quinta-feira, 27 de outubro de 2005

Centros de Saúde vão dar aulas de ginástica a maiores de 50

Os 363 centros de saúde do país vão passar a dar aulas de ginástica e aconselhamento sobre exercício físico a maiores de 50 anos, caso adiram ao Programa Idade Maior, lançado esta quinta-feira em Lisboa e no Porto
Os responsáveis pelo programa acreditam que, em breve, cada centro de saúde aderente estará preparado para oferecer condições para a prática regular de exercício físico a 200 a 300 seniores. Conscientes de que «apenas 4% dos idosos pratica desporto», os Laboratórios Pfizer decidiram lançar este projecto com o apoio da Direcção-Geral de Saúde. Marcha, ginástica, passeios terapêuticos e exercícios de resistência são algumas das actividades que os centros deverão ter ao dispor dos utentes. Segundo Carlos Macedo, director médico da Prizer, os programas de actividade física serão desenvolvidos tendo em conta os problemas de saúde que as pessoas mais velhas possam ter, como diabetes, hipertensão, osteoporose, osteoartrite, depressão, demência e doença isquémica cardíaca. Esta quinta-feira de manhã, cerca de 200 médicos, enfermeiros e fisioterapeutas dos centros de saúde portugueses participaram nos dois encontros realizados em Lisboa e no Porto para receber formação específica. Garantindo que este projecto «não exige muitos meios financeiros», Carlos Macedo explicou que «a maior parte dos exercícios desenhados têm em conta a limitação dos centros de saúde, estando programados exercícios como marcha ou passeios». «Muitos centros de saúde têm condições para dar aulas e podem ser feitas parcerias com instituições, como os bombeiros locais ou a junta de freguesia, para dar as aulas», sublinhou Helena Santa Clara, da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa, acrescentando que o importante é uma «boa gestão de recursos do estado».
Fonte: Diário Digital

O Caminho Português para Santiago

Posted by Picasa Santiago de Compostela Um livro rico em detalhes e com fotografias de grande intensidade
Escrito por um veterano peregrino de Santiago de Compostela, Lourenço de Almeida, e ilustrado com fotografias de António Homem Cardoso, «O Caminho Português para Santiago» mostra de um modo especial como uma peregrinação “pode ser o caminho certo para nos encontrarmos a nós próprios, aos outros e a Deus” – refere o comunicado de imprensa para o lançamento do livro «O Caminho Português para Santiago».
O lançamento público será no dia 3 de Novembro, às 18.30, no Centro Nacional de Cultura, em Lisboa, com apresentação da jornalista Laurinda Alves. Editado pela Lucerna, esta obra tem cerca de 160 páginas onde os autores desafiam o leitor a percorrer com eles, a pé, o Caminho Português para Santiago de Compostela, o mesmo que é pisado por inúmeros peregrinos portugueses há já muitos séculos, à procura de algo e um tanto ou quanto inquietos, e que desejam rezar junto do túmulo do Apóstolo São Tiago, que ali é venerado ali há quase 12 séculos.
Nesse caminho que este livro desvenda em pormenor, através de um texto rico em detalhes e de fotografias de grande intensidade, abre-se ao peregrino “uma experiência deveras enriquecedora em termos espirituais mediante a qual «cada subida, cada descida, cada pontapé numa pedra e cada escorregadela numa laje molhada, cada noite dormida no chão, cada banho de água fria» se transformam nos vários passos, por vezes degraus, de «um caminho ascendente, um caminho de distanciamento do ponto de partida a caminho da Luz»” – salienta o comunicado.
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Um poema de José Tolentino Mendonça

Posted by Picasa José Tolentino Mendonça Caminho do forte, machico No caminho onde aprendi o outono sob o azul magoado os pescadores cruzavam ainda linhas províncias clareiras e esse gesto masculino de apagar a dor chegava pelos percalços da terra o carro do gelo e os miúdos tiravam bocados para comer às dentadas em retrato selvagem mas, juro-vos, havia encanto havia qualquer coisa, outra coisa nesse instante em perda as mulheres sentavam-se à porta com os bordados quando passavam estrangeiros ficavam sempre a sorrir nas suas fotografias In Longe Não Sabia(1997)

