sexta-feira, 19 de setembro de 2008

REGATA DOS GRANDES VELEIROS

FESTA NO PORTO DE AVEIRO

Os Grandes Veleiros chegaram ontem, para partirem, no dia 23, rumo ao Funchal. Ali, com a sua presença, vão associar-se aos 500 anos da fundação da capital da Madeira. Hoje, depois do cerimonial da chegada, iniciou-se a visita aos Veleiros. Em terra, como podem ver, houve momentos de alegria.

ÍLHAVO: Fórum Náutico

Creoula
A bordo do “Creoula”, numa viagem entre Lisboa e o Porto de Aveiro, foram traçadas as coordenadas do “Fórum Náutico do Município de Ílhavo”. Delinearam-nas 14 entidades das 18 convidadas pela autarquia ilhavense, sublinhando o presidente Ribau Esteves que este foi um passo importante, com vista a criar “uma plataforma institucional de grupo e de conjunto que vai valorizar esta área tão importante e cada vez mais atractiva”, em especial no sector náutico de recreio, conforme pude ler no Diário de Aveiro. Esta aposta pretende congregar todas as isntituições ligadas ao mar e à ria, nomedamente, clubes, empresas e marinas, em especial para incentivar o gosto pelas actividades náuticas, promovendo a região, sob todos os pontos de vista.

REGATA DOS GRANDES VELEIROS

De hoje até à próxima terça-feira, 23 de Setembro, o Município de Ílhavo acolhe, no Terminal Norte do Porto de Aveiro, a Regata dos Grandes Veleiros. Uma iniciativa de grande impacto, que conta com a parceria do Porto de Aveiro. A iniciativa da passagem por Aveiro da Regata dos Grandes Veleiros é da Câmara Municipal de Ílhavo. Venha visitar alguns dos maiores e mais belos veleiros do mundo. A cerimónia de abertura realiza-se este sábado. Com início às 14:00, vai decorrer no Porão de Salgado do Navio-Museu Santo André. Meia hora mais tarde começam as visitas aos Veleiros. Às 16:00, no Jardim Oudinot, realiza-se a “Corrida Mais Louca da Ria 2008”. A animação no Jardim Oudinot prossegue até à uma da manhã de domingo.


Fonte: Newsletter do Porto de Aveiro

Festa de Nossa Senhora dos Navegantes

Só tive contacto com a festa em honra de Nossa Senhora dos Navegantes aí pelos meus quinze anos, nos anos sessenta. Todavia, pelas conversas a que assistia à mesa apercebi-me da sua particularidade em relação a todas as outras: era a uma 2ª feira, patrocinada por um organismo público -a JAPA- e mexia com o comércio em Aveiro que era normal fechar neste dia. Não sei se para possibilitar a participação nos piqueniques no Jardim Oudinot, se por respeito à reabertura da Barra que revitalizou a cidade após anos de incertezas durante os períodos em que esteve encerrada, se por ambas as razões. O certo é que as conversas sobre esta festa nos tempos idos me deixou esta ideia de diferença. Mesmo antes de a conhecer me apercebi que as pessoas que a procuravam tinham uma conduta diferente. Havia um acorrer de gentes das redondezas que se identificavam com esta festa e ao vê-los passar sabia para onde iam ou de onde vinham. A festa começava e acabava na 2ª feira. Era usual no regresso trazerem um penacho daqueles arbustos que ornamentavam o jardim e essa foi para mim durante muito tempo a imagem de marca desta festa. Numa família ligada à vida do mar era natural evocar muitas vezes Nossa Senhora dos Navegantes e a data desta festa era por vezes usada como referência ao regresso dos navios empenhados na pesca do bacalhau. Os povos da Gafanha viviam esta festa com grande adesão. Ficava-lhes mesmo à porta e permitia mais um dia de folguedo. Depois desta só a Nossa Senhora das Areias, em São Jacinto. Dalgumas histórias que ouvi de tempos que não vivi lembro uma passada com os meus avós aqui da Gafanha: depois de folgarem na Nossa Senhora da Saúde no Domingo, passaram à Nossa Senhora dos Navegantes na 2ª feira. Ao fim da tarde regressaram a casa moídos e cansados. O meu avô adormeceu na cozinha enquanto a minha avó tratava das lides domésticas. Findas estas, e já mais recuperada acordou o marido pois apetecia-lhe ir ao Fogo. Ele respondeu-lhe que já tinha festa que chegasse e voltou a adormecer. Para que ele não arrefecesse a minha avó cobriu-o com uma manta de lã de ovelha que tinha tecido em solteira. Do cabide retirou o gabão do meu avô que envergou, cobriu a cabeça com o capuz e arrancou para a festa. Não havia iluminação pública e o gabão ajudava a disfarçar a ousadia de uma mulher de se meter sozinha ao caminho. Na festa, num botequim iluminado por um gasómetro petiscou umas enguias fritas enquanto esperou pelo Fogo. Findo este comprou uma rosquilha ao desbarato e regressou a casa. Ao outro dia à merenda serviu rosquilha e chouriça ao meu avô. Ele foi petiscando distraidamente até que reflectiu que o gosto era diferente do da côdea de broa habitual e perguntou: “onde arranjaste a rosquilha?” Ela respondeu: “no Fogo da Nossa Senhora dos Navegantes.” Ele só disse: “o teu juízo anda mais alto que o Farol.” João Marçal

