domingo, 26 de junho de 2005

CUFC: Festa de Final de Ano

Posted by Hello Festa no CUFC: foto de arquivo Que não haja faltas injustificadas
No CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura), vai realizar-se, na quarta-feira, dia 29, a partir das 17 horas, uma festa de final de ano, aberta a todos os universitários e amigos. Haverá uma celebração de acção de graças, já que este espaço, oferecido, no dia-a-dia, aos universitários, outros estudantes e mesmo não estudantes, aveirenses em geral, e não só, é de expressão cristã. Logo depois, com toda a gente reconfortada pelos dons que Deus a todos ofereceu e oferece, será a vez do jantar de convívio, com petiscos (universitários – surpresa?) regionais e muita música, de diversos quadrantes e culturas. Para todos os gostos, claro! No fundo, esta festa decorrerá em jeito de “exame final”, onde cada um, perante um “júri” polivalente e multifacetado, dirá de sua justiça, sobre o que fez e sobre o que gostaria de ter feito, nesta universidade da vida, tão rica de saberes, quantas vezes escondidos debaixo das capas pretas dos estudantes, quando há tanta gente à procura de ideais e de sentido para a vida. A chamada aqui fica, na esperança de que não haja faltas injustificadas. Fernando Martins

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Posted by Hello Santuário: Beatos Jacinta e Francisco Marto

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Posted by Hello Fátima: Basílica, antes do nascer do Sol

"ENTRETENIMENTO: valores e contradições"-2

Posted by Hello Jorge Leitão Ramos O ócio dá curso à fantasia
Para António Pinto Ribeiro, ensaísta e programador cultural da Gulbenkian, “a cultura humana nasce toda ela do jogo”, desde tempos imemoriais, sendo muito difícil estabelecer a fronteira entre cultura e entretenimento. E este não é uma actividade banal nem deve ser “diabolizado”. “A dignidade humana não está no entretenimento em si, mas no uso que dele se faz”, afirmou. O conferencista alertou para o facto de os media se terem “apropriado” do entretenimento, que muita gente consome sem regra, o que leva “à desumanização e à passividade dos cidadãos”. No entanto, garantiu que há excelentes televisões, rádios e jornais, no meio de outros órgãos de comunicação social “desprovidos de inteligência”. E acrescentou que há pessoas que não podem desligar a televisão, porque não sabem ou não podem fazer mais nada, precisamente “porque não foram educadas” para fazer outras coisas. Disse que a cada um cabe entreter-se segundo as suas capacidades, defendendo as tertúlias e as conversas à volta de livros e de outros interesses culturais, sendo certo, como frisou, que os contos e as fábulas fazem parte da nossa oralidade. As fábulas têm a particularidade de nos mostrarem toda a natureza viva a falar, disse. Por outro lado, recordou que o ócio tem inúmeras variáveis, desde o passeio por jardins e parques, “como a borboleta que anda sem destino certo”, sendo ainda uma mais-valia para nos encontrarmos com as pessoas, com as coisas e com o mundo. “O ócio, o nada fazer, é dar curso à fantasia”, referiu.
O óbvio não é o mais divertido
Por sua vez, Jorge Leitão Ramos, jornalista e crítico de cinema do “EXPRESSO”, recordou que a sétima arte demorou muito a ser olhada como tal. Disse que o cinema tem de ser popular porque a sua produção e distribuição se apoiam em estruturas muito caras, e garantiu que “a moral tanto pode estar nos filmes de cow boys como nas tragédias”. Recordou que os filmes nos devem levar a pensar, fazendo cada um a sua leitura. Num filme de Charlot, a criança ri-se com o artista a tropeçar e o adulto culto “medita sobre a tragédia humana”, disse. Noutra passagem da sua intervenção, sublinhou que é preciso combater a ideia de que tudo é simples e fácil, enquanto recordou que “o óbvio não é o mais divertido”. Aliás, referiu que o gosto pelo fácil cria “um vazio mental”, gerando pessoas “sem coluna vertebral”. Frisou, entretanto, que se tem proclamado que “a vida deve ser fácil”, ao mesmo tempo que estamos a ser educados para o “imediatismo, como valor a cultivar”. Por outro lado, defendeu que o “mal é a ausência de sentido para a vida” e que a sociedade de consumo “remeteu o silêncio e a utopia para o caixote do lixo”. Também recordou que o problema do nosso tempo não é a falta de cultura (nunca houve tantas propostas culturais como nos dias de hoje), tendo denunciado que “a cultura de massas nos oferece programas que se tornam abafantes”.
Fernando Martins
(Mais considerações sobre este tema das Jornadas da Pastoral da Cultura nos próximos dias)

