segunda-feira, 4 de julho de 2011

Regata da Ria - 2011

(Foto do Marintimidades)


Não assisti à regata da Ria, dia 2, mas pude ler as considerações que sobre ela teceu Ana Maria Lopes no seu Marintimidades. Concordo com as suas afirmações oportunas. Afirmações de quem sabe do que fala, ou não estivesse a ria no seu ADN, burilado com muitos estudos e diversas observações. Veja aqui.

Reforma Administrativa: Menos freguesias para já



O jornal i informa hoje que a Reforma Administrativa local vai mesmo avançar, como recomenda a Troika. O Governo vai cortar entre mil e 1500 freguesias, mas não pretende mexer nas câmaras municipais. Mexer nas câmaras é muito complicado, mas presumo que o Governo vai perder esta oportunidade, quiçá única, para o fazer. Ficaria o assunto resolvido por muitos anos.
Quando é público que muitas câmaras não terão, tão cedo, fundos comunitários ou outros para obras nem viabilidade económico-financeira para uma sobrevivência condigna, espanta-me que o Governo não olhe de frente para este problema, mostrando um receio enorme, não obstante ter as costas protegidas pelo FMI e pela UE.
O i também informa que as próximas autárquicas terão novas regras, permitindo autarquias monocolores. O primeiro candidato da lista mais votada é livre de escolher os seus vereadores. Parece-me uma boa decisão.

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E julho chegou e o verão se instalou



Convívio de fim-de-ano

Maria Donzília Almeida


E julho chegou e o verão se instalou, já com alguns amuos pelo meio. Para trás ficou a primavera, o fim das aulas, das avaliações, da lufa-lufa em que os professores andaram, durante nove meses! Número curioso, se associarmos ao seu significado, a gestação da vida humana.
E nós, professores, o que gerámos, neste mesmo lapso de tempo, que corresponde aos três períodos do ano letivo? Sucesso? Todos nos daríamos por muito satisfeitos e realizados se as estatísticas que o governo quer ver estampadas nas pautas, por esse país fora, correspondessem à realidade. Faz-se tudo, para que as criancinhas transitem de ano, os mais diversos malabarismos acrobáticos, para que cheguem ao fim e possam dizer: sou o maior! Passei de ano, apesar de ter dado cabo da cabeça aos meus professores e de me ter marimbado completamente para os livros.

No desfiar de 29 anos de recordações

Alegria nos rostos de todos


III CONVÍVIO DE CRISMADOS 
NO JARDIM OUDINOT

Cumpridas praticamente três décadas após a celebração do sacramento da Confirmação, os crismados de 1982, da Paróquia da Gafanha da Nazaré, estiveram mais uma vez reunidos em são e fraterno convívio, como forma de reforçar valores adquiridos ao longo do percurso catequético.
O local escolhido foi o Jardim Oudinot, espaço aprazível e acolhedor para os elementos que responderam positivamente à chamada. O encontro teve a presença do catequista Hélder Vidreiro da Rocha, um dos responsáveis pelo acompanhamento dos jovens, que teceu umas considerações iniciais acerca da importância dos valores cristãos na vida de todos, enfatizando a atitude altruísta como fulcral para manter relações sólidas e duradouras. Assim, prosseguiu, caberá a cada um ir ao encontro do seu ideal de vida e empenhar-se na construção de uma sociedade mais actuante, inspirados pelo amor como entrega ao outro.
Por reconhecerem o convívio como uma dádiva saudável de relacionamento que se pretende ainda mais aprofundado, cada elemento comprometeu-se a estreitar os laços de união entre as respectivas famílias, no sentido de consolidar os propósitos fundadores de cada encontro.

Texto de Hélder Ramos
Foto de Sandra Ramos

Governo não tem «margem para erros»



Portugueses estão unidos na insatisfação com Portugal e Governo não tem «margem para erros», diz Grupo Sociedade e Política da Pastoral da Cultura

O Grupo Sociedade e Política do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura considera que a abstenção eleitoral provou o descontentamento da população com o país e salienta que o novo Governo não tem «margem para erros».«Os Portugueses estão unidos numa insatisfação séria com a atual situação do País», sendo esta «talvez a única conclusão clara dos resultados eleitorais de 5 de junho», assinala o documento intitulado “Tempos de exigência”.
Para o Grupo Sociedade e Política, «a esperança inerente à entrada em cena de um novo Executivo» é insuficiente para «fazer esquecer a abstenção que continua a revelar o descrédito da política e dos seus atuais intervenientes, mesmo considerando as muitas dúvidas que existem quanto à sua real dimensão».

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domingo, 3 de julho de 2011

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

(Clicar na imagem para ampliar)

O casamento no Mónaco: na Igreja Católica há aceção de pessoas?

Principado do Mónaco 


As televisões deram grandes espaços ao casamento que teve lugar no Mónaco, entre Alberto e Charlene. Jornais e rádios seguiram-lhe o caminho. Príncipe e noiva fazem parte das personalidades VIP e não podem evitar que os órgãos da comunicação social se debrucem sobre o que fazem e não fazem. O espetáculo faz parte integrante dos  esquemas dos media, na ânsia de atrair telespetadores, ouvintes e leitores.
Não sou um adepto das festas cor-de-rosa e muito menos das suas histórias e mexeriquices, mas respeito naturalmente os que precisam de festa, cor, alegria e gente famosa para deslumbrar o povo e oferecer-lhe sonhos. Tudo bem.
Não sei se vou ferir alguém (não é essa a minha intenção) com o que vou dizer. Não gostei nada de ver, na cerimónia do matrimónio católico tantos bispos e tanta pompa. Ensinaram-me desde menino que na Igreja Católica somos todos iguais, com os mesmos direitos e obrigações. Na Igreja Católica não há, nem deve haver, aceção de pessoas. Porquê, então, todo aquele aparato? Dir-me-ão que os bispos e os padres que lá estavam, para um simples casamento, foram convidados pelos noivos. Será? Neste caso, se um simples casal de noivos desejar o seu bispo no seu casamento, haverá hipótese de ele se disponibilizar para isso? Não seria mais bonito que o casamento de Alberto e Charlene fosse presidido pelo pároco da freguesia, como acontece numa cerimónia normal? Ou há mesmo aceção de pessoas? Eu não gostaria que houvesse.

Fernando Martins