terça-feira, 3 de janeiro de 2006

NO CUFC, na quarta-feira, dia 4 de Janeiro

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Laurinda Alves
Laurinda Alves em Aveiro
com cinco ideias para ser feliz
A jornalista Laurinda Alves vai estar no CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura), em Aveiro, em mais uma sessão do “Fórum::Universal”, um espaço mensal de debate e encontro de ideias com figuras de relevo. O encontro está marcado para o dia 4 de Janeiro de 2006, quarta-feira, às 21 horas, e tem entrada livre. Laurinda Alves, que vai estar no CUFC pela segunda vez, é directora da revista “XIS", onde apresenta sempre propostas para pensar. "XIS" é uma revista que sai com o jornal "Público", ao sábado, apostando num jornalismo pela positiva, que dá gosto ler semana a semana. No CUFC, a jornalista vai partilhar os seus projectos sobre “escrever pela vida... o gosto de existir”, esperando-se que ofereça, ainda, aos que comparecerem, cinco ideias para ser feliz.

OBRAS E BUGAS DE AVEIRO CANDIDATAS AO PRÉMIO TURISMO

Posted by Picasa Praça Marquês de Pombal
Segundo informou a Rádio Terra Nova, a Câmara Municipal de Aveiro formalizou a sua candidatura ao Prémio Turismo – Valorização do Espaço Público. Trata-se de um galardão atribuído pelo Instituto de Turismo de Portugal, que distingue Obras e Serviços. As Obras candidatas ao referido Prémio são a recuperação da calçada na Praça Marquês de Pombal e a requalificação do espaço paralelo ao Canal de S. Roque. Na área dos Serviços foi apresentada a candidatura das Bugas, as célebres bicicletas que podem ser utilizadas, gratuita e livremente, por quem desejar passear ou movimentar-se pela cidade.

ENDIVIDAMENTO FAMILIAR

ALERTA DE ESTUDO DA UE Perigos do endividamento familiar
Um estudo da Comissão Europeia (CE), intitulado «O comportamento das famílias numa união monetária: o que podemos aprender do caso português?», alerta para os perigos do endividamento familiar no crescimento da economia nacional. O relatório mostra que os lares portugueses têm um dos níveis de endividamento mais elevados da Zona Euro e não escapam aos efeitos da subida dos juros já iniciada este ano e que se prolongará por 2006.
Como avança a Rádio Renascença, o documento da Comissão Europeia aponta para que a economia nacional sofra com as dívidas, sobretudo dos particulares, sendo que, com a crise estrutural em que o país se encontra, Portugal está particularmente vulnerável.
As famílias nacionais estão assim mais expostas à subida das taxas, sendo que o relatório refere mesmo que será difícil evitar uma subida com os custos com os créditos bancários, o que prejudica o rendimento disponível dos particulares e logo o seu nível de consumo.

MILÃO: ENCONTRO EUROPEU DE TAIZÉ

Posted by Picasa Jovens em Milão
Alargar os corações
Encontro Europeu de Jovens em Milão - balanço e perspectivas
50 mil jovens juntaram-se em Milão, de 27 de Dezembro a 1 de Janeiro, para mais uma aventura vivida sob o signo Taizé. O novo prior da comunidade, o irmão Aloïs, assumiu pela primeira vez a orientação de um Encontro Europeu de Jovens, apresentando a todos os participantes uma série de intervenções sobre temas chave da reflexão promovida, há décadas, por esta comunidade ecuménica.As suas meditações na oração que encerrava os dias do encontro mostraram que a morte de Frère Roger não irá alterar a vontade dos monges de Taizé em testemunharem o seu compromisso em favor da unidade dos cristãos, da paz e da reconciliação, procurando contagiar os jovens com o testemunho de uma vida simples, na oração.“Cada um pode estar mais atento a aliviar as penas e os tormentos dos que estão mais próximos.
Pela abertura do nosso coração, ao tornar mais feliz uma só pessoa que precise, tornamos o mundo mais humano”, disse no último encontro com os jovens, retomando uma marca central nas intervenções que o irmão Roger costumava fazer: a valorização da simplicidade e da humildade.
A Carta do irmão Roger para este Encontro, que ficou por acabar, dominou as atenções. Não há a intenção de continuar o texto, mas fica o desafio do novo prior: “É agora, através da nossa vida, que todos nós gostaríamos de a completar. Será através da nossa vida que iremos procurar formas de responder a este chamamento do irmão Roger para «criarmos na família humana possibilidades para alargar…»”.“A morte violenta do irmão Roger foi uma grande prova para a nossa comunidade. Esta morte trágica continua para nós um mistério.
Ao longo da sua vida, o irmão Roger colocou frequentemente a questão: porquê o sofrimento dos inocentes? E eis que ele mesmo se juntou ao número daqueles cuja morte permanece sem explicação”, reconheceu o irmão Aloïs.
(Para ler mais, clique ECCLESIA)

