até nos emocionaram. Como é possível ficarmos indiferentes à arte expressiva e multiforme de um gafanhão, que se especializou, durante muitos anos, na decoração de interiores? Mas o melhor é seguir o Carlos Matos na primeira pessoa e depois visitar quanto antes o seu recanto. Entrevista conduzida por Fernando Martins.

Carlos Matos


Frequentei Arquitetura no Porto durante três anos. Depois a vida não me deixou acabar o curso. Dediquei-me à decoração de interiores e fiz projetos para o país inteiro, de Norte a Sul. Decorei casas particulares e centros comerciais até aos 63 anos. Com a reforma, assumi a minha vida como artista plástico, sem seguir a linha seja de quem for; procuro criar a minha própria bandeira, garantindo que as peças que crio são únicas e irrepetíveis. Não faço serigrafias nem cópias, seja do que for, porque dessa forma estaria a tirar o valor à peça original. As obras encomendadas são peças únicas e jamais haverá qualquer trabalho semelhante.
Faço mobiliário urbano por encomenda, exigindo sempre a propriedade da patente, com todos os direitos. Há painéis meus um pouco por todo o lado, nomeadamente no cemitério de Ílhavo, onde criei um mural. Entendo que a arte é uma maneira de ser, de estar e de gostar. Por isso as peças de arte não têm de ser explicadas. Cada apreciador faz a leitura do que vê. E quando olhamos para figuras estilizadas, o importante é gostar do que se contempla, do conjunto cromático que o artista concebeu e executou. 
Quando as pessoas nascem com alguma vocação artística, talvez nem saibam que têm arte dentro de si. A arte acontece naturalmente. E até se questionam como eu me questionei: — Como é que eu consegui fazer isto? Como é que eu fui capaz? Será que eu sou um artista?
Desde a escola secundária fui sempre o melhor aluno na turma de desenho e o meu professor, Eng. Pascoal, até chegou a enviar desenhos meus, onde não faltavam barcos, ao Comandante Tenreiro, o “patrão” da pesca do Bacalhau. Também gostei de brincar com as coisas nos trabalhos manuais. E nos trabalhos de decoração já criava, já pintava as casas à minha maneira. Mas um dia senti o clique.
A arte pode ser inata, mas precisa de ser burilada, aceitando o artista o desafio de contornar as dificuldades que surgem no dia a dia. A mistura das tintas nem sempre bate certa. Quando trabalho a madeira, se uma peça esgalha onde não quero, tenho mais um motivo para contornar e avançar. E a peça será naturalmente diferente da que estava projetada. Ano a ano vou reunindo um conjunto de técnicas e de saberes, mas reconheço que a evolução é contínua. Com qualquer coisinha estou sempre a aprender.
Por vezes fico louco quando vejo pessoas da minha idade sentadas em jardins a falar de doenças, política e futebol, e quando as desafio, dizem muitas vezes: — Tu és tolo! Eu agora a meter-me em trabalhos. Isto confunde-me um bocado; enquanto eu puder andar e mexer-me, continuarei a criar. Para mim, não existem limites e impossíveis. 
Não tenho duas peças de arte iguais; nem eu nem ninguém. Tenho ali aqueles Cristos todos diferentes; quando eu estou a fazer uma cara não posso fazer a outra. Quem compra uma peça aqui, compra uma peça na Gafanha. Noutra parte do mundo há outras, mas nunca são iguais às que eu faço e vendo. Mais baratas noutros sítios? Talvez, mas não passam de peças feitas em série, rigorosamente iguais. 
A vida sem arte não faz sentido. Aliás, a natureza é que nos ensina, mas temos de descobrir a arte que está nela. E nessa descoberta está a sensibilidade do artista ou das pessoas. Quem nos ensina a pintar a água é a própria água; quem nos ensina a pintar o céu é o próprio céu. Água e céu que são todos os dias diferentes. O céu que eu pinto é o de um momento concreto; se eu o mostrar no dia seguinte, direi que é o céu de ontem. E nunca mais vejo outro céu igual na vida. Na natureza nada é igual e tudo está em mutação constante. 
É curioso como tão pouca gente sabe que eu tenho este meu recanto. Nem muitos dos meus amigos com quem tomo café todos os dias me perguntam por que razão é que eu ando de bata; nem sequer me perguntam o que é que eu faço e muito menos manifestam a intenção de ver os meus trabalhos. No entanto, tenho peças na República Checa, no Brasil, em Angola, nos Estados Unidos e em diversas regiões o nosso país. Não os motivo? Nunca gostei de falar aos outros das minhas artes. Nunca gostei de me insinuar.
Acho piada à falta de curiosidade das pessoas que me conhecem. Nunca se sentiram estimuladas ou suficientemente informadas sobre os meus trabalhos. 
Eu não posso viver sem arte e se a deixar o que é que estou aqui a fazer? Eu consigo fechar-me neste meu recanto ao domingo se tiver trabalhos para acabar; estou até às duas da manhã, se for preciso. Quando venho para aqui estou morto por chegar; quando estou para sair estou danado por ter de ir embora. E não trocava este meu cantinho pela vida do Cristiano Ronaldo! Este é o cantinho que eu criei, que eu fui comprando peça a peça, que eu fui burilando; é aqui que eu me sinto bem a olhar para os meus Cristos.

