sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

NOVO CARDEAL PORTUGUÊS: A mulher deve poder ficar em casa

No PÚBLICO online




"Em entrevista ao Correio da Manhã, Monteiro de Castro afirma que “o maior problema de Portugal” é o “pouco apoio que o Estado dá à família”. “A mulher deve poder ficar em casa, ou, se trabalhar fora, num horário reduzido, de maneira que possa aplicar-se naquilo em que a sua função é essencial, que é a educação dos filhos”, sustenta.
A resposta surge na sequência de uma pergunta sobre se está a acompanhar a situação difícil do país. O mesmo acontece na entrevista que o novo cardeal português dá ao Jornal de Notícias, na qual insiste que “Portugal tem de dar mais força às famílias, pôr os nossos portugueses a produzir em Portugal e não fora”. “Devíamos dar muito mais valor à família e ao valor da mulher em casa”, continua.
“O trabalho da mulher a tempo completo, creio que não é útil ao país. Trabalhar em casa sim, mas que tenham de trabalhar de manhã até à noite, creio que para um país é negativo. A melhor formadora é a mãe, e se a mãe não tem tempo para respirar como vai ter tempo para formar”, questiona Monteiro de Castro, ainda na entrevista ao Jornal de Notícias.

CÚPULA É MAIS EUROPEIA NUMA IGREJA CADA VEZ MAIS DO SUL

NO PÚBLICO DE HOJE






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MAIS UM LIVRO DE AIDA VIEGAS



​No próximo dia 24 de fevereiro, sexta-feira, pelas 17 horas, vai ser apresentado no Salão Cultural da Casa da Cultura de Aveiro o livro "LAURA - Um Grito no Silêncio". A sessão é organizada pela Academia de Saberes daquela cidade e pela autora, Aida Viegas.
Conhecida e multifacetada escritora, Aida Viegas merece o apoio dos aveirenses e não só.

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Formação adequada e participação ativa

Um artigo de António Marcelino




Um princípio conciliar muito claro e exigente, expresso na Constituição da Liturgia, refere-se à consciência necessária da Igreja e dos cristãos, em geral, de que é “através da liturgia que se atua e opera a nossa redenção”. Assim se pode dizer que os crentes só podem fazer a experiência completa do mistério pascal de Cristo mediante a sua participação na liturgia da Igreja. Há uma unidade indissolúvel entre o dom de Deus que vem até nós e nos santifica e a ação cultual da Igreja, que significa ir ao encontro desse dom para acolher, louvar e agradecer. Esta unidade traduz-se na centralidade do mistério pascal e na presença de Cristo na Igreja. “Cristo está presente na sua Igreja, muito especialmente nas acções litúrgicas”, assim diz o Concílio.
A natureza da liturgia e dos seus efeitos tornou-se mais expressiva na fórmula, já antes citada e, hoje, muitas vezes repetida: “A liturgia é o ponto mais alto para o qual tende a vida e ação da Igreja e, ao mesmo tempo, a fonte de onde dimana toda a sua força”.
Para a melhor compreensão desta realidade, o Concílio logo sentiu a necessidade de indicar dois caminhos complementares para orientar toda a renovação: a formação litúrgica dos cristãos e a sua participação ativa nas celebrações. Um e outro iriam depender da hierarquia, dado que ela é um serviço permanente ao Povo de Deus. 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

"CARNAVAIS DA RIA" NO MUSEU DA CIDADE DE AVEIRO ATÉ 29 FEVEREIRO






Esta é uma exposição de caráter lúdico que oferece de forma unificadora uma gama de objetos de estudo, peças, imagens e informações representativas e dispersas dos diferentes municípios da Região de Aveiro, formando um conjunto cultural, que reflete modos de vida, expressões culturais, crenças e costumes regionais.
Para a concretização da referida exposição, contribuíram Municípios de Águeda, Albergaria-a-Velha, Estarreja, Murtosa e Sever do Vouga; as Juntas de Freguesia de Oliveirinha e da Glória [Aveiro] a Fundação do Carnaval de Ovar e ainda instituições como, a Associação Cultural e Recreativa Os Baldas e a Associação Chio-Pó-Pó de Ílhavo.
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Praia da Barra: pôr do sol

Pôr do sol (Foto do Ângelo Ribau)

Tenho para mim que o registo de uma imagem como esta exige uma boa dose de paciência, um cuidado especial na regulação da objetiva e um olhar atento para não perder a oportunidade que, penso eu, dura poucos segundos.. Já tentei, mas não resultou. Ou sai desfocada, ou o sol, com o seu brilho intenso, abafa tudo... Como não sou artista, nem com a digital no automático sai coisa de jeito. Quem me dá umas lições?

