As inscrições podem ser realizadas através do endereço http://www.unave.ua.pt, telf.: 234 370 833/4.
sexta-feira, 30 de maio de 2008
UA: Curso de Iniciação ao Jazz
As inscrições podem ser realizadas através do endereço http://www.unave.ua.pt, telf.: 234 370 833/4.
D. Ximenes Belo: Cidadão do ano na UA
A Memória
Feira do Livro e da Música
Hoje, 30 de Maio, pelas 17.30 horas, será inaugurada a Feira do Livro e da Música de Aveiro , no Jardim do Rossio, certame que vai decorrer até 10 de Junho.
A Feira do Livro e da Música de Aveiro apresenta-se com dez stands com música. Livreiros serão 22, distribuídos por 45 stands.
No primeiro dia da Feira do Livro, pelas 18 horas, será lançado o Livro da obra vencedora do Prémio Municipal de Poesia Nuno Júdice, “Sobre Retratos”, de José Jorge Letria, editada pela “Indícios de Oiro”, estando prevista a presença do seu autor.
No âmbito da Feira do Livro e da Música de Aveiro, é proposto pela Câmara Municipal de Aveiro um programa de animação do qual realçamos as seguintes iniciativas:
Ateliês de conto; Ateliês de conto com Música; Teatro infantil “Uma vaca de Estimação”; Recriação histórica da venda de Ovos-moles; Teatro de fantoches “Máquina diabólica da trovoada”; E espectáculos de música, de teatro e de dança, entre outras acções.
PONTES DE ENCONTRO
No dia 20, do corrente mês, o Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, afirmou que a “União Europeia reagiu com celeridade ao aumento repentino dos produtos alimentares. Estamos a ser confrontados com um problema com múltiplas causas e numerosas consequências. Por conseguinte, temos de agir em várias frentes.”
Deste modo, foi proposta, para ser discutida no Conselho Europeu da UE, a realizar no próximo mês de Junho, uma estratégia contra o aumento dos preços dos alimentos, passando pelo aumento da produção de cereais e das quotas de leite.
A aposta no desenvolvimento de biocombustíveis da segunda geração, a partir de fontes não usadas na alimentação humana, fazem parte deste leque de propostas, não se esquecendo de referir o “esforço no sentido de lutar contra os efeitos dos aumentos dos preços dos alimentos junto das populações mais pobres.”
Neste sentido, inclui-se a necessidade de haver uma resposta internacional mais coordenada à crise alimentar, designadamente no contexto da ONU e do G8.
Durão Barroso salientou, ainda, a “prossecução de uma política comercial aberta, que ofereça aos países mais pobres do mundo um acesso preferencial ao mercado da UE.”
Ao ouvir esta notícia e as medidas nela enunciadas, parecia escutar um coro de anjos celestiais, se é que é possível ouvi-los, pelo que o meu cepticismo é grande.
As palavras do Presidente da Comissão Europeia traduzem um conjunto importante de intenções, só que de boas intenções está o mundo farto e o inferno cheio.
Por outro lado, os dirigentes políticos parecem estar a perder o sentido do dever e do bem comum quando são eleitos ou nomeados para cargos institucionais e aquilo que deveria ser uma obrigação acrescida no desempenho dessas funções raramente se manifesta nos cargos que ocupam. A ilusão é uma arte e a mentira uma necessidade.
Não sei o que vai na cabeça do Dr. Durão Barroso, muito menos qual o poder real que ele possui para influenciar e mobilizar os seus colegas para o cumprimento das obrigações que todos têm, neste caso, perante os cidadãos europeus.
Não vejo políticos nem estadistas com dimensão suficiente para assumirem pactos firmes e sérios com as pessoas e a sociedade, condição que qualquer actividade pública exige, enquanto sentido de dever e obrigação de quem dirige a coisa pública.
Se algum mérito existe nas afirmações do Presidente da Comissão Europeia é o de reconhecer, implícita e explicitamente, que o mundo tem sido muito mal tratado pelos dirigentes políticos e a continuarem a fazer o que (não) têm feito até aqui as perspectivas de desenvolvimento integral são muito sombrias e o futuro inquietante.
