sexta-feira, 2 de junho de 2006

Uma iniciativa do Movimento de Schoenstatt

"Nossa Senhora na História
da Nossa Vida" Com contos escritos por crianças, pais, educadores e catequistas foi lançado o livro "Nossa Senhora na História da Nossa Vida". Os direitos revertem a favor das Missionárias da Caridade. Tendo como editoras a Lucerna e Patris, a obra, prefaciada por João César das Neves, é coordenada por Mafalda de Mello e Castro e ilustrada de Maria Madalena Ogando. "Nossa Senhora na História da Nossa Vida" foi concebido pelo Movimento Apostólico de Schoenstatt, no âmbito do trabalho na área educativa com crianças de todas as classes sociais e credos religiosos. Na obra, dezenas de crianças, educadores e catequistas dão um contributo com o testemunho pessoal de fé a Nossa Senhora e como o exprimem na vida quotidiana. A obra é composta por 15 contos que, segundo as editoras, tem como público-alvo os jovem os pais comprometidos com a cultura cristã e abordam temas como as diferenças culturais na escola, a integração das crianças com problemas de desenvolvimento ou deficiência. Num registo mais espiritual, fala ainda sobre o valor da oração, a necessidade da fé e a importância do ser humano aos olhos de Deus. O lançamento público foi no Museu de Marinha, em Lisboa, e contou com a presença do Bispo auxiliar do Patriarcado de Lisboa, D. Manuel Clemente, e com João César das Neves, Henrique Mota, o editor da Lucerna, o editor da Patris e o director nacional do movimento de Schoenstatt.
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Fonte: RR

quinta-feira, 1 de junho de 2006

Agustina Bessa-Luís no CUFC

Quarta-feira, 7 de Junho, pelas 21.30 horas
:: Agustina Bessa-Luís no CUFC
A escritora Agustina Bessa-Luís, uma das mais importantes figuras da literatura portuguesa contemporânea, vai estar no CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura), na próxima quarta-feira, 7 de Junho, pelas 21.30 horas, para falar sobre “A Vida, a Literatura, o Mundo…", em mais uma Conversa Aberta, do Fórum::UniverSal, seguida de diálogo. A moderação é de Dias da Silva. A presença da autora de “A Sibila”, “O comum dos mortais”, “Um cão que sonha”, “Contos impopulares” e “Doidos e Amantes”, entre muitas outras e diversificadas obras, é uma mais-valia para este projecto mensal, organizado pelo CUFC e pela Fundação João Jacinto de Magalhães/Editorial UA. A escritora estará no mesmo dia, no final da tarde, com jovens do Ensino Secundário, na Biblioteca Municipal de Aveiro. Entradas livres.

Citação

"Portugal tem feito muito por Timor e continuará a ter um papel muito importante. Pena é que alguns, após a independência, julguem que já não precisam dos portu-gueses"
D. Ximenes Belo,
no JN de ontem

Um artigo de D. António Marcelino

DOIS CASOS
CURIOSOS
DE PAÍSES
INSUSPEITOS O primeiro passou de raspão pela comunicação social, que depressa se calou. Do segundo, só me dei conta na imprensa estrangeira, pois não seria politicamente correcto ser sequer referenciado entre nós. Ambos são fruto de iniciativas e medidas de governos legítimos da União Europeia, a Inglaterra e a Alemanha, e coincidem com grandes preocupações de um e de outro país, no que se refere à educação escolar e ao resultado da mesma em relação ao presente a o futuro dos alunos que frequentam as escolas. O governo inglês levou ao Parlamento uma proposta de lei que foi aprovada, não obstante alguns votos contrários do partido que o sustenta, abrindo caminho para confiar a instituições particulares, (associações de pais, associações educativas, instituições religiosas, grupos organizados de professores e educadores…) as escolas estatais. A medida baseia-se na convicção de que as escolas particulares ou cooperativas, no conjunto do país, funcionam melhor e com melhores resultados que as oficiais. Certamente que haverá regras e exigências concretas para estas novas escolas. A mentalidade estatizante, partidária ou não, reagiu de imediato à proposta de lei e à aprovação da mesma. Mas o governo de Sua Majestade, consciente do que fazia e mesmo das críticas, manteve a decisão e vai dar-lhe seguimento. A sua preocupação, muito legítima, não é de ordem partidária ou ideológica, mas de serviço ao bem comum, às famílias e às novas gerações. O governo de Angela Merkel, ao apreciar a perda de valores éticos e morais da gente nova e a incapacidade de esta geração ser educada e enriquecida com valores indispensáveis à vida pessoal e em comunidade pelas escolas do Estado, propõe uma “Aliança para a Educação”, com a participação da Igreja Católica e da Igreja Evangélica, dado que estas são as grandes confissões religiosas do país. O argumento é claro: como dificilmente se podem adquirir valores consistentes na educação à margem dos valores religiosos, e se estes no país são, predominantemente, os valores do cristianismo, serão estas instituições que melhor poderão colaborar num processo educativo com futuro. Não se excluem outras confissões religiosas que, pela sua seriedade e consistência, possam também colaborar. A Ministra da Família, que apresentou e promove este projecto governamental, parte da experiência da sua própria família e do que deseja, como mãe, para os seus sete filhos. “As Igreja e suas associações, diz a ministra, são grandes aliados neste esforço comum por estabelecer em todo o país uma forte rede em ordem ao cuidado e à formação dos alunos, que se entrelaça e maneira muito particular com os direitos sociais e morais”. No mesmo contexto, diz ainda que “valores como respeito, fiabilidade, confiança e sinceridade são uma valia protectora que ajuda os nossos filhos a caminhar pelas sendas da sua vida” e explica que, “assim como se deve aprender bem a própria língua para depois poder aprender outras, é conveniente ter conhecimentos claros sobre a religião própria, para dialogar com outras confissões religiosas” e até, acrescento eu, com os que se dizem ateus ou agnósticos. Com uma forte decisão de proporcionar meios educativos válidos “num mundo cada vez mais inseguro e incontrolado, há duas coisas, diz Úrsula von der Leyen, a ministra, em que podemos influir pessoalmente que ganham cada vez mais importância: a família e a religião”. É curioso como alguns políticos e intelectuais, sempre prontos para comparar o que se passa em Portugal e nos países mais evoluídos da Europa, desconheçam ou calem o que, em aspectos fundamentais da vida aberta ao futuro, se procura e tenta nesses países. A destruição da família, o relegar da religião, o marasmo da educação não terão nada a aprender com estes dois casos paradigmáticos, por cá ignorados ou rejeitados?

