segunda-feira, 25 de julho de 2005

Vaticano pede turismo solidário e para todos

O secretário do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes (CPPMI) defendeu que o turismo tem de ser “social, sustentável e solidário”
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Num artigo escrito para a edição dominical do Osservatore Romano, D. Agostino Marchetto afirma que a oferta turística não se deve orientar “só para os que têm maiores recursos económicos”.
Retomando as ideias centrais da mensagem para o Dia Mundial do Turismo, enviada na semana passada em nome de Bento XVI pelo Cardeal Angelo Sodano, Secretário de Estado Vaticano, o Arcebispo Marchetto assegura que o apelo a um “turismo popular e economicamente sustentável” nasce da “opção da Igreja pela caridade”.“Tem de se conseguir que um número cada vez maior de pessoas, também nos países pobres, tenha acesso ao uso dos meios de transporte para gozar de um pouco de tempo de descanso, como disse o Papa nas suas férias no Vale de Aosta”, escreve secretário do CPPMI.
“Quando propomos um turismo social, queremos olhar em primeiro lugar ao bem comum tanto dos que acolhem os turistas como dos próprios turistas, e assim se vai realizando o sonho de um turismo sem fronteiras, que poderá contribuir paraa criar um futuro melhor para a humanidade”, acrescenta.
Na Mensagem para o Dia Mundial do Turismo, que se celebrará a 27 de Setembro de 2005, Bento XVI defendeu que o sonho de um turismo “sem fronteiras” deve ajudar a criar “um futuro melhor para a humanidade”, sublinhando as exigências éticas que devem estar por detrás desta actividade.
“É importante que todos os que têm responsabilidade neste âmbito (o turismo) – políticos e legisladores, homens de governo e do mundo financeiro – se empenhem em favorecer o encontro pacífico entre as populações, garantindo segurança e facilidade de comunicação”, pode ler-se no documento.
As questões de ética têm merecido atenção especial por parte do Vaticano. No último Congresso Mundial sobre a Pastoral do Turismo, organizado pelo Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, os participantes manifestaram o desejo de que “os Governos procedam a dar mais ajuda no que concerne à formação moral e humana das pessoas empenhadas no turismo, tendo também em conta as necessidades pastorais”. Um dos instrumentos apresentados para este fim foi o Código Ético Mundial para o Turismo, que a Organização Mundial do Turismo (OMT) provou e que já inspirou a legislação de alguns países.
O Código destaca a contribuição do turismo para o entendimento e o respeito mútuo entre as pessoas e as sociedades. Actividade associada ao descanso, à diversão, à cultura e à natureza, o turismo “deve conceber-se e praticar-se como um meio privilegiado para o desenvolvimento individual e colectivo”, sublinha o documento. Por último, ainda sobre a aplicação dos princípios enunciados no Código, apresenta-se a proposta de um “Comité Mundial de Ética do Turismo”.
Fonte: ECCLESIA

Aveiro: Universidade lidera investigação

Posted by Picasa Aveiro: Um aspecto da UA
O “PÚBLICO” divulga hoje o ranking das Universidades, a partir de um estudo do ex-reitor da Universidade Nova Luís Sousa Lobo. E por ele se fica a saber o que não será novidade para muita gente: A Universidade de Aveiro (UA) lidera o ranking ao nível da produção científica internacional, mostrando grandes desníveis entre instituições. A UA, sublinha o estudo, está claramente à frente no número de artigos científicos publicados por cada docente de carreira (cerca de 1,5 por ano), seguindo-se as Universidades do Algarve, do Porto e Técnica de Lisboa (com cerca de 0,8 artigos por docente por ano em revistas internacionais). O autor do estudo adiantou ao “PÚBLICO” que o ranking agora divulgado permitirá, a prazo, “comparar departamentos homólogos e conhecer o seu trabalho com mais precisão”. Claro que não hão-de faltar protestos de outras Universidades, mas a verdade é que os artigos científicos divulgados internacionalmente não enganam ninguém: foram publicados 612 trabalhos por 399 docentes. Os nossos parabéns. F.M.

