segunda-feira, 20 de junho de 2005

AVEIRO: Feira das Velharias

Posted by Hello FEIRA DAS VELARIAS pode oferecer antiguidades
No próximo dia 26 de Junho, a Feira das Velharias vai voltar à cidade. Mais concretamente, às Praças Melo Freitas, do Peixe, 14 de Julho e Rua Tenente Resende. Será entre as 8 e as 18 horas, oferecendo aos amantes de velharias e antiguidades, decerto, algumas preciosidades. Digo antiguidades, porque nem sempre é fácil separar as velharias, muitas vezes sem qualquer interesse, das antiguidades, estas, sim, de real valor. Aproveite, escolha bem e compre melhor

AVEIRO EM FESTA

Posted by Hello Cidade vista do Cais da Fonte Nova
O “Aveiro em Festa” está de regresso com muita música e teatro de rua. Em cartaz estão nomes como GNR, Adriana Calcanhoto, Mariza, Goran Bregovic, Jane Monheit, Juan de Marcos Afro Cuban All-Stars e Madredeus. Os concertos que arrancaram no dia 17 de Junho, no Cais da Fonte Nova, vão animar as praças em Julho e Agosto, promovendo Aveiro nas áreas da cultura e do turismo, e acentuando aquelas que são as suas características distintivas de cidade água / cidade luz.
(Para conhecer o programa, clique aqui)

domingo, 19 de junho de 2005

Marcelo Rebelo de Sousa: “Os poemas da minha vida”

Posted by Hello Poemas do tempo em que viveu e vive
É-me sempre agradável apreciar a escolha de poemas feita seja por quem for. Como que sinto a sensibilidade e a alma de quem opta por este autor, por este ou por aquele poema. Foi assim, desta feita, com “Os poemas da minha vida”, de Marcelo Rebelo de Sousa, livro editado pelo “PÚBLICO”. Marcelo Rebelo de Sousa diz, no texto introdutório, que se decidiu por escolher poemas e poetas portugueses contemporâneos, do seu tempo. “Do tempo que vivi e vivo”, referiu. Logo depois admite que terá ficado uma selecção “decepcionante” do seu “tão significativo passado”, passado esse que nunca esquece. Ainda assim, diz que escolheu “o presente e o futuro”, na linha do seu “modo de ser”. Por esta selecção de Marcelo passam poetas de Língua Portuguesa dos anos 50, 60, 70, 80 e 90, até hoje, que também proporcionam ao leitor, que gosta de poesia, momentos de encantamento.
O meu voto é que nas férias que se avizinham muitos aproveitem para cultivar o espírito, na certeza de que o corpo também lucrará. F.M.
Duas escolhas
de Marcelo Rebelo de Sousa
ORAÇÃO PRIMEIRA Senhor, de joelhos, a Teus pés, sinto que Te ajoelhavas a meu lado e comigo rezavas. Foi assim um bocado. Não tive frases bonitas, nem tessituras críticas. Disse apenas: estou enamorado! Disseste, depois, que sim quando, por melhor, achei dizer que Te amava em Tua Mãe. Que é minha, também, Deus louvado!
Ruy Cinatti (1915 – 1986)
AS MÃOS Com mãos se faz a paz se faz a guerra. Com mãos tudo se faz e se desfaz. Com mãos se faz o poema – e são de terra. Com mãos se faz a guerra – e são a paz. Com mãos se rasga o mar. Com mãos de lavra. Não são de pedra estas casas mas de mãos. E estão no fruto e na palavra as mãos que são o canto e são as armas. E cravam-se no Tempo como farpas as mãos que vês nas coisas transformadas. Folhas que vão no vento: verdes harpas. De mãos é cada flor cada cidade. Ninguém pode vencer estas espadas: nas tuas mãos começa a liberdade. Manuel Alegre (1936)

1700 ATROPELAMENTOS POR ANO

Criança-peão
Em Portugal, em média, são atropeladas por ano cerca de 1700 crianças com menos de 14 anos (dados relativos ao período 1999-2002). Estes atropelamentos causam anualmente 23 mortos e 215 feridos graves. Alguns dos feridos graves ficam com deficiências para toda a vida. A segurança da criança enquanto peão é um problema complexo e o controle e diminuição do número de vítimas exige a intervenção e o esforço coordenado de pais, condutores, câmaras municipais, governo e autoridades. Para saber mais sobre esta problemática, visite o site da APSI, Associação para a Promoção da Segurança Infantil.

