quinta-feira, 3 de agosto de 2006

Artesanato e gastronomia em Aveiro

FARAV
com fortes atractivos
No próximo sábado, 5 de Agosto, pelas 15 horas, no Parque de Exposições de Aveiro, será inaugurada a Farav 2006 – XXVII Feira de Artesanato da Região de Aveiro; XIX Mostra Regional e Internacional de Artesanato e I Mostra Nacional de Gastronomia Regional.
A Farav vai decorrer até 13 de Agosto. O horário de visita é, de segunda a sexta-feira, das 17 às 24 horas, e aos sábados e domingos, das 15 às 24 horas. A entrada é 1,5 euros.
Organizado pela Câmara Municipal de Aveiro, Aveiro-Expo – Parque de Exposições de Aveiro, Região de Turismo da Rota da Luz, Instituto de Emprego e Formação Profissional de Aveiro e Associação de Artesãos da Região de Aveiro - A Barrica, este certame vai contar com a participação de 70 artesãos a trabalhar ao vivo, diversas Câmaras Municipais, entidades e associações, e 14 representações estrangeiras.
No recinto, entre os dois pavilhões, foi criada uma zona de Tasquinhas Regionais, que vai contar com dez standes e respectivas esplanadas. Na área do recinto exterior vai decorrer a I Mostra Nacional de Gastronomia Regional, em que vão participar 13 restaurantes representativos da gastronomia regional que existe em todo o país, nomeadamente, da região de Aveiro, Verde Minho, Algarve, Évora, entre outras. A Feira de Artesanato da Região de Aveiro e Mostra Nacional e Internacional de Artesanato acontece todos os anos no mês de Agosto e constitui, na actualidade, uma das maiores e melhores iniciativas culturais do género. A importância crescente que esta feira tem revelado é directamente proporcional ao papel específico que o artesanato tem vindo a alcançar na sociedade e no tecido económico.
Em simultâneo, vai decorrer a Mostra Nacional de Gastronomia Regional, organizada pela Região de Turismo Rota da Luz, que vai apresentar os concelhos integrantes no distrito de Aveiro. : Fonte: “Site” da CMA

Voluntariado

Voluntariado,
um contributo cívico
O voluntariado assume dimen-são na sociedade actual, princi-palmente em tempo de férias, altura de maior disponibilidade. Não é, no entanto, uma acção nova ou temporal mas reveste-se actualmente de grande dimensão social, e aparece de uma forma mais estruturada na sociedade, como reflecte Eugénio da Fonseca, Presidente da Comissão Instaladora da Confederação Portuguesa do Voluntariado, no “Espaço Solidário”, periódico da Obra Diocesana de Promoção Social. “A acção desenvolvida pelo voluntariado permite descobrir, na sociedade, a existência de vidas humanas que necessitam e merecem ser tidas em conta, teimando contrariar a linguagem utilitarista e individualista da nossa cultura.” O voluntariado é um contributo cívico e chama a atenção para a misericórdia, generosidade e gratuidade mas “este apelo não pode esquecer a justiça e as suas mediações nem deixar de operar transformações estruturais positivas que dão credibilidade aos voluntários e às instituições”. É necessário que se aposte numa formação que dê bases para uma continuidade voluntária que motive e suscite nos mais novos “um compromisso de serviço desinteressado aos outros”, salienta Eugénio da Fonseca. Reconhecer o voluntariado “é um sinal de esperança” salienta o Presidente da Cáritas Portuguesa. É necessário, pois continuar apostar em acções de voluntariado e “que ninguém se sinta dispensado desta missão”. O Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado disponibiliza informações em www.voluntariado.pt
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Foto: Eugénio da Fonseca
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Fonte: Ecclesia

quarta-feira, 2 de agosto de 2006

Nova contagem

Com a opção por novo grafismo, perdi, sem saber como, o contador que me acompanhava desde a primeira hora. Hoje, portanto, recomeçou o registo do número de visitantes. Os mais de 32 mil, registados até há dias, ficaram para a história, com esta nota.
Saudações para todos.
Fernando Martins