PRAIA DA BARRA: VIII Festival Nacional de Folclore

Posted by Picasa Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré (Foto de arquivo)
No próximo dia 6 de Agosto, sábado, vai realizar-se, na Praia da Barra, o VIII Festival Nacional de Folclore, com organização do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré. O programa começa às 16 horas com a recepção aos Grupos e Ranchos participantes, seguindo-se uma visita à Casa Gafanhoa e a cerimónia de boas-vindas, com entrega de lembranças. O festival começa às 21.30 horas, com desfile e exibição dos Grupos e Ranchos convidados. Para além do grupo anfitrião (Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré), participam o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Angeja; o Rancho Folclórico de Mira-Serra, Louções, Turquel, Alcobaça; o Grupo Cultural “Os Medruenses”, de Santa Marta de Penaguião; e o Rancho Folclórico de Vilar do Paraíso, Vila Nova de Gaia.

domingo, 24 de julho de 2005

Efeméride aveirense: Conservatório de Música

1985: A portaria ministerial nº 500/85, publicada nesta data embora assinada em 9 de Junho passado, criou oficialmente, com efeitos a partir de 1 de Outubro futuro, o Conservatório de Música de Aveiro de Calouste Gulbenkian, por conversão do estabelecimento de ensino particular com a designação de Conservatório Regional de Aveiro de Calouste Gulbenkian (Diário da República, I Série, nº 168, 24-7-1985.
Fonte: Calendário Histórico de Aveiro

Um pensamento

Abri os olhos para ver, mas fechai-os para reflectir. João XXIII

Um poema de Armindo Rodrigues

LIBERDADE Ser livre é querer ir e ter um rumo e ir sem medo, mesmo que sejam vãos os passos. É pensar e logo transformar o fumo do pensamento em braços. É não ter pão nem vinho, só ver portas fechadas e pessoas hostis e arrancar teimosamente do caminho sonhos de sol com fúrias de raiz. É estar atado, amordaçado, em sangue, exausto e, mesmo assim, só de pensar gritar gritar e só de pensar ir ir e chegar ao fim. IN “Os poemas da minha vida”, selecção de Mário Soares

Verão missionário: uma história de sucesso

Mais de dois mil portugueses já passaram pelos projectos de voluntariado missionário
Ano após ano, coincidindo com a chegada do Verão, centenas de jovens partem para países lusófonos, oferecendo o seu tempo de férias ao serviço de projectos de voluntariado missionário, que ajudam algumas das populações mais pobres do mundo.
O Voluntariado Missionário em Portugal, desde o seu início em 1986 até à actualidade, já viu partir 1968 pessoas, o que equivale a uma média de aproximadamente 110 voluntários por ano, segundo o levantamento efectuado pela Fundação Evangelização e Culturas (FEC).
Em 2005, o número de voluntários que parte em missões de curta duração (até dois meses) chega aos 207, com 150 mulheres e 57 homens. Estes dados confirmam a tendência dos últimos anos: em termos de distinção por género, 64% dos voluntários que já partiram são mulheres e 36% são homens.
A maior parte dos Voluntários (1494 Voluntários), a que corresponde 75% do total, parte em missões de curta duração. Em projectos superiores a 11 meses, estiveram 345 Voluntários (correspondente a 18% dos Voluntários enviados). Os restantes 129 Voluntários estiveram no terreno em missões entre 3 a 10 meses (7% do total). Desde Novembro do ano passado, várias de jovens prepararam-se para uma experiência de voluntariado ao longo de diversas sessões de formação de carácter genérico, promovidas pela FEC em conjunto com os Institutos Missionários ad Gentes (IMAG).
O Voluntariado Missionário é assim uma realidade que já ganhou o seu espaço na vida da Igreja, apesar de não ser conhecida em todas as Dioceses.
Os leigos inserem-se em projectos de assistência, promoção social e evangelização. Moçambique(103) é, este ano, o país que concentra um maior número de grupos, dada a epidemia do vírus de Marburg em Angola (20). Brasil e São Tomé e Príncipe (22 cada), Cabo Verde (21), Guiné-Bissau (14) e Timor Leste (5) são os outros países que acolhem os leigos missionários. Ao longo das últimas duas décadas, já passaram por Moçambique 665 voluntários, número seguido por Cabo Verde (com 388 Voluntários) e Angola (com 336 Voluntários).
(Para ler mais, clique ECCLESIA)

