sexta-feira, 31 de julho de 2009

Crianças austríacas na Gafanha da Nazaré

As fotos de crianças austríacas que viveram na Gafanha da Nazaré, depois da segunda grande guerra, já começaram a aparecer. Pode ver duas crianças aqui.

POR UM PORTUGAL MELHOR

SER SOLIDÁRIO
Ser Solidário. O povo português é solidário por princípios e por ideais. Sempre responde, principalmente quando as desgraça e as necessidades são divulgadas adequadamente e têm dimensões mais ou menos catastróficas, que originam necessidades extremas. E noutras de menor dimensão também responde. Veja-se o que num simples programa de televisão se pode fazer, como há semanas atrás. Fala-se em crise. Sabemo-lo e sentimo-lo. Somos cerca de 10 milhões de habitantes e se cada um desse um euro teríamos dez milhões de euros. Com estes dez milhões poderíamos minimizar as necessidades básicas de muita gente. Como quem coloca semana a semana, mês a mês, umas moedas no porquinho, seria uma campanha com continuidade periódica, devidamente divulgada, estruturada e transparente. Vamos a isto?
J. M. Ferreira

Momentos de franco optimismo

Parque de Campismo da Barra, onde passámos algumas férias juntos
Conviver com amigos é sempre uma experiência revigorante. E se um deles tem sentido alguns incómodos de saúde é, por norma, muito gratificante. Pelo prazer de marcar presença e pela convicção de que o optimismo está surtindo efeito benéfico. Foi o que aconteceu ontem, longe da Gafanha da Nazaré, de visita a um casal muito próximo. Há amizades que não desbotam com o tempo. Tal como o Vinho do Porto, costuma dizer-se a brincar. Ou a sério. De facto, o célebre néctar do Doiro vai enriquecendo com o passar dos anos. Como a amizade que nos liga a uma família, com quem, há muitos anos, valorizámos uma proximidade inseparável. Os incómodos de saúde do meu amigo, pelo que vi, já lá vão. Durante parte de uma tarde, conversas desfiadas ao sabor das nossas memórias vieram à tona, para reviver momentos inesquecíveis. De alegrias partilhadas, de estórias recontadas vezes sem conta, de projectos alcançados ou por concluir, de esperanças vivas, de férias em comum, de filhos meninos e hoje adultos. Para o casal amigo, os nossos votos de boas férias, com muita saúde e franco optimismo. Fernando Martins

FÉRIAS EM TEMPO DE CRISE

Tela de José Malhoa
Ler um livro Ler um livro de pensamento exigente com um forte desejo da verdade sem avidez em saber sem pretensão de disputar mas por gosto, por amor da verdade Abrir a porta profunda a todo o pensamento que emerge e deixá-lo permanecer em paz de modo que ele venha a dar o seu fruto. Maurice Bellet

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Hoje, em Lisboa: a cantora que quer transformar pop em jazz

O concerto, de entrada gratuita, é no espaço BES Arte & Finança, no Marquês de Pombal, e Jacinta vai adaptar Beatles, Prince ou U2 ao jazz
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Conhecida pela voz quente e a expressividade em concertos, Jacinta, que apareceu aos 22 anos num "Chuva de Estrelas" e em 1997 foi para Nova Iorque frequentar a Manhattan School of Music, está envolvida num projecto diferente: organiza actividades ligadas à aprendizagem de técnicas de jazz. O programa musical "Songs of Freedom" é apresentado hoje no espaço BES Arte & Finança, em Lisboa, e inclui temas célebres dos anos 60, 70 e 80, em versão jazz.
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Nota: Texto do jornal i
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Ler entrevista aqui

Uma Ideia nova para um país novo

Deixemos um legado à geração vindoura – o planeta azul limpo! A integridade é o alicerce da sociedade! Quer respirar ar puro? Use carros eléctricos! M.ª Donzília Almeida

