quarta-feira, 19 de abril de 2006

Gafanha da Nazaré: cidade há cinco anos

Em menos de um século,
passou de modesta
povoação a cidade
Hoje, 19 de Abril, pelas 18.30 horas, em sessão solene que terá lugar na sede da Junta de Freguesia, comemora-se, oficialmente, a elevação da Gafanha da Nazaré a cidade. Em menos de um século, a modesta povoação que era esta terra chegou a cidade há cinco anos. Criada como freguesia em 1910, pouco antes da instauração da República, a Gafanha passa a vila em 1969 e em 2001 recebe os galões de cidade, vendo assim reconhecida a sua importância comercial, industrial, social e cultural. De terra de caseiros e foreiros, que foram transformando os areais estéreis em terra produtiva, os gafanhões, vindos de Vagos e de Mira, sobretudo, souberam, à custa de muito esforço, fazer uma cidade, passo a passo, orgulhando-se hoje da obra que fizeram. De humildes agricultores, passaram a dominar todas as áreas profissionais, nestes últimos cem anos. Envolveram-se no comércio, criaram indústrias, saltaram da terra agrícola para a ria a para o mar, emigraram, marcaram presença nas artes, nas ciências, no desporto, na solidariedade, no turismo, na religião e na cultura. Ainda acolheram quantos, vindos de todos os recantos do País e do estrangeiro, quiseram adoptar esta terra como sua, ajudando, de forma indelével, no seu progresso e na sua afirmação como cidade que o é há cinco anos. As comemorações, que neste dia se iniciam numa sessão solene, registam, logo a seguir, pelas 19.30 horas, a inauguração da III Exposição Colectiva de Jovens Artistas da Gafanha da Nazaré, no Centro Cultural. No sábado, 22 de Abril, há uma feira à moda antiga, a partir das 10 horas, na Escola Secundária, com gente vestida a rigor. No domingo, 23, pelas 15 horas, o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré actuará com a arte que o caracteriza. Depois, não faltará teatro e baile, para todos manifestarem a sua alegria. Fernando Martins

ÍLHAVO: Concurso de Fotografia

"OLHOS SOBRE O MAR"
No seguimento do grande sucesso obtido com a realização das duas edições anteriores do Concurso de Fotografia “Olhos sobre o Mar”, a Câmara Municipal de Ílhavo aprovou as Normas de Participação no III Concurso de Fotografia “Olhos sobre o Mar”. Este concurso, e à semelhança dos anos anteriores, conta mais uma vez com o apoio do Centro Português de Fotografia/Ministério da Cultura, da revista FotoDigital e do Diário de Aveiro. O concurso será de âmbito nacional, nas categorias cor e preto/branco, decorrendo até meados de Junho. A entrega dos prémios acontecerá em Agosto, mês em que os 50 melhores trabalhos irão ficar expostos na Sala de Exposições Temporárias (Porão de Salgado) do Navio Museu Santo André.
Para mais informações, contactar a própria Câmara Municipal, através do telefone 234 329 602 ou do e-mail geral@cm-ilhavo.pt.

Clonagem viola a dignidade do ser humano

Parecer do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida
Clonagem
para fins reprodutivos
viola a dignidade
do ser humano
O Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) publicou um Parecer em que considera que a clonagem humana para fins reprodutivos deve ser proibida, porque viola a dignidade humana.“Independentemente da viabilidade da clonagem com finalidade reprodutiva, esta deve ser proibida porque viola a dignidade humana”, aponta o documento.
O parecer nº 48 do CNECV, sobre a Clonagem Humana, diferencia a “finalidade reprodutiva” e a “investigação biomédica”, afirmando que estas “suscitam problemas éticos específicos”.
Assim, diz-se que “a prática da clonagem para fins de investigação biomédica poderia ser recomendada ao abrigo dos princípios da utilidade e da solidariedade vistos os potenciais benefícios terapêuticos para os seres humanos”. Contudo, escreve o CNECV, “o juízo ético sobre o uso da clonagem depende da natureza que for atribuída ao produto da transferência nuclear somática”.
“Na presente situação de ausência de unanimidade ou ampla convergência científica e filosófica acerca da natureza do produto de transferência nuclear somática, considera-se dever aplicar o princípio ético da precaução”, pode ler-se no parecer.
Como princípios de solução, a CNECV incentiva “a investigação em células estaminais obtidas sem recurso à clonagem por transferência nuclear somática”.
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Fonte: Ecclesia