Um artigo de Helena Sacadura Cabral, no DN

Três questões essenciais
Um jovem de grande lucidez dizia-me, há dias, a sorrir, que uma parte da cura da sua depressão se ficara a dever ao facto de ter deixado de ler jornais nacionais e de assistir aos telejornais. Recomendação que, aliás, lhe fora feita pelo médico assistente.
No último fim-de-semana, ao ler os periódicos ditos de referência, não pude deixar de me lembrar desta conversa, a propósito de três temas neles abordados. Um respeitava à percentagem assustadora de reprovações a Português e Matemática. O outro referia-se à "possibilidade", in extremis, de um colapso da União Económica e Monetária (UEM), admitida pelo HSBC - o segundo banco a nível mundial -, caso não sejam feitas reformas económicas e institucionais que "melhorem drasticamente" o funcionamento da moeda única. Finalmente, o terceiro abordava o tema da responsabilidade cívica dos portugueses na actual situação do País. Não há dúvida de que quando um problema de reprovações toma esta dimensão é porque as suas causas não podem ser da exclusiva responsabilidade dos alunos. Elas terão de ter outras razões. Nomeadamente no conteúdo e na forma de ensino. Isto é, no sistema educativo. Estas matérias tornaram-se "casos" quase dramáticos. É urgente perceber o que se passa e adoptar medidas. Se tal não acontece, corremos o risco de virar um país de débeis mentais. Há anos, a rejeição respeitava, maioritariamente, à Matemática. No presente, ela estendeu-se, também, à língua pátria. Assistir à progressão da doença, sem administrar tratamento, releva da pura negligência. Quanto ao colapso da UEM, o relatório refere que, se antes, tal hipótese não se punha, hoje, ela já "não é inconcebível". E acrescenta que poderá ser apenas uma questão de tempo, até a Alemanha e a Holanda serem arrastadas para a deflação e a Itália se ver condenada a sucessivas entradas e saídas da recessão. O que, segundo aqueles especialistas, aponta para três cenários possíveis aplicação de reformas; tentação governamental de proteger as indústrias nacionais; ruptura da UEM, provocada pela insustentabilidade da situação económica. O tempo dirá da razão de tal estudo. Mas que ele retrata o que muitos de nós sentimos, ninguém tenha dúvidas!
No que à responsabilidade civil respeita, Manuela Ferreira Leite tem toda a razão, quando diz que "nesta nossa sociedade mediática estamos a conformar-nos a viver de anúncios". De facto, tudo se anuncia sem a mínima preocupação de concretização. E, quem pergunte o óbvio, arrisca-se, de imediato, a ser abafado. Para não falar já de outros meios, mais aliciantes, de estimular o silêncio.
Há quatro meses que somos semanalmente bombardeados com programas de investimento, sem qualquer garantia de que os mesmos sejam realizados, por quem e quando. Fala-se do aeroporto da Ota e do TGV, por exemplo. O primeiro está longe de reunir consenso e a discussão pública desse projecto é uma obrigação de todos nós. O esforço financeiro exigido está por conhecer, o modelo de financiamento também e a contribuição económica para o desenvolvimento do País está por avaliar. Quanto ao segundo - mesmo aceitando que se trate, numa lógica europeia, de não deixar Lisboa fora da ligação entre as grandes cidades -, é preciso que se explique, sem rodeios, que o projecto não será rentável e que terá, para cada um de nós, uma parcela de sacrifício, que importa conhecer. Ou seja, estamos a assumir encargos que, face ao estado das contas públicas e a uma situação internacional pouco clara, podem vir a representar um garrote para as gerações futuras. Será uma irresponsabilidade cívica e ética não discutir e avaliar o peso orçamental de todos estes projectos nos próximos anos. Porque se o não fizermos, se o não exigirmos, o eng. Sócrates poderá não abdicar do seu futuro, mas corre o sério risco de comprometer o dos nossos netos. Que, um dia, nos questionarão pelo seu presente!
Assim, é um dever de cada português não se demitir de ser ouvido nas opções que mais irão pesar no seu cômputo familiar. E é uma obrigação dos governantes e do Presidente da República fazer com que haja uma discussão pública alargada sobre os meios e os encargos que estas escolhas irão envolver.