NOTA: Entrevista publicada no jornal Timoneiro

domingo, 8 de janeiro de 2017

Uma voltinha para ver a vida

Barquinho à vela

Ao longe, a ponte que dá acesso às praias

Moliceiro moribundo?

À espera da maré ou de peixe que pique?

Do longe se faz perto: Gafanha da Encarnação vista da Costa Nova

Hoje demos uma voltinha para ver a vida. O dia, luminoso e sereno, estava aliciante. A laguna apresentava-se convidativa para quem gosta e pode velejar. Impossível estacionar para quem não pudesse caminhar muito e com facilidade. Como nós, um mar de gente inundou as praias da Barra e Costa Nova. Gostámos de sentir neste inverno, ainda nos começos, um dia primaveril. Somos realmente uns privilegiados.
Se o mar se tornava impossível para mim e para a Lita, fixámo-nos na ria, sempre esplendorosa. Pescadores pacientes esperavam, aqui e ali, a hora da maré. As velas faziam adivinhar o prazer de velejar e de se deixar ir ao sabor da brisa suave. Famílias divagavam com a criançada eufórica pela liberdade oferecida pelo dia calmo. Nos carros, voltados para a laguna, gente sonhava porventura com o verão que ainda está longe.
Olhando à nossa volta, percebemos que a vida existe apesar das crises ameaçadores que reduzem dia após dia os magros salários, obrigando-nos a ginásticas forçadas, não físicas apenas, mas sobretudo morais. Em especial quando, impotentes, não vislumbramos forma de vencer a carestia da vida.
Morte anunciada nas margens da laguna? Apenas, à vista de quem passa, um moliceiro que jaz à espera de quem lhe dê a machadada final e inglória que ele porventura nunca sonhara.
Boa semana para todos.

Universalismo cristão (I)

Crónica de Frei Bento Domingues no PÚBLICO



Chegaram agora D. Trump, V. Putin e Xi Jin Ping, 
os reis magos do dinheiro, do poder e das armas. 
Não cabem neste presépio.

1. Num grupo de cristãos que se reúnem para estudar as leituras bíblicas da liturgia dominical, assisti a uma divertida discussão. Os textos deste Domingo da Epifania são muito belos, mas o debate recaiu numa pergunta que nem ao menino Jesus podia interessar: os Reis Magos existiram ou não? São personagens da história ou da imaginação? Eram Reis, eram Magos, eram dois, eram três, eram doze? Como poderão ter ido parar à Catedral de Colónia?
A história é contada por S. Mateus[1], um Evangelho para comunidades cristãs de origem judaica. Não fala de Reis, mas de uns Magos que chegaram do Oriente, sem precisar o número. Magos, no sentido actual da palavra, são pessoas que realizam truques de magia. Na Antiguidade, eram os estudiosos de ciências secretas, os sábios e os que investigavam o rumo das estrelas. Cientistas da época!
Olhando, de perto, para esta narrativa nada bate certo com uma história plausível. Nem como fenómeno astronómico, nem como uma convocatória de Herodes aos Sumos Sacerdotes e aos escribas. Por outro lado, como poderia passar despercebida, numa aldeia tão pequena, uma visita de tão célebres personagens, com uma carga de presentes tão impressionante? Como é que o astuto Herodes confia numa história da carochinha?

