segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Não a um Deus de mortos, mas de ressuscitados

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO

Um poema não explica nem se explica. Sugere e liberta a imaginação para viver e sonhar os nossos desejos de felicidade.

1. O ser humano não é apenas muito complexo. É misterioso. Como escreveu Anselmo Borges, para tentar reconhecê-lo, em todas as suas dimensões, seria preciso convocar todos os saberes. “Não é ele, de facto, como bem viram Aristóteles e Tomás de Aquino, de algum modo todas as coisas? Quando questionamos ‘O que é que eu sou? Quem sou?’, é necessário apelar para o concurso das ciências da natureza, da cosmologia, da física, da química, da paleontologia, da embriologia, da neurologia, da etologia, da medicina, da linguística, da sociologia, da sociobiologia, da história, das artes, da economia, das ciências políticas e jurídicas, da filosofia, da teologia...” [1].

domingo, 6 de novembro de 2022

SOPHIA nasceu neste dia

 ESCUTO

Escuto mas não sei
Se o que oiço é silêncio
Ou Deus

Escuto sem saber se estou ouvindo
O ressoar das planícies do vazio
Ou a consciência atenta
Que nos confins do universo
Me decifra e fita

Apenas sei que caminho como quem
É olhado amado e conhecido
E por isso em cada gesto ponho
Solenidade e risco

In "Cem Poemas de Sophia"

Sophia de Mello Breyner Andresen 

 (Nasceu em 6 de novembro de 1919  e faleceu  em  2 de Julho de 2004)

sábado, 5 de novembro de 2022

Religiões: "o direito à esperança, à beleza, ao Céu" (2)

Crónica de Anselmo Borges 
 no Diário de Notícias
  
Se falta a paz é porque falta o cuidado, a ternura, a capacidade de gerar vida. Por isso, é preciso buscá-la implicando mais as mulheres. Porque a mulher cuida e dá vida ao mundo, é caminho para a paz
 
O Papa Francisco esteve no Cazaquistão nos dias 13-15 de Setembro, para participar no VII Congresso de Líderes das Religiões Mundiais e Tradicionais. Coube-lhe o discurso de encerramento. Na continuidade da crónica do dia 22 de Outubro, esta quer ser uma síntese desse discurso.Uma constatação: Aí está "o peso da insensata loucura da guerra; há demasiado ódio e divisões, demasiada falta de diálogo e de compreensão do outro; isto, num mundo globalizado, resulta ainda mais escandaloso e perigoso. Não podemos continuar conectados e separados, vinculados e divididos por tanta desigualdade." Evidentemente, "o terrorismo de matriz pseudo-religiosa, o extremismo, o radicalismo, o nacionalismo alimentado de sacralidade, fomentam ainda hoje temores e preocupações em relação à religião", mas "eles não têm nenhuma relação com o autêntico espírito religioso e têm de ser rejeitados e condenados sem condições nem "mas". Para lá do mais, porque Deus criou todas as pessoas iguais, independentemente da sua pertença religiosa, étnica ou social, e, por isso, nós (líderes das religiões) estivemos de acordo em afirmar que o respeito mútuo e a compreensão devem ser considerados essenciais e imprescindíveis no ensino religioso."

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

"AS MANHÃS" de Daniel Faria

Das manhãs

Apenas levarei a tua voz

Despovoada

Sem promessas
sem barcos
E sem casas

Não levarei o orvalho das ameias
Não levarei o pulso das ramadas

Da tua voz

Levarei os sítios das mimosas
Apenas os sítios das mimosas

As pedras
As nuvens
O teu canto

Levarei manhãs  

E madrugadas

Daniel Faria

Do livro "POESIA" de Daniel Faria

Das manhãs

Apenas levarei a tua voz

Despovoada

Sem promessas
sem barcos
E sem casas

Não levarei o orvalho das ameias
Não levarei o pulso das ramadas

Da tua voz

Levarei os sítios das mimosas
Apenas os sítios das mimosas

As pedras
As nuvens
O teu canto

Levarei manhãs
E madrugadas


(Poesia - Edição de Vera Vouga edições quasi)

Leia mais: https://www.luso-poemas.net/modules/news03/article.php?storyid=1364 © Luso-Poemas
Das manhãs

Apenas levarei a tua voz

Despovoada

Sem promessas
sem barcos
E sem casas

Não levarei o orvalho das ameias
Não levarei o pulso das ramadas

Da tua voz

Levarei os sítios das mimosas
Apenas os sítios das mimosas

As pedras
As nuvens
O teu canto

Levarei manhãs
E madrugadas


(Poesia - Edição de Vera Vouga edições quasi)

Leia mais: https://www.luso-poemas.net/modules/news03/article.php?storyid=1364 © Luso-Poema

Para Deus, todos estão vivos. Alegremo-nos!

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo XXXII do Tempo Comum


 
 Afirmação clara e conclusiva que desmonta a armadilha que os saduceus lançaram a Jesus e que visava ridicularizá-lo em púbico. Alegre notícia, portadora de fé e de esperança, para o coração humano inquieto com o futuro da vida. Mensagem encantadora que desvenda o rosto autêntico de Deus, o Senhor da vida, no qual todos vivem para sempre. Resposta feliz e apelo solícito que partem de Jerusalém e, ao longo da história, se prolongam por todo o mundo, despertando energias adormecidas em toda a humanidade, abrindo-lhe horizontes novos e definitivos. Resposta com garantia comprovada na ressurreição.

E a vida continua


 
Durante algum tempo, convivi com avarias técnicas ou erros meus no mundo das redes sociais. Quem está habituado a viver e a conviver no ciberespaço sente algum desconforto pela quebra de rotinas. Mas tudo terá sido ultrapassado, julgo eu. E a vida continua, se Deus quiser.

Uma nuvem atrasada

Envolvido em problemas técnicos, penso que já resolvidos, nem tempo tive para pensar noutras coisas. Olhei para o céu, hoje sem chuva, vi e confirmei que esta nuvem se tinha atrasado. Zangada com as da frente? Só ela poderia responder.

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