quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Casa do Povo da Gafanha da Nazaré


40 anos ao serviço da nossa comunidade

João Mendonça, Isabel Roque e Carlos Ramos
A Casa do Povo da Gafanha da Nazaré (CPGN) vai completar 40 anos ao serviço da comunidade, iniciando em 16 de dezembro as celebrações que se prolongam até 23 de setembro de 2013.
A fundação daquela instituição aconteceu naquele dia e mês de 1973, conforme reza o despacho da Junta Central das Casas do Povo, sendo justo frisar a importância das comemorações, que hão de realçar a ação desenvolvida ao longo de quatro décadas.
Como nota histórica, sublinhamos que o Timoneiro noticiou, no seu número de setembro daquele ano, a realização de uma assembleia de proprietários e agricultores, onde foi nomeada uma comissão que teria por tarefa lutar pela criação da Casa do, constituída por Humberto Rocha (presidente), Manuel dos Santos Medeiro (vice-presidente), Salviano Augusto da Silva Conde (secretário), Ângelo Ribau Teixeira (tesoureiro), José Maria Nunes e Gabriel Ribau Nunes (vogais).
A notícia diz ainda que «Os requerimentos da Junta de Freguesia e da Comissão Organizadora, bem como os estatutos da Casa do Povo da Gafanha da Nazaré seguiram já para Lisboa, donde se aguarda despacho favorável de sua Excelência o Senhor Ministro das Corporações e Previdência Social». E acrescenta: «Espera-se que a Casa do Povo venha a proporcionar a todos os agricultores os benefícios da previdência de que estavam tão carecidos. Além disso, a Casa do Povo terá uma missão cultural que muito contribuirá para a formação de novas mentalidades.»

A Caminho do Natal - 18




Sentir a esperança… 

A esperança é mão delicada 
que te empurra suavemente 
que te motiva fortemente 
que te dá alento e 
converte a escuridão em luz. 
Vem de onde tu não sabes 
lá bem do fundo do teu eu 
e torna-se alicerce da tua vida. 
Passa despercebida 
e envolve-te num doce calor 
fazendo desaparecer 
a tristeza, a mágoa e até a dor… 

A esperança é brisa suave 
Que não te deixa à deriva 
e te leva até ao rumo certo; 
É força que te faz vencer, 
que te faz crer, 
que te move e renova 
em cada amanhecer… 

A esperança é fortaleza 
sem muralhas 
onde te sentes seguro e 
animado a continuar 
desbravando valados, 
endireitando veredas, 
alisando a estrada 
do teu coração. 

A esperança é encontro de corações, 
é encontro de emoções, 
é encontro com a verdade 
que te resgata 
e que te predispõe a confiar 
neste Deus Menino 
que chega para te salvar.

M. Lurdes

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

“Ílhavo Ensaio Monográfico...", um livro de Senos da Fonseca




A apresentação da 2.ª edição de “Ílhavo Ensaio Monográfico séc. X - séc. XX”, em formato diferente do habitual, vai realizar-se no dia 21 de dezembro, pelas 21 horas, no Hotel de Ílhavo, em sessão pública, subordinada ao tema “Nós à conversa…”. O autor, Senos da Fonseca, e a editora contam com a presença da Sociedade Civil, representantes dos Partidos, Escolas e Instituições Desportivas e de Solidariedade Social, especialmente convidados para discutirem o que fomos, desenharem o que somos e, mais importante, sugerirem o que queremos ser. 
Numa altura em que tudo se questiona, inclusivamente a sobrevivência do país, que impôs a sua existência livre há mais de oito séculos, é mesmo oportuno refletir sobre o nosso futuro. Daí a importância deste encontro “Nós à conversa…”

A Caminho do Natal - 17


Mensagem de Natal 2012 do Bispo de Aveiro

D. António Francisco


“Vive esta Hora!”


Aproxima-se o Natal! São muitos os sinais, os gestos, as palavras e as vozes que nos falam de Natal.
Ao celebrarmos setenta e cinco anos da restauração da nossa Diocese de Aveiro, convido todos os diocesanos a viver este Natal, neste Ano da Fé, em espírito de Missão Jubilar. O Natal é Hora de Deus inscrita no relógio do tempo da Humanidade. “Vive esta Hora!”
É hora de percorrer os caminhos da nossa Diocese para ir ao encontro de todas as famílias, levando uma Palavra que nos traz notícias de Deus, nos fala da presença de Jesus no meio de nós, nos manifesta a beleza da Igreja e nos torna mais atentos, próximos e irmãos.
A Missão Jubilar é, assim, uma bela maneira de celebrar o Natal e de fazer do Natal de Jesus o Natal de todos nós.
Este mês vamos ler, escrever e anunciar a Palavra de Deus por toda a parte e sentir que ela nos envolve com a Sua ternura, nos conforta com o bálsamo da fé, nos anima com a fortaleza da esperança e nos guia com a luz da estrela de Belém.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

A Caminho do Natal - 16





VOTO DE NATAL

Acenda-se de novo o Presépio no Mundo!
Acenda-se Jesus nos olhos dos meninos! 
Como quem na corrida entrega o testemunho, 
passo agora o Natal para as mãos dos meus filhos. 

