domingo, 5 de outubro de 2008

República: 5 de Outubro


CAVACO SILVA NA COMEMORAÇÃO DO 5 DE OUTUBRO
"Os nossos filhos, os nossos netos, não nos perdoarão se baixarmos os braços, se não formos capazes de fazer as escolhas certas e ultrapassar as dificuldades que Portugal enfrenta."
Leia aqui todo discurso do Presidente da República

OS CRENTES SUPORTAM MAIS A DOR

"A religião é o ópio do povo", célebre expressão de Karl Marx, ganha uma nova dimensão. Um grupo internacional de investigadores, em que participou um psicólogo português, comprovou que os crentes suportam mais a dor do que os não crentes. Num estudo pioneiro a publicar na próxima edição da revista "Pain", estes investigadores de universidades britânicas simularam uma experiência religiosa para provar que esta desencadeou no cérebro de católicos praticantes um alívio significativo de sensações de dor física.
Clique aqui para ler todo o texto do JN

Dia Internacional do Professor

(Clicar na foto para ler melhor a mensagem escrita no quadro)
PROFESSORES MAIS ACARINHADOS POR TODOS
O Dia Internacional do Professor não pode ser ignorado por famílias, alunos e sociedade em geral. São os professores, ao longo de todo o processo escolar dos alunos, que desempenham uma missão fundamental na formação das crianças e jovens. Deles dependem, em grande parte, os homens e mulheres do presente e do futuro. Pelo que ensinam, pelos conhecimentos que transmitem e ajudam a descobrir, mas também pelos valores que enformam a nossa sociedade. Os professores, de qualquer grau de ensino, são fundamentais na ajuda que prestam às famílias, já que elas são, ou deviam ser, em primeira linha, as principais responsáveis pela educação dos filhos. O Estado, as Igrejas, as Escolas e outras instituições não passam, contudo, de imprescindíveis colaboradores na nobre tarefa de transmitir saberes e valores, por impossibilidade de as famílias o fazerem de forma programada e atempada. Nem sempre, porém, se reconhece o papel fundamental dos professores no processo educativo. Isso vê-se no dia-a-dia, infelizmente, com o Estado a não valorizar a classe docente, não lhe proporcionando condições de trabalho e estabilidade para que possam exercer as suas funções. Como não dá, tantas vezes, meios às escolas para que docentes, empregados e alunos possam ter o ambiente ideal para ensinar e para aprender. Também algumas famílias não se comportam devidamente, quando não apoiam os professores e não estimulam os filhos a respeitarem aqueles que se dão à docência, a tempo inteiro, numa perspectiva de contribuírem para uma sociedade mais culta, mais conhecedora, mais competente e mais educada. Daqui, deste meu recanto, com saudades dos tempos em que ensinava e aprendia com os alunos, formulo votos de que, no futuro, a partir de amanhã, os professores do nosso País se sintam mais reconhecidos pelo Estado e pela classe política e mais acarinhados pelas famílias e alunos. FM
Foto da Agenda'07 Expresso

Dia Internacional do Professor

Pérolas...
Fazendo jus ao nome deste blogue, e porque também partilho a ideia de que devemos privilegiar o que é positivo na nossa vida, apeteceu-me narrar este episódio. Num mundo tão conturbado, como aquele em que vivemos hoje, nomeadamente, no meio escolar, presenciei, hoje, uma cena tão insólita, quanto pitoresca! Circulava a professora por entre os alunos, para lhes dar apoio nas tarefas que realizavam, quando foi interpelada por um miúdo de 10 anos, com ar vivaço e muito observador: – A senhora professora que idade tem? Surpreendida pelo inesperado da pergunta e porque esperava, mais uma vez, ouvir algo pouco agradável, relativo à sua provecta idade, escusou-se a uma resposta imediata e tentou ganhar tempo: – A idade duma senhora não interessa, muito menos a da tua professora... Sempre ouvira dizer que não se pergunta a idade a uma senhora! Aquele aluno ainda não vivera o suficiente para já conhecer essas regras de cortesia. Há coisas que só o tempo nos ensina. O aluno continuava insistente: – Sabe, é que a senhora parece mais nova! A senhora veste roupa de uma mulher jovem... como as de 30 anos! Se até aí estava surpreendida com a pergunta do miúdo, então é que ficou perplexa! À saída da aula, voltou a insistir: – A senhora parece mais nova que a minha mãe, que tem 37 anos! É verdade, é verdade! Uma senhora, no patamar dos sexagenários, ouvir um piropo de tão profunda benevolência, só podia ter uma reacção! Uma enorme hilaridade, algum conforto pelo meio e... sentir a sua auto-estima em movimento ascendente! Afinal, a Escola também é alfobre de futuros cavalheiros... daqueles que se prezam… quiçá, algum D. Juan... O sol brilhou, resplandeceu no rosto enlutado da professora, a quem recentemente falecera um ente querido. E... porque considero que são as coisas boas da vida que nos devem merecer atenção e apreço, aqui vai a narração do episódio.
Madona
01.10.08

