terça-feira, 8 de outubro de 2013

Missão Jubilar — Dia da Procissão

Na Gafanha da Nazaré, 

a procissão sai da igreja da Chave para a igreja matriz, 

pelas 21 horas





Com a procissão de velas que vamos realizar no dia 11 de Outubro, antevéspera do aniversário da última aparição de Nossa Senhora em Fátima,
queremos voltar o olhar do nosso coração para Maria. Ela é modelo de fé, medianeira de graça, companheira de caminho, intercessora junto de seu Filho, Jesus. Ela é Mãe de Deus, Mãe da Igreja e nossa Mãe.
Com Ela caminhamos: Ela é cheia de graça. Com Ela acreditamos: Ela é Mestra na escola da Fé. Com Ela rezamos: Ela tem um lugar incontornável na história da salvação.
Em comunhão com o Papa Francisco consagramos o Mundo e confiamos a nossa Diocese ao olhar vigilante e maternal de Maria.
Convido toda a Diocese a louvar Maria e a sentir o olhar terno e o coração atento da Mãe de Deus sobre cada um de nós e sobre todos quantos aqui vivem.
Em cada vela acesa e na luz que da procissão irrompe espelha-se o olhar de Maria e manifesta-se o amor do seu coração às nossas famílias e à nossa Terra. “Um dia vou louvar Maria…Hoje é o Dia!”

António Francisco dos Santos, 
Bispo de Aveiro

Perdão da dívida

Crónica de Bento Domingues, 

no PÚBLICO de domingo




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O Marnoto Gafanhão — 11

Um texto inédito de Ângelo Ribau Teixeira


Que vida esta!



Começava mais uma época de trabalhos, que era exclusiva dos marnotos da Gafanha já que, os de Aveiro, não tendo terras, se limitavam a consumir o tempo, visitando de vez em quando a salina, acautelando alguma “cambeia” que as marés vivas tenham provocado, ou passeando debaixo dos arcos do Hotel Arcada, local soalheiro e abrigado dos ventos do nordeste, que no inverno enregelavam o corpo até aos ossos…
Enfim, cada qual nasce para o que nasce!
E para o Toino não era nada bom ser filho de lavrador, com terras! 
E lá foram na segunda-feira seguinte para os viveiros da “Corte do Paraíso” começar com a apanha do moliço. O pai do Toino com um ancinho e a gadanha ao ombro, o Toino com um ancinho, montam cada um na sua bicicleta e toca a andar em direção ao… “Paraíso”??!!!
Atravessaram a ponte de madeira que liga á estrada que dá a Aveiro e aí foram a caminho dos “moinhos”, onde se localizava o Paraíso. O vento norte corria de mansinho, mas frio como o gelo. As orelhas e as mãos sentiam-no bem. Pior seria quando tivessem, ao chegar ao viveiro, de tirar as calças, ficar em cuecas e entrar na lama. “Enfim, veremos…”, ia cogitando o Toino, tentando meter uma mão no bolso e conduzindo a bicicleta sem mãos.
Chegaram. Calças fora, cuecas arregaçadas e toca de descer para o viveiro.
— É pá! — diz o pai do Toino para um cunhado —  Está mesmo frio… Toca a gadanhar para aquecer. Enquanto nós cortamos o moliço, o Toino com o ancinho vai-o juntando em montes pequenos para depois serem “zurrados” para junto da estrada, d´onde mais tarde serão carregados para os carros de bois, que o conduzirão às terras, na Gafanha.
Com o correr do dia, e como o céu se encontrava límpido, o sol ia aquecendo o ar ambiente, mas não a lama onde se enterravam os trabalhadores. O corpo com o trabalho, aquecia. Mas as pernas e os pés, valha-lhes Deus, nem os sentiam…

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

As Pontes


Ponte no Jardim Oudinot

A ponte da foto substituiu a velha Ponte da Cambeia que conheci desde menino e que o progresso deixou que morresse. A outras aconteceu o mesmo. E vieram novas pontes mais de acordo com a vida atual. Não sou nostálgico ao ponto de carpir mágoas por ver  as que substituíram as primeiras pontes da Gafanha da Nazaré. Hoje, contudo, e a propósito desta foto guardada nos meus mal arrumados arquivos, apetece-me frisar a importância de estabelecermos pontes nas nossas relações pessoais e familiares, como fundamentais a uma vida social mais equilibrada. 
Depois das eleições autárquicas, que protagonizámos há dias, urge unir esforços para todos contribuirmos para o progresso sustentado das nossas terras e comunidades. Construindo pontes firmes que impeçam conflitos e guerras, que a nada conduzem.

Outras formas de blogar

"Outras formas de blogar" vai ser uma rubrica, sem dia nem hora certos, para sublinhar o que me dá gozo no mundo da blogosfera



Hoje registo, com muito gosto, dois blogues de duas jovens artistas que aprecio e de quem sou amigo desde sempre. Os meus parabéns, pois, para:

Sara Bandarra

e Cláudia Ribau


Reformar é também cortar...

Para pensar um pouco, que também é preciso


«Reformar é também cortar, e só o mais néscio dos observadores presumiria que Portugal sairia de uma falência das suas contas públicas sem prejuízos, perdas e danos para todos. Evidentemente, o desejável seria não termos chegado a esta humilhante situação de, pela terceira vez em pouco mais de trinta anos, sermos obrigados a submeter o nosso poder de decisão às decisões impostas pelos nossos financiadores, que, naturalmente, perante o descontrolo dos nossos gastos, nos obrigam a medidas draconianas e a custos elevados pelo dinheiro que (ainda) nos emprestam.»

Ler aqui... 

domingo, 6 de outubro de 2013

Pacheco Pereira critica o Governo

No rescaldo das Autárquicas 


«No rescaldo das Autárquicas, o PÚBLICO falou com José Pacheco Pereira, militante do PSD, para quem a partidocracia (que gera carreiras e empregos na política) foi a mais atingida nestas eleições. Numa entrevista a publicar na íntegra domingo na edição impressa, o comentador e colunista do PÚBLICO tece duras críticas à actuação do Governo e acusa Paulo Portas de ter sido desleal para com o PSD no discurso da noite eleitoral. Para Pacheco Pereira, os partidos políticos têm de reflectir sobre a vaga de vitórias de candidatos independentes. E alerta: "Os partidos não têm nenhum acordo com a eternidade".»

Ver vídeo aqui

No PÚBLICO online

Perdão da dívida

«Pedir o perdão da dívida pode ter inconvenientes. Não lutar por ele é continuar com o país estrangulado. Na Eucaristia, os cristãos confessam  que é no perdão que Deus manifesta o seu poder. Demos essa oportunidade a Angela Merkel.»

Bento Domingues,

No PÚBLICO de hoje

Nota: A crónica de Bento Domingues pode ser lida no meu blogue amanhã na íntegra.

Homem respeitável

«Um homem é tão mais respeitável  

quanto mais numerosas são as coisas das quais se envergonha»


George Bernard Shaw (1856-1950),
escritor e dramaturgo irlandês

No PÚBLICO de hoje

sábado, 5 de outubro de 2013

Pincelada do outono




Outono

Chega o outono…
A natureza adormece
A árvore se desnuda
Atapetando o chão…
Libertação
Recolhimento
Prostração
Do amadurecimento!
Solidão
Do envelhecimento!
A vida estremece
E desaparece…
Restando
A hibernação.
Mas acontece
Que a letargia
Do outono
Em longo sono
Que nos intriga
É a fadiga
Consumação
Da canseira
Do verão!

M.ª Donzília Almeida


27.09.2013