quarta-feira, 21 de novembro de 2007

A força dos Blogues



O mundo da blogosfera é mesmo interessante. Quem tem um blogue pode sentir isso, com toda a naturalidade e realismo. Escrevemos sobre variadíssimas facetas da vida, desde a mais simples à mais complicada, divulgamos aquilo de que gostamos, tornamos público o nosso diário por vezes mais intimista, alertamos para o que, a nosso ver, está mal, aplaudimos, com calor, o que está bem. Isto tudo sem pressões, sem balizas que não sejam a nossa consciência, os nossos valores e as nossas regras de vida.
Com muita frequência recebo notícias de pessoas que não via há anos, estabeleço contactos com gentes que nunca vi, recebo informações de todo o mundo. E perguntas, muitas perguntas, a que procuro responder com toda a prontidão, tendo de recorrer, frequentemente, a amigos e conhecedores dos temas que me põem.
Um dia destes, do Funchal, puseram-me questões relacionadas com S. Gonçalinho; ontem, pediram-me ajuda para localizar o editor de um poema de Fernando Pessoa, que há muito tempo publiquei no meu blogue; hoje, de Itália, alguém que quer entrar em contacto com o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré. A lista dos contactos seria muito grande para a divulgar aqui. Mas estes três exemplos, de três dias seguidos, dão uma ideia da verdadeira importância da blogosfera.

FM

3 comentários:

  1. É como diz, a força dos blogues é imensa. E o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré agradece toda a visibilidade que este seu blogue proporciona. Um muito obrigado em nome do Grupo.

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  2. Concordo em absoluto, pois também partilho essa experiência (ainda que, é claro, em menor dimensão).
    A blogosfera tem, contudo, alguns defeitos inerentes a essa total liberdade.
    Mas sou optimista: cabe a cada internauta escolher com cuidado para que blogs com qualidade, como este Pela Positiva, fidelizem leitores (eu, confesso, sou um exº).

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  3. Obrigado, amigos, pelas vossas achegas. Ao José Augusto quero dizer que por cá continuarei a aplaudir o que se faz de bom na nossa terra, que tanto amamos. Ao Luís, que já, ao que penso, terminou o curso de medicina, quero dar os parabéns, com votos de muitas felicidades. A medicina, sobretudo nos serviços de saúde, precisa um pouquinho de ser humanizada. Concorda?

    Um abraço para ambos

    Fernando Martins

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