PUBLICAÇÃO TEOLÓGICA MERECE GALARDÃO

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Prémios Literários do P.E.N. Clube Português distinguem Tolentino Mendonça
O Pe. José Tolentino Mendonça foi distinguido com o Prémios Literários do P.E.N. Clube Português para prosa pela sua obra “A construção de Jesus” (Ed. Assírio & Alvim). O galardão, referente ao ano de 2004, é atribuído ex-aequo a Tolentino Mendonça e a José Gil, pelo seu best-seller “Portugal Hoje. O Medo de Existir” (Relógio d'Água).
Os prémios literários do P.E.N. Clube Português destinam-se a galardoar anualmente as melhores obras publicadas no ano anterior, em língua portuguesa e em 1ª edição, nas modalidades de poesia, ensaio e ficção. Os prémios têm o patrocínio do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas.
A obra do Pe. Tolentino de Mendonça é fruto da sua tese de doutoramento, sobre o tema “A construção de Jesus. Uma leitura narrativa de Lc 7, 36-50”. Com orientação do jesuíta Jean-Noel Aletti, o trabalho deste biblista mostra que o evangelista é, verdadeiramente, um autor, abordando o modo como, pela criação literária, se expressa uma determinada visão religiosa.
Os novos caminhos de aproximação ao texto bíblico, tendo em conta a narrativa bíblica e a crise da linguagem religiosa, estão presentes nesta obra, que mistura as facetas de poeta e biblista do Pe. Tolentino Mendonça, pedindo a recuperação do espaço metafórico e narrativo na vida da Igreja.
A actual crise da linguagem religiosa, testemunho do final de um certo modo de ser cristão, faz-nos acreditar que na nossa sociedade, a Fé não mais se transmitirá pelas veias da assimilação a um determinado contexto sócio-cultural.“Tornar ao texto, respeitar os seus mecanismos” é o propósito que dá vida a este trabalho, onde Tolentino Mendonça aborda o relato de uma mulher, a que não se dá nome, que irrompe em casa de um fariseu, Simão, para chorar, lavar, ungir os pés de Jesus e pedir perdão.
Nascido no ano de 1965, em Machico, Tolentino Mendonça estudou no Seminário diocesano do Funchal e na Universidade Católica, em Lisboa, e foi ordenado sacerdote em Julho de 1990, por D. Teodoro de Faria. Prosseguiu os estudos superiores em Roma, tendo desempenhado ainda o cargo de Reitor do Colégio Pontifício Português. Poeta de eleição, José Tolentino Mendonça tem vários títulos publicados.
Além dos livros de poemas - ("Os Dias Contados", 1990; "Longe Não Sabia", 1997; "A que Distância Deixaste o Coração", 1998) e do ensaio "As Estratégias do Desejo: Um Discurso Bíblico sobre a Sexualidade" (1994), “Baldios”,(1999) - Tolentino Mendonça é autor de uma elogiada tradução do "Cântico dos Cânticos" (1997) e de "Salmos", entre outros títulos.
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Hospital de Aveiro é o quarto mais eficiente

Posted by Picasa Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro O Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, foi classificado em quarto lugar numa tabela que ordena os hospitais SA portugueses de acordo com a sua eficiência económico-social e operacional.
Apenas os hospitais de São Sebastião (Santa Maria da Feira), Barcelos e Vale do Sousa obtém melhores resultados do que a unidade de saúde aveirense, segundo dados relativos ao primeiro semestre deste ano a que o Diário de Aveiro teve acesso.O indicador global de eficiência é de 121 em Aveiro, quando a média geral dos 31 hospitais é de 103. São Sebastião obtém uma classificação de 147, ao passo que Beja, último da lista, apenas chega aos 70.
O indicador global de eficiência é calculado de acordo com um conjunto de parâmetros definido pela Unidade de Missão Hospitais SA, entre eles a demora média de internamento, o pessoal clínico por cama, os custos ou o volume de actividade.
As 31 unidades de saúde empresarializadas são hierarquizadas de acordo com a sua eficiência desde finais de 2003, altura em que a Unidade de Missão dos Hospitais SA desenvolveu uma tabela que permite a comparação dos hospitais da rede.
Segundo uma nota emitida ontem pelo Hospital Infante D. Pedro, este «instrumento de gestão» possibilita ainda «identificar as áreas de actuação prioritárias para cada hospital».
«Esta tabela mensal apresenta um conjunto de indicadores da actividade hospitalar, indicadores de eficiência, indicadores de índole económica-financeira e indicadores de qualidade e serviço, decisivos para o acompanhamento da actividade dos hospitais», avalia a unidade de saúde dirigida por Álvaro Castro.
O quarto lugar obtido pelo Hospital Infante D. Pedro demonstra, segundo a administração, «uma evolução da sua performance económica-finaceira, bem como um aumento da sua actividade produtiva e qualidade em termos globais». FONTE: Um artigo de Rui Cunha no Diário de Aveiro

