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sexta-feira, 8 de maio de 2015

Postal Ilustrado — Aos homens da nossa terra



A Gafanha da Nazaré não é uma terra muito rica em monumentos, por mais simples que eles sejam. Talvez por ser uma terra com apenas 100 anos de vida, mais dados aos trabalhos no campo, ria e mar, com indústria e comércio que lhe estão associados. Contudo, há alguns que nos tempos mais recentes têm surgido pela vontade de autarcas e de grupos de gafanhões. Neste postal, que publicamos no Timoneiro deste mês, o monumento aos homens da nossa terra, de iniciativa da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, liderada por Manuel Lima Sardo, em 1996, é pertinente, sobretudo por homenagear os nossos conterrâneos «que fizeram do mar a sua vida».
Foram muitos os que, desde os primórdios da freguesia e paróquia, e mesmo antes, protagonizaram ações profissionais ligadas direta ou indiretamente ao mar. E permitam-nos que acrescentemos que também a laguna sentiu o esforço dos abnegados gafanhões que nela mourejaram e mourejam para sustento próprio e dos seus.
No monumento aos homens da nossa terra, defronte da Junta de Freguesia, foi colocada, em jeito de legenda, uma transcrição deveras feliz, retirada do poema “Mar Português”, do livro “Mensagem” de Fernando Pessoa, que casa perfeitamente com Portugal e com os portugueses, neles incluídos, obviamente, os gafanhões:

«Ó mar salgado,
quanto do teu sal
são lágrimas de Portugal»

Quando nos cruzarmos com este singelo monumento, sem palco de rotunda nem de praça pomposa ou jardins florido, seria bom que evocássemos os nossos marítimos que labutaram e labutam sobre as águas do mar e da ria, com honra e glória, mas também com sofrimento e morte.

Fernando Martins

quarta-feira, 11 de março de 2015

Postal Ilustrado — Igreja de São Pedro da Cale da Vila

Igreja de São Pedro da Cale da Vila

Para melhor servir o povo de Deus que vivia no lugar da Cale da Vila, iniciou-se em outubro de 1970 a celebração da eucaristia, aos sábados, à noite, num armazém da empresa de João Maria Vilarinho, Sucessores, sendo pároco o Padre Domingos Rebelo dos Santos. Foi uma situação provisória e sete anos depois, numa assembleia que se seguiu à missa, foi constituída uma comissão, integrada por Manuel Sardo, António Fernandes Teixeira, Manuel Sarabando Bola, César Ramos, Manuel Lourenço Rodrigues Vareta, Fausto, Fernando Teixeira das Neves, Manuel dos Santos Anastácio, José Martins de Oliveira Silva, Carlos da Silva Mariano, José Branco das Rocha, Maria da Glória, Calete Cristo, Preciosa Cristo, Maria Luísa, Maria Henrique e Ludovina Caçoilo das Neves, que ficaria encarregada da construção da nova igreja, conforme se lê na Monografia da Gafanha de Nossa Senhora da Nazaré, de Manuel Olívio da Rocha e Manuel Fernando da Rocha Martins. Esta comissão foi, entretanto, alterada por circunstâncias várias, com a saída de uns membros e entrada de outros.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Postal Ilustrado — Ponte da Barra