sábado, 25 de junho de 2005

Eugénio de Andrade

MOMENTOS INESQUECÍVEIS 

Mil Folhas, um suplemento do “PÚBLICO” aos sábados, vem hoje dedicado ao poeta Eugénio de Andrade, recentemente falecido. Quem gosta de poesia, não pode deixar de ler esta oferta do “PÚBLICO”, que mais não é do que uma homenagem e um documento para guardar, depois de bem meditado. 
Na apresentação, sublinha-se que “não passa em revista a vida e a obra do poeta”, como costumam fazer os suplementos literários, mas é tão-só “um lugar onde alguns amigos de Eugénio vieram despedir-se dele. E fizeram-no falando-nos do Eugénio vivo, já que não há outro do qual se possa falar”. 
Textos e imagens de muitos amigos do poeta mostram-nos quanto Eugénio de Andrade era apreciado e que lugar ocupava e continua a ocupar no panorama cultural do nosso País, onde a poesia é a expressão máxima da sensibilidade do nosso povo.
Agustina, António Ramos Rosa, Eduardo Lourenço, Eduardo Prado Coelho, Frederico Lourenço, Gastão Cruz, Graça Morais, Herberto Helder, Isabel Pires de Lima, José Pacheco Pereira, José Tolentino Mendonça, Mário Cláudio e Vasco Graça Moura, entre outros, oferecem-nos momentos inesquecíveis.

Fernando Martins





Um poema de Eugénio de Andrade
 
 Os amigos

Os amigos amei 
despido de ternura fatigada; 
uns iam, outros vinham, 
a nenhum perguntava
porque partia, 
porque ficava; 
era pouco o que tinha, 
pouco o que dava, 
mas também só pedia
a liberdade; 
por mais amarga

Nota: Poema publicado no MIL FOLHAS

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Posted by Hello Santuário de Fátima: Presépio do recinto

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Posted by Hello Santuário de Fátima, antes do nascer do Sol

Um poema de Ruy Cinatti

Posted by Hello Ruy Cinatti ESPELHO Não serei capaz de entrar em minha casa se não vencer o medo na alma. Mas tenho que entrar na minh'alma para vencer o medo que paira em casa. Nota: Poema inédito e publicado em edição para assinalar a Jornada da Pastoral da Cultura.

"O ENTRETENIMENTO: valores e contradições"

Posted by Hello D. Manuel Clemente A Igreja tem de fazer uma conversão cultural
em todas as áreas da pastoral Decorreu em Fátima, ontem e hoje, uma Jornada sobre “O entretenimento: valores e contradições”, promovida pela Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicação Social, com a participação de representantes de diversas dioceses do País. Uma dezena de especialistas de diversas áreas do saber deu o seu contributo à reflexão que há muito se impõe e que a Igreja católica não tem descurado, apesar de tudo, no sentido de dinamizar o diálogo entre fé e cultura. “O encontro entre cultura e fé não é apenas um desafio da cultura; é também uma exigência da fé”, sublinha-se, aliás, no “site” do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura. D. Manuel Clemente, Bispo Auxiliar de Lisboa e presidente daquela Comissão Episcopal, afirmou que a Jornada pretende motivar as pessoas da Igreja para olharem para a importância do entretenimento, no sentido de que “a vida, a festa e os tempos livres são realidades que não podemos deixar de considerar”. Referiu que “o Evangelho tem de incidir nesta área cada vez mais alargada da vida das pessoas”, tendo ainda afirmado que o entretenimento “pode ser fruto do envolvimento pessoal e criativo de cada um”. José Tolentino Mendonça, padre e poeta, mas também director do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, adiantou, em jeito de mote, na abertura dos trabalhos e citando o Vaticano II, que “não há cultura que não seja do homem, pelo homem e para o homem”. Frisou que a Igreja “necessita de fazer uma conversão cultural em todas as áreas pastorais”, e disse que urge valorizar uma “rede de complementaridades”, que interligue todos os agentes empenhados nas comunidades eclesiais. Tolentino Mendonça denunciou que “é muito fácil ser pessimista quando se fala de cultura e do entretenimento”, mas logo reforçou que este “é fundamental para a transmissão de valores”, nos nossos dias. Lembrou, entretanto, que “hoje vivemos um drama muito grande, que é o da eliminação da cultura popular”, que está a ser substituída por uma “cultura suburbana, muito desenraizada, na qual há poucas expressões que traduzam a alma das pessoas”. Fernando Martins (continua amanhã)