Um trabalho de férias

AUGUSTO MARQUES, PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA E DA CASA DO POVO DE QUIAIOS

Augusto Marques escuta recado da utente Ricardina

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Cargos políticos e sociais

são complementares

Quiaios tem data de baptismo do ano 897 da era cristã, mas o seu nascimento foi muito antes. Hoje é uma freguesia do concelho da Figueira da Foz, com 4500 habitantes. Na época estival, porém, a população duplica, graças à tranquilidade da sua praia e às condições de alojamento que oferece. Terra simpática, como é, mostra ao visitante sinais da sua antiguidade e importância social. E para ajudar nos problemas mais candentes da população residente tem uma instituição dinâmica – Casa do Povo de Quiaios –, fundada em 1973, essencialmente para apoiar os trabalhadores rurais. Como IPSS, estatuto que adquiriu em 1991, assumiu outros serviços, mais vocacionados para a família, mas não ficou por aí. Para conhecermos melhor o que faz e o que pretende fazer, o SOLIDARIEDADE foi ouvir o seu presidente Augusto Marques, que o é há nove anos, sendo também presidente da Junta de Freguesia, em segundo mandato.

Fernando Martins

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Leia a reportagem em SOLIDARIEDADE

Férias diferentes

Experiências de missão

em tempo de férias

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. Os campos de férias são trabalhos missionários em que diversos movimentos juvenis apostam, agora em tempo de descanso escolar e de trabalho. É uma forma de trabalhar em Igreja, habitualmente circunscrito às paróquias, mas que ganha grande dimensão em tempo de Verão.

Susana Canhoto, da Juventude Hospitaleira, explicou ao programa Ecclesia como surgiu a necessidade de no movimento a que pertence “não perder o rasto destes jovens durante todo o ano. A Juventude Hospitaleira que teve o seu início em 1988, e conta com jovens entre os 13 e os 30. Apostamos numa forma de sensibilizar a juventude para uma solidariedade comprometida e estamos ligados aos irmãos e irmãs que trabalham com doentes e deficientes mentais.” Estes jovens disponibilizam-se durante 10 dias no Verão, para partir e ir ao encontro de uma comunidade que lhes é estranha, mas que os acolhe para o trabalho missionário, especificamente com doente mentais, mas não só.

Os Jovens sem Fronteiras, outro movimento que aposta nos campos de férias, são um ramo mais novo da congregação dos missionários do Espirito Santo. Marta Vilas Boas explica que “é um movimento que conta com 23 anos de história e tem por objectivo viver o ideal missionário e aprofundar a solidariedade e fraternidade universal”. Trabalham em Portugal mas também além fronteiras com acções de voluntariado. Nos campos de férias trabalham com idosos e com crianças desfavorecidas em diversas iniciativas.

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Um texto de Luísa Silveira, para ler na Ecclesia

Um artigo de António Rego

«A guerra começa sempre no coração»
A PACIFICAÇÃO
E quando acontece a guerra redobra em nós o desejo da paz. A menos que nos possuam momentos delirantes em que uma fúria justiceira de ataque ou defesa, surja, cegamente, como impulso irrefreável, ainda que diabólico. A nível individual pode ter consequências muito graves. A nível social, político ou religioso, pode converter-se em avalanche, de efeitos catastróficos em cadeia para o presente e para o futuro. Assim se faz a guerra. Guerra, conflito ou choque são sempre semente de fogo lançada do coração, que se não sabe como crescerá nem quando será extinta. A soma das duas lógicas – inimigo contra inimigo – reúne todos os dados para uma ferida sem cura à vista durante séculos ou milénios. Basta reparar na história. Por isso nenhuma guerra perdura apenas durante o tempo real do conflito directo. Alastra-se como lava incandescente em direcções imprevisíveis e com efeitos incontroláveis. A guerra começa sempre no coração. Nem vislumbramos o bem que fazemos a nós mesmos e à humanidade quando conseguimos percorrer a longa estrada da reconciliação, não apenas com os outros mas também connosco. É a experiência da serenidade, do diálogo reencontrado, do silêncio sem violência, da pacificação sem injustiçados. Alguém lembrou “o martírio da paciência” como pista principal para o diálogo e reconciliação. E se nos tempos de paz nem sempre se entende essa evidência, em tempo de guerra ganha uma urgência que se antepõe ao pão para a boca. Jesus disse: Bem-aventurados os construtores da paz.

