terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Os anciãos ajudam a contemplar com mais sabedoria

UM BALANÇO EM PERGUNTAS
João Aguiar Campos

"Neste tempo de balanço é bom que também a Igreja se interrogue sobre se incrementou o serviço aos seniores, melhorando a sua pastoral neste domínio. Deixando, por exemplo, de os considerar apenas como os mais assíduos dos praticantes, que evitam a total desertificação das missas da semana... Há, realmente, a obrigação de contribuir para a sua qualidade de vida, através de iniciativas que os envolvam fora dos atos de culto."

A Caminho do Natal - 10


Neste Advento procurar a beleza de Deus

A bênção de Aarão augurava a cada crente israelita: «O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face» (Números 6,25), palavras que celebram e despertam a beleza de crer.
Imaginar que Deus tem um rosto que refulge, luminoso, significa afirmar que Deus é beleza, que tem um coração de luz.
A nossa tarefa mais urgente é repintar o ícone de Deus: descobrir um Deus luminoso, um Deus solar, rico não de tronos e de poderes, mas aquele cujo verdadeiro tabernáculo é a luminosidade de um rosto, o Deus de grandes braços e com um rosto de luz, o Deus finalmente belo, presságio de alegria.
Deus já não pode ser empobrecido ou diminuído pelas culpas do homem. Ele é energia, futuro, sentido, mão viva que toca nos olhos e os abre, e, onde Ele se poisa, traz luz e faz nascer. Das suas mãos flui a vida, como rio e como sol, jubilosa e imparável.
Deixamos um convite para empreender uma viagem rumo ao rosto belo de Deus, para uma pesquisa onde a viagem é verdadeira; sobre ela, uma estrela polar e, ao longo da rota, algumas regras de navegação:


Manoel de Oliveira completa 104 anos


Um exemplo de vida e de amor ao trabalho


Manoel de Oliveira completa hoje 104 anos.É o cineasta mais idoso do mundo ainda em atividade. Diz a comunicação social que tem a cabeça cheia de ideias para novos filmes. Decerto porque segue à risca o princípio de que parar é morrer. 
Manoel de Oliveira é para todos nós um exemplo de vida e de entusiasmo pelo trabalho. E, pelo que é possível saber, não gosta que lhe falem em terminar a carreira de realizador cinematográfico. São muitos os filmes que fez e não tem conta o número de prémios que recebeu. Palavras de aplauso ou críticas ao seu trabalho pouco lhe interessam. Gostámos de alguns filmes dele e não compreendemos outros por demasiado parados. Mas hoje, dia em que completa 104 de vida, queremos tão-só desejar-lhe muita saúde para que prossiga na sua dinâmica de nos ensinar a amar o trabalho e a vida.

Ler aqui e aqui

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Direitos do Homem nascem... No papel

Li na RR.


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PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues




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A Caminho do Natal - 9





ADVENTO É…

Tempo de… se deixar guiar pela estrela
tal como os Magos
que vinham de longe, muito longe.
Tempo de… esperar a LUZ que vem.
Tempo de… cuidar da casa/lar que protege,
 aconchega e ajuda a preparar os caminhos.

Tempo de… olhar e encontrar
o que nos aproxima
e o que nos afasta da Luz que vai chegar.
Tempo de… parar e sentir o Sol/Menino
a aquecer os nossos corações.

E, serenamente,
chegar ao Natal bem dentro do presépio
com Maria, José e toda a família
a adorar este Deus que se fez Menino,
para que as portas do coração
se abram de par em par
e O acolham com alegria e esperança.

M. Lurdes

domingo, 9 de dezembro de 2012

O nosso povo luta sempre, olhando para a frente

FORÇA E SABEDORIA DO POVO, TAMBÉM EM TEMPO DE CRISE

António Marcelino

Muita gente que governa, legisla, promove manifestações e grita slogans até à rouquidão desconhece o povo português ou conhece apenas uma parte dele. Esse povo que segue a sua vida e luta por ela com realismo e sabedoria, rindo-se dos que falam dele e dizem que em seu nome, sem o ouvirem e o conhecerem. Quando Sá Carneiro falou do “povo real” muitos gostaram da expressão e abusaram dela. Soava-lhes bem, mas nunca lhe captaram o verdadeiro sentido. Gritava-se, a torto e a direito, que “o povo é quem mais ordena”. E ordenou mesmo. Calou os jovens milicianos da quinta divisão que andaram, após a revolução, a percorrer as aldeias do interior para instruir o povo inculto. Fui testemunha da sua ignorância e disparates.
A reserva moral e a força de um país estão no povo que o constitui. Há tempos, na TV, perguntaram ao arcebispo de Braga como é que o povo do norte sentia e vivia a crise. O povo, disse ele, mais ou menos por estas palavras, sente a crise, mas não deixa de fazer o que está ao seu alcance para continuar o seu caminho. Não deixou as suas romarias e a sua alegria natural, trabalha e pensa que nem tudo está perdido.