domingo, 29 de maio de 2011

Caracol "adivinha" vitória do PSD nas eleições



Qual sondagem, qual quê! Hoje já há caracóis que evitam o imenso e por vezes inglório trabalho dos analistas políticos. Uns caracóis espertos e sábios resolvem a questão! Vejam aqui.

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

(Clicar na imagem para ampliar)

Poesia para este tempo


E POR VEZES AS NOITES DURAM MESES...

E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes

encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes

ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos

E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos.

David Mourão-Ferreira

Nota: No EXPRESSO, na aridez da Economia

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 239

DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM - 22

 

Caríssima/o:

Tal qual... deixar a roda rolar sem pedalar!... seguir o encantamento de pisar a dor 
que persiste para lá do horizonte...
então se de jóia se trata apresentá-la aos amigos
e juntos saboreá-la
como se último manjar de dia de reis!

A imagem é de Zé Penicheiro: 'a mulher da bicicleta'.

O poema está “identificado” com poucos elementos. Suficientes?


CLETA MARNOTA


AQUELA CUJAS RODAS ESTÃO FINCADAS NA ÁGUA
E CUJOS PEDAIS FAISCANTES SAEM DELA
CHEIOS DE ENGUIAS E SAL
ÀS VEZES DE LODO E DE PUS...
DOS PÉS GRETADOS NO ESPELHO
FEITO DE VENTO E DE LUZ

                                                 j. a., 11/NOV/1984



Boas pedaladas por entre os raios de Sol!


                                   Manuel  

sábado, 28 de maio de 2011

Efeméride: 28 de maio de 1926




Completam-se hoje 85 anos sobre o golpe de estado de Gomes da Costa que pôs fim ao caos da primeira república. Nasceu praticamente de forma pacífica o chamado Estado Novo, que foi derrubado, de caduco e fechado ao mundo, no 25 de abril de 1974. Com a revolução dos cravos, que nos deu a democracia, veio agora uma espécie de bancarrota, a terceira desde os sonhos que abril abriu. E talvez por isso não faltam os nostálgicos dos tempos da ditadura a clamar por um outro Salazar, que ponha ordem nisto, em vez de alimentarem a esperança numa democracia mais participada e de procurarem novos caminhos para um mundo melhor. Sem ditaduras de qualquer cor!


Como Saramago viu a Ria de Aveiro



A Ria de Aveiro, vista por José Saramago, em 1981 (data da edição do seu livro "Viagem a Portugal"), merece ser apreciada aqui. 

Petição sobre Políticas do Mar

José Luís Cacho

«ESCRUTINAR, TODOS OS DIAS, 
O MAR DE OPORTUNIDADES 
QUE O MAR NOS OFERECE»

«O Presidente da Associação dos Portos de Portugal (APP), José Luís Cacho, assinou a Petição para a criação da Comissão Parlamentar para as Políticas do Mar. “Escrutinar, todos os dias, o mar de oportunidades que o Mar nos oferece. É esse o lema das administrações portuárias portuguesas que integram a Associação dos Portos de Portugal. Trazer de novo, para o nosso seio, para potenciar sinergias, para bem de todos os países, os mundos que outrora demos ao Mundo, é um dos desideratos da recém-constituída Associação dos Portos de Língua Portuguesa (APLOP). Todos os esforços tendentes a trazer o Mar de novo para mais perto de nós, a colocá-lo no centro do debate e das estratégias de quem nos governa e nos representa democraticamente, são esforços positivos, salutares. Daí apoiarmos a criação de uma Comissão Parlamentar para as Políticas do Mar”, explica José Luis Cacho, que lidera também os Conselhos de Administração do Porto de Aveiro (APA) e do Porto da Figueira da Foz (APFF).»

Fonte: Porto de Aveiro

Igreja com Futuro



Que Igreja ainda tem futuro?

Anselmo Borges

Volto ao livro de Hans Küng, Ist die Kirche noch zu retten? (A Igreja ainda tem salvação?), para reflectir sobre a Igreja com futuro.
Ao contrário do que pensam e dizem os seus detractores, Küng, teólogo e pensador de renome mundial, é um católico convicto, que dedicou toda a sua vida a pensar a fé no confronto com a modernidade e a pós-modernidade e a reflectir sobre o diálogo inter-religioso e um ethos global, com contributos fundamentais nestes domínios. Para ele, de facto, a teologia tem de ser ecuménica, no sentido de referida à ecúmena, isto é, a toda a terra habitada, defendendo, assim, o paradigma de uma teologia ecuménica crítica, com dois pólos em correlação: o primeiro pólo é o nosso mundo presente de experiência em toda a sua ambiguidade, contingência e expectativas, e o segundo, a tradição judeo-cristã, fundada, em última instância, no Evangelho de Jesus.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A vida é uma caixinha de surpresas!



A metáfora dos nossos dias: 
 21 de Maio de 2011 

Maria Donzília Almeida 

O dia amanhecera cinzento. “Um anímico véu de mistério cinzento,” citando Oliveiros Louro, parecia abater-se sobre a planície das Gafanhas. Era a natureza a associar-se, como elemento premonitório daquilo que estava para ocorrer. 
Na mente, revolvia-se a cena tantas vezes evocada, da ida do ancião para o monte. Reza a história que encontrando-se às portas da morte, um pobre homem fora transportado para o monte, onde acabaria os seus dias, à mercê das intempéries e das aves de rapina. No momento da despedida, divide a manta que lhe fora deixada para se proteger, nas duras noites de inverno, em duas partes e entrega-a ao filho, dizendo: — Toma lá, é para usares quando os teus filhos te vierem trazer aqui! 
Por muito cruel que pareça, esta história retrata bem a tristeza e abandono a que são sujeitos os idosos das sociedades modernas. Têm sido noticiados, nos últimos tempos, casos verdadeiramente dramáticos de pessoas solitárias que acabam por morrer ao abandono nas suas casas. Há referências, também, a familiares de pessoas idosas e doentes, que os despejam nos hospitais, por altura das festas em família. Por maior que seja o repúdio que sentimos por atitudes desta desumanidade, elas continuam a ocorrer com a frequência que a insensibilidade das pessoas consente. 

FEIRA DO LIVRO E DA MÚSICA DE AVEIRO NO ROSSIO



«A edição deste ano apresenta uma novidade em relação às edições anteriores: no Rossio, em frente ao Canal Central da Ria de Aveiro será construído um Oásis com uma área aproximada de 300 m2de areia branca sustentada por um muro de contenção em monoblocos. Será ainda colocado um deck de madeira com 9 X 5 m implantado sobre dois moliceiros na ria, uma barraca para venda de bebidas, café e gelados e uma esplanada composta por 10 puffes com cinco mesas de apoio; 10 mesas com quatro cadeiras e um guarda-sol cada e cinco espreguiçadeiras.»

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