domingo, 15 de outubro de 2006

Um poema de Eugénio de Andrade

NÃO SABEMOS Não sabemos nada, e o que temos é pouco: um nome, um nome em prosa correntia; tão pequeno que nem sequer alcança o ramo em flor de tília; menos ainda a estrela do pastor; um nome comum, Joaquim António João, bom para dizer quando o frio é mais duro; nome que bebe o orvalho nos olhos dos amigos mortos tão cedo; ou perdidos.

In “O Sal da Língua”

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