quarta-feira, 30 de setembro de 2009

PERCEBEU?


O país precisa
de ter caminho.
Porque está à beira
do abismo


"A verdade é que Cavaco Silva ocupou uma fatia do seu discurso dizendo que nunca se referiu a quaisquer escutas e uma segunda fatia do seu tempo lançando um violento aviso aos seus assessores (só o Presidente fala pelo Presidente). Depois tira uma terrível conclusão, que lança uma nuvem de suspeitas - seja ao acusar (quem?) de fazer uma campanha eleitoral desviada do essencial, seja de manipular a opinião pública durante a mesma campanha. E por fim acusa incertos de tentarem colá-lo ao PSD. Por fim, exige esclarecimentos. A quem? Uma conclusão para bom entendedor: Cavaco não pode ver Sócrates nem pintado."


Martim Avillez Figueiredo, director do i
Ler o Editorial do i aqui

Resultado eleitoral e perspectivas de futuro

A minha opinião,
agora e aqui expendida,
é pessoal, livre,
sobre o acontecimento,
e que só a mim compromete


"Se o novo governo olhar com olhos objectivos e críticos a realidade do país, aceitar o contributo de uma oposição lúcida e esclarecida, não adaptar as exigências da democracia aos seus interesses, dispensar gente que já mostrou que mais divide que concilia e constrói, contar com as capacidades da sociedade civil, fizer uma política humanista com critérios claros e valores duradoiros, respeitar o povo com as suas convicções profundas e os seus valores religiosos, morais e éticos, tomar consciência de que o orgulho confunde e empobrece e só a humildade dá lucidez e coerência, respeitar e defender a família, única instituição natural indispensável, corrigindo os erros graves já cometidos que a destroem e minimizam, for vanguardista no respeito pela verdade e pela isenção, der aos pobres condições de vida digna e não apenas subsídios de dependência, proporcionar aos jovens perspectivas sérias de futuro, respeitar quem traba-lha e lutar, sem tréguas, pelo direito ao trabalho e à paz social… então, o povo que votou maioritariamente PS não se sentirá iludido nem enganado e o partido vencedor não tirará da vitória senão a responsabilidade diária de melhor servir a todos e a ninguém esquecer."

António Marcelino
Ler todo o texto no Correio do Vouga, em Opinião, aqui

Postal Ilustrado: Farol e Pilotos da Barra



O Farol da Barra, posso garanti-lo, não está a cair. O que se vê não passa de um efeito fotográfico. Ao lado, no edifício dos Pilotos, as gaivotas resolveram descansar das suas fadigas, por vezes agitadas. E ali estavam elas, quais pilotos, a observar os barcos que hoje de manhã entravam e saíam num movimento já conhecido.

O FIO DO TEMPO: A urgente saída do beco



A política portuguesa
 navega por águas
pouco cristalinas



1. Já muita gente, de muitos quadrantes de pensamento, foi dizendo que a política portuguesa navega por águas pouco cristalinas. Compreender-se-ão sempre as tensões na luta pelos ideais por correntes de pensamento diversas; reconfirma-se a anemia social do factor participação que se espelha no aumento da abstenção eleitoral nacional. Eleições atrás de outras – na verdade prudente de que são actos distintos – confirma representar uma sobrecarga de mensagens, apelos, gritos, num panfletário e menos ideário em que se foi tornando a torrente dos apelos políticos. Cada campanha que se abre (e que continua), nem que os próprios não queiram, tornou-se uma rotina imagem que vence o conteúdo, de quantidade que triunfa sobre a qualidade.

2. Permanece por compreender o fenómeno perturbador em que quanto mais se grita menos se participa. Talvez na era de todas as comunicações será quando mais complexo se torna fazer passar a mensagem. A débil sociedade civil portuguesa ainda vai mais pelo «saiu na televisão» que pelas ideias concretas. A abertura continuamente dinâmica ao futuro, neste contexto, torna-se muito mais longínqua quando não asfixiada. Não se pode deixar que os sentimentos do sombrio, a «vulnerabilidade», a «escuta», a corrupção, a dúvida sistemática, o crime, o «alegadamente», a contínua suspeita… tomem conta das gentes do país. Um adolescente ou jovem que veja (com olhos de ver) as notícias fica com medo de aqui apostar a sua vida…

3. Talvez existam, de modo isento, razões para se dizer que têm sido semanas “loucas” a caminhada para o «beco» em que se foi tornando o cenário político português. A ideia credibilidade, diluindo-se na «vulnerabilidade» partilhada pelo presidente da república no discurso ao país (29-09-09), deixa tudo na mesma e tudo diferente. Se o presente já era difícil, o futuro apresenta-se mais incerto. À fundamentação para acordos capazes da saída do beco terá de presidir: uma maturidade cívica e democrática renovadas…?

Alexandre Cruz

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Os políticos que temos

Face ao que está a passar-se na política portuguesa, apetecia-me virar a cara para o lado e desligar-me de vez disto tudo. Ninguém se entende. Melhor: muitos lutam para não entendermos nada, tal a confusão a que se chegou. Porém, não posso olhar para o lado.


Se assumo, desde há muito, comportar-me pela positiva, tenho de acreditar que, mais dia menos dia, todo este ambiente tem de mudar, de forma que seja possível ver nos nossos políticos (falo no abstracto) gente de bem, de carácter, com comportamentos irrepreensíveis, porque assentes na ética.