Ponte da Barra

Quem de perto ou de longe contempla o Canal de Mira, que se estende desde aquela ridente vila até ao mar, bem perto de Boca da Barra, não pode deixar de fixar a Ponte da Barra que veio substituir, em 1974, a velha ponte de madeira que ligava o lugar do Forte ou Castelo da Gafanha à Praia da Barra.
Inaugurada e aberta em plenitude ao trânsito naquela data, veio facilitar de forma radical a circulação automóvel e pedonal, que se fazia através da Gafanha da Nazaré, de forma caótica em pleno verão. Se ainda hoje, em plena época balnear, as filas em direção às praias ficam bloqueadas, imagine-se como seria na atual Avenida José Estêvão antes da construção da ponte.
Considerada, anteriormente, fundamental para um regular acesso às praias da Barra e Costa Nova, com o consequente desvio do trânsito da Gafanha da Nazaré, a Ponte da Barra foi reconhecida como uma mais-valia, tanto para os moradores e frequentadores daquelas estâncias balneares como para os habitantes da nossa terra e quantos nela trabalham. 
A ponte foi projetada pelo célebre Prof. Edgar Cardoso em 1971, registando-se, contudo, mais tarde, alguns problemas de comportamento no tramo central, o que obrigou a várias inspeções, a última das quais em 2001, como cremos, tendo sido corrigidas as deficiências, o que permitiu garantir melhores níveis de desempenho, segundo lemos num relatório das Estradas de Portugal.
A ponte, com 578 metros de comprimento, embeleza o Canal de Mira e toda a área circundante, despertando legítimo interesse a quem por ela passa ou dela usufrui.
Para além da via destinada a veículos automóveis, a ponte possui ciclovia e passadiços para peões.

Fernando Martins

domingo, 4 de janeiro de 2015

Postal Ilustrado — Boca da Barra

Miradouro e Boca da Barra

Este postal exibe a beleza da Boca da Barra de Aveiro vista do Forte da Barra, bem emoldurada pela paisagem circundante. Farol ao fundo, Canal de Mira por onde passou em 1920 o Desertas, que encalhou no mar da Costa Nova em 1918, Jardim Oudinot com tudo quanto tem de bom, e Porto de Pesca Costeira. E porventura, como homenagem à abertura da barra, que ocorreu em 3 de abril de 1808, este miradouro, que  ostenta um chafariz do cimo do qual, quando ligado a qualquer fonte, escorre água a que o sol e o vento emprestam tonalidade variegadas.
Em dias de entrada e saída de navios, não falta quem desfrute um panorama em permanente mutação, a que se associam turistas de perto e de longe que registam imagens do que os seus olhos podem contemplar.
Somos dos que com frequência visitam este miradouro, porque o que dali se vê anda sempre ao sabor da maré, com tudo o que isso implica.
Por vezes, há pescadores conhecedores das marés e das artes de ludibriar peixe do nosso mar. que é considerado do melhor do mundo. Daqui pode apreciar-se uma ilhota que separa as águas que vêm do mar e ao mar voltam, na enchente e na vazante, dando acesso à Ria de Aveiro, que se estende por vasta área, dando pão por várias formas a gentes de diversos concelhos, enquanto alimenta os setores turísticos, industriais e comerciais, ainda e constantemente à espera de empreendedores criativos e inovadores.


Fernando Martins

terça-feira, 21 de outubro de 2014

POSTAL ILUSTRADO: MATA DA GAFANHA

 A Mata da Gafanha merece mais atenção 




A Mata da Gafanha, que se estende da parte norte da Gafanha da Nazaré até à Gafanha da Boa Hora, é, indiscutivelmente, um ex-líbris da nossa região, porém, nem sempre reconhecido como tal. Talvez por isso, raramente se fala da mata e da sua real importância, como zona verde com imensa capacidade de purificar o ar e útil na fixação das areias dunares, para além de cortar a ação dos ventos, fortes quanto baste, que outrora, tal como hoje, prejudicavam as culturas das povoações vizinhas Para além disso, não será nunca de menosprezar o seu interesse económico. 
Por outro lado, a Mata da Gafanha não tem sido suficientemente aproveitada a nível paisagístico, turístico e mesmo de lazer, apesar de possuir algumas infraestruturas conhecidas e espaços convidativos ao descanso.
O padre João Vieira Resende diz, na segunda edição, de 1944, do seu livro “Monografia da Gafanha”, que «A sementeira do penisco, começada a norte em 1888, tem sido muito morosa, ultrapassando somente depois de 1939 o sítio da capela de N. Senhora-da-Boa-Hora. Hoje [1944] está ligada com a Mata de Mira.»
A sementeira do penisco, como se compreenderá, necessitou de mão-de-obra de muitos gafanhões e não só.
Todos sabemos que há moradores, serviços, equipamentos sociais, culturais desportivos e religiosos, bem como algumas festas que dão vida àquela zona verdejante, mas realmente há espaço para muito mais. De qualquer forma, aqui fica o convite para que a visitem e a usufruam. 