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 97

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O DESENHO
Caríssima/o: Sinceramente, para mim, assunto a esquecer! Desenho!? (Agora é 'educação visual' ou 'EV'...) A nossa escolaridade decorreu no período pós Segunda Guerra Mundial: penúria, tristeza, cinzento. Os lápis de cor eram em caixinhas de meia dúzia, curtinhos e tinham de ser poupadinhos para todo o ano. Os livros eram a uma só cor, apenas o de leitura se dava ao luxo de ter imagens coloridas... Os professores não nos mandavam ilustrar os nossos escritos, o desenho era outro: desenhar um copo, um funil, uma caneca... Isto nem tem nada de extraordinário, só que se o traço saía do trilho devido era a desgraça: a borracha era dura como pedra e não apagava, borratava e tanto mais quanto mais se teimava... até ao desastre final que era a folha rasgada! E agora? Mas o que mais irritava é que o Armando pegava no lápis e, sem a mínima dificuldade, em menos de um 'já', tinha o vaso desenhado e com uma flor! Bem olhava para a mão dele e para a cara, mas aquilo saía sem uma sacudidela ou um trejeito, tudo natural. Ora, se ele faz, ... vamos a isto!... Desta vez, não rasgou o papel, mas o vaso ficou de crena, qual navio encalhado no paredão da Meia-Laranja! Chegada a quarta classe, o apuro refinava: o desenho tinha de ter sombreado. O Professor bem exemplificava, até no quadro preto, e chamava a atenção para a zona onde batia a luz, era tudo mais que evidente. Vamos à prática... Oh, desgraça, agora a sombra ocupava o espaço do desenho, como que a esconder o cilindro que fora posto sobre a secretária. Nada de desanimar: com uma pontinha de papel rasgado e mesmo com a ponta do dedo, com cuidadinho, vamos dar certo volume redondo ao cilindro... Olha, dá-me a impressão que até o papel está com pena do artista! Manuel
NOTA: Ao pensar numa ilustração para este texto do meu amigo e colaborador Manuel, lembrei-me que seria curiosos descobrir um desenho feito por um gafanhão antigo. Mexendo em papéis doutros tempos, que por aqui vou tendo, veio-me à mão um caderno de trabalhos escolares de João Simões Amaro. Não sei se ainda é vivo. Mas se for, terei muito gosto em lho oferecer. O desenho foi feito em 16 de Junho de 1930. O professor, penso eu, seria José Ferreira de Oliveira. Não haverá por aí outras curiosidades para partilhar? Fico à espera.
FM

Implantação da República – 5 de Outubro

Celebra-se hoje, 5 de Outubro, a implantação da República em Portugal. Depois de mais de sete séculos de Monarquia, regime que criou o nosso País e o impôs no mundo, em especial com a gesta dos Descobrimentos, veio a República para nos governar. Não importa analisar, hoje e aqui, o que houve de bom e de mau em cada regime. Isso fica para os historiadores. Mas importa sublinhar que a Nação portuguesa, com Monarquia e com República, tem sabido navegar através dos tempos, quantas vezes enfrentando procelas, sem nunca deixar que a barca lusa se afundasse. Celebrar a República é celebrar, sobretudo, a coragem dos que se bateram por mudar o rumo de Portugal, na esperança de melhores dias para os portugueses. Valeu a pena? Cada um que julgue, mas haverá quem concorde e quem discorde. Como em tudo. As mudanças, normalmente, são ditadas pelo desejo de melhorar. E não vale a pena admitir que os republicanos lutaram por benefícios pessoais. A luta pelo poder, ontem como hoje, visa, sem dúvida, o bem comum. E os ideais pelos quais nos devemos bater, na religião, na política e fora dela, são metas que todos devemos ousar no dia-a-dia, para chegar a uma sociedade mais justa e mais fraterna. A Monarquia cumpriu o seu papel. A República estará a cumprir o seu. Mas está nas nossas mãos ajudar o País a permanecer fiel aos valores da sua matriz e aos desígnios de quantos o legaram às gerações presentes e futuras. A dois anos da celebração do centenário da República, importa agora que todos saibamos recordar o 5 de Outubro de 1910, não com a preocupação de acusar seja quem for, muito menos apostando em encontrar o que de mal se fez, mas procurando descobrir o que de positivo tem acontecido até hoje. Para que Portugal continue a realizar-se no mundo.
FM

sábado, 4 de outubro de 2008

Jovem talentosa canta Ave Maria

Uma jovem inglesa talentosa, de 12 anos, canta Ave Maria. Este vídeo foi-me gentilmente enviado pela Eneida. Aqui fica a partilha. Obrigado por este momento muito bonito.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Tradições das Gafanhas

Em Galafanha, pode ler Tradições da Gafanhas. Um texto que reflecte, com rigor, a vida difícil das mulheres gafanhoas, que conseguiram, à custa de muitas canseiras, transformar areias estéreis em terra fértil.

Sínodo dos Bispos no Vaticano

De 5 a 26 de Outubro, vai decorrer no Vaticano mais um Sínodo dos Bispos, tendo por tema-base “A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja”. Nesta XII Assembleia Geral Ordinária dos Bispos, participam 253 delegados, estando garantido mais tempo para intervenções livres. Portugal terá como delegados D. Anacleto de Oliveira, Bispo Auxiliar de Lisboa, e D. António Bessa Taipa, Bispo Auxiliar do Porto.

Casa Major Pessoa

A Casa Major Pessoa, que vai ser um museu de Arte Nova, já é um sucesso, mesmo antes de abrir as portas oficialmente. O Jornal de Notícias diz que foi visitado, desde Novembro de ano passado, por 8350 pessoas. O sucesso, espera-se, vai continuar.