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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Manoel de Oliveira: um século de vida, com o cinema por paixão

Quando estou a fazer um filme estou a descansar. Esta frase, dita por Manoel de Oliveira, traduz bem a paixão que Manoel de Oliveira nutre pela nobre arte, que é o cinema. Completa hoje um século de vida e quer passá-lo a trabalhar, fazendo aquilo de que gosta. Com paixão, qual cântico solene à vida! Sem queixumes nem renúncias. Com amor e entusiasmo por uma arte que viu nascer e que abraçou, desde a primeira hora, para nos ensinar a reflectir emoções, sentimentos, beleza, arte. Penso que já tudo foi dito sobre este HOMEM do cinema, que não se cansa de transportar para a tela uma visão original do mundo que o ocupa. Cinema de autor. Cinema com assinatura. Que nem todos os cinéfilos entendem, mas que o mundo gosta de ver. E distingue. FM

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

AMÁLIA – Um Filme

É já esta Quinta-feira que estreia o muito anunciado “Amália, o Filme”. Em cerca de duas horas de fita, o realizador Carlos Coelho da Silva procura esgrimir narrativa e visualmente o que os argumentistas Pedro Marta Santos e João Tordo sintetizaram da aturada investigação feita sobre a vida da artista consensualmente mais popular e representativa do nosso fado. Sabendo-se, muitas vezes pelas palavras da própria, que Amália não se considerou, na totalidade da sua vida, uma mulher feliz, não é de estranhar que a obra explore incisivamente uma componente dramática. Diga-se, porém, em abono da verdade, que a fita está longe do “dramalhão” que uns anunciam e outros temem, conseguindo-se um razoável equilíbrio nos registos em que a obra se inscreve. Ainda assim, em termos da força do seu contéudo, a opção pela sequência de vários momentos da história de Amália, dá muito mais lugar à componente amorosa – com os diversos homens que passaram pela sua vida e a influência que obrigatoriamente tiveram no seu decurso– do que propriamente à força que o dom, o prazer e até a necessidade da música teve ao longo da sua existência, incluindo como ponto de partida e chegada dos seus momentos mais e menos felizes. A obra chega mesmo a ser, em larga medida, um filme de actriz se tivermos em conta que é na estreante Sandra Barata Belo que assenta a sua melhor surpresa – embora um pouco mais de energia, até de rispidez, em certos momentos, lhe assentassem bem. Nas palavras da equipa que produziu e realizou o filme o grande objectivo foi mostrar Amália – Vida e Morte -, um princípio quanto a mim ambicioso de mais para o resultado superficial que a obra vem a ter no seu conjunto. De qualquer forma, retratar no cinema uma personagem como Amália, uma mulher sempre à beira de se deixar ultrapassar pelo seu dom e pela própria vida, nunca será tarefa fácil. Como qualquer outra equipa, a de Coelho da Silva fez as suas opções podendo nós apenas por enquanto reconhecer-lhe a coragem de arriscar trazer ao grande público a sua versão de tão tamanho vulto. Margarida Ataíde

sábado, 15 de novembro de 2008

Se Gostas de Cinema...

Se gostas de cinema... Se gostas de falar sobre filmes e partilhar a tua opinião... Se gostas de alargar horizontes e sentes vontade de conhecer pessoas como tu... Ou se queres apenas dar uma espreitadela... Então estás convidado/a a aparecer no CUFC, esta terça-feira, 18 de Novembro. O filme escolhido é "O Menino de Cabul". Continuamos assim a nossa temporada de bons filmes e emocionantes debates/conversas. Como sempre, na companhia de bons amigos e boas amigas!Aparece! E já agora, traz alguém contigo! Terça-feira, 18 de Novembro, pelas 20.45, no CUFC - Aveiro.
Fraternidade Missionária Verbum Dei

terça-feira, 11 de novembro de 2008

A Arte de Roubar de Leonel Vieira

Não senhora. Não rouba nem ensina a roubar. Mas leva-nos qualquer coisa este novo filme de Leonel Vieira. Leva-nos a atenção para a vantagem de encarar o cinema português com tradição e actualidade, lembrando-nos não só que é bom mas necessário saber conjugar veia artística e brilho comercial.
Leia mais aqui

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Paul Newman: Um Homem de Estatura

A propósito do recente falecimento do actor de cinema Paul Newman, recebi da minha leitora Madona um texto que, pela sua oportunidade, aqui transcrevo, em parte.

Foi num programa radiofónico, esta manhã. Um conhecido jornalista da nossa praça, na sua crónica matinal, diária, referia uma homenagem, feita a uma celebridade da sétima arte, de nacionalidade americana, falecida há dias. Depois de enumerados os seus grandes sucessos, alguns, êxitos retumbantes na indústria cinematográfica, ficaram-me gravadas na memória, algumas façanhas deste actor. Na sua época, em parte a minha, dado que é um pouco mais velho que eu, foi a coqueluche das jovens e adolescentes, que suspiravam quando o viam contracenar com as actrizes mais belas de Hollywood. Refiro-me ao galã de olhos azuis que enfeitiçou meio mundo feminino. Era másculo, dinâmico... e possuía uns penetrantes olhos azuis! Na verdade, o que mais me impressionou na sua biografia, foi a referência à sua mulher, também actriz. Mas que sacrificara a carreira, em prol da família. Mas… ainda não foi isso que prendeu a minha atenção e que se gravou na memória. Paul Newman, esteve casado 50 anos, com a mesma mulher! É de facto de um colosso, um homem, que vivendo num meio, onde se troca de parceiro como quem troca de camisa, ter feito semelhante proeza! Justificava a sua constância, dizendo que “se tinha bife em casa, não precisava de ir procurar hamburger fora”. (…) Grande homem, tu, Paul Newman! Foste grande em tudo! Foste, verdadeiramente, um homem de estatura! E é por esses que eu mantenho um secreto fascínio! Madona

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Cinema na Televisão

"Quer os cinéfilos gostem ou não gostem, o cinema hoje passa muito além da projecção em sala conhecendo uma crescente divulgação em DVD e através da televisão. As condições de imagem, em formato e em qualidade, não têm comparação possível, mas é um facto que sem estes novos suportes estaria inacessível a maior parte das obras de outros tempos. Se nos referirmos apenas à televisão aberta, com quatro canais, só nos dois dias do último fim-de-semana foram apresentados 24 filmes, ou seja, uma dúzia por dia. É um número considerável que respeita uma variedade muito grande e abrange diferentes épocas de produção." Francisco Perestrello Clique aqui para ler mais

domingo, 1 de junho de 2008

"A Grande Aventura" na RTP2

Creoula (Foto de arquivo)


A pesca do bacalhau e a memória
dos portugueses na Terra Nova


No dia 10 de Junho, às 23.30 horas , estreia na RTP 2 o documentário A Grande Aventura, realizado por Francisco Manso e com guião de Álvaro Garrido. O filme será de novo exibido na RTP2 no dia 14 de Junho, cerca das 10.15horas, neste caso, sujeito a confirmação.
A primeira antestreia do filme terá lugar na Fundação Calouste Gulbenkian, no dia 5 de Junho, pelas 21.30 horas. A sessão contará com intervenções do Dr. Mário Soares, na qualidade de Presidente da Comissão Mundial Independente para os Oceanos, de Mário Ruivo, biólogo e Presidente do Comité Oceanográfico Intergovernamental da UNESCO, e de Rui Vilar, Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian.
A segunda antestreia terá lugar no Museu Marítimo de Ílhavo, no dia 8 de Junho, às 19 horas. A sessão inclui um debate com o realizador e o autor do guião.