quarta-feira, 1 de março de 2023

PEREGRINOS A CAMINHO DA PÁSCOA

Da mensagem do Bispo de Aveiro 
para este tempo


«Falar da Quaresma significa falar de peregrinação. Toda a experiência de fé descrita na Sagrada Escritura é atravessada pela categoria do peregrinar, do caminhar, do fazer uma viagem, do ir para um lugar. Percorremos o caminho da Quaresma à Páscoa como uma viagem de quarenta dias. O povo de Israel peregrinou 40 anos no deserto a caminho da Terra Prometida. O Povo de Deus continua esta caminhada ao longo dos tempos, é peregrino a caminho da pátria celeste.»

FESTIVAL DAS SOPAS

A paróquia da Gafanha da Nazaré está a preparar para o próximo dia 4 de março, a partir das 20h00, um festival de sopas para angariar fundos para a Jornada Mundial da Juventude. O evento realiza-se no Salão Polivalente (Trav. Margaça). “5 jornadas” dão acesso às sopas e ao pão. As sobremesas e bebidas são pagas por fora.
Posso garantir que haverá sopas para todos os gostos. Mas se for à moda da Gafanha, é certo e sabido que o feijão lhe garante outro sabor. 

terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

AÇORES - PARA REVER COM SAUDADES



Não somos muito viajados, mas regressamos das terras por onde passeamos com muita vontade de voltar. Nuns casos foi possível rever paisagens que nos encantaram e muitos outros ocuparam o lugar dos sonhos.
Só fui aos Açores um vez com a Lita e beneficiámos do acolhimento do nosso  filho João Paulo, professor em São Miguel, que nos acompanhou e elucidou sobre as povoações e miradouros que nos proporcionaram paisagens maravilhosas.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

BARCO DA ARTE XÁVEGA


Resolvi encaixilhar este barco da arte xávega, com todo o seu esplendor, emoldurado pelo céu luminoso e pelas areias dunares. Curiosamente, ali está, na Vagueira, como desafio  aos fotógrafos amadores, mas não só, enquanto aguarda a hora da maré.

NO MEU PAÍS NÃO ACONTECE NADA


Ruy Belo nasceu  
neste dia de 1933




No meu país não acontece nada
À terra vai-se pela estrada em frente
Novembro é quanta cor o céu consente
Às casas com que o frio abre a praça.

Dezembro vibra vidros brande as folhas
A brisa sopra e corre e varre o adro menos mal
Que o mais zeloso varredor municipal
Mas que fazer de toda esta cor azul

Que sobre os campos neste meu país do sul?
A gente é previdente tem saúde e assistência cala-se e mais nada
A boca é pra comer e pra trazer fechada
O único caminho é direito ao sol

No meu país não acontece nada
O corpo curva ao peso de uma alma que não sente
Todos temos janela para o mar voltada
O fisco vela e a palavra era para toda a gente

ENTRE O CARNAVAL E AS CINZAS

Crónica de Bento Domingues
no PÚBLICO


1. O jornal PÚBLICO, no Domingo passado, foi à missa, em Lisboa e no Porto [1], e ficou surpreendido por não encontrar os respectivos bispos a presidir à celebração. Na Sé de Lisboa, encontrou um jovem padre, José André, capelão do Hospital de Santa Maria e do Hospital de São Francisco Xavier, que, a propósito dos abusos sexuais na Igreja, citou uma conversa com o pároco da Sé: "Olha Zé, aguentar nós aguentamos, mas nós não fomos feitos para aguentar, fomos feitos para sermos felizes. Aguentar ciclos viciosos em que nos torturamos mutuamente não nos conduz à felicidade."
Baltazar Martins Jesuíno tem realçado, de várias maneiras, a educação para a felicidade [2]. São Tomás de Aquino antecede a sua ética teológica de um tratado de cinco questões sobre a felicidade, princípio e fim do agir humano [3]. Distancia-se dos seus contemporâneos que colocam essa questão apenas no fim e parece encontrar-se com Aristóteles, que fala da felicidade no primeiro e no último livro da Ética, embora se distancie dele na definição que dá de felicidade. Longe de se situar sob o signo da obrigação, como fazia a imensa maioria dos outros teólogos moralistas, a de Tomás é colocada sob a conquista da felicidade. Longe de ser regida pelo imperativo da obediência a uma lei exterior, não conhece outra lei a não ser a do amor. O mestre Tomás vai ao ponto de dizer que uma forma de agir que não fosse mais do que uma obediência à lei faltava-lhe uma dimensão essencial à virtude, que é para a pessoa ser atraída pelo bem, por ele mesmo, e não por ser coagida. É uma moral da liberdade colocada inteiramente sob o signo da realização evangélica do sujeito [4].

domingo, 26 de fevereiro de 2023

PRAIA DA BARRA - MOLHE DA MEIA LARANJA

 

Arranjo fotográfico do molhe da Meia Laranja, porventura o mais visitado das nossas praias. Daquele sítio aprecio, vezes sem conta, a boca da Barra, mas nem sempre surge no horizonte um barco a entrar.