quarta-feira, 11 de maio de 2011

A crise não envolve apenas milhões de euros



Crise económica 
e outras crises

 António Marcelino

Certamente que da troika não se esperavam reflexões ou orientações para além do que se refere à crise económica e financeira que lhes dizia respeito. Porém, a crise mais conhecida e que toca mais visivelmente a todos, se, como se diz, exige restrições e medidas que permitam pagar as dívidas e, depois, um maior crescimento, investimento, concorrência, alargamento das exportações e, por aí adiante, parece urgente dizer que a crise que nos toca a todos não envolve apenas milhões de euros.
Aceitemos que a situação penosa e crítica, alargada à Europa e a outros países longínquos, teve também influência no que se passou e se passa no nosso país. Mas, ainda neste caso, quais as causas reais que nos levaram a uma tal situação? O dinheiro, só por si, não provoca crises.

Centro Cultural da Gafanha da Nazaré: Feira da Saúde



Para  ver como anda a sua saúde!

MAIO — Sábado, 14, das 10 às18h

Ao longo do dia Workshop: “Suporte básico de vida para leigos”, com Bombeiros Voluntários de Ílhavo

Temas:
 “Prevenção Ocular - Condições Ambientais Adversas”
 “Sem o saleiro à mão”
 “A terapia da fala e a estética”
 “Terapia da dor”
 “Tratamento de doenças neurológicas com Acupunctura Craniana”

terça-feira, 10 de maio de 2011

Efeméride: Joaquim Agostinho morreu há 27 anos


No dia 10 de maio de 1984, faleceu o grande ciclista português Joaquim Agostinho, porventura o maior ídolo   daquela altura. Ainda hoje, 27 anos após a sua morte, são recordados os seus feitos, quer na volta a Portugal, quer nas volta à França. Homem simples, iniciou-se no ciclismo um pouco tarde,  com 25 anos, mas nem por isso deixou de  impor pela sua determinação e coragem. Faleceu vítima de uma queda na volta ao Algarve, depois de dez dias de coma.

A Ética e a Política

Urge redefinir o que entendemos por prosperidade





Não contar só com a ganância do padeiro

José Tolentino Mendonça

Um dos clássicos da economia moderna, Adam Smith, resumia desta maneira pragmática o funcionamento do sistema económico: devemos o nosso pão fresco diário não ao altruísmo do padeiro, mas  à sua ganância.  É graças à ambição do ganho, que os bens de que precisamos chegam às prateleiras dos supermercados. Esse dado é, de resto, comummente aceite e consensualmente aceitável.
O facto que hoje se coloca, sempre com maior urgência, é, porém, de outra natureza. Claro que não perde validade a justa expectativa de que a atividade laboral produza o seu lucro, mas o que se coloca às nossas sociedades é a questão da sua capacidade para resolver, ainda que de modo não completamente perfeito, os desequilíbrios que elas próprias geram e que ameaçam a sua preservação. Ora, este processo de reajuste e maturação do sistema não parece que possa ficar unicamente dependente daquilo que Adam Smith chamou “a ganância do padeiro”.

Hospital da Figueira da Foz: estátua que faz pensar


Junto ao Hospital da Figueira da Foz, na Gala, com mar à vista, pude apreciar hoje esta estátua, simples, que nos leva a pensar. Num estilo figurativo e, por isso, muito acessível, mostra a dor, o desânimo, o conformismo ou a dúvida marcada pela incerteza do futuro. Sem adornos, no meio da pedra branca, qual mar sereno, é um convite à reflexão. Votos de rápidas melhoras para os doentes que por ali passam. 

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Um livro de Tiago Pitta e Cunha: “Portugal e o Mar”



A Fundação Francisco Manuel dos Santos lançou mais um trabalho — “Portugal e o Mar” — que se enquadra perfeitamente nos seus objetivos de «conhecer Portugal, pensar o país e contribuir para a identificação e resolução dos problemas nacionais, assim como promover o debate público». Trata-se de um ensaio esclarecedor e bastante oportuno. Ainda não cheguei ao fim, mas apetece-me sugerir a sua leitura. Na Introdução pode ler-se: 

«… a sensação de alívio que se sentiu com a decisão de substituir o mar pela Europa, que foi uma decisão de ruptura com pelo menos quinhentos anos de História de Portugal, tem vindo nos últimos anos a esmorecer. Com efeito, essa decisão, que foi então encarada como uma decisão altamente libertadora e progressista, dado o corte que fazia com o passado, começa hoje, no que respeita ao abandono do mar, a ser vista como uma desvantagem.»

Gafanha da Nazaré: Travessa dos Bons Senhores

Travessa dos Bons Senhores

A Travessa dos Bons Senhores, na Cale da Vila, começa na Rua D. Manuel Trindade Salgueiro e não tem saída. Ali moravam os familiares da Tia Catrina (Catarina), entre outras pessoas. Um dia, estes foram à Junta de Freguesia requerer nome para a sua rua. Apresentaram várias propostas, com toda a naturalidade, e entre elas surgiu este nome, na sequência da afirmação de que nela morava gente boa. Os chefes de família seriam, do que não duvidamos, Bons Senhores. E foi esta designação que mais empenho mereceu dos requerentes. Não será uma travessa, mas está bem assim, apesar de tudo.

domingo, 8 de maio de 2011

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

(Clicar na imagem para ampliar)

Gafanha da Nazaré: Fotografias dos alunos da US no Centro Cultural

Centro Cultural 


De 19 de Maio a 11 de Junho, vai estar patente na galeria de exposições do Centro Cultural da Gafanha da Nazaré uma mostra de 32 fotografias feitas pelos alunos da turma de Fotografia da US da Fundação Prior Sardo. Uma exposição a não perder, até porque se trata de alunos que souberam aproveitar as orientações do professor Carlos Duarte, que os estimulou a procurar o ângulo certo para uma fotografia com arte.