terça-feira, 1 de agosto de 2006

Bispo de Aveiro nas praias e termas

Encontros de Verão nas praias e termas
da diocese O Bispo de Aveiro, D. António Marcelino, vai, durante o mês de Agosto, continuar a tradição da visita às praias e estâncias termais da zona diocesana, presidindo às celebrações dominicais e orientando em todas um encontro de reflexão e debate. Estas visitas realizar-se-ão de harmonia com o seguinte programa:
- Torreira, celebrações, dias 5 e 6 de Agosto; e encontro, dia 9;
- Praia da Barra, celebrações, dias 12 e 13 de Agosto; e encontro, dia 16;
- Costa Nova, celebrações, dias 12 e 13 de Agosto; e encontro dia 17;
- Termas da Cúria, celebração, dia 15 de Agosto; e encontro dia 10;
- Praia da Vagueira, celebração, dia 19 de Agosto; e encontro dia 22;
- S. Jacinto, celebração e encontro, dia 20 de Agosto.
Nas Termas do Vale da Mó (Moita - Anadia), se se justificar e houver condições, far-se-á este ano o primeiro encontro, em data a combinar.
O tema dos encontros será, neste verão, "O 'religioso' e o 'sagrado', ainda actuais, suscitam algum interesse?"

Arte em Aveiro

Bienal Internacional
de Arte Contemporânea
Aveiro também vai ter a sua I Bienal Internacional de Arte Contemporânea, entre 11 de Novembro e 30 de Dezembro, com organização da Câmara Municipal de Aveiro e da associação de artistas AveiroArte. Trata-se de uma iniciativa que não deixará de alcançar grande expressão cultural, tanto em Aveiro como no próprio País. A Bienal, que servirá, sem dúvida, de estímulo à criação artística, vai abranger pintura, fotografia, desenho, gravura e escultura, havendo um prémio, denominado Prémio Aveiro, no valor de dez mil euros. A obra premiada ficará a pertencer ao espólio artístico da autarquia aveirense. Os interessados em participar nesta I Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Aveiro podem inscrever-se na Câmara Municipal.

Quadros da Ria de Aveiro

Palheiro de José Estêvão, na Costa Nova
(Foto publicada em "Imagens do Portugal Queirosiano",
com data de 1976)

José Estêvão, a esposa e seu filho Luís (Foto publicada no livro "José Estêvão - Estudo e Colectânea", com data de 1962)

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DESTES OCASOS D'OIRO
E DESTE CERÚLEO MAR
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Destes ocasos d’oiro e deste cerúleo mar, Desta mesma risonha e plácida paisagem, Quantas vezes, meu Pai, a luminosa imagem Se reflectiu no teu embevecido olhar! Era aqui, nesta paz, que vinhas descansar, Refazer, para a luta, as forças e a coragem, Vendo a planície verde ao fundo e, sob a aragem, Brancas, no azul da Ria, as velas deslizar… Por isso o coração aqui me prende assim! E, da saudade, quando, ao remorder acerbo, Tua figura evoco e ressuscito em mim, Vejo-te errar na praia – emocionante engano! – Buscando a inspiração do teu ardente verbo No esplendor do Infinito e o tumultuar do Oceano!

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Soneto de Luís de Magalhães,

filho de José Estêvão Coelho de Magalhães,

em que evoca a Costa Nova e o seu próprio pai

: In “José Estêvão – Estudo e Colectânea”

