segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

SÃO GONÇALINHO

À espera das cavacas (Foto do meu arquivo)
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ATIREM-SE AS CAVACAS
DO ALTO DA CAPELA
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A tradição das festas em honra do padroeiro do Bairro da Beira-Mar, em Aveiro, continua a atrair cada vez mais populares ao adro da Capela de São Gonçalinho. Só este ano, deverão ser arremessadas seis toneladas de cavacas num ritual usado para o pagamento de promessas ao santo.
Por Maria José Santana (texto)
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Assim que as badaladas do sino se fazem ouvir, as pessoas que se amontoam no adro começam a procurar o melhor lugar possível para apanhar as cavacas que são arremessadas do alto da Capela de São Gonçalinho. Alguns recorrem a guarda-chuvas abertos, virados ao contrário, para ajudar na "apanha". Mas há também quem se sirva de apetrechos um pouco mais rebuscados: um camaroeiro (rede normalmente usada na apanha de camarões) atado a um cabo que pode atingir os quatro metros de altura, ou mais.
A ideia é apanhar o máximo de doces que são atirados pelos devotos a São Gonçalinho, o padroeiro do Bairro da Beira-Mar, em Aveiro, que pagam assim em cavacas as promessas que fizeram ao santo. Dalila Sobreiro toma o seu lugar na extensa fila de devotos que querem subir ao alto do templo para cumprir a sua promessa. "Já venho há 30 anos atirar dez quilos de cavacas", relata ao PÚBLICO, a propósito do ritual que está prestes a levar a cabo e no qual foi iniciada pela sogra.
:: Leia mais no "PÚBLICO"

JANEIRAS - 2

COLABORAÇÃO DOS LEITORES
Jovem tocador de cavaquinho
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GRUPO ETNOGRÁFICO
EM MOREIRA DA MAIA
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É com muito gosto que vejo o meu (também seu) grupo no seu blogue. Não estive em sua casa, cheguei um pouco mais tarde, mas foi com grande satisfação que cantámos para si e para todos os que nos querem ouvir.
Ontem à tarde estivemos em Moreira da Maia a cantar os nossos cânticos dos Reis, cânticos bem gafanhões. Todas as pessoas gostaram, e podemos dizer, sem falsa modéstia, que os nossos não serão os mais bonitos, mas são tão bonitos como os das outras terras, apesar de não termos tantas tradições das Janeiras, como alguns grupos que lá se apresentaram. Um abraço amigo
do Rubem da Rocha

domingo, 14 de janeiro de 2007

JANEIRAS

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GRUPO ETNOGRÁFICO
DA GAFANHA DA NAZARÉ
MANTÉM TRADIÇÃO
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O Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré mantém a tradição. Hoje, surgiu à minha porta para cantar as Janeiras. Apesar da noite fria, um bom grupo, com jovens de todas as idades, fez ouvir um coro de vozes afinadas, cantando melodias tradicionais que dá sempre gozo ouvir. E em surdina, não deixei de as entoar, em jeito de quem sabe vibrar com as cantigas populares, esses cânticos que tanto aprecio. O Grupo Etnográfico continua a cumprir os objectivos que assumiu há muitos anos, que são o de recolher e apresentar, onde for preciso, as tradições dos nossos avós, sendo hoje, sem dúvida, uma importante memória viva da Gafanha da Nazaré e sua região. Por isso, o meu incondicional apoio, na certeza de que saberá continuar a mostrar às gerações mais novas os usos e costumes dos antigos gafanhões. F.M.

