domingo, 4 de junho de 2006

PENTECOSTES

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VINDE, ESPÍRITO DIVINO

Vinde, Espírito Divino, Celeste Consolador, E realizai nas almas As obras do vosso amor. Vinde, Espírito Divino, Com o dom da Sapiência, Ensinar a distinguir A verdade da aparência. Vinde, Espírito Divino, Com o dom da Fortaleza, Fazer crescer nossa fé Com invencível firmeza. Vinde, Espírito Divino, Vinde ao nosso coração, A mostrar-nos o caminho Que conduz à salvação. Dai certeza aos nossos passos, Luz aos nossos pensamentos, Para que sejam conformes Com os vossos mandamentos. Para que todos unidos No fogo da caridade Sejamos irmãos, agora E por toda a eternidade. In “Livro das Horas”

sábado, 3 de junho de 2006

Papa pede obediência aos Movimentos

Novos Movimentos Eclesiais
com Bento XVI


O Papa tem hoje um encontro com cerca de 300 mil pessoas que integram os chamados novos movimentos eclesiais, três dias depois de os ter chamado à obediência. Na Praça de S. Pedro, no Vaticano, membros desses grupos oriundos de todo o mundo (incluindo algumas centenas de portugueses) celebrarão com Bento XVI a vigília do Pentecostes, uma das mais importantes festas da Igreja Católica. No encontro, estarão católicos que integram grupos como o Opus Dei, os Neocatecumenais, os Focolares, Comunhão e Libertação ou Renovamento Carismático Católico. Estes e outros movimentos são conhecidos por acentuarem a sua ligação ao Papa e por sublinharem aspectos como os princípios da moral tradicional católica.
Também participam na iniciativa grupos como a Comunidade de Santo Egídio, envolvida no processo de mediação da paz em Moçambique e que acentua a dimensão de acção social da Igreja e do apoio aos mais pobres (um directório publicado em Novembro de 2004 pelo Vaticano regista já 123 associações diferentes de carácter internacional).Apesar da importante ligação ao Papa - ou por causa dela -, têm surgido tensões entre alguns destes grupos e os bispos diocesanos um pouco por todo o mundo.
Em causa está, muitas vezes, o poder que alguns movimentos acabam por tomar nas paróquias e comunidades locais, marginalizando quem não faz parte do seu grupo. Texto de António Marujo, no Público
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Citação

Nunca te detenhas!
Tem sempre presente que a pele vai ficando enrugada, que o cabelo se torna branco, que os dias se vão convertendo em anos, mas o mais importante não muda! A tua força interior e as tuas convicções não têm idade. O teu espírito é o espanador de qualquer teia de aranha. Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida. Atrás de cada trunfo, há outro desafio. Enquanto estiveres vivo, sente-te vivo. Se sentes saudades do que fazias, torna a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amareladas. Continua, apesar de alguns esperarem que abandones. Não deixes que se enferruje o ferro que há em ti. Faz com que, em lugar de pena, as pessoas sintam respeito por ti. Quando, pelos anos, não consigas correr, trota. Quando não possas trotar, caminha. Quando não possas caminhar, usa a bengala. Mas nunca te detenhas!
Madre Teresa de Calcutá
(1910-1997)
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Fonte: Correio do Vouga

Um artigo de Francisco Sarsfield Cabral, no DN

A vida não é só trabalho e dinheiro
Há coisas mais importantes na vida do que ganhar dinheiro." A frase é banal, mas dita pelo actual líder dos conservadores britânicos, David Cameron, merece atenção.
Depois de Margaret Thatcher ter sido afastada do poder em 1990, o Partido Conservador teve sucessivos líderes. Todos falharam, permitindo a Tony Blair ser o primeiro trabalhista a ganhar três eleições gerais seguidas.
Agora, porém, o vento parece estar a mudar. Blair perdeu autoridade e o seu mais do que provável sucessor, Gordon Brown, não tem a mesma empatia com o eleitorado do centro.
Por outro lado, o Partido Conservador parece ter encontrado em David Cameron, finalmente, um político capaz de conquistar votos.Para reconciliar os britânicos com os conservadores, Cameron inflectiu o partido ao centro e demarcou-se da herança de Thatcher.
A dureza da "Dama de Ferro" não deixou boa memória em muitos eleitores. Por isso Cameron tenta construir a imagem de um partido atento aos problemas das pessoas.
Nessa linha, o chefe conservador traz novas ideias para o debate político (algo em que os nossos dirigentes do PSD e do CDS deveriam reparar).
A sua mais recente proposta parte do reconhecimento de que o bem-estar humano não pode ser medido apenas em termos de dinheiro ou de bens transaccionados no mercado. Cameron sugere uma mais saudável relação entre o trabalho e a vida pessoal.
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Igreja mais dialogante