LAICISMO E INDIFERENTISMO: Alexandre Cruz, do CUFC, fala ao Correio do Vouga

Posted by Picasa Alexandre Cruz
"Propostas enganadoras"
Correio do Vouga - Laicismo e Indiferentismo são a mesma coisa?
Pe. Alexandre Cruz - Não são a mesma ‘coisa’, mas são aspectos de uma mesma realidade. Trata-se da realidade do mundo, do pensamento das sociedades, da compreensão dos valores, do lugar das ideias e das movimentações do pensamento humano, que depois se manifesta em posturas, formas de estar e de compreender a vida, a sociedade e a própria liberdade.
Estando atentos, apercebemo-nos de um certo indiferentismo social, de um “deixar correr”, que vai das coisas mais simples às mais significativas, até à ordem do mundo espiritual. Indiferentismo, será, assim, um modo de estar “não estando”, onde “tanto faz”, numa vida incolor. Numa linha de indiferentismo, as opções retardam, o pensar a vida na sua grandeza dignificante esbate-se, o objectivo e o ideal perdem-se. Este é um dos gravíssimos problemas da sociedade actual; e as instâncias que caminham na área social ou da cultura sentem diariamente que a mensagem não passa, pois uma indiferença perturbante vai alastrando.
O laicismo exige uma compreensão profunda das suas raízes. A Jornada também pretende isso mesmo: revisitar estes conceitos como atitudes de vida.
Existe uma laicidade do crente que é pura, provinda da secularização. Trata-se do reconhecimento do valor das realidades terrestres e de que tudo quanto é bom contém sementes do Verbo; e não é “tirar o terreno da Igreja” – temos de redescobrir isto para conseguir falar com o mundo! Já o laicismo contém em si um carácter turvo, ideológico, perturbador, intencional, asfixiante da pureza dos valores e virtudes.
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POSTAL ILUSTRADO

Posted by Picasa D. Manuel Trindade Salgueiro
CENTRO DA CIDADE DE ÍLHAVO
No centro da cidade de Ílhavo, domina um jardim, onde sobressai a estátua a D. Manuel Trindade Salgueiro, que foi Arcebispo de Évora. Quem vai a Ílhavo, não pode deixar de passar por este jardim para desfrutar de uns momentos de descontracção.

Novos selos de João Paulo II em Novembro

Posted by Picasa João Paulo II João Paulo II vai voltar a ser figura de uma emissão filatélica no Vaticano, a 10 de Novembro. Nessa data sairá uma série de três selos dedicados às últimas viagens pastorais realizadas pelo Papa polaco antes da sua morte.
Ao longo de 26 anos e meio de pontificado, João Paulo II realizou 104 viagens apostólicas, visitando 129 países diferentes. Periodicamente, o departamento filatélico e numismático do Estado da Cidade do Vaticano comemorava as viagens com o lançamento de uma série de selos.
A próxima série, relativa às viagens do ano passado, concluem esta longa sequência de comemorações filatélicas. Os novos selos lembrarão a visita a Berna, na Suíça (5 e 6 de Junho de 2004), e em seguida a dois dos Santuários Marianos mais importantes da Europa: Lourdes (14 e 15 de Agosto de 2004) e Loreto (5 de Setembro de 2004).
Os três selos custarão, respectivamente, 0.45, 0.80 e 2.00 Euros. Todos mostrarão em primeiro plano o rosto de João Paulo II.Nessa mesma data será ainda emitida uma séries de selos relativa ao recente Sínodo dos Bispos.
Fonte: ECCLESIA