sábado, 23 de julho de 2005

Memórias de infância

O CATITINHA Penso que não haverá ninguém que não tenha saudades das memórias de infância. Sobretudo das que foram marcadas por momentos agradáveis, de momentos que nos fizeram felizes. Só é pena que, ao tentar reproduzi-las, nem sempre tenhamos possibilidades de recorrer a registos fidedignos e a testemunhos que nos levem a viver, com mais realismo, esses momentos felizes. Hoje, por exemplo, acordei, sem saber porquê, com memórias do Catitinha, que na minha infância passava pela Gafanha da Nazaré e por muitas outras regiões do País, tanto quanto sei. Era ele um ancião de barbas brancas, bondoso, amigo das crianças, que toda a gente acolhia como se fora da família. A qualquer casa a que se dirigisse, ali se comportava como se fosse sua. Comia, dormia, conversava, contava histórias, dava conselhos, mostrava fotografias de outras terras e de outras tantas estadas mais ou menos curtas, ajudava quanto podia, deambulava por aqui e por ali, sempre a olhar para as crianças, a quem recomendava muito cuidado ao atravessar a rua. Da minha infância, lembro as conversas serenas que ele mantinha com toda gente, ao jeito de filósofo e sábio que de tudo sabia falar, a figura de patriarca que a todos dirigia palavras amigas, o homem que se apresentava sempre vestido com elegância, limpo e asseado. Vinha à Gafanha da Nazaré sobretudo no Verão. Daqui passava pelas praias, onde no areal olhava obsessivamente as crianças, como se tivesse medo que elas fossem levadas pelas ondas traiçoeiras. Desse tempo, há mais de 60 anos, recordo que se dizia que esta inquietude, que levava o Catitinha a andar de terra em terra, como fugido de alguém ou da sua própria imagem ou sombra, se devia ao facto de ter perdido uma filhinha, por atropelamento, nas ruas de Lisboa. Dizia-se, também, que tinha sido deputado e que enlouquecera. Depois, nunca mais ouvi falar dele. Mas gostava de saber quem foi o Catitinha que ainda hoje enriquece as minhas memórias de infância. Fernando Martins NB: Quem souber mais, pode contactar-me para rochamartins@hotmail.com

MÁRIO PORTUGAL expõe na OP ART

Posted by Picasa Quadro de Mário Portugal
“RIA DE CRISTAL” Mário Portugal tem em exposição, na OP ART, Avenida José Estêvão, 436, Gafanha da Nazaré, pintura sobre a Ria de Aveiro. “Ria de Cristal”, assim baptizou o artista a sua mostra, que não é mais do que um desafio dirigido a todos os gafanhões, e não só, para que apreciem a sensibilidade de quem conseguiu reproduzir na tela cores, sombras, silhuetas e imagens a que os amigos da laguna aveirense não são alheios. Natural da Póvoa do Varzim, iniciou a sua carreira plástica em 1981, tendo trabalhado em arte sacra, restauro e decoração. Em 1991 Mário Portugal avançou para a escultura. Participou em 53 exposições colectivas e em 12 individuais, tendo recebido inúmeros prémios, menções honrosas e outras distinções. No catálogo da exposição que está patente na OP ART, sublinha Maria Barroso que “O olhar do artista detém-se sobre o mundo que o rodeia e dá-nos o que a sua sensibilidade e imaginação dele colhe. Mais delicada ou mais forte, mais realista ou mais abstracta, a imagem que nos reflecte uma maneira única e irresistível de sentir, de ver e transmitir o que esse mundo lhe desperta as emoções e reflexos de uma interioridade, rica e inquieta, que não pode conter-se”. Também o crítico de arte Afonso Almeida Brandão diz que a arte de “Mário Portugal consiste numa procura constante de investigação, a natureza, o casario, o recanto, as suas gentes… transparências, luz e sombra no equilíbrio das suas cores”. Em boa hora a OP ART trouxe para a Gafanha da Nazaré mais um artista quiçá pouco conhecido dos gafanhões, mas que, certamente, não deixará de passar a figurar na lista dos que gostam de pintura fortemente marcada pelo realismo que a Ria de Aveiro tanto favorece. Como prova do sucesso desta exposição, o gerente da OP ART António Branco garantiu-nos que nos primeiros dias foram vendidos sete quadros de Mário Portugal, havendo grande optimismo quanto à venda de muitos mais.
A exposição está patente ao público até 31 de Agosto. Fernando Martins

