quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Santa Sé lembra Darwin e a Teoria da Evolução

Bíblia e teorias evolucionistas não são incompactíveis
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Foi apresentado, esta Terça-feira, na Sala de Imprensa da Santa Sé, o Congresso in-ternacional "Evolução biológica: factos e teorias". O evento será realizado em Roma, de 3 a 7 de Março, na Universidade Pontifícia Gregoriana. Na conferência de imprensa estiveram presentes, entre outros, o Presidente do Conselho Pontifício da Cultura, D. Gianfranco Ravasi, e o jesuíta e professor de Filosofia da Gregoriana e coordenador do encontro, Padre Marc Leclerc. Na sua intervenção, o Pe. Leclerc afirmou que nenhum universitário, católico ou não, pode permanecer indiferente a dois eventos que se celebram este ano: o bicentenário do nascimento de Charles Darwin e os 150 anos da sua obra "A Origem das Espécies".
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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Instituto da Água vai repor areia na Barra

"O Instituto da Água vai repor, "o mais rapidamente possível", areia na praia da Barra para evitar que o mar continue a avançar de forma a colocar em risco os bares de praia, revelou o director de obras do INAG, João Costa. O quadro vivido nos últimos dias na praia de Ílhavo é "anormal", diz João Costa, que se baseia nas informações de quem conhece a zona, para a considerar "único nos últimos 30 anos". Na origem da situação, revela, "está o temporal que nas últimas quatro semanas, de forma persistente, tem fustigado a zona, com ondas que vão dos 3,5 a 16 metros". Esta agitação marítima, diz João Costa, "tem sobrelevado o nível médio das águas junto às praias, com as fortes correntes de retorno a retirarem a areia da praia"."
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Scolari despedido

Não percebo grande coisa de Futebol, mas sempre vou entendendo alguma coisa. Por exemplo, que os treinadores, sobretudo quando as suas equipas não ganham, são normalmente os maus da fita. E também sei que, como disse alguém há muito tempo, cá no nosso País, um treinador pode passar de "Bestial a Besta", de um dia para o outro. Um herói entre nós, conseguiu pôr Portugal de bandeira nacional a desfraldar ao vento, pespegada em todos os cantos, até apodrecer queimada pelo sol e esfarrapada pelos ventos. Foi para Inglaterra para ganhar muito dinheiro, e conseguiu. Despedido sem honra nem glória, receberá 17 milhões de euros, diz a comunicação social. Em tempo de crise, não será nada mau. Execelentes férias vai ter Scolari. Mesmo que, como treinador, tenha sofrido uma grande derrota moral. O Futebol é assim.

O gigantesco segredo do cristão

Teria razão Kierkegaard quando defendia que o cristianismo olha para a história tomando o ponto de vista da alegria? Aparentemente não. O poeta Baudelaire lembra que, nos relatos dos Evangelhos, nem por um momento, Jesus sorri (expressando, no entanto, outro tipo de paixões), recuperando uma citação de São João Crisóstomo: «Ele chorou algumas vezes, mas nunca se riu». Este aforisma ganhará em Nietzsche contornos de suspeição generalizada sobre o cristianismo moderno: o cristianismo surgiria mais credível se os cristãos parecessem satisfeitos. Encontra-se, de facto, a ideia culturalmente difusa de uma ausência de alegria nos textos sagrados, na teologia e no viver cristãos, que vincariam sobretudo o peso da exigência moral e o fantasma das culpabilidades. Sem dúvida, tal deriva de uma leitura insuficiente da proposta cristã, que é, desde o princípio, o anúncio de «uma grande alegria» (Lc 2,10). O escritor G.K. Chesterton, conhecido também pelo seu bom-humor, desmente os que dizem que o paganismo é uma religião de alegria e o Cristianismo uma religião de tristeza: «O comum dos homens viu-se forçado a ser alegre no que dizia respeito às pequenas coisas, mas triste no que se refere às grandes. No entanto não é próprio da condição humana ser assim. O homem é mais ele próprio, o homem é mais semelhante ao homem, quando a alegria é a coisa principal que se encontra nele, e a tristeza é uma coisa acidental. A melancolia devia ser um inocente entreacto, uma terna e fugitiva moldura do espírito, ao passo que a alegria deve ser a constante pulsação da sua alma… A alegria é o gigantesco segredo do cristão». A alegria não é um produto de consumo rápido, nem é uma questão cuja procura se possa substituir ou calar no coração Humano, deixando-a apenas à estratégia comercial das indústrias do entretenimento. «Jesus estremeceu de alegria sob a acção do Espírito Santo e disse: “Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos inteligentes e as revelaste aos pequeninos”» (Lc 10,21). Um dos dramas da hora presente é ser tão estreito o cânone da felicidade. José Tolentino Mendonça