LÍNGUAS OFICIAIS EUROPEIAS

EDITE ESTRELA
DEFENDE LUGAR ESPECIAL
PARA O PORTUGUÊS
“Como não valorizar uma língua comum de oito países, falada por duzentos milhões de pessoas e espalhada pelos cinco continentes? Como não valorizar o quinto idioma mais falado no Mundo, e que foi a primeira língua europeia a estabelecer o contacto com o Oriente?” Estes são alguns dos argumentos que, na opinião da eurodeputada Edite Estrela, justificam que o português “ocupe um lugar especial” no conjunto das línguas oficiais europeias e que, nesse sentido, “o seu ensino e divulgação sejam contemplados no quadro da estratégia europeia de multilinguismo”. A deputada defendeu estas ideias ao intervir como oradora convidada numa Conferência que decorreu em Bruxelas, dirigida a intérpretes e funcionários da Comissão Europeia que trabalham a partir do português para as suas línguas maternas. Edite Estrela focou aspectos como a singularidade, a origem e o funcionamento da língua portuguesa para a defender como “uma verdadeira língua de comunicação universal”. Segundo a eurodeputada, “o português representa mesmo uma das grandes famílias linguísticas do mundo actual: é a terceira língua da União Europeia mais falada no mundo, depois do inglês e do espanhol e antes do alemão, do francês e do italiano”. Edite Estrela abordou ainda as questões do multilinguismo e da importância que a diversidade linguística assume na Europa enquanto “factor de valorização da democracia, de promoção da transparência e de garantia do direito à informação”. A este propósito, a deputada lembrou o direito de todos os cidadãos europeus “de se dirigirem às instituições na sua língua nacional e de nela acederem a toda a legislação”, apontando-o como “uma das conquistas centrais da construção europeia e da cidadania europeia”.
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Fonte: iid

FÓRUM::UNIVERSAL

CUFC
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JUVENTUDE PORTUGUESA
EM DEBATE
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Vítor Ferreira, coordenador do estudo nacional sobre a juventude, é o próximo convidado do CUFC - Centro Universitário Fé e Cultura, no espaço mensal de debate de questões da actualidade.
O fórum realiza-se no dia 17 de Janeiro, às 21h. Modera a sessão o professor universitário Arménio Rego. O estudo “A Condição Juvenil Portuguesa na Viragem do Milénio” aborda assuntos como o casamento, a educação, o emprego, a saúde, a justiça ou a sinistralidade na população juvenil.
Entrada livre.

DIA MUNDIAL DO MIGRANTE E DO REFUGIADO

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA O 93º DIA MUNDIAL DO MIGRANTE E DO REFUGIADO, CELEBRADO A 14 DE JANEIRO DE 2007
A FAMÍLIA MIGRANTE
Por ocasião do próximo Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, ao olhar para a Sagrada Família de Nazaré - ícone de todas as famílias - gostaria de convidar-vos a reflectir sobre a condição da família migrante. O evangelista Mateus narra que, pouco tempo depois do nascimento de Jesus, José foi obrigado a partir, de noite, para o Egipto levando consigo o menino e sua mãe para fugir à perseguição do rei Herodes (cf. Mt 2, 13-15). Comentando esta página evangélica, o meu venerável predecessor, o Servo de Deus, Papa Pio XII, escreveu em 1952: «A família de Nazaré no exílio - Jesus, Maria e José - emigrantes no Egipto e lá refugiados para se subtraírem à ira de um ímpio rei, são o modelo, exemplo e apoio para todos os migrantes e itinerantes de qualquer idade, origem ou condição que, ameaçados pela perseguição ou pelas necessidades, se vêem obrigados a abandonar a pátria, os parentes queridos, os vizinhos, o afecto dos amigos, deslocando-se para terras estrangeiras» (Exsul familia, AAS 44, 1952, 649).
No drama da família de Nazaré, obrigada a refugiar-se no Egipto, vemos a dolorosa condição de todos os migrantes, especialmente dos refugiados, exilados, deslocados, prófugos e perseguidos. Entrevemos as dificuldades de cada família migrante: as privações, as humilhações, as limitações e a fragilidade de milhões e milhões de migrantes, prófugos e refugiados. A família de Nazaré reflecte a imagem de Deus conservada no coração de cada família humana, mesmo se desfigurada e debilitada pela migração. ::
Leia toda a Mensagem em Ecclesia