Um artigo de Alexandre Cruz

Pequenos, mas grandes vedetas!
“(A)pareço,
logo existo”
1. Nos nossos dias a televisão é uma autêntica produtora de vedetas. São dia-a-dia, também com a ajuda das praias dos veraneantes, criados e fomentados heróis cujo sonho é aparecer na novela. Sejam “morangos”, com ou sem açúcar, mas com floribelas à mistura, tudo foi pensado, criado, idealizado para criar hábito, estilo, moda. Se formos a ver e analisar o fenómeno destas novelas de concorrência que criou moda em Portugal, a certa altura apercebemo-nos de que o segredo está em trazer e consagrar a “realidade”, viva (nos “morangos”) ou sonhada (na “floribela”) para o ecrã da televisão. Nesta forma hábil e implacável de captação pela proximidade estará todo um mundo de contextos sociológicos, de vontades pessoais que se projectam, e de vedetas, heróis, que se criam simplesmente por aparecerem e dizerem uma “coisas” que, porventura, todos os dias se dizem, com calão à mistura, por aí. Na táctica do descomplicar para atrair, toda uma geração de gente nova do nosso país, mais coisa menos coisa, se revê no seu herói, se projecta nesse ideal que é tão banal quanto próximo, mas que existe e fala “como nós”…e assim sendo, pensará o adolescente, estamos a um passo de lá ir, de aparecer, de também “ser herói”. Tudo tão simples, tão prático, nem é preciso fazer nada de especial… Para a vedeta heróica bastará “aparecer”, mostrar a imagem e o “bronze”, o que é bem melhor que estudar!... 2. Este império das vedetas construídas na “banalidade” está aí, é irrefutável! Só nas consequências em futuro próximo se perceberá totalmente a grandeza desta ilusão colectiva da “malta” nova. E depois, quando acabar a novela? E quando se descer à realidade e todo esse castelo se desmoronar pela “fama” que, afinal, não existe? Se pensarmos que muitas vezes até as pessoas adultas (artistas, desportistas, “jet set”!) que atingem certo patamar de visibilidade e fama, se até estas pessoas, quer fartas da perseguição da imprensa cor-de-rosa quer pelo fim do próprio protagonismo e visibilidade, não aguentam o “choque” da realidade caindo no vazio… Então com crianças e adolescentes, como será?!... Quem não se lembra do famoso “caso Zé Maria”, o herói das galinhas do primeiro Big Brother, que de fama e dinheiro abundante desceu até à miséria do “abismo” da tentativa de suicídio. Por muito que se diga que as crianças e os adolescentes que aparecem na “novela” estão preparados para tudo, a verdade é que não estão preparados para nada disto; são pessoas em construção de sua identidade, personalidade, ideias, esperanças, projectos de vida. Com toda a liberdade realista fará sentido perguntar: quem pagará a factura de sua possível desorientação de vida, ansiedades, possível dificuldade em conviver com o “mundo real” onde não há heróis? O canal de televisão ou a produtora pagarão a despesa do médico, psicólogo,…?!... 3. Dizem-nos, habitualmente, que até uma certa idade é proibido trabalhar, e até em interpretações mais radicais não será permitido à criança começar a ajudar em casa, a lavar a loiça, limpar, aspirar, por a mesa, regar o jardim! E até assistimos a “processos-crime” atribuídos a instituições que acolhem crianças abandonadas por seus pais porque são iniciadas no realista mundo do trabalho, onde há esforço, de forma progressiva… Afinal, o que se passa com este mundo do espectáculo televisivo? Crianças em novelas e filmagens (tarefa muitíssimo exigente) não será trabalho infantil? Pertencerão ao mesmo país as normativas que de um lado proíbem e do outro permitem com visibilidade espectacular o duro trabalho de crianças na TV? O que e passa que por trás de tudo isto, fazendo dando às produtoras de televisão toda a isenção? O trabalho de crianças em novelas é ou não é trabalho infantil?!... 4. Grandes conseguem ser os pais e as famílias que, no máximo esforço da vida de cada dia para estarem sempre presentes, procuram transmitir aos “seus” os verdadeiros valores, ajudando a “pensar” e a dar valor de forma proporcionada. Como é natural, e este também é um tempo especial para quem tem essa oportunidade, dando lugar em férias ao entretenimento saudável que retempere as forças, a energia, a esperança, o ânimo fundamental (mesmo nas circunstâncias mais complicadas da vida, esta bem exigente que não é uma novela fictícia)… Depois de tudo, uma coisa é certa, e aponta o caminho do verdadeiro bronzeado a seguir: partindo do célebre pensamento grego “mente sã em corpo são”, talvez seja, a bem de todos os futuros, de dar mais “espaço” e valor ao “bronze da mente”! Afinal, a verdadeira grandeza, e o único caminho da verdadeira construção que não cai, mesmo com o “sonho”, reside no que se “é” e não no que se quer mostrar ou parecer ser! O filósofo, no seu tempo, apostava na palavra certeira ao dizer: “penso, logo existo!” E não, como em algumas modas actuais: “apareço…pareço, logo existo!” (Esquecendo o “pensar”, estaremos a regredir no tempo em termos de Humanidade?!...)