Bicentenário da Abertura da Barra de Aveiro

Hoje, pelas 21:30, no Centro Cultural de Ílhavo, vai realizar-se o Concerto de encerramento das Comemorações do Bicentenário da abertura da Barra de Aveiro. Participações do Coro da Casa do Pessoal do Porto de Aveiro (direcção: Artur Pinho), Coral de Salreu (direcção: Daniel Fernandes), Coro de Santa Joana (direcção: António Costa), Coro Infantil de Santa Joana (direcção: Susana Matos e Sandra Morais), Orquestra Filarmonia das Beiras e da soprano Ângela Alves (direcção: Artur Pinho). Realce para a estreia absoluta de “mar da Alma – Pistis Sophia”, obra encomendada pela Administração do Porto de Aveiro para celebrar os 200 anos da abertura da Barra de Aveiro. A obra é da autoria de Rui Paulo Teixeira, contando com a direcção musical do Maestro Artur Pinho.
Fonte: Newsletter do Porto de Aveiro

O BOSÃO DE HIGGS E O LIVRO DO GÉNESIS

Quem, no passado dia 10, se não sentiu entusiasmado com o sucesso do início da megaexperiência em curso através do megaacelerador de partículas no CERN, na fronteira entre a Suíça e a França? Há um modelo-padrão na Física, mas há uma partícula que falta, o famoso bosão de Higgs. Ela está prevista pela teoria. Mas, como disse o físico Carlos Fiolhais, ela pode não aparecer. "E podem aparecer outras partículas, o que significaria que a teoria actual teria de ser revista". O próprio cientista deixa-se fascinar pela "imaginação da Natureza". De qualquer forma, o conhecimento humano do Universo avança e está em expansão... É natural que também os crentes sejam arrastados pelo entusiasmo da investigação e se esforcem por fazer avançar o conhecimento da realidade a nível científico. No caso cristão, trata-se mesmo de uma exigência da fé. De facto, no Evangelho segundo São João, está escrito que "no princípio havia o Logos (Razão, Palavra); o Logos estava em Deus e o Logos era Deus. Por Ele é que tudo começou a existir". Isto significa que, se o mundo foi criado pelo Logos, o mundo é racional e deve ser investigado racionalmente pelos seres humanos. Frente ao carácter gigantesco da experiência em curso, que nos deveria levar à máxima proximidade do que se seguiu ao Big Bang, alguns cientistas chegaram a utilizar linguagem quase religiosa para a designação do bosão de Higgs, dando-lhe o nome de "partícula de Deus". O físico Michio Kaku escreveu: "Esta máquina, o superacelerador, levar-nos-á tão perto quanto humanamente é possível à maior criação de Deus, a Génese. É uma máquina da Génese, concebida para estudar o maior acontecimento de toda a história: o nascimento do Universo". Neste enquadramento, o Prémio Nobel da Física Steven Weinberg disse que as descobertas esperadas podem diminuir a importância de Deus na nossa compreensão do Universo. Anselmo Borges Leia todo o artigo no DN

Senhora dos Navegantes

Sofre a festa da Senhora dos Navegantes, que vai ter lugar no Forte da Barra, Gafanha da Nazaré, durante este fim-de-semana, pode ler, em Galafanha, algumas considerações históricas, e não só, para ficar a saber mais um pouco.
FM