Concorde-se ou não com o posicionamento político da Dr.ª Manuela Ferreira Leite, em entrevista dada ao jornal “Expresso”, do dia 17 de Maio de 2008, fez uma afirmação que dá que pensar, se a ela se quiser dar crédito: “ Se alguma coisa quero dar à democracia é fazer a experiência de ver o que acontece se falarmos verdade.”
Sempre a verdade como questão essencial da vida e da maneira como a queremos viver. Será o suficiente? É provável que não. Contudo, se o paradigma de fazer política e dirigir passasse mais pela boa maneira como agimos e não só pelas leis que fazemos tudo seria diferente, para melhor. A lei, sem boas maneiras, corrompe, embrutece-nos, convida ao facilitismo e à excepção, atrás de excepção. Veja-se o que aconteceu com o Primeiro-ministro, José Sócrates, e o(s) célebre cigarro(s) que fumou no avião, durante a sua recente viagem à Venezuela. As boas maneiras fazem parte da nossa identidade pessoal. As leis não. Comecei por falar do Dr. Durão Barroso. Termino, desejando-lhe que encontre, em si mesmo, as boas maneiras para não fazer promessas em vão e que, o mês de Junho, na UE, seja, finalmente, o início de um tempo de autêntica mudança.
Vítor Amorim
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Linguagem imprópria no Parlamento
Na Linha Da Utopia
"Entrar no livro é valorizar o mundo dos sentidos, das procuras e expectativas, como dador de sentido à história do mundo, este tantas vezes tão descolorido e com tanta falta de boa poesia e boa prosa."
Vamos à feira do livro!
1. Um pouco por todo o país as feiras do livro procuram colocar o livro no centro das cidades e a leitura no mapa do enriquecimento cultural de todos. Os tempos estão difíceis, mas a aposta cultural é sempre o estímulo decisivo e o sinal do que se quer para o futuro, tratando-se a divulgação do livro não de uma despesa mas sim de um essencial investimento. Mesmo nos tempos da internet, das comunicações virtuais ou dos jornais que até abundam como oferta, o livro ocupa um lugar insubstituível. Entrar no livro é valorizar o mundo dos sentidos, das procuras e expectativas, como dador de sentido à história do mundo, este tantas vezes tão descolorido e com tanta falta de boa poesia e boa prosa. 2. Todas as feiras, e mais as do livro, neste ou naquele local, são sempre o lugar do encontro com os outros que, como nós, vivem a inquietude de querer, de forma andante, mais formação para um mais desenvolvimento capaz de impulsionar todas as criatividades. Criar hábitos de leitura – esta uma das metas do Plano Nacional de Leitura –, dinamizando e valorizando os sentidos e os imaginários logo a partir da tenra idade, será dos maiores tesouros a um crescimento no sentido do confronto, dos princípios e valores. Diz-me o que lês, dir-te-ei quem és! Poderá dizer o ditado, nesta consciência de que as leituras que vamos conseguindo fazer correspondem à vontade das nossas motivações, preocupações e procuras. 3. Como sabemos, em Portugal, o panorama da cultura e da formação humana e profissional é demasiadamente decisivo quanto ao futuro para que, porventura, se relativize, na lógica utilitária ou quantitativa, estas realizações das feiras do livro. O antídoto para o pessimismo e a crise nunca será outro que não o forte impulso da formação e de uma cultura de participação vigorosa e interessada, procurando divulgar e popularizar os bons livros e a boa leitura. Verdade se diga que, em Portugal, se tirarmos as feiras do livro da praça pública, que sinal nos fica como estímulo a uma vida em que os livros e a sua leitura façam parte da nossa vida diária? 4. Talvez também os cidadãos terão o dever de, em cidadania activa, valorizarem sempre mais a organização dos espaços que são propostos como lugar de encontro e partilha cultural. As perguntas do pragmatismo sobre a validade destes espaços comuns, sempre naturais, especialmente em tempos de crise, terão de ter da parte das editoras e dos cidadãos leitores uma resposta positiva e muito estimulante. Está nas mãos de todos preservar os escassos lugares de encontro com a cultura. Por isso, vamos à feira do livro 2008! Alexandre Cruz
LINGUAGEM DESAJUSTADA EM TEMPO DE RENOVAÇÃO
Francisco Zambujal: um amigo que nunca esqueci
Vi hoje na RTP, no Programa Praça da Alegria, o jornalista e escritor Mário Zambujal, que me trouxe à memória o seu saudoso irmão e meu colega e amigo, Francisco Zambujal. O Francisco morreu novo, deixando a arte mais pobre. Convivi com ele, há muitos anos, em lides de animação cultural, ao serviço da Educação Permanente do Ministério da Educação, ao tempo dirigido por Veiga Simão.