quarta-feira, 26 de outubro de 2005

Um artigo de Alexandre Cruz

Univer(sal)idades A liberdade no Mundo 1. Só haverá liberdade no pressuposto da verdade. Desta derivam a responsabilidade e dignidade humanas. A liberdade por isso, por muito que custe a algumas ideias menos ‘livres’, não pode caminhar à deriva, sem fronteiras como o vento, como se de uma simples vontade (só pessoal, individualista) se tratasse, fazendo o que apetece “sem ninguém ter nada a ver com isso.” Reparemos e apreciemos aqueles que foram dando de si por um mundo mais livre; esses, portadores da chama da Verdade trouxeram para o mundo ‘o futuro’, assumindo nas suas entranhas até ao sangue a ca(u)sa de todos, dando por ela a própria vida. Entre tantas outras figuras marcantes, onde a humildade do serviço se faz vida diária e nunca o lema é preocupação de prestígio que perdure, está ROSA PARKS, pioneira dos Direitos Cívicos na América. Morreu (a 24 de Outubro) com 92 anos a mulher que abriu novas portas nos caminhos da dignidade humana. Fica para os anais da história o gesto corajoso desta costureira negra do Alabama que a 1 de Dezembro de 1955 recusou ceder o lugar num autocarro a um passageiro branco. Sendo esta cedência uma norma legal (numa limitada e comovente visão de segregação dos negros nos EUA), esse gesto de irreverência ficaria como ícone de um ponto de partida para uma reviravolta de consciência humana posterior. Rosa Parks, a cuja memória a América prestou mais uma homenagem nesta hora da ‘despedida’, pelo seu exemplo ‘simples’ provocara uma revolta popular sem precedentes liderada na época já pelo Pastor (ainda desconhecido ao tempo) Martin Luther King, este que pelo “sonho” viria a ‘dar a vida’ por uma plena liberdade e dignidade que o seu próprio assassinato em Memphis proporcionou em 1968. Sobre a situação da prisão, escreveu Luther King (em 1958): “A prisão de Parker foi o factor que fez precipitar o protesto, e não a causa. A causa era mais profunda. Tinha a ver com a tradição de injustiças semelhantes àquela por que passou Rosa Parks.” Tendo sido coroada em Novembro de 1999 com a “Medalha da Liberdade dos EUA” (em Detroit), a reclusa nº 7053 por não ter cedido o lugar no autocarro e grande lutadora do Movimento pelos Direitos Cívicos dos anos 50-60, recebeu de Bill Clinton a admiração: “Era uma mulher de grande coragem, graça e dignidade!” 2. Relembrar os brilhantes exemplos de vidas dadas ao serviço move-nos para uma visão de como vão estes caminhos de liberdade e dignidade no mundo actual. Que ideais, que educação para eles e que distâncias do “sonho”?! E ao falar da “liberdade”, hoje, para as mais altas instâncias com preocupações quer humanitárias quer em termos de reflexão sobre os “porquês…?”, torna-se imperativo o colocar no mapa da questão sobre “como vai a liberdade religiosa no mundo?” Sendo que, ao perguntarmos desta forma, aproximamo-nos tanto de alguns problemáticos fundamentalismos religiosos como de ditaduras de estados com imposição ideológica. Vai-se tornando cada vez mais claro que na aproximação às Sociedades e Comunidades Humanas a chave de leitura da liberdade religiosa (no seu respeito ou na sua rejeição) faz vir à ribalta os índices de maturidade humana, de gestão sócio-política e colectiva justa para com todos. Quando não há um horizonte social de liberdade religiosa assumida inteiramente na sua essência e nos seus efeitos sociais criativos é porque a maturidade humana e política plena ainda não está totalmente atingida. E não pensemos só nos países longínquos…também bem mais perto há sinais de menoridades ideológicas, que na sombra movem montanhas para limitar ao silêncio essenciais referências patrimoniais comuns… A FAIS - Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (http://www.fundacao-ais.pt), criada em 1947 (no contexto pós-Guerra) tem proporcionado um trabalho da maior importância, apresentando novamente este ano o RELATÓRIO 2005 SOBRE A LIBERDADE RELIGIOSA NO MUNDO. Trata-se de uma abordagem e denúncia de situações de perseguição, tortura, martírio…pela não vivência da liberdade religiosa, sintoma claro de imaturidade humana a compreender, estudar, perceber e procurar desenvolver luzes iluminadoras, hoje globais. Sendo a Ásia o continente com mais tensões religiosas (não necessariamente em contextos de Cristianismo), no Irão, Paquistão, Arábia Saudita, a perseguição atinge níveis de tortura e morte. Iraque, Sri Lanka, Quénia, Nigéria, Índia, China, Coreia do Norte (aqui com 300 mil cristãos simplesmente desaparecidos sem deixar rasto nestes últimos 50 anos), são alguns dos países nomeados pela negativa nesta matéria. Como claramente sublinha o brilhante teólogo Hans Kung, na sua magnífica obra “Projecto para Uma Ética Mundial”, não haverá paz na Humanidade sem uma liberdade religiosa assumida e vivida por todas as instâncias. Apesar do alarme da Gripe das Aves, é importante compreender mais a humanidade nos seus fundamentos mais profundos…para uma melhor gestão de todas as forças para uma LIBERDADE plena. Este sonho, na Aldeia de todos nós!