quinta-feira, 23 de junho de 2005

AUSENTE, MAS SEMPRE PRESENTE

Amanhã e sábado estarei ausente, mas sempre presente, se puder. Regressarei no sábado, com um ou outro apontamento de reportagem, se razões houver para isso.
Para todos, um bom fim-de-semana, com muita alegria e boa disposição.
Fernando Martins

CEP condena manifestações racistas e xenófobas

A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), reunida hoje em assembleia plenária extraordinária, manifestou a sua firme condenação pelas recentes manifestações racistas e xenófobas no nosso país, apelando “a uma sociedade tolerante e aberta, segura mas inclusiva”.
Após a onda de medo gerada na opinião pública, depois do episódio do “arrastão” na praia de Carcavelos e da manifestação "contra a criminalidade" convocada pela Frente Nacional, no passado sábado, em Lisboa, a CEP vem pedir aos portugueses que se manifestem “perante o crescimento de um clima de racismo e xenofobia”.“Queremos que haja serenidade e racionalidade, para que as pessoas não se deixem levar por sentimentos instintivos, para que não se exagere e não se vá na onda”, revela o secretário da CEP, D. Carlos Azevedo, em declarações à Agência ECCLESIA.
Os Bispos portugueses sublinham que “a criminalidade deve ser punida, sem qualquer discriminação”, mas alertam para a necessidade de, em primeiro lugar, “colmatar as causas da exclusão social e da pobreza que motivam estes fenómenos”.
Segundo o secretário da CEP, a ausência da “serenidade e racionalidade” pedida pelos Bispos apenas irá levar a “uma situação de maior mal-estar”.
Fonte: ECCLESIA

Jorge Sampaio na UA, amanhã

Amanhã, 24 de Junho, na Unjversidade de Aveiro, o Presidente da República, Jorge Sampaio, promove um debate sobre Parcerias para a Inovação. Trata-se de uma iniciativa presidencial sobre Inovação e Competitividade, que vai levar o Presidente da República a visitar unidades empresariais e instituições ligadas à inovação tecnológica nas regiões Norte e Centro do País, acolhendo a Universidade aveirense o debate sobre “Parcerias para a inovação”. Esta acção está marcada para as 15 horas de amanhã, no auditório da Reitoria.