Visita às Dunas de São Jacinto

No dia 5 de Agosto, vai realizar-se mais uma visita guiada às Dunas de São Jacinto, acompanhada por biólogas da HERA-avpp. Esta actividade enquadra-se no projecto "Bandeira Azul" da Câmara Municipal de Aveiro.
As inscrições, obrigatórias, têm de ser feitas até 3 de Agosto, pelo Telm 969 145 152.
Programa:
15h25: Encontro dos participantes em frente da estação da CP, em Aveiro. 15h35: Partida para a Reserva natural de S. Jacinto. 16h25: Visita Guiada 18h45: Fim das actividades e regresso. A visita é gratuita, sendo o preço das deslocações (Autocarro, lancha: Aveiro-S.Jacinto / S. Jacinto-Aveiro) a cargo dos participantes.

segunda-feira, 31 de julho de 2006

ÍLHAVO EM FESTA

Posted by Picasa

Praia da Barra
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Mar Agosto
Festas do Município
Neste mês de férias por excelência e por tradição, a Câmara Municipal de Ílhavo preparou mais uma edição de MAR AGOSTO - Festas do Município de Ílhavo, para animar a população residente, visitantes, veraneantes e outros que queiram associar-se. As festas decorrem durante todo o mês de Agosto, marcando presença nas quatro freguesias do concelho: S. Salvador, Gafanha da Nazaré, Gafanha da Encarnação e Gafanha do Carmo. que decorrerão de 1 a 30 de Agosto. Conheça o programa e participe.

Uma boa medida?

Carta por pontos
em Espanha
reduz mortos na estrada
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O número de mortos nas estradas espanholas desceu 23,2 por cento desde que entrou em vigor o sistema da carta por pontos, no princípio do mês. São quase três mortos a menos por dia em relação ao mesmo período de 2005, segundo o balanço feito pela Direcção-Geral de Tráfego, no final da semana passada. Nos primeiros 26 dias de funcionamento do novo regime de penalização dos condutores em Espanha, morreram 225 pessoas na sequência de acidentes de viação, menos 68 do que em igual período do ano passado. "Sem dúvida nenhuma que isto se deve à carta por pontos", disse o responsável máximo da DGT, Pere Navarro, citado pelo jornal El País. "Pela primeira vez, baixámos de 300 mortos em Julho", acrescentou. No mês homólogo de 2005, os acidentes de viação provocaram a morte a 342 pessoas.
Desde o dia 1 de Julho, dois em cada 1000 condutores foram multados; 89 por cento são homens. Do total de multas aplicadas em 26 dias, só 10,7 por cento se destinaram a mulheres condutoras.
A explicação para a desigualdade pode estar no facto de "em muitos casais ser o homem a conduzir, apesar de a mulher também ter a carta", segundo fonte da DGT, citada pelo mesmo jornal. Os condutores mais jovens (menores de 25 anos) concentram 19,2 por cento das multas, enquanto os condutores profissionais cometem 4,3 por cento das infracções detectadas.
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Um texto de Sofia Rodrigues, no PÚBLICO : Leia mais no PÚBLICO

Quadros da Ria de Aveiro

Zé Penicheiro: "Amanhecer", acrílico s/tela, 35x27
A luz estremece antes de pousar ::
“A ria é um enorme pólipo com os braços estendidos pelo interior desde Ovar até Mira. Todas as águas do Vouga, do Águeda e dos veios que nestes sítios correm para o mar encharcam nas terras baixas, retidas pela duna de quarenta e tantos quilómetros de comprido, formando uma série de poças, de canais, de lagos e uma vasta bacia salgada. De um lado o mar bate e levanta constantemente a duna, impedindo a água de escoar; do outro é o homem que junta a terra movediça e a regulariza. Vem depois a raiz e ajuda-o a fixar o movimento incessante das areias, transformando o charco numa magnífica estrada, que lhe dá o estrume e o pão, o peixe e a água da rega. Abre canais e valas. Semeia o milho na ria. Povoa a terra alagadiça, e à custa de esforços persistentes obriga a areia inútil a renovar constantemente a vida. (...) Na ria o ar tem nervos. A luz hesita e cisma e esta atmosfera comunica distinção aos homens e às mulheres, e até às coisas mais finas na claridade carinhosa, delicada e sensível que as rodeia. A luz aqui estremece antes de pousar…"
In “Os pescadores”,
de Raul Brandão

