sexta-feira, 9 de julho de 2010

Folclore na Gafanha da Nazaré, com grupo italiano



Amanhã, sábado, é dia do Festival Nacional de Folclore da Gafanha da Nazaré, na Alameda Prior Sardo, para o qual estão todos convidados. Este ano o Festival conta com a participação de um grupo italiano. O  anfitrião, Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, oferece mais uma festa, que merece o acolhimento do nosso povo.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Receitas dos santuários devem ter função social



Santuário de Fátima


A preocupação com os mais pobres deve ser uma das prioridades dos santuários, especialmente no “acolhimento, misericórdia e eucaristia, mas também em gestos solidários de partilha”.
A ideia foi lançada esta Quarta-feira pelo presidente do Conselho Permanente da Associação Santuários de Portugal, Pe. Sezinando Alberto, durante o encontro dos Secretariados Diocesanos das Migrações, que decorre em Ferragudo, diocese do Algarve.
O reitor do Santuário de Cristo Rei, em Almada, defende que uma percentagem dos fundos daqueles lugares santos deviam ser destinados à “função social”, posição apoiada pelo secretário da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana, Fr. Francisco Sales.
“Os santuários, se não tiveram uma atenção aos mais pobres e mais frágeis, se não tiverem atenção à misericórdia de Deus, podem fazer muitas coisas dignas da evangelização mas ficam coxos”, afirmou o religioso franciscano, que sugeriu a entrega do “dinheiro das promessas” às instituições de apoio sócio-caritativo.

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“A RIA, A ÁGUA, O HOMEM”, DESENHOS E FILMES DE MATOS BARBOSA

MUSEU DA CIDADE DE AVEIRO


No âmbito da exposição temporária patente no Museu da Cidade: “A RIA, A ÁGUA, O HOMEM”, DESENHOS E FILMES DE MATOS BARBOSA, será realizada no próximo DIA 14 DE JULHO, PELAS 17H30, uma homenagem ao cineasta Manuel Matos Barbosa.

Do programa consta a a apresentação do novo filme do  cineasta “A Ria, a Água, o Homem”, uma obra de animação com base nos textos de Raul Brandão sobre a Ria de Aveiro e com a voz do actor Joaquim de Almeida. Também será apresentado o livro  “A RIA, A ÁGUA, O HOMEM - o cinema de Manuel Matos Barbosa”, obra que traça um percurso de vida e faz um registo da filmografia do cineasta;

Entretanto, a exposição sobre o filme e o cineasta, que ocupa os 3 pisos do Museu da Cidade, pode ser visitada de terça a sexta das 10h às 12.30h e das 14.30h às 18h, até final do mês de Julho.

Festival do Bacalhau vai ter corridas loucas



Com o objectivo principal de promover e incentivar a prática desportiva na nossa Ria, a Câmara Municipal de Ílhavo vai promover  “A Corrida Mais Louca da Ria – Corrida de Embarcações Originais” que, à semelhança do ano passado, irá ter lugar no Jardim Oudinot e estar englobada na realização do Festival do Bacalhau, conferindo-lhe mais criatividade e diversão. O Festival do Bacalhau vai realizar-se em Agosto, à semelhança dos últimos anos.

Centro Cultural é obra bonita


O Centro Cultural da Gafanha da Nazaré é uma obra bonita e mais bonita se tornará quando começar a laborar em pleno, com espectáculos, exposições, tertúlias, conferências, teatro e encontros de convívio. A programação fica integrada no plano municipal e tudo se conjuga para que o Centro Cultural passe a ter vida nova. Assim será se os gafanhões souberem tirar partido desta estrutura, da responsabilidade da Câmara Municipal de Ílhavo.

Férias em tempo de crise


Ano do Centenário

Penso que todos os gafanhões já sabem que estamos a viver o ano do centenário. A nossa freguesia completa, portanto, 100 anos de vida. Uma vida cheia de realizações, projectos, anseios, sonhos. Mas quem sabe disso? Esta será uma excelente oportunidade para descobrirmos o nosso passado, para olharmos o presente e para projectarmos o futuro.
A nossa Paróquia, a nossa Junta de Freguesia e a Câmara Municipal de Ílhavo, numa parceria bem conseguida, conceberam uma programação a condizer com os festejos que todos devemos a nós próprios e a quem nos visita. As festas, os espectáculos, a arte, a cultura, a história e as estórias das nossas gentes vão estar à nossa disposição, sobretudo nestas férias.
E se é assim tão importante viver o centenário da nossa terra, então só temos uma coisa a fazer: ficar por cá, colher informações, participar no que nos vai ser oferecido e participar, com alegria e em solidariedade.



“O Português Egas Moniz” visto por Pacheco Pereira

Em Avanca, amanhã, às 21.30 horas

“O Português Egas Moniz” vai ser o tema da conversa informal em ambiente de café, com o deputado Pacheco Pereira, que irá decorrer no dia 9 de Julho, a partir das 21h30, na Sala do Prémio Nobel da Medicina, na Casa do Marinheiro / Casa Museu Egas Moniz, em Avanca, numa iniciativa do Espaço Ciência resultante da parceria entre a Câmara Municipal de Estarreja e a Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.

Tudo descartável, tudo rápido, tudo sem incomodar



Trilogia dos tempos modernos

António Marcelino

«A educação, processo relacional, visa o crescimento harmónico da pessoa e capacita-a para a vida em sociedade. Se tal processo estiver viciado, nem teremos pessoas equilibradas e responsáveis, nem sociedade humana apetecível. Teremos uma geração de caídos nas valetas da vida e uma sociedade de inúteis perigosos, quando não de feras, que matam para poder roer o seu osso.»

Museu de Ílhavo: até 14 de Agosto


Sala de Exposições Temporárias, até 14 de Agosto

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Por um golo, solta-se o testo da panela


O QUE UM GOLO PODE REVELAR

Pronto. Lá terminou o sonho de ouro e recomeçou o pesadelo das desilusões. Parece que a vida tem a duração de noventa minutos, tantos quantos os de um desafio de futebol, ou que fica mais alto quem se habitua a andar no bico dos pés.
Por um golo, solta-se o testo da panela, a fervura da desilusão tanto queima como gela, os ódios ocultos vêm ao de cima, os sorrisos de conveniência esvaem-se com um sopro. Discute-se tudo, aventam-se profecias de desgraça, catalogam-se “criminosos”, cruzam-se os braços de desânimo e de revolta.
Ao que nós chegamos! Parece que, na vida, só têm lugar os vitoriosos e que perder é sinónimo de desgraça e morte antecipada.
Voltamos à barbárie romana: “Pão e jogos!” Custe o que custar. O resto não interessa.
Os homens do dinheiro desvalorizam quem não produz dinheiro. Os homens do circo só querem êxitos e vitórias, nem que tenha de se fazer das pessoas, animais submissos.
Porém, perder e ganhar é o ritmo de uma vida equilibrada, tal como a natureza nos ensina. A folha que cai ou a flor que murcha avivam sempre a esperança da primavera que chegará a seu tempo. A árvore com raízes vivas, ainda que descarnada e feia, está bem viva.
As pessoas não morrem com as derrotas, nem ficam eternos vencedores porque uma vez venceram. Rico não é o que tem muito dinheiro, mas o que tem dignidade e sabe comportar-se, como pessoa séria e sã, nos êxitos e nos fracassos que a vida traz.
O Mundial de Futebol é mais um livro aberto com páginas cheias de lições. Haja quem, sem preconceitos e sem cores de clubes rivais, as saiba ler e aplicar.
 
António Marcelino