quinta-feira, 3 de março de 2005

Inauguração: 5 de Março

FrutaCores, no Museu da Praia de Mira Manta de trapos. Foto do BlogAveiro
Sábado, 5 de Março, vai ser inaugurada na Praia de Mira a exposição "FrutaCores", onde fica à espera dos amigos da arte e da cultura, e não só. Esta iniciativa mais não é do que um dos diversos retratos do Projecto BlogAveiro, que aposta na construção de uma montra-gigante de fotos na Net. Como todos os Projectos expressivos, este não vai fechar-se a sete chaves, porque quer romper as amarras dos álbuns pessoais e sair à cata de gente interessada no que é belo e que às vezes nos roça o nariz e nem o cheiramos. Nesta exposição, qual manta de retalhos cheia de cores e luzes, de imagens e impressões, regista-se a imaginação dos alunos do 4º ano de Fotojornalismo do ISCIA, de Aveiro, bem estimulados pelo Prof. Dinis Pedro Alves. Para saber mais pormenores, ver BlogAveiro.

quarta-feira, 2 de março de 2005

III Encontro Ibero-Francês do Apostolado do Mar

Mons. Molères e padre Carlos Noronha, director nacional do Apostolado do Mar
É urgente evangelizar a afectividade No Clube Stella Maris de Leixões, terminou hoje o III Encontro Ibero-Francês da Obra do Apostolado do Mar, que teve por tema "A Evangelização da Afectividade". Para além dos clubes portugueses representados, participaram nos trabalhos delegações de Espanha e da França. Presidiu Mons. Pierre Molères, Bispo de Bayonne, França. Participaram, ainda, D. Januário Torgal Ferreira, presidente da Comissão Episcopal Portuguesa deste sector, e D. Armindo Lopes Coelho, Bispo do Porto Mons. Molères sublinhou que, face à secularização da sociedade e ao "materialismo prático", palpáveis em todos os sectores, "os cristãos devem agir com confiança no futuro, segundo a sua fé", e têm de assumir a nova evangelização com determinação. Referiu que, face ao sofrimento que há no mundo, "a Igreja tem de tomar sempre uma atitude concreta", enquanto denunciou que "há um sagrado que enriquece o íntimo, mas que não é partilhado". Lembrou que o dom de Deus que está em nós deve marcar presença na família e nas comunidades e que, nos Clubes Stella Maris, tem de ser valorizado o acolhimento, com o aproveitamento da especificidade feminina, que é uma mais-valia na pastoral do sector. Acrescentou que os clubes Stella Maris têm de cultivar o reencontro amigável e desinteressado e as relações humanas gratuitas, abertas e fraternas, na hora de receber os marítimos que chegam a terra. "Os Stella Maris devem reflectir, quanto antes, o projecto de acolhimento cultural, sem nunca esquecer "o espírito evangelizador", numa perspectiva de nos aproximarmos das novas gerações, "que têm tantas dificuldades de vir até nós", disse Mons. Molères. F.M

A FAMÍLIA em debate mundial

Os problemas da família vão estar em foco num encontro mundial a decorrer em 120 países, entre eles Portugal, a 16 de Abril, promovido pelo movimento católico dos Focolares, anunciou a organização. A iniciativa intitula-se "Familyfest 2005" e parte dela decorrerá na Praça do Capitólio, em Roma, com transmissão mundial, mas cada país organiza um programa próprio com debates sobre a situação actual da família. Para saber mais sobre esta iniciativa, veja o SOLIDARIEDADE.

Voluntariado Hospitalar

Sorangel Capão

Há jovens atentos aos que mais sofrem 

Quem vai ao Hospital Infante D. Pedro de Aveiro não pode deixar de se cruzar com os voluntários, gente de bata amarela que se dispõe a dar-se aos que mais sofrem, oferecendo alegria, generosidade, carinho e a mão amiga, em horas de dor, a quem tanto precisa. São pessoas habitualmente não muito jovens, mas que mostram uma juventude a toda a prova. Serão as suficientes? Sei que não. São precisas muitas mais. 
Quando soube que algumas (é mesmo algumas) jovens se dispuseram a preparar-se para engrossar, ainda que ligeiramente, o corpo de voluntários hospitalares, não pude ficar indiferente a este gesto. Por isso, procurei uma delas para que me dissesse algo deste seu propósito. 
A Sorangel Capão, 21 anos, estudante da Universidade de Aveiro, mostrou-se optimista, quanto à experiência que espera iniciar em breve, ainda como estagiária. Quer ser voluntária, porque não admite estar no grupo daqueles que "andam por aí sem fazer nada". Daqueles que passam a vida a "desperdiçar horas e horas em coisas totalmente inúteis e fúteis", quando há tanta gente a necessitar da nossa ajuda. 
Sabe que a vida é muito exigente, mas também reconhece que, se quisermos, é sempre possível dedicar algum do nosso tempo aos outros. Espera, assim, dar um pouco da sua alegria aos doentes. Mas também sabe que, no hospital, vai mais para ouvir do que para falar. No fundo, como me sublinhou, espera receber mais do que aquilo que vai dar. 
A Sorangel, que respondeu a um convite do CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura), acredita que podemos contribuir para um mundo mais solidário. Só tive pena de saber que nenhum jovem se dispôs a acompanhar as suas colegas universitárias ou trabalhadoras.

 F.M.
Portugal é um dos países ricos com taxas
de pobreza infantil "excepcionalmente altas" Andreia Sanches publica no PÚBLICO um artigo que reflete uma análise que nos deve fazer pensar. Baseia-se num Relatório da Unicef, ontem divulgado, onde se diz que 15,6 por cento das crianças portuguesas vivem em agregados pobres. e sublinha, depois, que a pobreza infantil tem vindo a aumentar nos países ricos. Em Portugal, atinge uma em cada seis crianças. Clique aqui para ler e depois ofereça-me a sua opinião por e.mail (rmartins38@yahoo.com.br), para a partilhar com os meus leitores.
VELHA GANGRENA é o tema do Editorial do PÚBLICO, assinado por José Manuel Fernandes. Diz ele que "Não vale a pena negar: o poder local é especialmente propício à corrupção. Mas se não chega denunciá-lo em abstracto, é pior fingir que se ignoram as evidências". Será tanto assim? O leitor leia e diga qualquer coisa.
PORTO - Uma cidade que vale a pena visitar Sé do Porto
O Porto, para mim, é sempre uma cidade que vale a pena visitar. As marcas do muito antigo, que casam bem com o presente, oferecem-me um gosto especial. Estive lá ontem e dessa visita hei-de deixar por aqui algumas pinceladas, por estes dias.
A foto que mostro, do frontal da Sé, é um desafio a todos os meus leitores para que passem por lá, num dia de folga. Dali divisa-se um panorama único, e a Sé, dos primeiros séculos da nacionalidade, exibe a fé e a religiosidade das gentes do burgo onde a aristocracia só podia entrar com autorização. E ficar, ficar mesmo, somente três dias.
F.M.