sábado, 7 de janeiro de 2017

Morreu Mário Soares

 Sem ele, 
tudo seria diferente em Portugal 
depois do 25 de Abril


A notícia que encheu hoje a comunicação social, nacional e um pouco por todo o mundo, informa que morreu Mário Soares, a quem os portugueses muito devem. Político determinado, corajoso e consciente da importância de um socialismo de rosto humano e democrático, faleceu hoje, aos 92 anos, depois de uma vida plena de ideais de justiça social, no respeito absoluto pelos direitos humanos e pela liberdade. Era um homem culto, amante da vida e sempre pronto para a luta em defesa de uma democracia pluralista.
Diz o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa que Mário Soares «conheceu a glória e o revés, os amores e os desamores de cada instante», referindo, ainda, que «há imagens únicas que ninguém esquecerá», como «a presença corajosa ao lado de Humberto Delgado, a resistência a partir do exílio, a chegada a Santa Apolónia, o discurso na Fonte Luminosa, a disponibilidade para servir como primeiro-ministro em duas crises financeiras, a tenacidade na primeira volta das presidenciais de 1986, as presidências abertas e a alegria no diálogo com as gentes da cultura». E eu acrescento: com o povo em quem se revia
Os meus pêsames a todos os democratas que foram e são capazes de reconhecer a importância da sua intervenção social e política, antes e depois do 25 de Abril. Sem ele, tudo seria diferente em Portugal.

A humanidade de Deus

Crónica de Anselmo Borges 
no DN



Francisco enraizou o seu discurso
precisamente na festa do Natal, 
que é "a festa da humildade amante de Deus"


1 Jesus é "a humanidade de Deus", Deus humanizou-se em Jesus, nele manifestou-se como homem. Por isso, o teólogo José M. Castillo insiste em que a "religiosidade" tem de ser entendida e vivida como Jesus a entendeu e viveu. Dá que pensar: Jesus "manteve uma relação de intimidade constante e familiar com Deus-Pai, mas manteve igualmente uma relação mortalmente conflituosa com o Templo e os Sacerdotes". O Deus da fé cristã é "verdadeiro Deus" e também "verdadeiro homem". O que se passa é que parece mais fácil crer no divino do que crer no humano. Ora, "o cristão não pode crer no divino, se não crê no humano", isto é, "não pode respeitar o divino, se não respeitar igualmente o humano". Quem ofende, humilha, mata, o ser humano, realmente não acredita em Deus. O problema é: "na Igreja há mais religião do que Evangelho." "Jesus deu-se conta de que a religião, tal como funciona, entra em conflito com a felicidade do ser humano, e as religiões proíbem amar certas pessoas, e são exigentes com as coisas mais íntimas das pessoas, mas mostram-se tolerantes com o dinheiro. Não toleram a igualdade: as religiões dão-se mal com a igualdade e têm de estabelecer diferenças: eu posso mais do que tu, e proíbo-te que penses ou digas isso." Por isso, "na Igreja, há tantas coisas que nos indignam e que não podemos aceitar. Porque é que se respeita mais o templo do que a rua? Porque é que se respeita mais certos homens do que certas mulheres? Porque é que o direito canónico concede aos clérigos direitos e privilégios que os leigos não podem ter?" Afinal, "a grande preocupação de Jesus não era se as pessoas pecavam mais ou menos, mas se tinham fome ou se estavam doentes". E Castillo observa, indignado: "Sabem quando é que a Igreja condenou a escravatura? Com Gregório XVI, em meados do século XIX. Porque é que o Vaticano ainda não subscreveu os acordos internacionais para a aplicação dos direitos humanos? Procurem a palavra "mulher" no Código de Direito Canónico. Não a encontrarão." No entanto, sublinha, nos Evangelhos encontramos a profunda humanidade de Jesus, que se manifesta nas suas três grandes preocupações: a saúde, a alimentação e as relações humanas; por isso, aparece a curar doentes, a partilhar as refeições, acolhendo toda a gente, falando com todos, sem excluir ninguém. Aí está: a fé no "divino" e no "humano" não pode valer "só enquanto se refere à "outra vida", pois tem de valer e viver-se também em tudo quanto afecta "esta vida"". E Castillo afirma, com razão, que Francisco coincidirá em muitas coisas com ele, ainda que não em tudo.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Grupo Columbófilo da Gafanha com nova sede