O necessário rosto da verdade

São Paulo
Diz-se que são demasiadamente clericais os meios de comunicação social da Igreja. Logo se diz, também, que é esse, ainda hoje, o seu rosto mais visível e, por isso, não é de estranhar que assim seja e assim apareça. Não falta quem teime, dentro e fora, em continuar a identificar Igreja com bispos e padres, por preconceito, por falta de formação e de informação, por restos históricos que tardam em se apagar. Na Igreja, continua a ser difícil e lenta a passagem de uma classe restrita, mas dominante, o clero, a um povo diversificado, alargado e plural, a comunidade dos crentes. A Igreja de Cristo é Povo, é comunidade. Não é grupo, nem elite, nem classe. Pode acontecer, e em diversos casos acontece mesmo, que o tom clerical dos jornais, e não só, seja, por vezes, ainda o tom que prevalece. A verdade, porém, é que o trabalho que se vem fazendo, por todo o lado, com os leigos e para lhes dar consciência da sua dignidade e missão, é significativo. O seu protagonismo, em muitas comunidades paroquiais, tem crescido sempre mais. Por caminhos não reivindicativos, mas de fé. O Ano Paulino, iluminado pela Palavra de Deus e conduzido pela vida de Paulo e das suas comunidades, com suas fraquezas e méritos, foi uma lufada de ar fresco na Igreja. Muitos leigos acordaram para novos rumos, ao longo deste Ano. Pelo caminho da Palavra se vai à fonte que não deixa que a Igreja se clericalize. Um caminho que ajuda todos os membros da Igreja, leigos, clérigos e consagrados, a sentir a alegria e a graça de serem, acima de tudo, Povo de Deus, “nação santa e povo resgatado”, com uma missão comum no mundo.
Resta muito para fazer, é certo, e, desta realidade, todos devem estar conscientes. Mais difícil é o caminho, quando se trata de capacitar os leigos para o compromisso nas estruturas sociais - familiares, profissionais e políticas, onde muitos ainda não se situam, nem se declaram e, frequentemente, se escondem e se omitem. Uma situação que não pode deixar descansados os responsáveis das comunidades. Os leigos, quando passam pelo templo e aí descobrem a sua vocação específica e o seu lugar na Igreja, devem sentir-se estimulados para as tarefas a realizar na sociedade. Essas é que lhes são próprias. A sua vocação do leigo é ser “cristãos no mundo”. Esta condição prevalece sobre outras actividades na comunidade cristã, se não as pode realizar, sem prejuízo da sua missão no mundo. Uma comunidade cristã bem organizada, mas de costas voltadas para a sociedade e para o que nela se passa com repercussão na vida das pessoas está fora do sentido e do âmbito evangélico, que a devem caracterizar. As batalhas mais duras da vida não se passam no templo, mas sim na casa de família, no lugar de trabalho, sempre e onde se joga o rumo das actividades sociais e políticas. Os seus protagonistas devem ser, ao lado de outros, os leigos cristãos que estão no campo de luta. Têm, por isso, direito a sentir o apoio de retaguarda na sua comunidade de referência, que lhes propicia meios de reflexão e formação, para que a sua participação se processe e se decida, com sentido evangélico e em liberdade, pelos caminhos da justiça, humanização, verdade, solidariedade. Um mundo diferente, sujeito cada dia a mudanças que tocam na vida das pessoa e das comunidades, um mundo com problemas humanos e sociais de grande monta, não pode permitir a ninguém, e muito menos à Igreja, que se lhe passe ao lado. Os problemas não se resolvem automaticamente, mas com a participação activa nos dinamismos que os provocam. O caminho não pode ser outro senão aprender a viver numa sociedade em mudança. O diálogo Igreja – Mundo, cada vez mais exigente e urgente, não é um diálogo clerical e não se fará nunca sem leigos activos, preparados e apoiados. António Marcelino

A Terra não nos pertence

“A terra não nos pertence. Esta noção fundamental é-nos lembrada pelos ecologistas. Deixando de lado todos os fenómenos espúrios, considero que esta nova atenção consagrada ao ambiente é um acontecimento capital para a história da Humanidade.” Abbé Pierre
In Testamento

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Jardim 31 de Agosto


Centro cívico para convívio e lazer 


O Jardim 31 de Agosto evoca-nos uma data marcante para a nossa freguesia e paróquia. Nessa data, em 1910, o Bispo de Coimbra, D. Manuel Correia de Bastos Pina, assinou o decreto de erecção canónica da paróquia da Gafanha da Nazaré. Na altura, a região aveirense pertencia à Diocese de Coimbra, realidade que se manteve até à restauração da Diocese de Aveiro, o que aconteceu em 11 de Dezembro de 1938. 
No mês passado, lembrámos a publicação do decreto de D. Manuel II, último rei de Portugal, que autorizou a criação da paróquia, datado de 23 de Junho de 1910, pouco tempo antes da implantação da República. Com essa autorização, e indicadas as razões que levaram o Estado a aceitar a criação de uma paróquia, o Bispo de Coimbra leva à prática o sonho dos habitantes desta terra. E diz assim:

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Capelães funcionários públicos?

Segundo o Diário de Notícias, mantém-se o braço-de-ferro entre Igreja e Estado, a propósito dos dossiês sobre o património religioso e a educação. Nova regulamentação acaba com quadro de capelães como funcionários públicos. Ler mais aqui.