O Francisco Zambujal era um caricaturista nato e com uma sensibilidade tão grande, que o jornal A Bola logo soube aproveitar, convidando-o para seu colaborador habitual. Os craques da bola, e não só, mostravam, graças ao artista, uma nova vida, uma dinâmica diferente, suscitando um outro olhar sobre o “retratado”.
Quando nos encontrávamos em tarefas de formação ou programação, era certo e sabido que a minha caricatura, minutos depois, já andava de mão em mão, provocando elogios encomiásticos. Era sempre o primeiro caricaturado. Um dia perguntei-lhe, por curiosidade, o porquê dessa sua preferência pela minha pessoa. Respondeu-me, de pronto, o Francisco: “A tua careca desafia-me e presta-se muito para a caricatura.” E continuou com outros considerandos ao meu estilo pessoal.
Das diversas caricaturas que ele me fez, no caderno em que tomava apontamentos dos assuntos abordados, encontrei uma, há anos, entre a minha papelada. Aqui a deixo, como homenagem ao amigo que nunca esqueci.
FM
CERRAR FILEIRAS CONTRA A POBREZA
Voltar a Confiar na Justiça
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Na Linha Da Utopia
2. Mas, naturalmente, não é só em dias especiais ou em tempos conturbados da economia especuladora que se torna importante esta reflexão orientadora das acções concretas. Estas querem ser cada dia, e à medida que o mundo vai sendo mais «família global», uma realização cuidadora e preservadora, tanto de hábitos poupadores como de preservação ambiental. Para cidadãos, suas casas, comunidades e instituições. A este propósito, e sendo a despesa pública em energia das maiores facturas diárias do país, custa a entender (nem sequer custa, não se entende) a razão pela qual muitas vezes durante o dia nas cidades e vilas de Portugal verifica-se que a luz pública está acesa. Certamente existirão razões plausíveis tecnicamente (?); mas ao bom senso dos cidadãos comuns e como sinal colectivo, nenhuma delas, na ordem da racionalidade eficaz, parece justificar tal desperdício.
3. Se o Dia Nacional da Energia, promovido pelas instâncias devidas conseguisse uma reflexão a partir de realidades tão simples e diárias como esta já teria valido a pena. A essencial sensibilização para uma economia dos recursos energéticos, hoje, anda na ordem do dia e caminha a par dos apelos dessa reflexão profunda sobre a pobreza em Portugal. Não só politicamente, nem para se ficar na própria lamentação; mas para, efectivamente, reconstruir a “energia” eficaz para resgatar a pobreza em ordem ao desenvolvimento como compromisso de todos em equidade social. O regresso dos bois à terra é uma decisão difícil, como último recurso; mas opção que demonstra bem as forças e capacidades das gentes que se entregam de alma e coração, sem resignações, à causa da luta diária. Sem exaltações e sem pessimismos. Quem dera que esse empenho decidido fosse escola de todas as gerações. Da terra vem tudo!
"É tão fundo o silêncio"
In “Provavelmente Alegria”
PONTES DE ENCONTRO
“Resta-me, pois, concluir que neste tipo de negócio [petróleo], para não falar de outros, a realidade está sempre a ser ultrapassada por decisões enigmáticas e por interesses obscuros, onde prevalece especulação e a corrupção sem rosto, sem pátria e sem fronteiras.”