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

“São precisos professores que gostem de ler"

Graça Barbosa Ribeiro entrevistou Carlos Reis, especialista em Estudos Portugueses e coordenador dos novos programas de Português destinados aos alunos dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico, para o jornal PÚBLICO. A dado passo da entrevista, que pode ser lida naquele diário, em edição online, na página 10, Carlos Reis diz que, “Para termos alunos que gostem de ler são precisos professores que gostem de ler, que entendam a literatura como um domínio de representação cultural com uma grande dignidade e com uma enorme capacidade de nos enriquecer do ponto de vista humano. Claro que isto ultrapassa, em muito, a esfera de actuação de quem prepara programas de Português, e está intimamente relacionado com a actual crise das Humanidades”. Já aqui escrevi isto várias vezes. Mas é melhor ler a entrevista no PÚBLICO.

O Terrível Erro Estratégico

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"O erro económico de José Sócrates está em acreditar que o investimento público é bom em si mesmo. O primeiro-ministro demonstra uma fé cega na virtualidade imperativa dos projectos: basta anunciá-los e gastar dinheiro para a economia arrancar. Esquece que todo o dinheiro que gasta vai tirá-lo ao bolso dos contribuintes. Tal como o investimento privado, os projectos do Estado têm de ter utilidade e justificação. Aliás até têm de ter mais, pois usam o dinheiro dos pobres. Apostar milhões em obras faraónicas nunca resolveu nenhuma crise."

Padre Carreira das Neves: "Darwin é só da Terra"

O que podemos ainda aprender com «A Origem das Espécies»?

Padre Carreira das Neves - Marca uma nova época na concepção da Natureza, a nível biológico e cosmológico. O Universo biológico e humano deixa de ser interpretado à luz exclusiva da fé religiosa num Deus criador para ser interpretado à luz das leis científicas da natureza que originam as espécies da biologia natural e humana. Darwin parte do princípio da evolução em que as espécies mais fortes - por selecção natural - suplantam as mais fracas ao longo de séculos e milénios. Continua a representar, como cientista, o papel de um dos maiores símbolos do século XIX.
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Mar da Barra

(Clique nas fotos para ampliar)

O mar da Barra, na Gafanha da Nazaré, continua a dar dores de cabeça aos mais argutos técnicos. Quando se pensa que está tudo bem, de repente ele ataca com toda a sua bravura, não perdoando a quem encontra pelo caminho. Daí os receios de que ele chegue às habitações e às pessoas, ferindo-as de morte. Esperemos que não. Leia mais no DA de hoje.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

SINAL +

1. Celebra-se, no próximo dia 11 de Fevereiro, o Dia Mundial do Doente, com o necessário objectivo de olharmos, com outros olhos, para quem sofre, quantas vezes na porta ao lado da nossa. Eu sei que o sofrimento faz parte da vida e que ninguém, mais cedo ou mais tarde, escapa a situações de dor, física ou psicológica. Quem há por aí que não tenha experimentado no corpo ou na alma essa realidade? Também sei, por experiência própria, que nem todos temos facilidade em dialogar com os doentes, na tentativa de os ajudar a aceitar ou a suportar o sofrimento. Mas reconheço que se torna indispensável fazer um esforço para estarmos junto dos nossos familiares e amigos, em especial, nas alturas em que mais precisam de uma palavra amiga, de um sorriso acalentador e de gestos cúmplices que tornem mais leve a dor que sentem. O Santo Padre, na sua Mensagem para este dia, lembra, aos católicos e a todos os homens e mulheres de boa vontade, que “não podemos ignorar o incalculável número de menores que morrem por causas como sede, fome, carência de assistência sanitária, assim como os pequenos refugiados, que fugiram das suas terras com os pais em busca de melhores condições de vida. De todas estas crianças, eleva-se um silencioso grito de dor que interpela as nossas consciências de homens e cristãos”. É que a dor, afinal, está, com maior dramatismo, em muitas crianças, em todos os cantos do mundo. Para responder, de forma imperativa, a estes e outros casos, temos mesmo de sair dos nossos comodismos, agindo, por todos os meios ao nosso alcance, para que o mundo se torne mais solidário e actuante. Os que sofrem esperam por nós. 2. Tem sido notícia que o “Rei da Cortiça”, Américo Amorim, o homem mais rico de Portugal, vai despedir 193 trabalhadores. Isto significa, mais coisa menos coisa, que outras tantas família vão engrossar o rol dos que passam a olhar o futuro carregado de nuvens negras. Alguns, como sublinharam e pela idade que têm, têm sérias dúvidas em encontrar outro emprego. O “Rei da Cortiça” tem inúmeras empresas, um pouco por todo o mundo, decerto com garantias de bons lucros. Teria – comentava eu para alguém – possibilidades de distribuir esses trabalhadores por outras empresas do grupo que tem dirigido, com sucesso, há muitos anos. Mas logo recebi, como resposta, que há empresários “que só vêem papéis e números. Para eles, não há homens e mulheres trabalhadores e dependentes, exclusivamente, dos magros salários que auferem ao fim do mês”. Pois é. O meu amigo tem razão. Fernando Martins

