Mostrar mensagens com a etiqueta Leituras. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Leituras. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 17 de março de 2009

Para estimular o gosto da leitura entre os jovens

A jornalista de assuntos científicos, Ana Gerschenfeld, diz hoje no Público, num pequeno texto do 2.º Caderno, que “Uma boa maneira de estimular o gosto da leitura entre os jovens poderá ser … pagar-lhes para fazerem a leitura em voz alta a pessoas idosas. Essa foi pelo menos a ideia que levou dois irmãos, os britânicos Heneage e William Stevenson, a criar o site eldertainment.co.uk. Para distrair as pessoas mais velhas; promover a transferência de saber e a interacção entre gerações; e para dar aos estudantes o apoio financeiro de que tanto precisam”. Ainda sublinha que “Há quem ache (…) que é triste ter-se chegado ao ponto em que as pessoas idosas têm de pagar para isso. Mas o esquema pode ter varias declinações: que tal um novo serviço público?" A ideia aqui fica. Não há nada como experimentar. FM

sexta-feira, 6 de março de 2009

Secundária de Ílhavo: Semana da Leitura

Na Escola Secundária de Ílhavo encerra hoje a Semana da Leitura. Iniciativa louvável, essencialmente por poder estimular o gosto pelos livros. Quando se sabe que as pessoas, sobretudo os jovens, estão mais voltadas para as novas tecnologias de comunicação (NTC), é bom saber que há escolas que insistem em educar para a leitura. E se é verdade que as NTC oferecem enormes saberes, de mistura com lixo, também não é menos verdade que os livros ainda são, julgo eu, a primeira e mais consistente fonte da cultura e da aprendizagem. Daí, portanto, o mérito de projectos como este.
:
Na Revista LER, de Março, António Barreto aborda a questão dos livros e da leitura. Assim:
António Barreto não poupa nas palavras quando fala de uma das principais bandeiras do governo de José Sócrates: o computador Magalhães. «Da maneira como o Governo aposta na informática, sem qualquer espécie de visão crítica das coisas, se gastasse um quinto do que gasta, em tempo e em recursos, com a leitura, talvez houvesse em Portugal um bocadinho mais de progresso. O Magalhães, nesse sentido, é o maior assassino da leitura em Portugal», considera o sociólogo e presidente da nova Fundação Francisco Manuel dos Santos, em entrevista à revista LER, nas bancas a partir de amanhã. «Chegou-se ao ponto de criticar aquilo a que chamaram “cultura livresca”. O que é terrível. É a condenação do livro. Quando o livro é a melhor maneira de transmitir cultura. Ainda é a melhor maneira. A coroa de todo este novo aparelho ideológico que está a governar a escola portuguesa – e noutras partes do mundo – é o Magalhães. Ele foi transformado numa espécie de bezerro de ouro da nova ciência e de uma nova cultura, que, em certo sentido, é a destruição da leitura.» Temas da longa conversa com Carlos Vaz Marques foram também as suas primeiras leituras, a «tentação do romance», os novos projectos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, as temporadas em Oxford (onde lê ficção «para a desbunda»), a relação com Portugal a partir da década de 60 («tive alturas em que Portugal me interessava e vivia frustrado por não poder voltar e houve momentos em que era exactamente o contrário e eu não queria nem ouvir falar de Portugal. Cheguei mesmo a pôr a hipótese de me naturalizar suíço») e a radiografia da escola portuguesa: «Passaram 50 anos e, por razões diferentes, a escola hoje destrói a leitura. Seja com a análise estruturalista linguística dos textos, seja pela ideia de que escola tem de ser mais a acção e tem de ser mais projecto e mais mil coisas que fazem a nova escola. A leitura na escola é a última das preocupações.»

sábado, 17 de janeiro de 2009

A CASA DA LEITURA: Um espaço a ter em conta

O meu blogue lembra hoje, com certo destaque, um espaço já aqui referenciado à margem: CASA DA CULTURA. Chamo a atenção dos meus leitores para o que se diz na apresentação do “site”: “A Casa da Leitura nos seus distintos níveis de leitura, oferece não apenas a recensão de mais de 1400 títulos de literatura para a infância e juventude, organizados segundo faixas etárias e temas, com actualização periódica semanal, como desenvolve temas, biografias e bibliografias. Tudo dirigido preferencialmente a pais, educadores, professores, bibliotecários, enfim, a mediadores de leitores. Em simultâneo, responde às dúvidas mais comuns sugerindo um conjunto de práticas destinadas às famílias e aos mediadores.” Agora, há que seguir as propostas da CASA DA CULTURA, no sentido de sugerir a crianças e jovens o que vale a pena ler.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

CRIANÇAS E JOVENS LÊEM MAIS

O PÚBLICO de ontem deu-nos uma excelente notícia: As crianças e jovens gostam cada vez mais de livros. Afinal, nem tudo é mau. Não se sabe bem se este fenómeno se deve ou não ao Plano Nacional de Leitura, mas é de supor que sim. É que, à sombra dele ou por meio dele, falou-se muito da necessidade da leitura, começando pelos mais novos. Com as famílias superocupadas e superpreocupadas, cabe às escolas e demais instituições a tarefa de estimular hábitos de leitura entre as crianças e jovens. E pelos vistos estão a cumprir, com resultados à vista, a função de os sensibilizar para o interesse pelos livros. Com o advento dos meios audiovisuais e em especial da Internet, houve quem garantisse que a tendência seria para a marginalização dos suportes culturais de papel, livros e jornais, em especial. Mas tal não está a acontecer. Penso que ultrapassada a fase inicial provocada pela novidade e pela possibilidade de andarmos pelo mundo, ao ritmo de um clique, as pessoas acabarão por regressar aos livros e jornais. Não pelo cheiro do papel e da tinta, mas pelo prazer que o seu manuseamento oferece e pela facilidade de os ter ali à mão, em cima dos joelhos, no bolso do casaco ou na mesa mais próxima. Eu, que sempre estive familiarizado com livros e jornais, também conquistei o gosto pelas novas tecnologias e pela Internet. Mas os velhos meios de formação e de estudo, os livros e os jornais, nunca perderam o seu lugar na minha vida. FM

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

REVISTA LER

Para quem gosta de livros 
e de leituras

Quem gostar de livros e de leituras tem na revista LER, do Círculo de Leitores, um excelente suporte. Dirigida por Francisco José Viegas, a LER publica-se todos os meses, excepto em Agosto.Para além de um conteúdo variado, com diversificada informação de livros publicados e a publicar, a revista oferece crónicas e críticas de real importância, a par de uma grande entrevista. 
Pela LER, que começou uma vida nova em segunda série, já passaram António Lobo Antunes, José Saramago e Margarida Rebelo Pinto. O número deste mês apresenta, em longa e circunstanciada entrevista, Eduardo Lourenço, de 85 anos, “O homem que ensina Portugal a pensar”. Quem gostar de Eduardo Lourenço, ficará a conhecer um pouco melhor este nosso compatriota, emigrante em França, mas que mantém uma ligação afectiva e efectiva a Portugal e a tudo o que por aqui se passa, sobretudo a nível cultural, e não só. Até parece que vive permanentemente entre nós, tendo em conta o que reflecte sobre o que se publica, o que se faz e o que se diz no nosso País. 
Sugestões de leitura, os livros que podemos esperar no início de uma nova temporada, Best-Sellers em diversos países, curiosidades de escritores, histórias e apontamentos, relação de livros recentemente publicados e extractos de obras completam esta edição da revista LER. A não perder, obviamente.

FM