Editorial do DN de hoje

Caná
Dez anos depois e no décimo nono dia da segunda guerra no Líbano, Caná voltou a chorar. Mais de 60 mortos, entre os quais 37 crianças, foram vítima do conflito que na nossa memória de vida sempre existiu.
As imagens que vemos criam o desejo de desviar o olhar. Como a que hoje é publicada na primeira página do Diário de Notícias. Mas podemos e devemos olhar para um conflito entre israelitas e árabes que dura praticamente desde a Segunda Guerra Mun-dial e no qual temos responsabilidades.
"Nenhum europeu deveria falar ou escrever sobre o actual conflito no Médio Oriente sem ter consciência da nossa responsabilidade histórica", escreve Thimothy Garton Ash.
De pouco nos serve repensar as nossas responsabilidades históricas porque as temos muitas. No Médio Oriente como em África e na América do Sul. Mas foi na Europa que nasceu essa segregação dos judeus, estranha no passado e ainda mais incompreensível no presente.
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Texto de Helena Garrido
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domingo, 30 de julho de 2006

Citação

"O diálogo é uma provocação, isto é, convoca-nos não só para escutar o outro, o diferente, mas para rever as nossas próprias convicções, que, ao longo do tempo, nos impediram de reconhecer a humanidade que nos falta, por nos termos fechado ao que há de mais genuíno nos outros, nas suas convicções, tradições e projectos. Para ser possível acolher os outros, praticar a hospitalidade, não basta tolerar as diferenças e justapô-las às nossas. Nessa linha, nunca iremos além dos bons modos, da boa educação, embora, por dentro, pensemos que a cultura, a religião, dos outros são inferiores às nossas. Não podemos estar atentos à dignidade das diferenças porque, interiormente, estaremos a defender-nos, fazendo de conta que os parceiros do diálogo o que pretendem é vender a sua própria mercadoria"
Frei Bento Domingues,
in PÚBLICO de hoje

Guerra no Médio Oriente

Bento XVI exige cessar-fogo imediato
Bento XVI repetiu este Domingo o pedido de um cessar-fogo imediato no Médio Oriente, exigindo que os responsáveis pela escalada de violência “abandonem as armas”. "Em nome de Deus, dirijo-me a todos os responsáveis por esta espiral de violência, para que as armas sejam depostas imediatamente por todas as partes", disse. “Não se pode restabelecer a justiça, criar uma nova ordem e edificar uma paz autêntica quando se recorre ao instrumento da violência”, acrescentou. Recitando o Angelus em Castel Gandolfo, o Papa considerou que esta é “uma situação cada vez mais grave e trágica”, lembrando as centenas de mortos e os milhares de deslocados e refugiados, para além da imensa destruição em cidades e infra-estruturas. Bento XVI lamentou, em especial, “que no coração de muitos pareça crescer o ódio e a vontade de vingança”. “Peço aos governantes e às instituições internacionais que não poupem nenhum esforço para obter o necessário fim das hostilidades, para o começo da construção, por meio do diálogo, de uma convivência estável e duradoura entre todos os povos do Oriente Médio", apontou o Papa, algumas horas depois do sangrento bombardeamento israelita no sul do Líbano, que matou 51 civis. O Papa renovou os apelos à oração pela paz que já tinha feito quando deixava Les Combes, no final das suas férias no Vale de Aosta, para viajar até Castel Gandolfo, a residência pontifícia de Verão. Bento XVI pedira que as pessoas "não se calem, e façam o possível para chegar aos ouvidos dos poderosos". A oração, explicou, “é um grito não apenas para Deus, mas também para os homens".
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Fonte: Ecclesia