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 117

BACALHAU EM DATAS - 7

Naufrágio do Primeiro Navegante, na Praia da Barra

MANDOU O SENHOR REI D. MANUEL...

Caríssimo/a:
1506 - «Acrescenta o referido autor [Sebastião Francisco Mendo Trigoso, 1813] que, logo “ em 14 de Outubro de 1506, isto é, seis anos depois do segundo descobrimento [dos irmãos Corte-Reais], mandou o Senhor Rei D. Manuel I, por um decreto datado de Leiria, a Diogo Brandão, que fizesse arrecadação pelos oficiais d'el-rei o importante dízimo do pescado, que por ali se conduzia da Terra Nova”.» [Oc45, 77] «A dízima mandada cobrar por D. Manuel I, em 1506, sobre as pescarias na Terra Nova teria servido a pagar as despesas das viagens dos Corte Reaes, o que significa que o volume de pesca proveniente dessas zonas era já bastante importante. Assim sendo, é de admitir que se tratava de uma pesca com pelo menos alguma tradição.» [HPB, 18] «Se bem que o porto de Aveiro não estivesse especificado neste Alvará, diz Marques Gomes [s/d, p. 125] que só neste porto, o imposto rendia então a soma de 4.000 réis. Tal facto não é de admirar já que Aveiro sempre foi, pelo menos desde esta época, um dos principais portos bacalhoeiros do país. Em 1504 havia mesmo na Terra Nova colónias de pescadores de Aveiro assim como de Viana do Minho.» [HPB, 20 e 120 e Oc45, 77 e 120] «Foram os portugueses os únicos a dispor desde 1506 de uma colónia fixa na Terra Nova e nas costas do Canadá, composta de gente de Viana, de Aveiro e da Terceira. Segundo Luciano Cordeiro, no princípio do século [XVI] só de Aveiro saíam anualmente 60 navios com destino à Terra Nova, chegando a um número que rondava 150 navios em 1550.» [Oc45, 28] «No reinado de D. Manuel I foi Aveiro o porto português que mais navios enviou à Terra Nova. Segundo a Corografia Portuguesa havia então 60 naus destinadas à pesca na Terra Nova e em 1550 este número seria de 150.» [HPB, 21] «No tempo de D. Manuel I foi Aveiro o porto português que mais naus enviou à pesca do bacalhau, possuindo os pescadores de Aveiro 150 embarcações próprias para esta pesca.» [FM, 7] «À luz dos documentos históricos, os Portugueses terão sido os primeiros europeus a praticarem ali a pesca, sempre num crescendo que foi abruptamente interrompido com a perda da nossa independência, após o desastre de Alcácer-Quibir.» [HDGTM, 27]
De facto, aproveitando “a luz dos documentos históricos”, muito nos falta ainda aprender e saborear com esta surpreendente pesca do bacalhau. Sentemo-nos, pois, e petisquemos que o imposto já então era cobrado... Manuel

sábado, 7 de fevereiro de 2009

GAFANHAS: COISAS DE ANTIGAMENTE

Leia aqui mais coisas de antigamente. Nesta foto, a igreja matriz da Gafanha da Nazaré, em tempos de pouco casario.