GRIPE DAS AVES

Posted by Picasa MUNDO UNIDO PARA EVITAR MORTES EM CADEIA
A gripe das aves, que ameaça com uma pandemia, está a unir todo o mundo, para se tentar evitar a morte em cadeia de muitos milhares de pessoas. Não consigo recordar outra conjugação de esforços, à escala universal, para se evitar um desastre que pode ser catastrófico. Ainda bem.
Já imaginaram os meus leitores e amigos o bem que seria se houvesse empenho semelhante para erradicar a fome, a miséria e outras doenças?
F.M.

POSTAL ILUSTRADO


Aveiro: parque de lazer

Para uma horas de descontração

Entre o IP5 e o canal de S. Roque, está à disposição de todos, em especial dos que sentem a necessidade do contacto com a natureza e dos que não conseguem ultrapassar o stresse, um espaço muito agradável de lazer. com zonas para peões e para ciclistas.
Ontem andei por lá para desfrutar a beleza do ambiente que tudo envolve. De um lado, o IP5 com a vida a correr; do outro, a serenidade que nos oferece o canal de S. Roque; e no parque, a calma de que bem precisamos.
Saia de casa, vá de carro até lá, se não puder ir a pé, e caminhe, caminhe, olhando à volta para sentir o cheiro que a ria, tranquila, lhe dá durante todo o percurso. Quando se cansar, pode sentar-se num banco para conversar com quem o acompanhar, para ler ou simplesmente para meditar. A vida não pode ser só agitação e pressa.

F. M.

Papel da Escola Católica tem de ser valorizado

D. António Marcelino, membro da Comissão da Educação Cristã da CEP, considera que o papel da Escola Católica tem de ser valorizado a todos os níveis
O Bispo de Aveiro esteve em Roma, na semana passada, a participar no encontro europeu dos responsáveis pela Educação Cristã, onde representantes de 20 conferências episcopais discutiram os modelos de formação de professores e líderes nas escolas católicas.
No encontro, promovido pelo Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE), teve lugar a apresentação de um projecto de pesquisa sobre o ensino da Religião na Europa. Em declarações à Agência ECCLESIA, D. António Marcelino fala da importância de se verificar a “diversidade de situações” em que a própria Escola Católica vive na Europa, sobretudo nos países de maioria muçulmana ou ortodoxa, em que são procuradas por causa “do projecto educativo, pela abertura e inclusão de todos”.
“A Escola Católica vale hoje como projecto educativo, mais do que como projecto de Evangelização, já que se nalguns sítios deve manter a linha evangelizadora, noutros locais deve estar aberta a todos os que a procuram, sem uma exposição da doutrina cristã”, explica.
No Velho Continente há países em que as escolas católicas estão em pé de igualdade com as do Estado, como serviço à própria comunidade nacional, mas noutros há uma tendência estatizante. “O projecto educativo, com o seu ideário, foi sempre uma riqueza da Escola Católica que o próprio Estado tentou imitar ou copiar”, assegura.
Sobre a situação no nosso país, D. António Marcelino espera que haja capacidade de "unir as escolas todas em acções, iniciativas de investigação e partilha". A iniciativa de Roma constituiu “uma ocasião para sensibilizar os participantes para a enorme diversidade das estruturas de educação católica na Europa, partilhando novas experiências, em particular na área da formação de professores”.
Na reunião, o Pe. Peter Stilwell, director da Faculdade de Teologia da UCP, falará da “formação de professores através do e-learning”. Para o Bispo de Aveiro, é fundamental “preparar cada vez mais os professores para enfrentarem todas as situações, fazendo liderança através de uma comunidade educativa”.
Fonte: Ecclesia