UM ARTIGO DE ANSELMO BORGES, NO DN

SADDAM HUSSEIN
E A PENA DE MORTE
A gente vê e ouve, mas não acredita.
Não há dúvida de que Saddam Hussein foi um tirano cruel e bárbaro que violou de modo sistemático os Direitos do Homem, torturou e assassinou, numa história de horror. Mas legitima isso um julgamento duvidoso e uma execução apressada e, sobretudo, a sua filmagem e divulgação do vídeo na Internet? A missão messiânica imperial de impor pela força a democracia no Iraque contaria com esta obscenidade?
Esqueceu-se aquele preceito de Viktor Frankl, que estabelece o que não pode ser fotografado nem filmado: alguém a morrer, a fazer amor, a rezar.
Na boa tradição do País, pioneiro na abolição da pena de morte, o Governo português condenou a execução, pois considera "a pena de morte contrária à dignidade do ser humano". Na sua total oposição à pena de morte, seguiu textualmente a presidência finlandesa da União Europeia, que "se opõe à pena capital em todos os casos e em todas as circunstâncias".
Na Antiguidade, o direito do poder público de impor a pena capital - eliminação física do criminoso como consequência de determinados delitos - foi admitido como normal. Platão escreveu em As Leis que os criminosos incorrigíveis deveriam sofrer o castigo da pena de morte, servindo de exemplo para outros. Durante muito tempo, os senhores do poder arrogaram-se o direito de vida e de morte sobre os súbditos.
Séculos a fio, e ainda hoje em muitos países, manteve-se a pena de morte, também com o objectivo de prevenir e evitar outros delinquentes. Os defensores da pena capital apresentaram sempre como sua justificação dois tipos fundamentais de razões: a sociedade tem o direito e o dever de legítima defesa frente aos criminosos e, assim, com a morte, elimina na raiz o mal já existente e, ao mesmo tempo, educa exemplarmente e dissuade outros possíveis delinquentes.
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Leia mais em DN

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 4

WORSHIP!…
Caríssimo/a: Como hoje – o dia em que se está lendo – é Domingo e ainda cheira a Reis, pensei que ficaria bem transcrever a história dos três Magos numa versão para crianças dos 4-5 anos e tirada de uma Bíblia, “The Toddlers Bible”. Então é assim: “VISITORS A long time ago, some wise man saw a star. They followed the star saying, “We are looking for Jesus.” They travelled a long way. When people asked them where they were going, they said, “We are looking for Jesus”. After many days, the star stopped where Jesus was living. The wise men went into the house. The wise men were pleased to see Jesus. They said, “Hooray! Here is Jesus!” The wise men gave Jesus presents. They knew he was the baby that God had sent. He was God’s own Son. The wise men went back to their homes far away, very happy to have seen Jesus. Matthew 2:1-12” * Para a reprodução ser mais exacta, devia ser acompanhada da respectiva ilustração, mas os recursos não o permitem; ficam só as palavras… Contudo esta incursão pelo mundo da Bíblia vai permitir que fale do cuidado, do carinho, do amor que aqui reservam ao Livro Sagrado. De facto, mergulhamos num mundo diferente (não estou a dizer, ‘melhor, mas diferente) onde o culto a Deus todo ele é centrado na Sua Palavra. As celebrações serão paralelas às nossas: cânticos, comentários, avisos, orações, prática-homilia-sermão e, quando é oportuno, a Consagração e Comunhão. A participação dos fiéis assume-se nos cânticos e em ressonâncias (mas nem sempre) à prática. * Por aquilo que me tem sido dado vivenciar há aspectos que gostaria de partilhar, certamente de forma rápida: - o cuidado que põem no acolhimento de todas as pessoas que chegam para o culto (isto é geral para todas as ‘Igrejas’, incluindo a Católica Romana); - a atenção dada às crianças nas Igrejas Reformadas onde aquelas, depois de uma introdução genérica, têm uma ‘catequese’ orientada especificamente para elas, após a qual saem da sala para actividades próprias, por idades; - nestas Igrejas Reformadas a prática-homilia-sermão chega a durar três quartos de hora ou mesmo mais, o que nos diz à partida que toda a celebração nunca terá menos de uma boa hora e meia; - normalmente, todas as pessoas que participam acompanham as leituras bíblicas pelo seu próprio Livro, que é próprio, ou lhes é fornecido no acolhimento, juntamente com o boletim ‘paroquial’ e outros folhetos; - no final, em todas as Igrejas, o Celebrante é o primeiro a dirigir-se para a porta e aí cumprimenta todos os fiéis; - muitas vezes, segue-se um chá ou refeição leve, sendo certo que alguns irmãos carenciados se juntam e aproveitam da confraternização. * Para terminar, pois não estou autorizado a grande prática (e esta já vai longa…), direi que será vulgar encontrar numa casa de família várias Bíblias: “The Toddlers Bible”, “The Usborne Children’s Bible”, “My Bible Activity Book”; “The Devotional Bible for Women”; “The Candle Family Bible”, “Liberty Bible Commentary”, “Amplified Bible” e “Holy Bible”. Bom Domingo Manuel