Um artigo de Luís Miguel Viana, no DN

Pássaro ou rosa ou mar
Lembrei-me nos dias que se seguiram à morte de Eugénio de Andrade do seu sorriso, vaidoso e suave, quando recebeu o Prémio Vida Literária com que a Associação Portuguesa de Escritores o distinguiu. "Aceito", disse ele, "como quem recebe um ramo de flores."
Eugénio sempre gostou muito de flores. Recordo-me dele há 15 anos, fotografado para o Público, a esparramar-se pela verdura da Póvoa da Atalaia, sua terra natal, no concelho do Fundão. Foi assim que apareceu, deitado na erva, de costas, afogado em malmequeres, risonho, a rebolar-se como um gato.
"Sou um homem do Sul, tenho de repeti-lo", escreveu um dia, para que a sua matriz meridional não se diluísse na relação que dedicou ao Porto. Conheceu-o em dois ou três dias distantes em que amigos lhe mostraram o mar da Foz, a Cantareira, o "cabedelo de oiro" que Raul Brandão disse ter conservado sempre na retina. Foi com a Sophia de Mello Breyner que passou uma tarde nos jardins abandonados da Quinta do Campo Alegre. E conheceu o negrilho da Cordoaria, as tílias do Palácio, as magnólias de S. Lázaro, o jacarandá e o cedro glauco do Largo de Viriato. O Porto, portanto "Esta é a luz que gostaria de levar nos olhos quando morrer - a luz do mar da Foz, atravessada por duas ou três gaivotas."
Se há marca que identifica a poesia de Eugénio é o seu intenso lirismo, a forma fluida e cantante como os sentimentos surgem e longamente se espraiam. "Pássaro ou rosa ou mar,/ tudo é ardor, tudo é amor." Foi um poeta do amor. "Nunca o amor encontrou em Portugal uma voz tão subtil e apaixonadamente imaginativa", disse dele Ramos Rosa. É uma poesia macia, muito doce, coleante, quase táctil "Vê como o Verão/ subitamente/ se faz água no teu peito/ e a noite se faz barco/ e a minha mão marinheiro."
A sua escrita, de tão luminosa, de tão directa, parece fácil. Ou melhor parece que diz pouco, porque se percebe tudo, porque as palavras estão mesmo no sítio onde se espera que estejam, porque encontramos em cada verso exactamente o que o anterior fazia desejar. Não haja ilusões, porém: nada é mais difícil do que atingir os privilégios da simplicidade, do que comunicar em dois versos. É um esforço imenso trabalhar as palavras, escorrê-las, moldar o seu metal. "As palavras mordendo a solidão,/ atravessadas de alegria e de terror,/ são a grande razão, a única razão."
Boa viagem, Eugénio.

POSTAL ILUSTRADO

Posted by Hello The end of the day: foto de Crixtina (Para ver mais, clique aqui)

sábado, 18 de junho de 2005

Cristiano Ronaldo emocionado com recepção em Díli

O futebolista internacional português Cristiano Ronaldo, que hoje visitou a capital de Timor-Leste durante cinco horas, emocionou-se com a recepção entusiástica de que foi alvo por mais de 20 mil pessoas no Estádio Municipal de Díli. Este foi o ponto mais alto da curta estada do jovem futebolista português do Manchester United, que arrastou atrás de si milhares de pessoas.A entrada no estádio foi feita na companhia do Presidente de Timor-Leste, Xanana Gusmão, que funcionou como um "livre-trânsito" que ajudou a vencer a barreira formada por centenas de pessoas aglomeradas junto ao portão de acesso à bancada, enquanto no interior mais de 20 mil pessoas gritavam o seu nome.
(Para ler todo o texto, clique PÚBLICO)