Dia Mundial da Criança: Trabalho Infantil

:: HÁ CRIANÇAS
SEM TEMPO PARA BRINCAR
Por estes dias, voltou a falar-se do trabalho infantil. Não do trabalho em que cada adulto, em especial, e cada criança, em particular, têm de se envolver, segundo as suas idades e competências, mas do trabalho de homens e mulheres que os mais pequenos têm de fazer. Obrigados, está bem de ver, pelas famílias, que, decerto, vivem com gravíssimas dificuldades económicas, por razões de todos conhecidas e de solução complicada, eu sei. São crianças que não têm tempo de o ser, porque as circunstâncias da vida a isso as obrigam. Nasceram em enxergas ou berços paupérrimos e foram sobrevivendo em ambientes de pobreza, de fome, de miséria. E a sociedade, que tanto chora estas realidades e tanto jura combatê-las, não tem conseguido fazer muito do que seria desejável. São crianças que não vão à escola, que não têm tempo para brincar, que talvez nem saibam rir, nem conviver com outras da sua idade, que têm de trabalhar para ajudar no sustento da casa. As últimas notícias mostravam crianças dessas a trabalhar para uma multinacional da moda, que já prometeu investigar o caso, por motivos de estratégia publicitária ou humanitária, quem sabe? O que é importante é que as estruturas estatais e a sociedade saibam dar as mãos para resolver estes casos, com urgência. Não estou aqui a fazer a apologia do não-trabalho. Acho que todos, novos e velhos, têm a obrigação de trabalhar, até porque o trabalho educa. Mas cada um deve trabalhar tendo em conta as suas idades, capacidades e aptidões. As crianças também: depois das aulas e das obrigações escolares, depois da hora de brincar e do descanso, elas bem podem e devem ajudar os pais nas lidas caseiras, sem violência. Agora terem de trabalhar para ganhar a vida, como qualquer adulto, é que não. Que este Dia Mundial da Criança nos ajude a todos a enfrentar, com coragem e determinação, o drama das crianças que não têm tempo de o ser. Fernando Martins

Dia Mundial da Criança: Um poema de João de Deus

A menina está no berço Tendo a mãe de se ausentar Disse à filha mais velhinha: “Fica tu em meu lugar De guarda à nossa casinha; A menina está no berço, Embala-a suavemente. Entretendo a inocente Com esta cantiga em verso: Passarinhos, vinde em bando A ver anjinho tão lindo Que a mana está embalando Contente de o ver dormindo.”

FILARMONIA DAS BEIRAS ENCERRA ANO LECTIVO NA UA

Hoje, às 21.30 horas, no Auditório do Departamento de Comunicação e Arte
Concerto de Encerramento
do Ano Lectivo
pela Filarmonia das Beiras
O Concerto de Encerramento do Ano Lectivo de 2006 está agendado para esta Quinta-feira, 1 de Junho, às 21.30 horas, no Auditório do Departamento de Comunicação e Arte. A Orquestra Filarmonia das Beiras interpretará António Luís Miró, Fernando Lopes-Graça e Joaquin Rodrigo. A entrada é livre. A Orquestra Filarmonia das Beiras (OFB) apresenta um programa de música ibérica: Joaquin Rodrigo, o compositor espanhol mais importante da segunda metade do século XX; António Miró, compositor espanhol do século XIX, que fez carreira em Portugal; e Fernando Lopes-Graça que, este ano, tem vindo a ser celebrado pela OFB, já que se comemora os 100 anos do seu nascimento. Integrado no encerramento do ano lectivo da Universidade de Aveiro, o concerto está marcado para as 21.30, no Auditório do Departamento de Comunicação e Arte, e será apresentado, no dia seguinte, nas Jornadas de Música de Lavra – Matosinhos, também pelas 21.30 horas. A direcção será do maestro Rui Pinheiro, tendo como solistas o pianista Paulo Pacheco e os guitarristas Ivan Ivanovic e Michalis Kontaxakis.
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Fonte: Portal da UA