XIS: uma revista com ideias para pensar

Os homossexuais querem e merecem
muito mais do que ser tolerados
O “Público” edita, todos os sábados, a revista XIS, que oferece ideias para pensar. A directora, Laurinda Alves, que é a alma, tanto quanto se sabe, da revista, traz sempre, a abrir cada número, uma reflexão oportuna e corajosa. Desta vez, abordou, com uma serenidade muito grande, a questão da homossexualidade, tabu entre nós, artigo que merece ser lido e meditado. Daí, mas não só, esta referência. Diz ela que “o facto de muitos homossexuais continuarem a ser estigmatizados, excluídos ou tratados com tolerância obriga-nos a reflectir e a ir mais fundo no conhecimento que temos desta causa”. E acrescenta que “não é possível continuar a ignorar algumas estatísticas, que nos dizem que entre cinco e sete por cento da humanidade é homossexual, [pelo que] temos a obrigação moral de perceber que os homossexuais querem e merecem muito mais do que ser tolerados”. No interior da XIS há, depois, artigos e testemunhos que podem e devem ser lidos sobre este assunto e sobre outros, nomeadamente uma crónica de Faíza Hayat, filha de um muçulmano e de uma cristã, em que aborda a pertinente questão do fundamentalismo islâmico e dos ódios que proclama e provoca. “Amanhã voo para Londres para confortar o meu pai. Estou preparada para a inquietação habitual que o meu passaporte suscita aos polícias de fronteira. Uma portuguesa com nome árabe e estadias prolongadas em vários países do norte de África. Sei, porém, como os vencer: sorrindo. Tenho um grande talento para sorrir”, sublinha Faíza Hayat. F.M.

sexta-feira, 22 de julho de 2005

Seminário de Santa Joana Princesa

Posted by Picasa Seminário: Vista do Claustro (Foto do site do Seminário) Nas rotas da vida,
um OÁSIS na cidade Um desdobrável bonito e apelativo, em jeito de convite a quem puder e quiser conhecer mais de perto o Seminário de Santa Joana Princesa, acaba de me chegar às mãos. A edição é de SSJP.2005. São quatro páginas com excelentes ilustrações e algumas frases, poucas mas elucidativas quanto baste, que dizem assim, como breve resenha histórica: O Seminário de Santa Joana Princesa é uma instituição da Igreja Católica da Diocese de Aveiro, sonhada e fundada pelo Bispo de então D. João Evangelista de Lima Vidal. Acolheu os primeiros seminaristas em 14 de Novembro de 1951. É destinado ao “desenvolvimento e maturação de gérmenes vocacionais ao sacerdócio”. No mesmo edifício está instalado o Instituto de Ciências Religiosas de Aveiro (ISCRA), destinado à formação cristã dos leigos. Depois de obras de beneficiação dispõe de espaços para fins religiosos: retiros espirituais e actividades de formação para grupos eclesiais. Situa-se na zona de Santiago, ladeado pela Universidade e pelo Hospital. Contactos Morada: Av. João Jacinto de Magalhães, Apartado 258, 3811-901 Aveiro Telefone: 234422171 Fax: 234422632 www.seminarioaveiro.org geral@seminarioaveiro.org