sábado, 13 de janeiro de 2007

UM ARTIGO DE JOÃO GONÇALVES, NO CORREIO DO VOUGA

POR AÍ, NA RUA
O sol já se escondeu e a noite promete ser fria; ninguém duvida, até porque as ruas vão ficando desertas e, quem nelas se passeia, preveniu-se com os suficientes abafos.
Mas há sempre um olho atento, que não se detém apenas na montra que expõe os artigos das últimas, vindos de longe, e se apercebe que há outras coisas a ver.
A essas horas do fim de dia, começam a vaguear pessoas, uma aqui outra mais além, transportando ou não um saco com todos os seus haveres, que, por serem tais, cabem num dos poucos sacos que nos carregam quando regressamos do híper ou do super.
Estamos diante de gente, a quem chamamos sem-abrigo. Com o nosso dedo de maus juízes, ou com o conhecimento de experientes em observação social, facilmente diremos que este teve um mau fim da vida familiar; aquele era conhecido como o bêbado lá da rua; o outro, cedo se meteu noutras drogas; o outro ainda, veio dalgum país de Leste à procura de pão para a família; e, por aí adiante, facilmente encaixamos toda a gente, e seguimos o nosso caminho mais ou menos pacificamente, desde que nenhum deles nos importune na corrida farisaica dos nossos deveres.
Como se sabe, não é preciso viajar a nenhum país distante, nem sequer sair da nossa feliz cidade de Aveiro, para podermos observar cenas e pessoas que nos humilham e incomodam; também sabemos que apenas conhecer não basta e, para isso, não é preciso usar lentes de aumento; mas também aceito que só o que nos comove é que mais facilmente nos move.
Estamos, pois, todos convocados para a acção. Todos sabemos que em Aveiro há carências neste campo. Ficar quieto ou lamentar-se é pensar sempre que os problemas são dos outros e que alguém há-de encontrar a saída milagrosa; eu, não.
No outro dia, encontrei aquele ex-recluso que perdera o emprego, a família e a casa; falei com o toxicodependente que perdeu o mesmo que o anterior, e ainda mais a saúde e a confiança de toda a família, que já tinha feito tudo; dei tempo ao alcoólico e ouvi dele que só o olhavam com desprezo, mas ninguém lhe perguntou as causas e os sofrimentos que estavam por detrás de tudo, nem ninguém valorizou o esforço tentado para a libertação de tamanha doença; também acolhi o imigrante, e ele ensinou-me o que é o amor de pai, de marido e de filho, por quem tudo tentou, sem resultados. E a procissão é enorme e todos já a viram passar...
Dar o peixe é importante e urgente; mas não chega nem resolve.
A “cana” poderia estar numa casa com um pátio enorme, um terreno próprio para ser trabalhado, umas salas para o desenvolvimento de capacidades e competências, um bom espaço para o silêncio e a meditação; e, depois, gente com competência e coração para ouvir e transmitir conhecimentos. Não se resolviam os problemas todos da sociedade; mas, ao menos, não passávamos o tempo todo a lamentar e a dizer mal de quem não faz. E enquanto não aparece a casa com um pátio enorme?

IMAGENS DA COSTA NOVA

COSTA NOVA EM DIA DE SOL
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Ontem, sexta-feira, dia de sol luminoso, fui até à Costa Nova do Prado. Não fui à procura do Mar, mas da Ria que domina a povoação, em jeito de quem a abraça. Pouca gente, é certo, mas sempre havia quem, como eu, ali procurava um ar lavado pela maresia. Ar que vinha do Mar e da Ria, tocado por um ventinho um pouco cortante, sobretudo quando se escapava das ruas e ruelas por onde cirandei.
Mesmo sem mostrar a agitação da época de veraneio, a Costa Nova estava atraente. O casario, qual pincelada de pintor inspirado, fez-me lembrar a Praia de gentes de Ílhavo e de outras bandas que gosta de passar férias com estes sítios mesclados de Mar e Ria, por entre conversas descontraídas nas esplanadas que convidam ao convívio anual. Foi bom andar ontem na Costa Nova, cujas fotos, registadas pela minha compacta, são um desafio a quem me lê para que por lá passe.
F.M.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