Um artigo de António Rego

O regresso
Para muitos, o Natal também é a visita breve ao planeta da infância, da pequena terra, da casa à medida da primeira história pessoal e familiar. Esse retorno é muito mais que mítico ou fantástico. É uma viagem real ao que fomos e somos. Noutra dimensão, espaço e convivência. Trata-se duma verdadeira fuga ao quotidiano, à rotina, ao pão ganho com o suor do rosto, aos cálculos minuciosos na gestão dos dias e das horas, do que se tem e do que falta. É uma verdadeira viagem ao paraíso perdido por razões aparentemente óbvias mas realmente inexplicáveis.
E, todavia, para os sempre urbanos que “não têm terra para visitar no Natal” há uma nostalgia íntima que se não sabe explicitar mas que tem a ver com outro espaço, único porventura, que todo o ser humano precisa para se situar, referir, explicar, personalizar sob o signo do afecto pela terra, pelos sabores, horizontes, pela aproximações familiares aos objectos e recantos por onde a imaginação nunca deixou de vaguear. A peregrinação da vida tem a ver com o nosso passado e com o nosso futuro. Nunca teremos suficientemente clarificada a infinitude de razões que nos situam onde estamos e encorajam na viagem para onde queremos ir. Ficou-nos no coração a magia desta semente na caminhada para o infinito mais ou menos definido. Vamos passando por pequenas fontes, sempre convictos de que a sede voltará outra vez, até que um dia sejamos definitivamente saciados. A plenitude como desiderato é sempre um propulsor de recriação e conversão dos nossos pequenos e grandes passos.
Tudo isto a quê? À necessidade de ampliarmos as nossas experiências estreitas e breves para um Além que nos atrai irresistivelmente. O mistério do Natal ora vivido veio, com especial vitalidade de símbolos e vivências aparentemente insignificantes, projectar-nos numa área do infinito de Deus revelado na insignificância exterior do Seu Filho num presépio. Muitos dos nossos passos foram errantes e sequiosos duma Estrela como a que guiou os Magos até ao local onde Jesus nasceu. Regressamos ao quotidiano com a convicção interior de que há horizontes e experiências para além do colete de forças a que frequentemente nos sujeitamos.

Um artigo de Francisco Perestrello, na Ecclesia

O Cinema no Natal
Chegado o Natal é tempo de estreias relacionadas com a época. Como escasseia o Cinema europeu e o do Sul da Europa, é um contributo para o esquecimento das nossas tradições e comemorações do verdadeiro Natal, para nos rendermos à neve, ao pinheiro e ao Pai Natal, figura simpática de origem nórdica com uma certa inspiração em São Nicolau.
Vimos este ano «Um Milagre de Natal» e «Matança de Natal», este último uma comédia inócua de espírito bem pouco natalício mas relacionando-se sem dúvida com a época.
Mas importante, mais pelo tema que pelo tratamento cinematográfico, temos «Feliz Natal», uma co-produção europeia sobre um acontecimento da I Guerra Mundial. Partindo de uma situação real, mas com componentes fictícias, o filme tem um objectivo de denúncia da guerra, em si mesmo absurda. Tropas que se confrontam, se matam mutuamente, pertencendo, afinal, ao mesmo género humano.
Facto abafado pelas autoridades militares até ao limite que lhes foi possível, o Natal de 1914 foi marcado por tréguas em algumas zonas da frente. E o caso narrado, bem especial, centra-se na situação criada por uma simples canção tradicional mundialmente conhecida. Cessados os tiros ouviu-se o “Stille Nacht” na voz de um tenor da Ópera de Berlim. Escoceses e franceses, bem como os alemães, abandonaram os postos de combate e confraternizaram na terra de ninguém. Tal permitiu, na manhã seguinte, que se enterrassem os mortos e se disputasse depois uma amigável partida de futebol...
Mas a guerra tinha de continuar.
Os mesmos homens voltaram a matar-se mutuamente e foram vítimas de sanções disciplinares. O Natal venceu por pouco tempo, mas mostrou bem que na alma dos combatentes ainda restavam sentimentos mais fortes que o ódio ao inimigo.
Christian Carion adaptou os factos ao argumento cinematográfico e realizou o filme. Deu a conhecer ao mundo um facto que até à data tinha tido uma divulgação relativamente restrita.

domingo, 1 de janeiro de 2006

MENSAGEM DE ANO NOVO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Posted by Picasa Jorge Sampaio apela à participação nas próximas presidenciais
O Presidente da República, Jorge Sampaio, apelou hoje à participação dos portugueses nas eleições presidenciais do próximo dia 22, afirmando que o escrutínio será marcado por um forte consenso nacional sobre o papel do chefe de Estado. As palavras de Jorge Sampaio foram proferidas na sua última mensagem de Ano Novo enquanto Presidente da República, durante a qual considerou que 2005 ficou marcado por "dificuldades internas e externas" e "foi o pior ano da crise europeia".
"A próxima eleição presidencial vai ter lugar num quadro de estabilidade constitucional, marcado por um forte consenso nacional sobre o estatuto institucional do Presidente da República e sobre a função presidencial", declarou.
"Apelo aos portugueses a que participem nesta escolha tão importante para o nosso futuro", acrescentou o chefe de Estado que termina o mandato de dez anos (1996-2006) em Belém no dia 9 de Março.
Sublinhando a crise em que o país se encontra, Sampaio manifestou-se preocupado com os "muitos portugueses que enfrentam grandes dificuldades no seu emprego e na sua vida" e sublinhou a "urgência" de Portugal realizar "reformas políticas, económicas e orçamentais".
O Presidente defendeu que, ao dar maioria absoluta ao PS, os portugueses fortaleceram as condições de estabilidade "indispensáveis" para efectivar essas reformas, para as quais disse ter alertado os governos socialistas e PSD/CDS-PP.
"Todos eles puderam contar com a solidariedade institucional do Presidente da República e com o meu empenho constante em revelar toda a extensão dos problemas, de modo a poder mobilizar a vontade nacional para os resolver", adiantou.
(Para ler mais, clique PÚBLICO)