OS OUTROS QUE PAGUEM A CRISE

Portugal está em crise económico-financeira. Toda a gente o sabe e todos entendem que essa situação tem de ser ultrapassada, o mais depressa possível, para se evitarem mais danos na sociedade. A própria Comissão Europeia também já se manifestou e recomendou medidas para debelar a crise. Entre nós, não há políticos, comentadores, observadores, empresários, empregados, ricos e pobres, cultos e analfabetos que se calem perante a realidade a que o País chegou, clamando por alguém que resolva os problemas levantados pelo défice das finanças públicas, que se reflecte na economia nacional e no dia-a-dia dos portugueses. Podemos dizer que se instalou, entre nós, a unanimidade falada, no sentido de se apoiarem medidas que nos levem a acertar o passo com os Estados mais desenvolvidos da UE. Esta é a verdade normal, esperada, certa em teoria. Na prática, nada disto se passa. Quando o Governo de José Sócrates resolveu avançar com medidas que todos os economistas portugueses (de fora ficam, claro, os que sempre defenderam a política da terra queimada, os que sempre disseram e dizem mal de tudo, porque nunca viram nada de bom na cabeça dos outros) consideram urgentes e inadiáveis, caiu o Carmo e a Trindade. Aqui d’El Rei que mexem no meu bolso!... Para estes, está tudo correcto, desde que sejam os outros a pagar a crise. Esta é a mentalidade de gente medíocre, egoísta, nada solidária, que só olha para o seu umbigo e para os seus interesses. Para já, aí temos um panorama triste. Os sindicatos protestam (raramente os vemos a apoiar qualquer medida governamental), toda a gente barafusta, as manifestações sucedem-se, os interesses corporativos não se calam na defesa dos ancestrais privilégios da classe, os políticos das oposições descobrem sempre uma nesga nas propostas de quem legitimamente nos governa, para manifestarem os seus desacordos, para mostrarem que existem e para garantirem que fariam melhor. Alguns destes, precisamente, são os mesmos que há meses nada fizeram. Enfim, com gente desta, Portugal começa a meter água e pode ir ao fundo. Para já (e como cidadão sem qualquer vínculo partidário escrevo e falo), é preciso reconhecer que o eng. Sócrates está a ser um primeiro-ministro corajoso. Detectada a urgência de agir, não escolheu hora nem dia, não olhou para o calendário eleitoral que se avizinha, não temeu lançar medidas impopulares, não abdicou da sua obrigação de governar com realismo, não se demitiu das suas responsabilidades. As greves vão suceder-se, os protestos vão continuar, mas a crise tem de ser ultrapassada. Com todos. Em especial com os que vivem bem, com os que ganham mais, com os que estão agarrados a privilégios, com os que ostentam, sem vergonha, sinais exteriores de riqueza. De fora, têm de ficar, obviamente, os pobres, os desempregados, os de baixíssimos salários, os aposentados com pensões miseráveis, os que há muito sofrem as consequências de más governações. Fernando Martins

Ajuda à Igreja que Sofre edita dois novos livros

"Igreja de Mártires - Os novos santos da Ucrânia"
A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre editou recentemente um novo livro sobre os mártires e confessores da fé ucranianos, intitulado "Igreja de Mártires – Os novos santos da Ucrânia". Neste documento, coligido pela Universidade Católica Ucraniana, são apresentados a vida e os testemunhos de 17 mártires e confessores da fé ucranianos. Entre os quais encontra-se o testemunho do Metropolita greco-católico Josyf Slipj, que durante 18 anos foi mantido prisioneiro pelos soviéticos nos campos de trabalho (gulags) da Sibéria. "No século XX, a Ucrânia não só enfrentou um curto reinado de terror nazi, como também sobressaiu como um dos países que carregou o peso de uma prolongada tentativa de erradicação da fé cristã pela espada", escreve no prefácio deste livro Marko Tomashek, responsável pelo Departamento de Projectos da Europa de Leste da Ajuda à Igreja que Sofre.
"Eu Creio"
Simultaneamente, foi também lançada pela Fundação uma nova edição do "Eu Creio - Pequeno Catecismo Católico", que foi revista e ampliada com a colaboração das Congregações para a Doutrina da Fé e para o Clero. No documento de aprovação deste livro, a Congregação para o Clero considera este catecismo como "um instrumento muito útil para a catequese", classificando-o como uma "contribuição concreta para o serviço que a Igreja deve prestar ao homem para o confirmar na fé". Este catecismo, agora publicado pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, foi também revisto com a participação activa das Conferências Episcopais de África e Madagáscar, da Ásia e da América Latina. "Eu Creio – Amén" foram as palavras utilizadas por Joseph Ratzinger para o prefácio da sua Introdução ao Cristianismo, publicado em 1968. Três décadas depois, já como Cardeal e Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o actual Papa Bento XVI voltava a encontrar as mesmas palavras no pequeno catecismo da Ajuda à Igreja que Sofre que actualmente é distribuído nos cinco continentes e que está traduzido em 19 línguas.