:: Papa quer Igreja mais dialogante com a opinião pública
Bento XVI defendeu no Vaticano que a missão dos meios de comunicação da Igreja é “construir pontes de compreensão e comunicação entre a experiência eclesial e a opinião pública”. O Papa falava a mil e duzentos colaboradores (dirigentes, jornalistas e técnicos) de meios de comunicação que são propriedade da Conferência Episcopal Italiana – o quotidiano “Avvenire”, o canal televisivo SAT 2000, o circuito radiofónico InBlu e ainda a agência de notícias SIR. Aos jornalistas católicos, Bento XVI deixou o desafio de dar “testemunho luminoso de profunda vida cristã, permanecendo sempre tenazmente unidas a Cristo para poderem ver o mundo com os olhos dele”. “A fé cristã está aberta a tudo o que de verdadeiro, nobre, justo, puro, amável, honrado existe na cultura dos povos”, assegurou. O Papa sublinhou a importância da função que os jornalistas católicos desempenham, em continuidade – disse – com o empenho de todos os católicos para “levar o Evangelho de Cristo à vida do país”. Nesse sentido, Bento XVI convidou todos a reflectir sobre as “relações entre fé e cultura”, observando que “a cultura do Ocidente tem vindo a distanciar-se, de modo cada vez mais acelerado, dos seus fundamentos cristãos”. “Especialmente no período mais recente, a dissolução da família e do matrimónio, os atentados à vida humana e à sua dignidade, a redução da fé à experiência subjectiva e a consequente secularização da consciência pública mostram-nos com dramática clareza as consequências deste distanciamento”, apontou. Aos media católicos pediu capacidade de “apoiar e promover as novas experiências cristãs que vão nascendo, ajudando-as a amadurecer uma consciência cada vez mais clara do seu enraizamento eclesial e do papel que podem desenvolver na sociedade e na cultura”. Em conclusão, o Papa deixou votos de que os dirigentes, jornalistas e técnicos dos meios de comunicação social da Igreja sejam “protagonistas de uma comunicação não evasiva, mas amiga, ao serviço do homem de hoje”.
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Fonte: Ecclesia

Livro Religioso

Livro religioso em busca de novos leitores
Editores lamentam pouca procura nas Feiras
do Livro
O universo editorial português tem sido marcado por um recente dinamismo no que diz respeito ao “livro religioso”, vendo nascer – a par das edições da UCP e outras editoras católicas – algumas colecções de livros que se propõem reflectir temas teológicos e associados ao fenómeno da Religião. Num momento em que as cidades de Lisboa e do Porto se encontram a viver as suas Feiras do Livro, o programa ECCLESIA foi perceber de que tratam esses livros e a que público se destinam. O Pe. Tolentino Mendonça, director da revista Didaskalia - da Faculdade de Teologia da UCP –, defende que é necessário contrariar a ideia generalizada de que em Portugal se faz teologia, e teologia a sério”, em áreas tão diferentes como a bioética, a história da arte, a exegese bíblica ou a teologia fundamental. Alexandre Palma, teólogo e diácono do Patriarcado de Lisboa, apresentou no último número da Didaskalia, um levantamento sobre o dinamismo editorial na área da Teologia. Ao programa ECCLESIA explica que “o fenómeno religioso começa a despertar interesse para além dos ambientes mais tradicionais, de forma mais generalizada”. Sinal disso é o aparecimento de publicações em editoras não tradicionalmente ligadas ao “livro religioso”. Para Tolentino Mendonça, “o fenómeno religioso passou do vitral para a montra”, permitindo que a Teologia, enquanto ciência humana, possa sair de um “círculo restrito”. Neste contexto, assinala, é fundamental que os católicos correspondam ao desafio lançado pelas editoras e procurem as obras, até para encontrar respostas para “a formação da sua fé”. Alexandre Palma lembra que várias das publicações que chegaram nos últimos tempos ao mercado “voltam-se para um público muito vasto, que se interroga sobre a sua caminhada de fé ou a procura de Deus”.
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Foto: Padre Tolentino Mendonça (Foto de arquivo)
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Fonte: Ecclesia

sexta-feira, 2 de junho de 2006

Um artigo de Cardoso Ferreira, no Correio do Vouga

Aveiro presente no "IAP XX"
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Um aspecto da Universidade de Aveiro

O concelho de Aveiro está representado, com trinta imóveis ou conjuntos arquitectónicos, no “IAP XX – Inquérito à Arquitectura do Século XX em Portugal”, elaborado pela Ordem dos Arquitectos, em parceria com a Fundació Mies van Der Rohe e o Instituto das Artes, co-financiado pelo Interreg III – SUDDE.
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O IAP XX tem por objectivo identificar e efectuar o levantamento do património português edificado no século XX, criando as bases para o seu conhecimento, valorização e preservação.
O “Inquérito à Arquitectura do Século XX em Portugal” resulta de um trabalho conjunto, à escala nacional, realizado ao longo de mais de dois anos, no qual estiveram envolvidos numerosos participantes associados, instituições, peritos, consultores convidados e mais de uma centena de municípios. Seis equipas de trabalho de campo, com 35 elementos, visitaram 304 concelhos, percorreram 120.122 quilómetros, recolheram 82.328 imagens e produziram 6.112 fichas de identificação de obras arquitectónicas relevantes, que estão disponíveis ao público, gratuitamente, no site da Ordem dos Arquitectos.
Para cada imóvel inventariado foi criada uma ficha de identificação, onde constam, entre outros dados relevantes, a designação e localização do imóvel, data e autoria do projecto original (bem como de intervenções relevantes feitas posteriormente), data de início e conclusão das obras.
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