sábado, 4 de junho de 2011

Ares de Tete - Moçambique

Paisagem: embondeiro

Aldeia

Paisagem: Ao fundo, a laguna

Embondeiro

Fotos gentilmente enviadas pelo Jorge Ribau

Cada vez mais adultos procuram catequese


«Há muitos adultos a frequentar a catequese, movidos pela procura de bem-estar espiritual ou para a realização de sacramentos nunca iniciados ou interrompidos.»

Texto e vídeo aqui

Poesia para este tempo




“Tenho que escolher o que detesto —
ou o sonho, que a minha inteligência odeia,
ou a acção, que a minha sensibilidade repugna;
ou a acção, para que não nasci,
ou o sonho, para que ninguém nasceu.
Resulta que, como detesto ambos,
não escolho nenhum;
mas, como hei-de, em certa ocasião,
ou sonhar, ou agir,
misturo uma coisa com outra.

Bernardo Soares (Fernando Pessoa)
“Livro do Desassossego”

Publicado no caderno Economia do EXPRESSO

O ser humano é o ser da pergunta



A dúvida, a pergunta, 
o transcendente

Anselmo Borges

Há um texto de Joseph Ratzinger, em 1968, ainda só professor, que dá que pensar. "Não há fuga possível ao dilema do ser humano. Quem quiser escapar à incerteza da fé terá de experienciar a incerteza da descrença, que, por sua vez, nunca pode dizer com certeza definitiva se não é a fé que é a verdade. Ninguém pode tornar Deus e o seu Reino evidentes aos outros nem a si mesmo. Tanto o crente como o não crente, se não se ocultarem a si próprios e à verdade do seu ser, participam, cada um à sua maneira, na dúvida e na fé. Nenhum deles pode escapar completamente à dúvida, nenhum pode escapar completamente à fé; para um a fé torna-se presente contra a dúvida, para o outro mediante a dúvida e sob a forma da dúvida. É a figura fundamental do destino humano: só poder encontrar a definitividade da sua existência nesta rivalidade sem fim de dúvida e fé, perplexidade e certeza. Talvez assim precisamente, a dúvida, que impede um e outro de se fecharem em si mesmos, possa tornar-se o lugar da comunicação. Ela impede-os de se encerrarem totalmente em si próprios, abre o crente ao que duvida e o que duvida ao que tem fé; para um é a sua participação no destino do descrente, para o outro a forma como a fé, apesar de tudo, permanece um desafio."

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Comissão Europeia: É assim que se ensina a poupar?




«Enquanto exige aos países da zona euro mais austeridade para reduzir o défice, a Comissão Europeia (CE) não tem refreado os seus próprios gastos. De acordo com uma investigação jornalística, os comissários europeus gastaram cerca de oito milhões de euros em jactos privados, festas e férias luxuosas.»

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NOTA: Não vejo mal nenhum em aconselhar os Estados a poupar. Em tempo de crise e até de fartura. Poupar, como me ensinaram, tem de ser cultura diária para toda a gente. Mas já viram quanto gasta e em quê a Comissão Europeia? Não seria melhor dar o exemplo de vida sóbria, sem gastos supérfluos? 


ÍLHAVO: Vigilância e Segurança nas Praias

Praia da Barra

O Executivo Municipal  aprovar o Protocolo de Cooperação a estabelecer entre a Câmara Municipal de Ílhavo (CMI), a Administração do Porto de Aveiro (APA), a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo (AHBVI) e a Associação de Concessionários de Praia da Beira Litoral, para a vigilância e segurança balnear no ano de 2011 nas Praias da Barra e da Costa Nova e para a gestão, manutenção e exploração do Bar de apoio ao Núcleo de Educação Ambiental (NEA) da Costa Nova.

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A natureza fez de mim um jardim


Sátira

A natureza se enganou
E fez de mim um jardim,
Pois, "cravos" em mim, plantou
E tão bem os adubou
Que eles crescem ‘inda assim!

Flores nas jarras gosto,
Ou no jardim a crescer
Mas juro e até aposto
Que ninguém tem esse gosto
Tão bizarro a meu ver!

Alguns maus tratos lhes dou
E ácido até lhes ponho
Mas o cravo que vingou,
Como remédio o tomou
E alimentou o seu sonho.

E, as mãos tão veneradas
Numa anterior situação
De novo são solicitadas
E decerto apreciadas
Nesta botânica operação!

Que os cravos decapite
Atenda esta prece minha!
E o Doutor não hesite
Que eu vou tendo o palpite
Que lhos deixo numa jarrinha!

Mª Donzília Almeida
Junho de 2000