Fernando Martins

quarta-feira, 25 de junho de 2014

POSTAL ILUSTRADO: GAFANHOA À ESPERA DO MOLIÇO

Gafanhoa à espera do moliço

Esta imagem é por demais conhecida dos gafanhões, sobretudo dos mais antigos, que, a partir dela, poderão, porventura, com alguma nostalgia, recordar tempos de vida dura para muitos, em especial para os que viviam da e para a agricultura. Para esses, não seriam tempos de fome, que a terra sempre daria o indispensável para viver com alguma dignidade, mas nunca seriam tempos de luxos, de dinheiro para comodidades como as que temos hoje à nossa disposição. 
A gafanhoa, mulher de casa, de filhos e de lavoura, lá está com o seu carro de bois à espera do moliço para fertilizar os solos areentos e esbranquiçados onde, afinal, se podia cultivar quase tudo, com «sangue suor e lágrimas», no dizer certeiro e aqui adaptável do multifacetado Winston Churchill, estadista e artista inglês. 
Descalça, lenço na cabeça, com a ria serena e ainda não poluída a seus pés, pronta a carregar o moliço que haveria de dar viço às culturas nos areais dunares das Gafanhas, que são hoje solo ubérrimo.
Em hora de descanso, lá está, solitário, um moliceiro, esperando a maré para avançar rumo a mais uma faina nas águas remansosas da laguna que têm dado vida a tantos povos ribeirinhos.

Fernando Martins

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Postal Ilustrado - Farol da Barra de Aveiro




O Farol da Barra de Aveiro é, sem sombra de dúvidas, o mais expressivo e conhecido Postal Ilustrado da região, que não apenas da Gafanha da Nazaré. É o mais alto de Portugal e um dos mais altos da Europa. Do seu cocuruto, vislumbra-se uma paisagem ímpar de largos quilómetros de raio, e em dias de céu limpo as serras tornam-se muito mais próximas. 
Nasceu como todos os faróis para avisar os navegantes de que ali há terra, mas também barra de entrada e saída de navios. E a sua presença, quer de dia quer de noite, com céu claro ou enevoado, é imprescindível para quem navega ao largo ou para quem demanda o Porto de Aveiro, com as suas valências de pesca, indústria, comércio e recreio. À noite, os sinais luminosos, intermitentes, chegam longe, e em tempos de nevoeiro a ronca encarrega-se, com toda a sua potência sonora, de informar os navegadores. 
A construção do Farol, depois de reconhecida a sua urgência, não demorou muito. No dia 26 de setembro de 1863, uma portaria governamental ordena que se fizesse o projeto e o orçamento. O projeto foi concluído em 5 de abril de 1884 e os trabalhos da construção iniciaram-se em março do ano seguinte. A inauguração oficial do Farol aconteceu em 31 de agosto de 1893. O aparelho iluminante foi ligado e posto a funcionar em 15 de outubro desse ano. 
Na inauguração, presidida pelo ministro das Obras Públicas, Bernardino Machado, futuro Presidente da República, estiveram presentes os membros da Câmara Municipal de Ílhavo e o prior da freguesia, Dr. Manuel Branco de Lemos, informa o padre Resende, na sua Monografia da Gafanha.