quarta-feira, 22 de junho de 2005

Um artigo de D. António Marcelino

"Reflexão necessária em tempo de espera"
Por vezes vou pensando que a velha Europa envelheceu de mais. Demograficamente bateu no fundo. Gera cada vez menos vida e não fossem os emigrantes, em alguns países já não se saberia o que é uma criança. Perdeu o dinamismo dos horizontes alargados e construtivos e parece só saber reivindicar dinheiro e poder. Esqueceu as suas raízes, matou a memória de séculos e ficou enredada por jogos de interesses. A crise europeia é uma crise de valores fundamentais. A falta de coesão espiritual não deixa que os compromissos tenham força para gerar um projecto comum e ser-lhe fiel. A Europa está a ser vítima das suas contradições interiores e internas. O vazio a que chegou empurrou-a para arranjos de conveniência e soluções imediatas. Assim se vai tornando inconsistente e sem futuro. Geograficamente, o continente europeu é uma realidade complexa que se estende dos Urais ao Atlântico e roça em mares e montanhas que não falam a mesma língua. Porém, há uma matriz que tem alguma coisa de comum e que pode ser, sempre que respeitada e valorizada, um elemento de coesão no meio das muitas diferenças que, por vezes, se agridem e se ferem. Esta matriz, historicamente indiscutível, foi-lhe negada. Para muitos europeus, mesmo dos mais responsáveis, a história deixou de contar e, do passado, parece só ter importância o que se sabe a partir da revolução francesa, vista com olhos turvos e facciosos. Deste modo, se pode pensar na dificuldade ou mesmo impossibilidade, de um projecto válido e aglutinador que faça da Europa, no actual contexto internacional, um parceiro capaz de propostas humanizantes, geradoras de paz, bem-estar e desenvolvimento, com base no respeito e na mútua colaboração. Processo lento, mas possível, e o único capaz de ser ponto de encontro e de apoio para novos sonhos e projectos. A Europa que se quer construir como comunidade ou união desembarcou, de repente, na praça dos interesses económicos, esquecendo-se que os sonhadores de uma Europa unida, tiveram estes com um meio para garantir a paz e progresso, nunca como projecto ou fim em si mesmos. A linguagem dos políticos quando partem para as reuniões em instâncias europeias é dizer ao povo o que esperam conseguir e de como vão convencer os parceiros ricos. Quando regressam, falam do que ganharam, do que não conseguiram, do que perderam e logo do propósito de não desistirem de vir conseguir mais fundos de apoio. Os passos dados desde o início já atingiram outros campos de colaboração que é preciso salvaguardar e solidificar. Mas isto não se faz só com referendos. Faz-se com ideias e com valores, porque só estes são revolucionários e capazes de desbravar novos caminhos a percorrer. Os interesses de cada estado, quando não visam o interesse comum a todos, geram fronteiras intransponíveis e subserviências lamentáveis. É mais fácil calar os pequenos que precisam e anular a sua dignidade, do que construir, com grandes e pequenos, uma soberania partilhada e sem privilégios escandalosos. Há um caminho a percorrer, também entre nós, prévio a qualquer referendo de pronúncia. Traduz-se na urgência de um processo alargado e intenso de educação para uma nova consciência e exercício da cidadania. Não se penetra na complexidade europeia, com capacidade para novos caminhos de uma construção necessária, a mendigar subsídios, a beneficiar de projectos com o Erasmus, a impor modelos morais importados de países europeus apodrecidos, a votar uma constituição ou um tratado Está o problema da Europa apenas na votação bem sucedida do sim ou do não? Como encher este tempo de espera? Estas e outras perguntas pertinentes exigem respostas válidas.

Em Aveiro: Aniversário da Força Aérea Portuguesa

 

FESTA PARA TODA A GENTE

De 1 a 10 de Julho, em Aveiro, a FORÇA AÉREA PORTUGUESA vai celebrar o seu 53.º aniversário, com uma programação aliciante. assim, no dia 1, pelas 22 horas, no Teatro Aveirense, vai ter lugar o Concerto de Gala pela Banda da Força Aérea e pelo Coral Polifónico de Aveiro. 
No dia 2, às 11.30 horas, junto ao Centro de Congressos, haverá uma cerimónia militar e às 15.30 terão lugar exibições com a Parelha "Asas de Portugal". Na Praia da Barra, à mesma hora, será a vez de uma simulação de salvamento no mar.
De 1 a 10 de Julho, das 11 às 23 horas, junto ao Centro de Congressos, estará patente ao público uma exposição aeronáutica, uma exibição de cães militares, rappel, parede de escalada e mostra de aeronaves.
Entretanto, também estão programados Concertos Populares:

- Dia 2, às 21.45 horas, em Águeda, no Teatro S. Pedro;
- Dia 3, às 18 horas, em Ílhavo, no Largo da Vista Alegre;
- Dia 9, às 21.30 hoas, na Mamarrosa, na Associação de Cultura e Recreio.