E a corrida que siga, o facho não se apague! 
Eu aperto no peito uma rosa de cinza. 
Dai-me o brando calor da vossa ingenuidade, 
para sentir no peito a rosa reflorida! 

Filhos, as vossas mãos! E a solidão estremece,
como a casca do ovo ao latejar-lhe vida... 
Mas a noite infinita enfrenta a vida breve: 
dentro de mim não sei qual é que se eterniza. 

Extinga-se o rumor, dissipem-se os fantasmas!
Ó calor destas mãos nos meus dedos tão frios! 
Acende-se de novo o presépio nas almas. 
Acende-se Jesus nos olhos dos meus filhos. 


David Mourão-Ferreira


domingo, 16 de dezembro de 2012

A Igreja não é partido político

António Marcelino
Princípios propostos 
para problemas da sociedade
António Marcelino

A hierarquia da Igreja e os cristãos, em concreto os mais preparados e intervenientes, vivem, em cada tempo e, mais ainda nos tempos de crise, um incómodo que pode redundar em tentação ou em deixar correr. A Igreja, pela sua missão profética, não se pode omitir ante os problemas da sociedade, mormente quando atingem as pessoas e destas as mais vulneráveis. Mas, de modo normal, não deve ir além de um apontar, de modo claro e como proposta, que também pode ser denúncia, os princípios, éticos e morais, iluminadores de decisão e ação para quem tem de decidir e agir. A sua competência não é indicar soluções técnicas ou desenhar estratégias políticas para a solução dos problemas em campo, devendo evitar também os juízos críticos generalizados. Mais se indica, para bem das pessoas e das comunidades, o caminho por onde, com alguma segurança, se pode ir ou não ir.

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

O SER HUMANO SERÁ UMA CAUSA PERDIDA?



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A Caminho do Natal - 15



Presépio (Igreja da Gafanha da Nazaré)

Natal

Menino dormindo…
Silêncio profundo.
Bem-vindo, bem-vindo,
Salvador do Mundo!

Noite. Noite fria.
Mas que linda que é!
De um lado Maria.
Do outro José.

Um amigo descerra
A ponta do véu...
E cai sobre a Terra
A imagem do Céu!

 Pedro Homem de Melo

sábado, 15 de dezembro de 2012

Política: Tudo o que está mau ficará pior?

 Dez tendências para 2013

Por Pacheco Pereira
 
1.De mal a pior - Esta é a mais sólida tendência para 2013. Tudo o que está suficiente será medíocre. Tudo o que está mau ficará pior. Pobreza, desemprego, economia, dívidas, falências, direitos, liberdades, garantias, corrupção, ataques à democracia.

2. O "exercício" vai ter maus resultados - O primeiro-ministro chama "exercício" à governação, incapaz de escapar a uma mescla de economês com a linguagem escolar que o caracteriza. O "exercício" é o Orçamento, no "país de programa" que é Portugal. A devastação intelectual do vocabulário corrente no poder é apenas mais um sinal do nosso empobrecimento, da impregnação do espaço público por um vocabulário de má consultora. Mas como vai ser possível insistir no mesmo quando o "exercício" falhar? Vai. Vai, porque eles só sabem fazer isto e não sabem o que fazem. O país corre o risco de ser entregue aos que se seguem em muito pior estado do que foi recebido em 2011. Em Paris vai haver um aprendiz de filósofo que se vai rir. Sem desculpa.

Será pessimismo a mais? Concorde-se ou não com Pacheco Pereira, vale a pena ler aqui

"A Princesa Santa Joana e a sua Época"

3.ª edição revista e melhorada


Uma das mais significativas obras de João Gonçalves Gaspar, Vigário-Geral da Diocese de Aveiro, é, sem margem para dúvidas, "A Princesa Santa Joana e a sua Época", cuja terceira edição vai ser lançada no próximo dia 22 de dezembro, pelas 16.30 horas, na Biblioteca Municipal de Aveiro. O livro vai ser apresentado pelo Bispo de Aveiro, D. António Francisco dos Santos,  
Esta 3.ª edição, da responsabilidade da Câmara Municipal  de Aveiro, apresenta-se com a indicação de que foi  revista, ou não fosse o autor, que eu e muitos consideram como memória viva e expressiva de Aveiro, cidade, concelho e diocese, um historiador meticuloso e em constante procura e estudo do que a esta terra e suas gentes diz respeito. Trata-se, pois, de uma obra que merece uma leitura (ou releitura?) atenta, sobretudo pelos amantes da história, dos aveirenses interessados pela sua terra, dos diocesanos que nutrem especial devoção pela princesa que escolheu esta terra para viver mais perto de Deus e do povo  mais necessitado, longe do fausto da corte lisboeta. 
A 3.ª  edição de "A Princesa  Santa Joana e a sua Época" é, realmente, uma homenagem à Padroeira da Cidade e Diocese de Aveiro. O autor cumpriu a sua missão. A nós resta-nos cumprir a nossa, lendo o livro. Eu já comecei a reler o excelente trabalho de João Gonçalves Gaspar.

FM