As férias estão aí

Os encantos da Torreira
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Hoje, domingo, proponho uma visita à Torreira, onde o visitante pode desfrutar das suas belezas. Com mar e ria a abraçá-la e com a mata que oferece sombras refrescantes, esta praia do concelho da Murtosa pode proporcionar-lhe, se quiser, um dia tranquilo, bem ao gosto de quem aposta em afugentar o stresse.
Vá até lá, almoce uma boa caldeirada, goze as delícias dos ares marinhos e aprecie paisagens como esta que lhe mostro. Bom domingo.

Um artigo de Anselmo Borges, no DN

Férias, 'vacances', 'holidays', 'Urlaub'
Férias, vacances, holidays, Urlaub - é tudo férias: em português, francês, inglês e alemão, respectivamente. É muito interessante verificar que, apesar de tanta variedade, as diferentes palavras, até etimologicamente, têm a ver com liberdade, dias festivos de descanso, dias sagrados e santos.
Férias - em alemão, Ferien - vem do latim feriae, significando dias libertos de negócios e trabalhos, dias festivos, dias de descanso. O termo vacances - em espanhol vacaciones - tem a sua origem no verbo latino vacare: estar em descanso, ter tempo e vagar para - o substantivo vacatio tem o significado de isenção, graça e dispensa de serviço.
Os ingleses em férias estão on holidays, portanto, em dias santos. Urlaub tem na sua raiz erlauben e Erlaubnis, com o significado primeiro de permissão de sair, dada pelo senhor ou pela dama ao cavaleiro; actualmente, quer dizer dias livres, sem serviço e sem trabalho, para o descanso.
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Leia mais no DN

Turismo na região

O último Verão da Rota da Luz
A Região de Turismo da Rota da Luz vai mudar de nome mas a escolha da nova designação ainda não foi feita. Contudo será uma de duas hipóteses. Passará a chamar-se Região de Turismo de Aveiro ou Região de Turismo da Ria de Aveiro. Um dos dois nomes será a nova designação e com um subtítulo que poderá ser entre os conceitos de «mar», «Ria» e «montanha».
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Um texto de João Peixinho
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Leia mais no Diário de Aveiro

sábado, 29 de julho de 2006

Voluntariado

Inscrições no CUFC
Quer ser voluntário?
Já pensou em dedicar algum do seu tempo disponível a ajudar o próximo? O Centro Universitário Fé e Cultura (CUFC) volta a promover, no ano lectivo 2006/07, um conjunto de Projectos de Voluntariado Universitário, em parceria com a Associação Académica, os Serviços de Acção Social e a Reitoria. Saiba em quais pode participar e inscreva-se.
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Saiba mais em UA

As férias estão aí

À descoberta
da Gafanha da Nazaré ::
Quem quiser visitar a Gafanha da Nazaré, para captar dela o que há de mais importante, a nível turístico mas não só, pode fazer-se acompanhar de um roteiro. O que sugiro hoje aos meus leitores foi editado em 2003, por iniciativa do Departamento Curricular de Línguas Estrangeiras da Escola Secundária com 3º Ciclo da Gafanha da Nazaré. A coordenação foi de Alda Fernandes e Helena Silva e as pesquisas e a redacção estiveram ao cuidado das mesmas e de Olga Cachide. As fotografias são de Helena Silva e João Roque, que também fez o tratamento de imagem. Os apoios vieram da Câmara Municipal de Ílhavo, Escola Secundária com 3º Ciclo da Gafanha da Nazaré, Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré e APESCA – Associação de Pais. A abrir, pode ler-se: “Das dunas batidas por vento agreste, um povo habituado a vida dura noutras paragens soube tirar o seu sustento. A laguna deu-lhe o moliço com que fertilizou os campos. Gente humilde e trabalhadora juntou ao das terras o amanho das águas de onde tirou o sal. Aventurou-se e fez-se ao mar, em demanda do fiel amigo, e o mar deu-lhe riqueza mas reclama inúmeras vidas. De todo o lado vieram e fizeram grande esta terra de oportunidades e tolerância que ainda busca identidade. Para os visitantes reserva sempre a melhor parte e um convite para que venham…” Este roteiro apresenta-se em quatro Línguas (Português, Francês, Inglês e Alemão), como convém a quem chega dos quatro cantos do mundo, de passagem ou para ficar. E todas as páginas estão bem ilustradas com imagens do que há de mais importante para conhecer. História, museus, igrejas e santuário, portos, praia, gastronomia e eventos mais significativos, mapas, equipamentos e serviços, de tudo um pouco pode ver-se neste roteiro Fernando Martins