Escrevi estas palavras há precisamente dois meses, ou seja no dia 27 de Março de 2008, neste blogue. Quando fiz esta afirmação, não tinha nenhuma bola de cristal ao pé de mim, nem eu possuo qualquer dom de adivinhação. Passados dois meses, os dados que já eram conhecidos na altura, já davam indicações suficientes neste sentido, mas a postura dos responsáveis políticos foi o silêncio, talvez para ver se a subida parava e não alarmar os consumidores. Infelizmente nem os preços pararam de subir nem as preocupações deixaram de aumentar. Mais recentemente, começou-se a ouvir a palavra especulação na boca de alguns economistas e especialistas petrolíferos. Finalmente, ontem, dia 27 de Maio, foi a vez do próprio Presidente da República, Professor Cavaco Silva, afirmar, durante um encontro com o rei e a rainha da Noruega, no Palácio de Belém, que: “A subida dos preços dos combustíveis deve-se ao funcionamento do mercado e com certeza a uma dose de especulação”, para logo acrescentar: “Portugal não controla o preço do petróleo, pelo que não é fácil encontrar respostas para a subida de preços que preocupa os portugueses.” Também neste dia o presidente francês falou numa possível baixa do IVA na UE e o Primeiro-Ministro português referiu-se que os recursos são “escassos” para apoiar a classe média portuguesa.
Sobre as declarações do Presidente da República, convém lembrar que o preço do petróleo, entre outros bens e matérias-primas, sempre esteve condicionado, em regra, à lei da oferta e da procura, pelo que não há nada de novo aqui. O que há de novo e de muito preocupante, é a especulação, como ele reconheceu, e que ninguém sabe como lhe pôr um fim.
Até porque para lhe pôr um fim, era necessário saber quem são os especuladores e, depois, encontrar formas de eles acabarem com o que estão a fazer.
Ora bem, como ninguém sabe quem eles são [os especuladores], as regras vão continuar a ser ditadas por estes “ilustres desconhecidos”, perante a impotência das democracias e dos países civilizados. Isto é um dado adquirido e não vale a pena ter esperanças ou ilusões que não vai ser assim. Quem é que deixou chegar isto a este ponto? Esta é a pergunta que ainda não ouvi ninguém fazer, mas gostava de ouvir a sua resposta. Sei, no entanto, que quem deixou chegar isto a esta situação de caos foi alguém que não cumpriu as obrigações e deveres que tinha perante a sociedade e a economia mundial e deixou, por isso mesmo, o mundo entrar numa espiral de loucura autêntica. Aqui, já deve ser mais fácil encontrar os responsáveis e, se necessário, puni-los.
Relativamente à constatação do Professor Cavaco Silva que “não é fácil encontrar respostas para a subida de preços”, creio que a resposta já foi dada no que escrevi, até aqui. Perguntarão os leitores, não há solução para isto? Sinceramente, não sei! Se na base de especulação estiverem interesses geopolíticos que tenham por objectivo asfixiar, senão mesmo derrubar as democracias ocidentais, o jogo que tem que ser feito ainda vai ser mais difícil e não vai ser um só país a fazê-lo. Tempo e paciência, coisas que praticamente já não existem, vão ser necessários. Como sempre, em Portugal tudo é “escasso”, desde a disciplina, à ética e ao dever de já terem feito de Portugal um país mais próspero e justo. Só não se é escasso em promessas eleitorais, assim como os portugueses são mais que generosos em acreditar nelas, sem procurarem ter uma intervenção mais activa e crítica, perante quem as tem feito, ao longo destes anos de democracia.
terça-feira, 27 de maio de 2008
Searas de Portugal
De vez em quando vamos sentindo essa realidade através dos meios de comunicação social, com reportagens saborosas, mostrando as marcas indeléveis dos portugueses através dos séculos.