PRAIA DA BARRA: Pedem-se medidas urgentes contra o avanço do mar

Mar ataca praia da Barra
O nosso mar, que nunca nos cansamos de cantar, de tal modo ocupa um lugar especial na nossa alma, ainda não se fartou de nos estragar a festa. De vez em quando faz das suas. Agora, revela o Diário de Aveiro de hoje, fez desaparecer “uma parte relevante da praia da Barra”. Segundo aquele diário, “a erosão que se verifica poderá ter a ver com a criação de novas correntes, devido ao assoreamento da entrada da Barra”. Pedem-se, por isso, “medidas urgentes contra o avanço do mar".

NOTÍCIA PARA ANIMAR EM TEMPOS DE CRISE

A notícia de que a GALP vai fazer perfurações entre a costa alentejana e Espinho, com o intuito de descobrir se há petróleo às nossas portas, vem mesmo na hora certa. Com tanto desemprego e dificuldades económicas, com o Estado a ter que acudir a situações dramáticas, de pessoas e empresas, um bom poço de petróleo era oiro sobre o azul do nosso mar. Venha ele, para o povo português respirar um pouco mais aliviado.

NÃO VAMOS TER CARNAVAL EM AVEIRO

Disseram-me que este ano, à semelhança do que aconteceu no ano passado, não vai haver Carnaval em Aveiro, organizado, desde a primeira hora, pela paróquia da Glória. Embora compreenda a importância pastoral da iniciativa, no sentido de aproximar as pessoas e de lhes proporcionar uma alegria sã, temos de convir que não estamos em tempo de festas. A crise, com desempregos e fomes, mais angústias e muitas mágoas, não pode gastar em folias. Mas pode ser que um dia o Carnaval da Glória volte, para gáudio de quem gosta.
Obama num bar
Um dia destes vi na TV que o presidente Obama saiu da Casa Branca e foi comer qualquer coisa a um restaurante. Achei bem. Penso que os governantes podem, sem demagogia, sair de casa para estar com o povo, com toda a normalidade. Devem frequentar os restaurantes, como os bares e até os supermercados. Só assim, julgo eu, eles poderão sentir a vida real, compreender as dificuldades do povo, registar o preço do custo de vida. Numa redoma, ficarão apenas com uma noção virtual da vida.

MARX CONTRA MARX

Muro de Berlim
Foi no contexto da queda do muro de Berlim, em 1989, que F. Fukuyama publicou, em 1992, a obra famosa O Fim da História, segundo a qual, depois do fim da União Soviética e a libertação dos países satélites, por causa da falência do comunismo, a democracia liberal e a economia de mercado se imporiam por si ao mundo inteiro. Mas, em 2008, outro politólogo americano, R. Kagan, escreveu também um livro, mas com o título: O Regresso da História e o Fim dos Sonhos. Fukuyama enganou-se. O fim da História não se impôs com a democracia e a economia de mercado. O terrorismo global é ameaça constante. "No domínio da economia, não vivemos propriamente a difusão do bem-estar geral; pelo contrário, o abismo entre ricos e pobres no mundo é mais fundo do que nunca", escreve Reinhard Marx, arcebispo de Munique e autor do best- seller com o mesmo título do do seu homónimo: Das Kapital (O Capital). Mil milhões de pessoas dispõem de apenas um dólar por dia. Mais de 850 milhões passam fome. Morrem por dia umas 24 mil em consequência da subnutrição. Há quem pense que Karl Marx tinha razão. Reinhard Marx, porém, reconhece que o capitalismo está hoje sob pressão de justificação, mas recusa o marxismo. De facto, a História mostrou-nos como foi terrífica a Revolução de Outubro de 1917, ao mergulhar muitos milhões de pessoas na noite mais escura. "Isso nunca mais se pode repetir." Então, quando se considera a presente crise, de consequências imprevisíveis, se se quiser evitar a tentação marxista e as barricadas da revolução, não se pode continuar a caminhar no sentido da absolutização do capital e dos seus interesses. "Eu defendo a propriedade e os direitos dos proprietários", mas o capital não pode ser o bezerro de ouro à volta do qual todos dançam. "O trabalho e os trabalhadores têm primazia sobre o capital." A dignidade da pessoa humana tem de ocupar o lugar central. A economia não é fim em si mesma, pois tem de estar ao serviço das pessoas. O que a crise financeira internacional de 2008 nos veio mostrar de modo absolutamente claro é que nos precipitamos para o abismo, quando "se excluem do mercado a moral e a ética e se pensa que se pode renunciar a uma ordem política do Estado que mantenha os movimentos do mercado dentro de regras ao serviço do bem comum". O Estado social não pode ser algo apenas remanescente, após bons negócios. "O Estado social é uma condição necessária, não só moral, mas também política e económica, para a manutenção da economia de mercado." É preciso distinguir entre capitalismo e economia de mercado. Se os interesses do capital continuarem a ser a única orientação para a economia, então pessoas esmagadas por essa trituradora serão tentadas a refugiar-se nas utopias marxistas. Para evitar a tentação, é necessário lutar por uma economia de mercado que dê espaço a "uma solidariedade institucionalizada num Estado social que funcione, e que funcione na perspectiva do 'bem-estar mundial'". O célebre Prémio Nobel de Economia J. Stiglitz descreveu a ambivalência da globalização em duas obras: As Sombras da Globalização, em 2002, a que se seguiu, em 2006, As Chances da Globalização. Seja como for, a globalização é um facto e, por isso, o bispo Marx, ao falar na necessidade de novas regras para o capitalismo, refere a exigência moral de uma solidariedade global, que é "também um mandamento da inteligência política". Precisamos de uma economia global, social e ecológica, de mercado. Na sua obra, o bispo concretiza exigências. Dado o vínculo entre a pobreza material e a pobreza de formação, impõe-se o acento na educação e na formação: "A tentação de combater a pobreza apenas com dinheiro não teve sucesso." "A democracia precisa de virtudes", e isso significa, por exemplo, limite para os rendimentos dos executivos e que os políticos têm de decidir em função do bem comum e não dos interesses de determinadas empresas a eles ligados. É necessária uma nova ordem política mundial, tendo-se imposto o conceito Global Governance, para criar um novo sistema de instituições e regras no contexto dos desafios globais. Anselmo Borges Nota: Sobre o mais recente livro de Anselmo Borges, “Janela do (In)Finito”, leia aqui.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