Cavaco cancela visita a escola

O presidente Cavaco Silva cancelou hoje uma programada visita à Escola António Arroio, alegadamente por falta de condições de segurança. Tenho dificuldades em aceitar esta atitude do nosso Presidente da República. Que eu saiba, uma manifestação de alunos não é, seguramente, uma ameaça terrorista. Uma manifestação tem de ser entendida como um direito democrático, sendo legítimo o protesto de falta de condições para uma escola funcionar convenientemente. Causa-me, por isso, a ser verdade que a razão estaria na falta de segurança, uma impressão muito negativa, saber que o nosso Presidente tem medo de manifestações de jovens.

PIETÀ

Um artigo  de Vasco Graça Moura,
no DN


Mulher com um familiar ferido durante protestos contra o presidente do Iémen, 
15.10.2011 (Samuel Aranda/The New York Times) 


A imagem da mulher que segura o filho morto nos braços tornou-se, a partir da Idade Média, uma importante referência plástica e emocional do Cristianismo. Da rude imaginária medieval, de origem alemã (os Vesperbilder), desde o século XIII, e da Pietà dita de Avignon, de meados do século XV - esta ainda com processos típicos dos primitivos na elaboração realista da representação -, até aos Renascentistas e Maneiristas, à estatuária religiosa do Barroco e a Van Gogh, a figuração da mater dolorosa tornou-se um símbolo do drama humano que representa a perda de um filho. Mas na série avulta, sem carga expressionista, a Pietà do Vaticano, de Miguel Ângelo (1499), em que são representadas a gravidade melancólica da mãe, alcandorada a um idealizado plano neoplatónico e metafísico, e a morte do filho, a finitude irremediável do corpo humano, numa articulação indissociável e deslumbrante entre esses dois planos.

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SETE DIAS - 16 a 22 de fevereiro

Na SÁBADO de hoje

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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

“Camões e a Química – A Química em Camões”


Um livro de Armando Tavares da Silva



“Camões e a Química – A Química em Camões” é um livro de Armando Tavares da Silva, professor catedrático da Universidade de Coimbra na situação de aposentado. Trata-se de uma edição patrocinada pela CIRES — Companhia Industrial de Resinas Sintéticas, que veio a lume no âmbito das comemorações dos 50 anos de atividade daquela empresa. 
A obra de Camões, épica e lírica, tem sido suficientemente estudada e divulgada, decerto à medida da sua grandeza e qualidade, mas também do lugar de destaque que o “príncipe dos poetas portugueses” ocupa na história de literatura universal. 
Armando Tavares da Silva, com o seu gosto pelos temas históricos e com os seus elevados conhecimentos da Química, seria, como foi, a pessoa indicada para se debruçar sobre esta vertente da cultura na obra de Camões. Penso que não muitos estudiosos poderiam enveredar por aqui, olhando para a obra camoniana na mira de descobrir os seus conhecimentos nesta matéria não muito literária. 
Li o livro de Prof. Tavares da Silva com curiosidade, não obstante a minha posição de leigo nestes temas do âmbito da ciência ao mais alto grau. Confesso que, ao ler Os Lusíadas ou a lírica de Camões, nunca me passou pela cabeça catar palavras, frases ou expressões que denotassem os saberes do nosso maior poeta na área da Química. Daí um dos méritos deste trabalho do autor de “Camões e a Química – A Química em Camões”. 
O livro foi editado em excelente papel, capas cartonadas, e apresenta-se com boas ilustrações. 
Felicito o autor pelo trabalho que elaborou, sendo uma preciosa achega para um Camões não muito bem conhecido. 

FM 

Na contracapa pode ler-se, em jeito de desafio aos leitores: 

«Sendo Camões um homem do Renascimento, ávido de novas experiências e de conhecimento, até que ponto e em que medida as novas ideias e teorias no domínio da química — e dos materiais e substâncias, suas propriedades e aplicações — chegaram ao conhecimento de Camões e terão influenciado o seu pensamento e atitudes?»