Um artigo de Francisco Perestrello, na ECCLESIA

Posted by Picasa A Paixão de Cristo
O Evangelho visto pelo Cinema
«O Evangelho segundo S. João» nas salas portuguesas
Quando se fala no Evangelho sujeito a tratamento cinematográfico duas obras ocorrem logo à memória: «O Evangelho segundo S. Mateus», de Pasolini, e «Jesus de Nazaré», de Zeffirelli. São obras de tratamento verticalmente oposto, a primeira espartana, objectiva, despida de quaisquer efeitos adicionais; a segunda tirando partido de um certo tom poético, de cores ricas e de um ambiente quanto possível amaciado.
A obra agora estreada - «O Evangelho segundo S. João» - situa-se numa posição totalmente diferente de qualquer das anteriores. Partindo da tradução da American Bible Society segue rigorosamente o original, sacrificando, de forma consciente, as potencialidades da linguagem cinematográfica. Prefere dar-se a oportunidade de conhecer o texto na sua versão exacta, para o que se recorre à “voz off” de Christopher Plummer para proferir as passagens que não estejam em discurso directo. A ligação com os diálogos apresenta-se como uma tarefa difícil, e é aí que Saville revela o seu talento evitando choques ou descontinuidades permitindo que não se sacrifique mais o ritmo da narrativa, já de si limitado pelo processo adoptado na sua adaptação.
Os actores, pouco populares na área do cinema, equilibram-se entre si para que não haja vedetas, excepção feita para Henry Ian Cusick, no papel de Jesus Cristo. Este último, embora fisicamente pouco adequado ao papel, dado a sua aparência demasiado moderna, ao manter-se quase permanentemente em cena vai-nos habituando a ouvir a Palavra em detrimento da observação do aspecto físico menos adequado.
É mais um filme de catequese que uma obra cinematográfica para o grande público. Mas para este tem o interesse do enorme volume de informação (e formação) que contém, ensinado a uns e relembrando a outros como São João nos revelou a Palavra de Cristo.
Mesmo que a crítica lhe venha a pôr algumas reservas é uma obra importante e que merece uma análise cuidada.

Depois da tempestade… virá a bonança

Posted by Picasa Seca DIAS MELHORES VIRÃO
A imagem de um Portugal em crise não nos pode deixar de imediato. Está à vista de todos. Mas o optimismo também não nos pode abandonar. Dias melhores virão, estamos certos, porque depois da tempestade vem a bonança. Com a crise económico-financeira a teimar em ficar, com a seca a alimentar a fome de muitos agricultores e a matar animais por todo o lado, com os incêndios a mostrarem-nos cenas dramáticas, com gente que viu e vê o fogo reduzir a cinzas os bens amealhados durante anos e anos, tudo isto indicia, seguramente, dias ainda mais difíceis para muitos portugueses. Os pobres, esses, serão os que mais vão sofrer. Apesar de tudo, não podemos interiorizar desânimos e pessimismos, porque estou convencido de que, mais tarde ou mais cedo, tudo se recomporá e dias melhores brotarão das cinzas da seca e do fogo. Que fazer, então, face a todos estes dramas com que a natureza nos castigou impiedosamente? Sem dúvida que o mais importante, o mais urgente, será a solidariedade de todos nós, uns para com os outros, sobretudo para com os mais pobres e para com os mais prejudicados. F.M.

POSTAL ILUSTRADO: Sugestão de férias

Penacova - Paisagem

Penacova está inserida numa área de rara beleza, com montanhas de média altitude, grande biodiversidade, vales correspondentes aos rios Mondego e Alva, proporcionando um panorama deslumbrante ao longo do Vale do Mondego (o maior dos rios inteiramente portugueses), desde o Porto da Raiva até à Foz do Caneiro. É por isso natural, que Eugénio Moreira, um dos maiores expoentes da pintura paisagística portuguesa, tenha encontrado em Penacova, o cenário adequado a dois dos seus mais célebres quadros: «A Ferreirinha» e «O Vale de Penacova».

Do "site" do Município

(Para saber muito mais, clique aqui)