I Congresso Internacional Online Feira Universal

«Educação e tolerância no processo de globalização»
A associação científica internacional «Feira Universal» vem dar continuidade ao projecto «Vieira2008», dinamizado pela UA, e marcar a perenidade do pensamento e da acção em prol dos direitos humanos universais. «Educação e tolerância no processo de globalização» abre o I Congresso Internacional Online Feira Universal, hoje, 6 de Fevereiro. A «Feira Universal» propõe-se promover investigação e desenvolvimento, no âmbito das ciências sociais e humanas sobre educações, identidades e cidadanias; desenvolver projectos de investigação, intervenção, formação ao longo da vida e apoio ao ensino para todos e contribuir para a constituição de equipas internacionais multidisciplinares. É também objectivo desta associação organizar e apoiar, preferencialmente em parcerias, congressos, conferências, seminários, edições em suporte digital ou de papel, viagens de estudo e rotas de patrimónios, exposições e outras actividades similares e afins. Leia mais aqui

Colóquio Nacional de Paróquias

Há mais de 1100 paróquias sem padre residente. Nestes casos, o sacerdote responsável é obrigado a dividir-se por várias igrejas e cada vez mais são pessoas fora do clero a assumir novas funções. A situação é muito frequente, diz o padre Manuel Morujão, secretário da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP): "Acredito que aconteça em largas dezenas de paróquias, perto de cem." Na origem está a escassez de padres.
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Um Poema de Maria Donzília Almeida

No aniversário da “partida” da Dra Rosa Lúcia Lopes
Saudade... Tantos anos de pura amizade Passaram desde a nossa meninice, Onde, às vezes, até a traquinice Conviveu com a nossa mocidade! O mesmo tecto, em Coimbra, partilhámos. O estudo e o lazer, nós dividimos. Alegrias e tristezas nós sentimos, Nos planos do futuro, que sonhámos! Na senda de Hipócrates, tu seguiste, E, com dedicação, tu conseguiste Salvar a vida a tanta e boa gente! Traída pela ingrata, tu partiste, E deixaste, profundamente triste, Esta amiga que a tua falta sente! Mª Donzília Almeida Fevereiro de 2002

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Os jovens! Que espera deles a sociedade e a Igreja?

É muito variado e, em alguns aspectos muito rico, o património de um país. Também o do nosso. Os jovens entram neste património e são nele parte privilegiada. Se eles forem o presente serão também o futuro. É tempo de os ouvir, conhecer o seu mundo, perceber os seus sonhos e projectos, ter em conta os seus pesadelos e frustrações, integrar a sua esperança, prestar atenção aos dinamismos sociais que os perturbam, reconhecer os valores que carregam, senti-los na verdade do que são, comunicam, propõem e exigem.
António Marcelino
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Nota: Foto do meu arquivo