quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Os jovens! Que espera deles a sociedade e a Igreja?

É muito variado e, em alguns aspectos muito rico, o património de um país. Também o do nosso. Os jovens entram neste património e são nele parte privilegiada. Se eles forem o presente serão também o futuro. É tempo de os ouvir, conhecer o seu mundo, perceber os seus sonhos e projectos, ter em conta os seus pesadelos e frustrações, integrar a sua esperança, prestar atenção aos dinamismos sociais que os perturbam, reconhecer os valores que carregam, senti-los na verdade do que são, comunicam, propõem e exigem.
António Marcelino
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Nota: Foto do meu arquivo

A Caminho do Corvo

Um poema de Vitorino Nemésio para os meus amigos que trabalham nos Açores.

Cinquenta anos depois do anúncio do Concílio Vaticano II, o que falta fazer?

Há cinquenta anos, a 25 de Janeiro de 1959, o Papa João XXIII surpreendia a Igreja e o mundo em geral, ao anunciar a decisão de convocar um Concílio. O Página 1 olhou de perto para o que se passou no Concílio Vaticano II, iniciado em 1962 e concluído em 1965.
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Sermão de Santo António aos Peixes

Maria Adélia Fernandes dedicou-se, ao estudo da obra do Padre António Vieira, com incidência especial nos Sermões. Escolheu para tema dos seus trabalhos, o Sermão de Santo António aos Peixes. E, na tela e em colagens oferece-nos um manancial expressivo e apelativo da essência do sermão.
As composições retratam o pendor das palavras do prosador, com quadros repletos de autêntica força introspectiva. Neles se recolhem os ensinamentos, as críticas, as mensagens, os valores e a fecundidade de Vieira, em que os aspectos religiosos, sociais, culturais, económicos e humanísticos se projectam e transmitem, fielmente, o conteúdo dos textos.
A mostra pode ser vista na Casa Municipal de Cultura, Galeria Ferrer Correia, de 2.ª a 6.ª (9h00-19h30) e aos sábados (13h30-19h00). Para saber mais: Câmara Municipal de Coimbra

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Prémio para a Diocese de Beja

Foi atribuído ao Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja (DPHADB) o Prémio Vasco Vilalva, no valor de 50 mil euros. O presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Rui Vilar, que se deslocou à pousada de S. Francisco para fazer a entrega do prémio, sublinhou o trabalho levado a cabo pela Diocese de Beja, acrescentando que se trata, sem dúvida, de um "exemplo que outros deviam replicar no país". Apesar de ser a diocese mais pobre e desertificada de Portugal continental, foi possível fazer um levantamento histórico e artístico, graças ao esforço e à dedicação de José António Falcão, que aceitou o desafio que lhe foi dirigido pelo bispo D. Manuel Falcão, que criou o DPHADB, em 1984. A partir do inventário feito e da recolha e preservação de inúmeras peças de arte sacra, já houve diversas exposições, tanto em Beja como no País e até no estrangeiro. Esta minha referência tem como únicos intuitos enaltecer o esforço realizado em Beja e estimular, se é que tal é possível neste meu recanto, outras dioceses e paróquias a seguirem as pisadas daquela diocese alentejana. Sei que uma tarefa como esta implica o envolvimento de gente habilitada e com paixão pelo património histórico e artístico. Contudo, se cada paróquia conseguisse avançar com o seu inventário, seguindo normas básicas ligadas a estas ciências, talvez fosse um grande passo para um trabalho mais completo a nível da nossa Diocese de Aveiro.

Grupo Desportivo da Gafanha

No próximo domingo, 8 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, vai proceder-se à inauguração da ampliação e remodelação do Complexo Desportivo do Grupo Desportivo da Gafanha (GDG). Segundo informação da Câmara Municipal de Ílhavo e do próprio GDG, nesta cerimónia acontecerá, também, a entrega oficial do Complexo à "importante Associação Desportiva do Município".

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

MATER DOLOROSA

Depois do adeus...

Mãe sofrida... Atingiste Teu limite... E a crueldade Redobrada persiste! Deste a oportunidade O ambiente criaste... Longe...tu imaginaste O auge da felicidade! Repetiu-se o cenário, O imenso calvário Será o teu fadário? A decisão já tomaste! Madona 31.01.09

Paraísos Fiscais

Os graves problemas surgidos no BCP e, mais recentemente, no BPN e no BPP, são de natureza diversa. Mas têm um ponto em comum: nos três casos estão envolvidos paraísos fi cais (“off-shores”), suspeitando-se que por eles tenham passado iniciativas irregulares ou mesmo criminosas. Muita gente percebe, hoje, que os “off-shores” representam uma injustiça fiscal - quem evita pagar impostos graças a esses paraísos fiscais não são os pobres nem a classe média. Pior do que isso, os “off-shores” tornaram-se uma via para a ilegalidade, incluindo a criminalidade organizada e o terrorismo. Os atentados do 11 de Setembro foram financiados através de “off-shores”. Por isso, esperava-se uma acção eficaz para os eliminar, pelo menos, por parte da administração Bush, promovendo um esforço à escala global. Infelizmente, tal não aconteceu. Prevaleceram os interesses: os “off-shores” dão jeito a muita gente importante. Será que a presente e gravíssima crise financeira, bem como o novo presidente americano, conseguirão avançar na eliminação mundial dos paraísos fiscais? Oxalá. Mas não sou optimista.
Francisco Sarsfield Cabral, in RR

Justiça em Portugal

Na RTP1 vi e ouvi, hoje, que uma indemnização respeitante a uma jovem que foi atropelada, em Aveiro, demorou ..nove anos a ser atribuída. Só agora o tribunal, em última instância, deu por concluído o processo. Ontem também assisti, em casa, ao programa Prós e Contras da RTP1, sobre o malfadado processo do Freeport, que a Justiça Portuguesa tem em mãos há uns quatro anos. Dizem que este atraso, em Portugal, é coisa normal. Ora isto deve fazer-nos reflectir. Será possível que neste País, de brandos costumes, não haja solução para esta triste e lamentável realidade? Onde está, afinal, o Estado de Direito que tanto se apregoa? E como é admissível que um processo judicial decorra a partir de uma carta anónima? Agora, com novas leis, já se diz que tal não pode acontecer. Já viram os meus leitores que um qualquer bandido podia acusar um inocente do mais hediondo crime? Voltando ao assunto das demoras da Justiça portuguesa, que é, e muito bem, independente, pergunto: Não haverá processo de exigir aos magistrados celeridade na conclusão dos processos? Poderão eles, tranquilamente, guardá-los em qualquer canto dos seus gabinetes, à espera não se sabe de quê, deixando que tudo decorra com toda a calma? Não há prazos a cumprir? Será de aceitar que um qualquer suspeito tenha de carregar o carimbo de acusado, tanto tempo, sem que a Justiça se preocupe com o direito de um cidadão poder viver de cara levantada? Confesso que fico enojado com isto tudo. Mas como apostei em viver Pela Positiva, vou admitir que um dia esta situação possa mudar, para melhor. Os portugueses precisam, de facto, de uma Justiça livre, rápida, eficiente. Assim é que não pode continuar! Fernando Martins

Coisas de antigamente

Medas de palha de milho
Veja mais coisas de antigamente da nossa terra.