BOA RESPOSTA

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Nota: Para ampliar, clique na foto

ABORTO - 12

SONDAGENS DÃO
VANTAGEM AO "SIM"
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Duas sondagens revelam que o "Sim" à despenalização da IVG voltaria a vencer nas intenções de voto, se o próximo referendo fosse hoje. Uma sondagem da Intercampus para o Público, TVI e Rádio Clube mostra apenas cerca de 29 por cento de intenções de voto no "Não", contra 60 por cento pelo “Sim”. Os resultados ao questionário mostram, contudo, algumas das confusões existentes a propósito do referendo: embora a maioria defenda o "Sim" no referendo, são mais (45%) os que dizem não dever ser autorizado o aborto "quando a mãe não deseja ter um filho" do que os que acham que deveria ser autorizado (43%). Do total de votantes no "Sim", 24 por cento afirmou não dever o aborto ser autorizado nesta situação. Outra sondagem publicada hoje no Correio da Manhã, realizada pela Aximage, indica que o “Sim” ganharia o referendo com 57 por cento contra o “Não”, que se ficaria pelo 34,9 por cento. Comparando com o último estudo realizado a 20 de Dezembro, a intenção de voto no “Sim” decresceu, de 61 para 57 por cento, enquanto a intenção de voto no "Não" aumentou de 26,7 para 34,9 por cento.
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Fonte: Ecclesia
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Nota: Penso que merece a pena acrescentar que sondagens são sondagens e valem o que valem. As sondagens não se enganaram já inúmeras vezes?
Por exemplo, no primeiro referendo sobre o aborto, o "NÃO", que nunca venceria, acabou por vencer. Agora podemos acreditar que estaremos em situação idêntica e que o "NÃO" acabará por ganhar, quando, na hora do voto, os eleitores pesarem bem no que poderá acontecer se ganhar o "SIM".
Isto de uma lei patrocinar um erro e a cultura da morte custa-me a aceitar. Não posso aceitar mesmo que um país, como o nosso, que foi o primeiro na Europa e quiçá no mundo a acabar com a pena de morte, venha a retroceder no tempo. Se vencer o "SIM", podemos estar no caminho da legalização da eutanásia... e depois, por que não?, na legalização de outros crimes quaisquer!
F.M.

UM ARTIGO DE LAURINDA ALVES

PEQUENAS LISTAS
DE COISAS
Fazer listas ou pequenos enunciados de propósitos é uma tendência comum e universal. Não há ninguém que não faça listas de coisas que quer fazer ou de compromissos que tem forçosamente que cumprir. Nesta altura do ano, acontece frequentemente estarmos mais disponíveis para olhar para a frente com um certo alcance e método e, por isso mesmo, esta é uma altura de fazer pequenas listas de coisas. Não falo das obrigatórias, mas de outras que, por serem mais íntimas, são mais transformadoras e nos podem levar mais longe. Falo de listas que nos permitem conhecer melhor os nossos recursos interiores, os nossos pontos fracos e fortes.
Falo de pequenos enunciados prospectivos, que nos ajudam a concentrar mais nos nossos projectos e, de alguma forma, exprimem os nossos desejos mais profundos.
Imagino que os mais cépticos não se entreguem facilmente a esta espécie de jogo mas, ainda assim, atrevo-me a sugerir algumas pistas de reflexão.
Os grandes especialistas em comportamento da actualidade são unânimes em considerar que a felicidade também é um acto de consciência. Ou seja, é a consciência do bem-estar num certo momento ou em determinada fase da vida que o transforma em felicidade. Por outro lado, a memória de tudo aquilo que nos faz felizes também multiplica a nossa felicidade. Nesta lógica, vale a pena fazer algumas listas.
Nem que seja para perceber que, afinal, temos muito mais do que achamos que temos.
Os especialistas aconselham algumas listas que passo a transcrever, com uma breve nota sobre cada uma delas.
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Veja as listas em "Correio do Vouga"