Ria de Aveiro à espera

AMRia confia em entidade gestora até final do ano
O presidente da Associação de Municípios da Ria (AMRia), Ribau Esteves, acredita que até ao final do ano esteja concluído o processo de criação de uma entidade vocacionada para a gestão da laguna.
A AMRia está actualmente «a trabalhar» com o Instituto da Água (INAG) no sentido de encontrar uma «solução» ao abrigo da nova Lei da Água, confirmou ontem em declarações ao Diário de Aveiro.
Ribau Esteves, também presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, anunciou que em breve se irá realizar uma reunião com o presidente do INAG, Orlando Borges, com a finalidade de dar «novos passos» no processo de definição do modelo de gestão da ria.«Espero que até final de 2006 a questão esteja arrumada», afirmou o autarca, acreditando que a solução que está a ser estudada irá «honrar os princípios defendidos» pela AMRia.
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Leia mais no Diário de Aveiro

As férias estão aí

Agosto com a Ecclesia
A Agência Ecclesia não publica, durante o mês de Agosto, o seu semanário de actualidade religiosa, mas continua a oferecer toda a informação informação eclesial em Portugal e no Mundo, de segunda a sexta, em www.agencia.ecclesia.pt O programa Ecclesia estará na :2, habitualmente às 18h30: destaque para a apresentação de iniciativas programadas para o mês de Agosto (durante a primeira semana) e de propostas para dias de férias: dia 7 - Ler em férias: propostas de Maria Teresa Gonzalez, autora de "A lua de Joana"; dia 8 - Visitar a arte: exposição de Emília Nadal, em Silves; dia 9 - Dias de Retiro: propostas e espaços do Convento dos Carmelitas, em Aves-sadas; dia 10 - Férias em ambiente cisterciense: as ofertas do Mosteiro de S. Cristóvão de Lafões. Devido à transmissão dos Campeonatos de Atletismo, na semana de 7 a 11 de Agosto, o programa será transmitido entre as 20h00 e as 20h30. Nos dias 14, 15, 16, 17, 21, 22 e 23 de Agosto é apresentada a peça “António, Bispo do Porto”, que percorre a vida de D. António Ferreira Gomes, deste o tempo de formador no Seminário do Porto. Esteve em cena no Teatro de Campo Alegre, no Porto, pela Companhia Seiva Trupe. São cerca de duas horas de teatro, cujos episódios são interligados por intervenções de Júlio Cardoso, encenador, e Maria Fonseca Santos, autora. Programado está também uma reportagem sobre D. Sebastião Soares de Resende, no dia 24 de Agosto. Em cada sexta-feira, o programa é de análise às leituras da Bíblia que se escutam no Domingo seguinte.
70x7
Todos os Domingos, na :2,às 09h30: 06 de Agosto - Muldifestival Gaudeo: apresentação e aprendizagem de diferentes expressões artísticas; dia 13 - Migrações: novos êxodos em Portugal e as respostas pastorais; dia 20 - Católicos na Bolívia; dia 27 - Café cristão: um local de encontro, ao redor da bíblia (a confirmar).

sexta-feira, 28 de julho de 2006

Questões sociais

Voluntariado e emprego
" ... é surpreendente e deveras preocupante que, após tantos anos de estagnação económica em Portugal, o terceiro sector ou sector voluntário, (sem fins lucrativos) não tenha criado uma espécie de sistema social de criação de emprego, porventura em cooperação com o sistema de crédito e o Estado. Os nossos antepassados da Idade Média e do séc. XIX foram muito mais criativos socialmente do que nós, apesar de se terem debatido com dificuldades muito superiores às actuais."
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Texto de Acácio Catarino
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