Sede do GCG, antigo jardim de infância de Remelha
Adelino Pina com Presidente da CMI


Neste mês de janeiro de 2017, a rubrica “Associações” é dedicada ao Grupo Columbófilo da Gafanha, uma das Associações mais antigas do Município de Ílhavo que comemora 64 anos de atividade no presente ano. 
Fundado a 08 de Abril de 1953 (aprovados estatutos por despacho do Diretor Geral da Direção Geral da Educação Física, Desportos e Saúde Escolar, diário do governo II Série n.º 87 de 13-04-1953), o Grupo Columbófilo da Gafanha tem como principal objetivo a prática de columbofilia, dirigida em especial a todos os amantes desta modalidade desportiva, cujo número tem vindo a aumentar nos últimos anos. 
O Grupo Columbófilo da Gafanha exerce a sua atividade desde o ano de 1953 de uma forma ininterrupta, tendo a sua sede sido instalada por vários locais da Gafanha da Nazaré ao longo de todos estes anos. 
Em 15 janeiro do presente ano irá inaugurar a sua nova sede, no antigo Jardim-de-infância da Remelha, na Rua Roberto Ivens n.º 1 na Gafanha da Nazaré, no âmbito de um Protocolo de Cedência de Uso/Contrato de Comodato celebrado com a Câmara Municipal de Ílhavo em 13 de janeiro de 2016, que lhe cedeu o referido espaço sendo efetuadas algumas obras para o regular desempenho da atividade columbófila. 
Pelo seu contributo, a Câmara Municipal de Ílhavo concedeu-lhe, em 2002, a Medalha do Concelho em Vermeil, que o Grupo Columbófilo recebeu aquando das Comemorações do Feriado Municipal. 

Principais Atividades 

- Participação em diversos campeonatos de concursos de pombos correio; a nível local e distrital e internacional; 

- Participação em exposições distritais, nacionais e internacionais (olimpíadas).

Grupo Columbófilo da Gafanha 

Rua Roberto Ivens, n. º1,
3030-655 Gafanha da Nazaré 

Tel. 968918405 

Presidente da Direção 

Adelino Jorge Pinheiro Pina

Fonte Agenda "Viver em..." da CMI

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NOTA: Fico sempre satisfeito quando tomo conhecimento de agradáveis notícias sobre as instituições do nosso município.  Todas elas, de qualquer área, merecem o nosso respeito e admiração, pela entrega a causas de interesse coletivo. No desporto, na cultura, no entretenimento sadio, no social, no educativo, no artístico, no lazer. Graças, em especial, aos seus dirigentes que tudo sacrificam para bem de nós todos. 
O GCG é, sem dúvida, uma das mais antigas instituições da nossa terra. Sei, por conhecimento direto, da paixão que une todos os columbófilos, anos e anos a cuidar dos pombos-correios, a participar em provas, a apurar raças, a estudar estratégias para se alcançarem vitórias. E agora, com uma sede nova, urge estarmos atentos para todos aplaudirmos os sucessos dos columbófilos da nossa terra. Um abraço para todos.