quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Crueldade dos campos de concentração semelhante à de hoje

Papa recorda Jornada Mundial da Juventude
e diz que «crueldade» dos campos de concentração 
assemelha-se à do mundo de hoje


 «Naquele grande silêncio rezei por todas as vítimas da violência e da guerra. E lá, naquele lugar, compreendi mais do que nunca o valor da memória, não só como recordação de acontecimentos passados, mas como advertência e responsabilidade para o hoje e o amanhã, para que a semente do ódio e da violência não se enraíze nos sulcos da história», afirmou Francisco. A Polónia, prosseguiu, «recorda hoje a toda a Europa que não pode haver futuro para o continente sem os seus valores fundadores, os quais, por sua volta, têm no centro a visão cristã do homem».
 
Li aqui

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Visita aos avós — 26 de julho

Crónica de Maria Donzília Almeida


Lar do Comércio
Há muito tempo estava programada uma visita aos avós, os únicos sobreviventes que ainda teimam em viver, desafiando a voracidade do tempo. 
Por afazeres vários foi-se protelando a viagem dia após dia, até que numa manhã de calor estival, quase no início da semana, se tomou a decisão – ia ser naquele dia. 
As distâncias, substancialmente encurtadas pelo crescimento da rede rodoviária tão facilitadora, nem sequer são justificação para o esquecimento e abandono dos nossos entes queridos. 
Foi num quente dia de verão que visitámos a Dª Maria e o Sr. Manuel, agora na sua nova residência, em Catassol, na cidade da Maia. Recordo os velhos tempos em que lecionei aos maiatos, que durante sete anos preencheram a minha atividade profissional. Ocorre-me sempre à memória, o soneto de Camões, que reza : “Sete anos de pastor Jacob servia/Labão pai de Raquel, serrana bela;/Mas não servia ao pai, servia a ela/E a ela só por prémio pretendia…” Eu…só ambicionava o sucesso educativo dos meus alunos, não enganava ninguém! 

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Tourada na Terceira... Todo o cuidado é pouco



Não… não fiquem para aí a pensar que se trata de uma tourada à espanhola ou à portuguesa, com touros de morte, na arena, ou bandarilhados, com sangue a espichar das feridas profundas provocadas pelas fartas afiadas. Trata-se de uma tourada ao jeito portuguesíssimo da ilha Terceira, nos Açores. A Terceira porque, ao que suponho, foi a terceira a ser descoberta pelos portugueses. E tem, naturalmente, as suas tradições. 
Conheço algumas histórias das touradas, à corda, que o meu filho João Paulo me descreveu quando lá esteve a trabalhar como professor. Mas desta vez a história veio do meu filho Pedro que, por tanto as ter ouvido do João Paulo, resolveu dar um salto de Ponta Delgada, em São Miguel, onde foi passar férias, para conhecer de perto a Terceira com as touradas, mas não só. E gostou, pelo que me diz.
Enviou-me há momentos duas fotos da tourada, vista por ele ao longe, à cautela. Quando lhe recomendei que não se pusesse a jeito, que as brincadeiras podem dar mau resultado, o meu Pedro garantiu-me que foi para uma zona onde havia segurança, tanto mais que lá se acoitavam também mulheres e crianças. O pessoal da corda, decerto, terá em conta isso mesmo. 
Disse-me que não faltava quem fizesse piruetas mesmo perto do touro e ousasse aproximar-se dele para o desafiar, mas pode haver falhas e feridos não têm faltado. 
De outros temas hei de falar mais tarde quando tiver dados curiosos. Uma coisa é certa: o Pedro anda encantado com o nível das festas de Praia da Vitória, com a riqueza de museus que visitou, com a alegria do povo que sabe viver as suas tradições com entusiasmo. Aproveita, Pedro, que a vida passa a grande velocidade, embora não acredites nisso. 

Zeca Afonso nasceu há 87 anos

1929 - 2 de agosto 



«Em Aveiro, na Travessa do Passeio, da freguesia da Glória, nasceu José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos, vulgarmente conhecido por «Zeca Afonso», que se notabilizou como cantor. Foram seus pais o Dr. José Nepomuceno Afonso dos Santos, natural do Fundão, D. Maria das Dores Dantas Cerqueira, natural de Ponte de Lima, faleceria em 23 de Fevereiro de 1987 (Conservatória do Registo Civil do Aveiro,Livro dos Nascimentos de 1929, Registo n.º 544) – J.»

"Calendário Histórico de Aveiro" 
de António Christo e João Gonçalves Gaspar 

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Férias na memória



Estamos oficialmente de férias. Estamos de férias pela razão óbvia da chegada de agosto. Sempre foi assim na nossa vida, mormente com a chegada dos filhos. Com eles, calcorreámos alguns recantos do nosso país. Foram os melhores anos da nossa vida. Vê-los brincar ao ar livre sem horários fixos e obrigações escolares, saltar montes e vales por aqui e por ali, dormir à noite com o luar a entrar brandamente na tenda familiar, acordar com sol alto ou na leda madrugada para beber frescura sadia, olhar serras e horizontes com aldeias típicas, citânias, monumentos, rios e ribeiros, de tudo um pouco se encheu a nossa memória. E hoje, 1 de agosto, revivemos estórias de há bons anos, que a realidade é outra, sem pernas para andar. 
Boas férias para todos.

Jeremias Bandarra "assina" peça de porcelana São Gonçalinho 2016

Li no Diário de Aveiro 


«A sessão de lançamento aconteceu anteontem à noite e, envolta em grande mistério, não podia ter corrido melhor, “com todas as pessoas muito agradadas com a peça que apresentámos”, garantiu César Carvalho ao nosso jornal. E pela primeira vez, a Mordomia apostou num prato de porcelana, de 27 centímetros, pintado por Jeremias Bandarra. “Este artista, só por si, acrescenta valor à peça”, defendeu o juiz da Mordomia, considerando ainda que Jeremias Bandarra, como aveirense, “teve um gosto muito especial em trabalhar neste projecto”, como, aliás, “o próprio explicou na sessão de lançamento. Jeremias conhece desde sempre São Gonçalinho, ainda se recorda do chão em terra batida junto à Igreja e sempre teve uma ligação emocional o Padroeiro da beira-mar”.»

NOTA: Texto e Foto do Diário de Aveiro

«Fraternidade» é única resposta ao ódio e à violência, defende Francisco

Nada justifica o sangue dum irmão


«O Papa Francisco disse hoje na Polónia que é impossível vencer o ódio e o terror com “mais violência” e convidou os jovens católicos de todo o mundo a promover a “fraternidade” como resposta ao mal.
“Não queremos vencer o ódio com mais ódio, vencer a violência com mais violência, vencer o terror com mais terror. A nossa resposta a este mundo em guerra tem um nome: chama-se fraternidade, chama-se irmandade, chama-se comunhão, chama-se família”, defendeu, durante a vigília de oração que reuniu mais de 1,5 milhões de pessoas durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).»

Ler mais na Ecclesia