Mas as actuais gerações também têm enriquecido o mundo com a exportação da nossa cultura para outros ambientes. E os nossos emigrantes, saudosistas como poucos, ou não fosse a palavra saudade uma das nossas criações mais sublimes, nunca esquecem as suas e nossas raízes.
Frequentemente, recebo reflexos de alguns que um dia partiram em busca de uma vida mais risonha. Como foi o caso de hoje. Outros terão ido pelo gosto da aventura, ou por um certo inconformismo com o que a terra-mãe lhes (não) dava.
O meu amigo e leitor José Ferreira remeteu-me um “site” que transportava uma entrevista com o Alberto Ramos, meu vizinho, que um dia emigrou para o Canadá, lá se radicando até hoje com a família. Não o vejo há muito, mas recorda o seu sorriso e a sua arte de executante musical.
Fiquei satisfeito de ver como ele nunca esqueceu a música e as canções, animando os portugueses, e não só, nas suas festas, que as pessoas não vivem nem podem viver só para o trabalho. O conjunto musical, Searas de Portugal, com Cantares do Nosso Povo, não se cansa de recordar as músicas de Portugal, do Minho ao Algarve, passando pela Madeira e pelos Açores.
Constituído por cinco homens e três senhoras, aqui ficam os nomes, com apelidos que estão na minha memória e nos meus ouvidos: Rosa Ramos (adufe e solista), Rosa Ribau (adufe e solista), Ilda Teixeira (acordeão), Alberto Ramos (solista, viola e cavaquinho), José Rebelo (acordeão e coro), João Ribau (viola baixo e coro), Paulo Lourenço (instrumentos tradicionais e coro) e João Cardoso (bombo e coro).
Sendo certo que o grupo musical tem actuado quase em todo o Ontário e Quebeque, alimenta, contudo, o sonho de cantar, um dia, nas festas e romarias do nosso País. E por que não nas festas das nossas Gafanhas? Quem o convida?
FM
Na Linha Da Utopia
SINES: Encontro das Praias
Realizou-se, no domingo, em Sines, o Encontro das Praias, que contou com a participação de 750 pessoas, de Norte a Sul do País, ligadas directa ou indirectamente ao mar. De Aveiro, por iniciativa do clube Stella Maris, da Obra do Apostolado do Mar, esteve presente uma delegação, constituída por 33 representantes da Gafanha da Nazaré, Gafanha da Boa Hora, Torreira e Costa Nova, em autocarro cedido pela Câmara Municipal de Ílhavo.
As cerimónias tiveram como ponto alto a eucaristia, presidida por D. António Vitalino Dantas, Bispo de Beja e presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana. Participaram ainda o padre Carlos Noronha, pároco de Buarcos e director Nacional da Obra do Apostolado do Mar, o pároco de Sines e dois diáconos permanentes de Aveiro, Joaquim Simões, presidente do Stella Maris da nossa diocese, e António Delgado, colaborador da mesma instituição.
A Eucaristia foi celebrada num largo contínuo à igreja mandada construir pelo Navegador Vasco da Gama, em honra da Nossa Senhora das Salas, a qual está neste momento a funcionar como Museu. Depois do almoço, partilhado, não faltaram as conversas em ambiente de franco convívio, entre membros ou amigos dos diversos clubes e das praias que aderiram a esta iniciativa da Obra do Apostolado do Mar.
De seguida, foi a vez de todos se dirigirem ao Congresso das Artes, onde estava patente ao público uma exposição sobre o “Pescador”, aí pontificando os seus barcos em miniaturas, as suas redes e a explicação de toda a faina, com fotografias de mais de 150 pescadores, sobretudo de tempos já passados.
Sublinhe-se que, tanto na ida como no regresso, se criou um certo espírito de peregrinação, com a oração de Laudes e com a passagem por Fátima, para uma visita a Nossa Senhora, na capelinha das aparições, onde todos “conversaram” com Ela e d’Ela terão recebido alguns “segredos”.
No próximo ano, o Encontro das Praias terá lugar em Viana do Castelo, esperando-se que a representação de Aveiro seja mais numerosa.