CNJP promove audição pública por uma sociedade segura e livre de armas

É PRECISO PÔR TERMO À CRESCENTE
DISSEMINAÇÃO DESREGULADA DE ARMAMENTO
A Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP) vai lançar uma Audição Pública sobre o tema genérico “Por uma sociedade segura e livre de armas”, com o objectivo de informar e mobilizar a opinião pública, a sociedade civil e os responsáveis políticos a participarem no esforço colectivo para pôr termo à crescente disseminação desregulada de armamento, com consequências graves para o desenvolvimento e para a paz.
É nossa intenção, ao chamarmos a atenção para o problema da proliferação das armas ligeiras, no nosso País e no Mundo, contribuir para identificar as suas causas e procurar soluções para reduzir drasticamente o número de armas ilegais, e mesmo legais, em Portugal.
Ao trazer para o espaço público o debate sobre uma questão que no nosso País se encontra pouco estudada, mal avaliada e, com frequência, escamoteada quanto ao seu contributo para o agravamento das consequências dos actos de violência, a CNJP apela aos Órgãos de Comunicação Social e aos jornalistas no sentido de promoverem a divulgação de notícias, reportagens e estudos que confrontem a opinião pública com a gravidade da actual situação.
A profundidade e o impacte público da Audição que agora se promove dependem, em boa medida, da atenção que os media dedicarem às diversas facetas de que se reveste o problema da proliferação das armas ligeiras no nosso País.
(Para ler mais, clique aqui)

terça-feira, 25 de outubro de 2005

MAGISTRADOS E JUÍZES CONVOCAM GREVE

Eu ainda sou dos que olham para os magistrados e juízes como pessoas que integram um órgão de soberania, o Poder Judicial, que deve pautar o seu comportamento por atitudes exemplares para todos os cidadãos. Eles são também cidadãos, de pleno direito, mas têm um estatuto que os coloca numa posição de destaque e de dupla responsabilidade. Por isso, qualquer descontentamento ou injustiça que possam sentir, devem levá-los a procurar as soluções com calma, no diálogo com os outros órgãos de soberania, o Governo e o Presidente da República. Penso, portanto, que a greve não faz sentido para estes altos representantes do Estado. Já imaginaram o que seria se o Presidente da República ou o Governo resolvessem, um dia destes, fazer greve? F.M.

José Sócrates: greve dos juízes e magistrados é "injusta" e "absurda"

O primeiro-ministro considerou "absolutamente absurdo" e "injusto" o motivo que está na origem da greve convocada por juízes e magistrados, defendendo a necessidade de equidade nos apoios sociais prestados pelo Estado aos funcionários públicos
"Juízes e magistrados estão a convocar a greve por um único motivo: não querem ter um sistema na protecção na doença igual ao que tenho e igual ao que têm a generalidade dos funcionários públicos", declarou José Sócrates, antes de um encontro com o Presidente da Eslováquia, Ivan Gasparovic, em Sintra.
Os magistrados do Ministério Público iniciaram hoje uma greve de dois dias e os juízes começam amanhã dois dias de paralisação. Segundo o chefe do Executivo, "os juízes e os magistrados não ficam diminuídos na sua independência por terem um sistema de protecção na doença igual ao da generalidade dos funcionários públicos".
"O Governo pede aos juízes e aos magistrados que tenham o mesmo sistema de protecção na doença que tem um engenheiro de uma câmara municipal ou um arquitecto do Instituto Nacional de Habitação. O Governo está a introduzir mudanças para uniformizar o sistema de protecção na doença em defesa do próprio Estado so cial", frisou.
Na opinião do primeiro-ministro, "os portugueses julgarão quem tem razão", mas Sócrates mostrou-se seguro de que a paralisação decretada por juízes e magistrados "irá enfraquecer as estruturas da justiça".
Na estratégia de uniformização do sistema de protecção na doença apenas há "excepções para os casos dos militares, dos agentes da Guarda Nacional Republicana, PSP e Polícia Judiciária", explicou.
Segundo o primeiro-ministro, todos estes profissionais desempenham um serviço profissional que "depende da condição física".
FONTE: PÚBLICO