Estamos, realmente, a dar uma triste figura ao mundo civilizado e, internamente, aos jovens, que começam agora a despontar para a política, uma ciência nobre, que tem por missão servir a cidade, os cidadãos e o país. Mas será isto possível com os políticos que temos? Ainda acredito que sim.

FM

Papa em Portugal


Fátima

Estará na Cova da Iria o teólogo que interpretou
a relação de João Paulo II com
a Mensagem de Fátima

"Como em anteriores deslocações apostólicas, a proximidade com Bento XVI tem oferecido oportunidades para descobrir no actual Papa características de liderança marcadas pela profundidade da reflexão científica e pastoral. Também pela atenção aos problemas das sociedades que visita, sabendo denunciar injustiças e construções sociais que afectam a pessoa humana na sua dignidade e naturalidade, numa atenção muito estreita às circunstâncias políticas, económicas, culturais e religiosas do País onde é acolhido. Assim acontecerá também em Maio próximo."

Paulo Rocha

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O FIO DO TEMPO: O triunfo da exigência





1. O nosso Beira-Mar conseguiu a terceira vitória consecutiva. Após um início de campeonato negativo, o clube aveirense sobe ao 4.º lugar da Liga Vitalis. Nestas horas existem normalmente vozes disponíveis a encabeçar a argumentação dos triunfos. Mas o mérito estará em quem persiste nos bastidores e em quem procura incutir uma filosofia de trabalho. Os clubes de futebol de primeira linha, com os heróis tão novos em idade mas velhos em famas jornalísticas, são um labirinto onde os patamares da exigência navegam numa difícil fronteira. Apesar de… tal como não se duvida que a exigência de Pinto da Costa tem “feito” o Futebol Clube do Porto assim não se duvida que o treinador do Benfica tem conseguido os triunfos às custas do trabalho disciplinado.

2. De entrevistas do fim-de-semana desportivo – do mundo político os palcos foram outros! – destacava-se no que aos aveirenses diz respeito o papel do treinador dos beiramarenses, Leonardo Jardim. Fica claro, também no futebol local, que o método de trabalho, o rigor e a disciplina são a escola do triunfo. Regras, valores e princípios, não são assim algo de desprezível mas afirmam-se fortemente como potencial vencedor. Também esta fase do ano aos mais variados níveis, muito para além dos futebóis, poderá receber das quatro linhas esta matriz planificadora e rigorosa. A exigência, o querer progredir cada dia no sentido dos ideais e das causas que se sentem que são o caminho a seguir serão valores inultrapassáveis.

3. Mesmo que ao jeito social e polémico a verdade é que os treinadores (re)pararão a analisar os métodos de José Mourinho; relativizando as famas e passerelles, o certo é que os jogadores de futebol com futuro olharão para os métodos de trabalho exigente e inspirado de Cristiano Ronaldo. Não nos fiquemos pelo futebol, façamos a transferência para a vida social. Aos métodos para o triunfo não pertencerá a abstenção vencedora. Aliás, a campanha continua!

Alexandre Cruz

CMI patrocina oficialmente CD de Jacinta



CD  de Jacinta vai ser distribuído pelo jornal i


O Executivo Municipal ratificou uma proposta que estabelece a CMI como patrocinador “oficial” do novo trabalho discográfico da cantora Ilhavense Jacinta. O CD, intitulado “Songs of Freedom”, será lançado em meados de Outubro e distribuído pelo “Jornal i”, com uma tiragem de 50 000 exemplares.

Este apoio publicitário de 7500 Euros teve a sua primeira aplicação no Concerto de Jacinta realizado no CCI em Agosto. No final foi distribuído um CD promocional com dois temas deste novo trabalho.

Esta é mais uma aposta nos valores da Cultura Ilhavense e na crescente notoriedade da marca “Jacinta”, que quis através deste trabalho promover o CCI, fazendo desta casa o local de lançamento deste novo CD.

Fonte: CMI

Um poema para começar o dia


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ANTES DA NOITE

Antes da noite
cega
a luz do poente
como poalha de oiro
debruando os cúmulos
vem encher-nos de graça.

Maria Vitalina Leal de Matos

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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Conselho Geral da Universidade de Aveiro elegeu Presidente e nomeou Provedor do Estudante

Duas personalidades
de peso para a Universidade



O presidente do grupo Jerónimo Martins, Alexandre Soares dos Santos, é o novo presidente do Conselho Geral da Universidade de Aveiro. A eleição, por unanimidade, decorreu Sexta-feira à tarde, 25 de Setembro, durante a reunião deste órgão de governo da UA a quem compete, entre outras responsabilidades, a eleição do Reitor. Também o nome do Provedor do Estudante recolheu a unanimidade dos membros do Conselho Geral. O Mestre Alexandre Cruz vai exercer, por três anos, este cargo de defesa e promoção dos direitos e interesses legítimos dos estudantes.




Não podia deixar de me regozijar com a nomeação do meu amigo e colaborador do Pela Positiva Alexandre Cruz para o cargo de Provedor do Estudante, numa Universidade onde ganhou o estatuto de Mestre. Universidade que ele conhece como poucos, conhecimento esse que lhe vem do contacto diário que, ao longo de anos, manteve com inúmeros estudantes, no Centro Universitário Fé e Cultura. Por tudo isso, e ainda porque conheço a sua capacidade de trabalho e o seu espírito humanista, tenho a certeza de que os estudantes vão ter nele um amigo à altura de os ajudar na defesa dos seus interesses, numa perspectiva de construção de uma sociedade mais fraterna.
 
FM
 
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