terça-feira, 18 de abril de 2006

Ei-los que partem

História da emigração
portuguesa precisa
de ser conhecida
Hoje, pelas 23 horas, na RTP estreia-se uma série documental de cinco episódios sobre a história da emigração portuguesa. Os três primeiros programas, realizados por Jacinto Godinho, incidem sobre o ciclo transoceânico e retratam o Brasil e os Estados Unidos como os destinos dominantes dos emigrantes, o carácter definitivo dessa emigração e as experiências pioneiras no Oeste americano e nos cafezais brasileiros. Fernanda Bizarro assina o quarto documentário, que posiciona Portugal no contexto do ciclo europeu (finais dos anos 50 - 1973/74). O último programa da série, realizado por Paulo Costa, tratará dos destinos que se afirmaram na sequência da emigração para a França.
Trata-se de uma série a não perder, para se ficar a conhecer o que foram os sacrifícios de muitos dos nossos familiares e amigos.
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Fonte: "PÚBLICO"

Cabo-verdianos em Portugal

Governo vai estudar
a sua inserção
na comunidade portuguesa
Há muitos anos se fala dos cabo-verdianos que vivem em guetos junto das grandes cidades. Bastantes na miséria e disso dá conta a comunicação social, sem que, até agora, se tenham tomado medidas para minimizar a triste situação dum povo que tanto se identifica com a nossa história e cultura.
Pois foi preciso que o ministro dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral, se deslocasse em viagem oficial a Cabo Verde para prometer, em nome do Governo de Portugal, que se vai estudar o problema dos imigrantes cabo-verdianos entre nós.
Afinal, como de costume, andamos sempre atrasados em relação aos acontecimentos. Neste caso, há muitos anos que se diz e escreve que os cabo-verdianos são uma comunidade imigrante grandemente desfavorecida em Portugal, mas pouco ou quase nada se tem feito para os ajudar.
E também só agora se reconhece que Cabo Verde é um país muito especial, por ser um parceiro estratégico, não só no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, mas também no quadro de uma política atlântica.

SCHOENSTATT: Um artigo de José Melo

SCHOENSTATT:
UM SANTUÁRIO E UM MOVIMENTO
Schoenstatt, fundado pelo Padre José Kentenich, é um Movimento da Igreja Católica para a renovação cristã do mundo, com uma finalidade pedagógica e apostólica: a formação de um homem novo, construtor de uma nova sociedade. A espiritualidade e a pedagogia de Schoenstatt têm a sua fonte na Aliança de Amor com Maria, Mãe Três Vezes Admirável, imagem e educadora desse “homem novo”. O centro vital é um lugar de graças: o Santuário. Actualmente existem cerca de 200 santuários em todo o mundo. Na origem do Santuário não há intervenções extraordinárias de Deus, nem aparições ou milagres. A 18 de Outubro de 1914, em Schoenstatt, Alemanha, o jovem sacerdote José Kentenich propõe a um grupo de jovens converter uma capela abandonada num lugar de peregrinação e de graças, selando com Maria um pacto, uma Aliança de Amor. Eles comprometer-se-iam a uma vida de oração e de esforço pela santidade na sua vida diária, e Ela estabelecer-se-ia no Santuário, para oferecer graças de encontro com Deus, de transformação interior e de dinamismo apostólico. A história posterior confirma a realidade e a imensa fecundidade desta Aliança. O Santuário de Schoenstatt, na diocese de Aveiro, foi abençoado em Outubro de 1979, está dedicado a Maria Mãe da Igreja e foi decretado santuário diocesano em 1983. Do Movimento, também nesta diocese, fazem parte dois Institutos de vida Consagrada, vários grupos de jovens, casais e senhoras; presentemente, o Movimento estende-se a várias paróquias, em especial pela Campanha da Mãe Peregrina. CONTACTOS E INFORMAÇÕES Santuário de Schoenstatt – Centro Tabor Rua do Santuário – Colónia Agrícola Apartado 14 3834-908 Gafanha da Nazaré :
In "Igreja Aveirense"

Hoje, ao fim da tarde, na UA

«Dinâmicas de Participação a propósito de conferências»
O Prof. Carlos Borrego, docente da UA e Presidente da Comissão Justiça e Paz, e o Padre Alexandre Cruz, do Centro Universitário Fé e Cultura, vão falar e discutir ideias sobre «Dinâmicas de Participação a propósito de conferências». É este o tema da 3ª tertúlia – Conversas de Cidadania – promovida pela Civitas de Aveiro. Não falte. É hoje, dia 18 de Abril, às 18 horas, na sede da Civitas (sala 50 do edifício 1 da UA).