horizontes de vida
António Marcelino
Veio-me cair às mãos um velho provérbio hindu que diz assim: “ Um livro aberto é um cérebro que fala; fechado, é um amigo que espera; esquecido, uma alma que perdoa; destruído, um coração que chora”.
O mundo não está perdido de todo enquanto se dão prémios famosos, tanto aos cientistas, inventores e investigadores, obreiros da paz, como aos escritores. Esperamos que a contestação que se gera, por vezes, à volta da escolha dos galardoados, não venha a atingir os campos seleccionados, mormente dos escritores, dada a pouca atenção que as novas gerações, em geral, e não só, vêm dando à leitura.