SEMANA CULTURAL NO ISCRA

Posted by Hello Seminário de Santa Joana Princesa CERTIFICADOS DE MÉRITO E PRÉMIO D. ANTÓNIO MARCELINO
Está a decorrer, até 25 de Junho, no ISCRA (Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro), a Semana Cultural, aberta a todos os interessados, nomeadamente, alunos, professores, empregados e amigos da instituição. No próximo dia 24 terá lugar um Jantar Cultural, que se inicia às 20 horas e que inclui uma Conferência, subordinada ao tema “Família e Políticas Públicas”, a proferir pelo Dr. João Paulo Barbosa de Melo. Faz ainda parte do programa da noite uma surpresa preparada pela Comissão Cultural do ISCRA. As inscrições para este jantar têm de ser feitas na secretaria, no Seminário de Santa Joana Princesa. No dia 25, Sábado, terá lugar a Sessão Solene cujos momentos mais importantes serão a entrega de certificados e diplomas a alunos finalistas, a entrega do Prémio Escolar D. António Marcelino aos melhores alunos e a entrega de Certificados de Mérito, que distinguirão duas Instituições e uma Personalidade.

VISITAS AO FAROL

Posted by Hello Farol da Barra de Aveiro Horizontes únicos
Quem vai ao cimo do Farol da Barra de Aveiro, em dia claro, pode contemplar horizontes únicos. A mais de 60 metros de altura, os nossos olhos podem apreciar toda uma vasta região dominada pelo mar e pela ria, como nunca pode ser vista por quem quem anda mais cá por baixo.
Ora essa possibilidade de muitos verem o que nunca viram está agora ao alcance de todos. Para isso, só têm que se inscrever junto da Associação dos Amigos da Praia da Barra, pelo telefone 234 390 6oo. As visitas são às segundas-feiras, das 14.30 às 16.30, mas as inscrições, gratuitas, terão de ser feitas até à sexta-feira anterior.
Se nunca visitou o Farol, aproveite esta oportunidade.

Um artigo de António Rego

A esperança como choque
Há conjunturas que, por si mesmas, sem dramatizações políticas ou ideológicas, podem conduzir a uma espécie de depressão colectiva. A dupla insegurança - social e económica - exibida com maior ou menor razão nos últimos tempos, associada a um desaire europeu cujos efeitos reais ainda se desconhecem, parece ter colocado o país numa cadeia de descontentamentos acumulados que começam a traduzir-se em manifestações e greves. Mudaram os posicionamentos de analistas perante um Governo que se movimentava, até há pouco, imune a críticas. Dum momento para o outro, parece estar contra todos, colocando o país inteiro contra si próprio.
A tudo isto se soma uma espécie de desgosto ou desencanto popular, perante tantos desaires políticos, recentes, que permitiram uma aberta de uma esperança irremissível e sem margem de erro. Que agora parece em choque.
A pergunta que se coloca é esta: trata-se dum estado de alma momentâneo, dum solavanco abrupto no barco que se endireita na próxima onda, ou de uma vaga de fundo que começa a aceitar, sem indulgência, a ideia dum país ingovernável quando um Governo decide afrontar situações de instalados que tudo discutem excepto a hipótese de serem tocados nos seus privilégios?
Emerge uma dúvida inquietante: se o que salva o país é uma tenaz esperança ou, pelo contrário, uma descrença declarada sobre o rumo que o Governo vem a tomar. Por outras palavras: estamos perante uma encenação monumental de crises para justificar o choque de agravamento de impostos e penosas medidas sociais, ou com uma terapêutica de choque face à doença económica dum país tecnicamente falido que já não sabe a quem mendigar?
A Europa é o nosso continente e Portugal o nosso país. Se não amarmos o que somos, não nos amamos a nós mesmos. E possivelmente é essa aprendizagem que importa assumir, reconhecendo o preço que isso acarreta para todos.

terça-feira, 21 de junho de 2005

HERA em acção

Posted by Hello
Por iniciativa da HERA, uma asociação com muitas preocupações ambientais, vai realizar-se, manhã e quinta-feira, uma acção denominada "Coast Watch", que mais não é do que uma saída de campo às dunas da Barra e Costa Nova, devidamente acompanhada por uma bióloga.
As inscrições custam 5 euros, sendo garantido o fornecimento de material didáctico, transporte e certificado de participação, no final.
Os insteressados podem telefonar para 969 145 152.