Fernando Martins

sexta-feira, 14 de março de 2014

POSTAL ILUSTRADO - JARDIM OUDINOT

SALA DE VISITAS
DO NOSSO CONCELHO

Portas d'Água (foto anterior às obras)


Quem visita a Gafanha da Nazaré não pode deixar de passar pelo Jardim Oudinot, um ex-libris da nossa terra e região e o mais completo, aprazível, arejado e luminoso espaço de lazer da Ria de Aveiro, que usufrui, por direito próprio, o proveito de ser uma expressiva sala de visitas do município ilhavense. É também, presentemente, o mais amplo acesso livre que o povo da Gafanha da Nazaré e visitantes têm para saborear a laguna, em caminhadas de manutenção, em parques de treino físico e desportivo, na pequena praia com vista para os restos das famosas portas-d’água, degustando, se assim o desejarem, um café ou um refresco à medida do tempo.
No dia 10 de Agosto de 2008, o Jardim Oudinot, renovado e ampliado, foi restituído ao povo da região, substituindo, com novo figurino, o velho jardim das merendas de domingo ou dias assinalados das gentes das Gafanhas e redondezas. Enriquecido pelo navio-museu Santo André, velha glória da pesca do bacalhau por arrasto, de que foi campeão nacional do seu tempo e com lugar de destaque nos registos internacionais, o Jardim Oudinot merece, indubitavelmente, uma visita de quem por aqui vive ou de turistas à procura de belezas naturais e de ares puros, mas ainda de sinais da nossa história marítima.

Fernando Martins

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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Postal Ilustrado: Forte da Barra

Forte da Barra em dia de festa

O Forte da Barra, localizado na ilha da Mó do Meio, Gafanha da Nazaré, foi  considerado imóvel de interesse público pelo Decreto-lei número 735/74 de 21 de dezembro. Este antigo forte, também conhecido
por Forte Novo ou Castelo da Gafanha, é um imóvel do século XVII, embora haja quem o considere anterior.Trata-se de "uma obra do tipo abaluartado, restando, actualmente, uma pequena cortina de dois meios baluartes.  Depois que deixou de ser necessária a defesa do Rio Vouga, foram edificadas construções sobre a cortina e o meio baluarte norte. Também o espaço entre os dois meios baluartes foi afectado. No baluarte sul foi erguida uma torre de sinalização mas, nesse lado, ainda é visível parte da escarpa, cordão e três canhoeiras, cortadas no parapeito. Os dois meios baluartes remontam, assim parece, a épocas diferentes.  O flanco norte aparenta ser oblíquo à cortina, enquanto o do sul é perpendicular. Também as linhas rasantes não são do mesmo ângulo". Assim reza a descrição do Inventário Artístico de Portugal, de Nogueira Gonçalves.

F.M.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Ria de Aveiro - Postal Ilustrado

Postal Ilustrado





Tenho cá para mim que nem sempre sabemos apreciar as belezas que nos envolvem. As nossas minimarinas, permitam-me que assim as batize, são atrações a qualquer hora. Barcos e barquinhos, com predominância do branco, tão frequentemente espelhados na laguna, emprestam às nossas paisagens momentos únicos de contemplação. Não vale passar pela Ria de Aveiro a correr, quando há tanto que ver. E o belo que se vê enche-nos a alma. Experimentem!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Postal Ilustrado: Ria na Costa Nova


Ria na Costa Nova vista por Carlos Duarte

Para começar o dia com beleza

A arte fotográfica não está apenas no que as máquinas registam, mas, principalmente, nos olhares atentos e sensíveis de quem procura e capta os momentos certos na hora exacta. Está aí, na magia das fotos fixadas, a beleza da paisagem, a serenidade ou agitação das águas, a natureza viva das pedras, transformadas minuto a minuto, a paz dos pássaros que apreciam a maresia, timbrada pelo azul único do céu, que se reflecte na laguna para nosso deleite.