JAZZ NA UA

CLIQUE em www.jazzportugal.ua.pt
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A HISTÓRIA DO JAZZ NA WEB
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Em apenas um ano, o Portal de Jazz Portugal marca pontos. Iniciado pelo docente do Departamento de Comunicação e Arte da UA e crítico de Jazz, José Duarte, e desenvolvido pelo Centro Multimédia e Ensino à Distância (CEMED) conquistou cerca de 50 mil visitantes e mais de 3500 subscritores, dos mais variados pontos do globo. " www.jazzportugal.ua.pt é um sítio onde há swing." Vá conhecê-lo.
O site www.jazzportugal.ua.pt surgiu a 21 de Fevereiro de 2006, pela mão de José Duarte, seu coordenador. O suporte técnico, concepção gráfica e o desenvolvimento ficaram a cargo do CEMED da Universidade de Aveiro. Com imagem renovada, o sítio expande um trabalho de divulgação do Jazz, iniciado em 1997, num noutro endereço. «Uma luta corajosa para a divulgação do jazz neste país. É o único e conceituado sítio para o jazz em Portugal – outra vitória do jazz!», é deste modo que José Duarte apresenta o www.jazzportugal.ua.pt O sítio, que vem conhecendo um crescimento significativo, registou em 2005, 5351 visitantes únicos, 48 215, no ano de 2006, que contabilizou ainda cerca de 600 mil páginas visualizadas e, este ano, conta já com mais de 3400 visitas diárias, de várias partes do globo.
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Leia mais em UA-ONLINE

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 3

Palácio de Balmoral
AINDA A MESA…
Caríssimo/a: Um dia, casal amigo convidou-nos para visitar um “garden center”. Inevitável pergunta: - Would you want lunch? O “yes” sai-nos espontâneo. Quando, após a sopa, esperávamos algo mais, “aprendemos” que o almoço se resumia a isso mesmo: uma sopa e duas fatias de pão sobre as quais poderíamos espalhar “manteiga” ou “doce”. E esta ementa, com ligeiras alterações nos vegetais da sopa, é universal: para todos, quer estejam a trabalhar ou simplesmente a passear. Se, por exemplo, visitarmos o palácio da residência de férias da família real, em Balmoral, no refeitório, que encontramos em tudo quanto é local de veraneio, a sopa que nos serviram foi especial: sopa a Balmoral (com o respectivo pãozinho com manteiga) … * De manhã, cereais com leite; torradas… Como em nossas casas; o célebre almoço britânico é cartaz turístico. * Refeição principal, onde a família se reúne, o jantar. Servida cedo (para nós…), pelas seis, seis e meia, tem prato e sobremesa, normalmente fruta. As crianças pelas sete horas estão na cama. Os adultos, durante o serão, em frente da tv ou fazendo trabalhos ligeiros em casa, tomarão ainda uma refeição ligeira: copo de leite, uma ou outra sanduíche e fruta (vá lá, uma ou outra cervejita!). * Exactamente, como no Continente, a generalização é perigosa e pode até ser tendenciosa, mas fica a certeza de que as diferenças são notórias, certamente pelo clima e pela situação geográfica. Ao falar destes hábitos não pretendo fazer qualquer comparação e muito menos valoração. As coisas são como são; a nós é-nos permitida a compreensão e a aceitação numa troca de sorrisos que abra o coração. Ainda hoje nos recordamos da primeira visita dos escoceses a nossa casa. Procuramos proporcionar-lhes pratos típicos, servidos à nossa maneira e às nossas horas. Foram muitos os olhares trocados quando, ao almoço, chegou a vez da caldeirada. Oh céus! O drama por que passaram: eles não conhecem espinhas nem ossos! Logo ao jantar, com todo o esmero e toda a satisfação da nossa parte, brindámo-los com costeletas. E num sorriso de alma aberta e como mandam as regras, insistimos: - vá lá: mais um bocadinho - só esta costeleta! * Com a sobremesa e especialmente os doces, tudo bem: o que é doce nunca amargou! Manuel