FM

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Postal Ilustrado: Pedra com vida


Na Praia da Barra, mesmo em frente ao Farol e junto à Meia-Laranja, há pedras com vida, batidas constantemente pelas ondas. Com vida, digo eu, porque suportam e alimentam a vida de arbustos, como a foto bem mostra. Passei  e não resisti. Aqui ficam as pedras, em jeito de quem convida a uma visita. Vá lá e olhe o nosso mar. Ontem estava sereno e límpido. Hoje deve estar igual... Não é que o Verão voltou?

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Postal Ilustrado: Farol e Pilotos da Barra



O Farol da Barra, posso garanti-lo, não está a cair. O que se vê não passa de um efeito fotográfico. Ao lado, no edifício dos Pilotos, as gaivotas resolveram descansar das suas fadigas, por vezes agitadas. E ali estavam elas, quais pilotos, a observar os barcos que hoje de manhã entravam e saíam num movimento já conhecido.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Postal ilustrado


Da ilha de São Jorge, nos Açores, recebi este postal ilustrado do João, leitor do meu blogue. Ali trabalha e vive há tempos e quis partilhar comigo e com os meus amigos esta terra bonita, Calheta de seu nome, porque o que é belo é para se ver. Não sei o que é viver numa ilha, com os horizontes a perderem-se no mar, estendendo-se depois ao sabor da imaginação. Penso que em qualquer ponto da vila ou da ilha se ouve, sobretudo no silêncio da noite, o rumor do mar a atirar-se à terra, ora mansamente ora com bravura. Imagino só, mas quem sabe se um dia não hei-de experimentar, ao vivo, essas sensações de sonho.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Postal ilustrado


O ENCANTO DA NOSSA RIA
Hoje de manhã, a caminho de Aveiro, um amigo comentou embevecido: a nossa região é, de facto, muito bonita; aprecie o encanto da nossa ria, com tanta água a envolver-nos por todos os lados! É verdade. Nem sempre sabemos apreciar o que temos de bom. Passamos a vida a criticar tudo e mais alguma coisa, sem assumirmos a coragem de reconhecer o muito de bom que possuímos. Uma das nossas grandes riquezas está na beleza da nossa ria, com todos os dias a mostra-se, com cores e ares diferentes, desafiadora, para que a apreciemos devidamente. Só que, com as pressas, nem sempre a olhamos com olhos de ver.

sábado, 29 de setembro de 2007

Postal ilustrado


MOLICEIROS MOSTRAM A RIA




Ali, no Canal Central, mesmo ao lado do Fórum, há sempre motivos que ilustram um qualquer postal ilustrado. Basta olhar daquele centro comercial, onde a maioria dos frequentadores procura algo que faz falta, para ver que tenho razão. Moliceiros que navegam, não ao sabor do vento, que costuma na ria encher as velas, nem das varas, que homens de garra antigamente (e ainda hoje, num ou noutro dia de festa) manejavam com arte e saber, mas a motor, levando turistas que se deliciam com a viagem, curta e saborosa. Experimentem, por favor.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Postal ilustrado — Castelo de Montemor-o-Velho



Nas minhas andanças de férias registei, para mais tarde recordar, sítios, monumentos, paisagens, pessoas, de tudo um pouco, afinal. O Castelo de Montemor-o-Velho é, todo ele, um monumento que nos desafia a memória do que lemos e ouvimos da História de Portugal. Se gostarem destas coisas de que eu gosto, aqui fica a sugestão para um fim-de-semana qualquer.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Postal ilustrado


MAR DE BUARCOS
- Apanha de marisco
Há hábitos que permanecem nos nossos genes. Penso que a pesca é um deles. Quando a maré baixou, os veraneantes, que antes estavam a apanhar um pouco de sol, no areal ainda escaldante, correram para as pedras, na ânsia de recolherem qualquer coisa que se comesse, na hora da merenda de um dia de Verão. Não seria, decerto, por fome, mas pelo prazer da apanha. E então lá andavam, atarefados, a ver quem mais enchia o saco de plástico de marisco.